Misao

Cinema - Filmes

501 mensagens neste tópico

Quanto ao Saw, não me agradou muito. Esse tipo de violência que explora brutalidade e decepações eu não axo tão divertido, prefiro ir no açougue ou no matadouro de porcos!!

É que eles basicamente pegam um corpo humano e viram do avesso.... e eu gosto mesmo é da pancadaria, dos tiros, das explosões, etc :lol:

Braveheart é um dos meus filmes favoritos. Além dele e do A Paixão de Cristo, o Mel Gibson também dirigiu um filme chamado "The Man Without a Face" (não lembro o nome em português). Foi o primeiro que ele dirigiu... é um filme mediano.

Misao, se acha que não vai dormir por causa do Saw, não sei, tente lembrar no Freddy Krueger, na menina do Exorcista, naquele palhaço assasino que não lembro o nome... etc :twisted: :evil: :twisted: hahaha brincadeira, não pense nisso.

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O Mel Gibson também não é dos meus actores preferidos... mas gostei de dois filmes em que ele entrou, não pela participação dele mas pelos filmes em si: "Teoria da conspiração" do Richard Donner e "Sinais" do M. Night Shyamalan.

E também achei graça ao "Air América", mas era só porque entrava o Robert Downey Jr. :)

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O Braveheart? Achei muito mais piada às anedotas que fizeram do filme... não acho que seja mau, mas não é a obra-prima que muito boa gente diz que é. E o facto do Sr. William Wallace

perder a mulher que amava desde a infância, e depois ir para a cama com outra só porque "ah e tal, é parecida, deve ser a re-encarnação dela!"... Poupem-me!

A violência das batalhas nunca me agradou e não achei piada a mistura de comédia/acção que estava presente em algumas cenas. A música e a paisagem foram as únicas duas coisas que gostei realmente. O Mel Gibson não faz um papel particularmente bom (acho que o melhor filme dele é mesmo a "Teoria da Conspiração" em que ele contracena com a Julia Roberts). A história também não me convenceu... As interacções entre os personagens parecem-me demasiado forçadas, sendo a única excepção a relação entre o Rei e o seu filho. Gostei do final porque

achei bem feita que ele morresse. Impressionou-me a loucura dele em querer morrer a sentir dor, mas não tive pena nenhuma e não me emocionei como metade das pessoas da minha turma.

Como ouvi falar muito bem de Braveheart, esperava que fosse uma maravilha, o que só contribuiu mais para o meu desprezo em relação ao filme. :\

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O Braveheart? Achei muito mais piada às anedotas que fizeram do filme... não acho que seja mau' date=' mas não é a obra-prima que muito boa gente diz que é. E o facto do Sr. William Wallace

perder a mulher que amava desde a infância, e depois ir para a cama com outra só porque "ah e tal, é parecida, deve ser a re-encarnação dela!"... Poupem-me!

[/quote']

Yeah!! Alguém que pense como eu...

isso também acontece no gladiador e não curti muito isso. Mas só isso porque o filme adorei mesmo XD.

Em relação ao brave Heart, eu gostei imenso do filme, e sou uma das pessoas que se emociona com o filme... mas isso se calhar porque eu sou uma piegas e chora com tudo XD.

Um dos filmes que adoro e já ve milhares de vezes é a Música do Coração, eu sei, é uma lamechices pegada, mas eu cresci com esse filme i.i. Alguém aqui que goste também XD'? Só conheço mais uma amiga minha e ela e eu fazemos figuras tristes a ver o filme XD (tipo dançar nas músicas...)

Have fun... :D

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Já nem me lembrava do Gladiador, que é outro do mesmo género... mas por acaso gostei imenso do filme, apesar desse "pequeno" pormenor indesejável.

Música no Coração é um daqueles clássicos que nunca consegui ver todo! Já passou tantas vezes na televisão e eu só consigo ver o princípio, o meio, ou o fim. Nunca vejo tudo de seguida... :(

Mas adoro as músicas. A Julie Andrews era mesmo querida nesse filme. "Raindrops on roses and whiskers on kittens, bright copper kettles and warm wollen mittens, brown paper packages tied up with strings, these are a few of my favourite things." Decorei este verso quando era pequena, mesmo sem saber o significado. E sei o princípio daquela mais conhecida, a Do-Re-Mi: Do - a deer, a female deer, Re - a drop of golden sun, Mi - a name I call myself, Fa - a long, long way to run... E pronto, não sei mais nada.

Por acaso nunca dancei durante o filme, era mais tentar cantar ao mesmo tempo que a Marie (era o nome da personagem?). Oh Dark, agora deste-me vontade de ver o filme outra vez! XD

E a "Mary Poppins"? Supercalifragilisticexpialidocious! Even though the sound of it is something quite atrocious, if you say it loud enough you'll always sound precocious, supercalifragilisticexpialidocious!

Agora vocês pensam que fui pesquisar como se escrevia a palavra... mas decorei-a mesmo e vou separá-la por sílabas para quem nunca viu o filme poder ao menos ler aquilo sem se baralhar: Super Cali Fragi Listic Expi Ali Docious. XD

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Nunca vi "Mary Poppins"... aliás comecei umavez mas não acabei (nem sei porquê). Tenho que ver mesmo! A Julie Andrews é uma das minhas actrizes favorita. Pela ela não poder cantar mais.

Have fun... :D

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O que é que o Porto tem que mais nenhuma cidade em Portugal tem e que faz os fãs de cinema fantástico roer-se de inveja?

O FANTASPORTO!

Todos os anos prometo a mim mesma que hei-de ir ao FANTAS no ano seguinte, mas até hoje fiquei-me pelas intenções. Mesmo assim é sempre uma boa referência ouvir dizer que o filme "tal" passou lá.

Já há selecção provisória para este ano. Atenção especial, claro, para a secção Orient Express, mas não só.

SELECÇÃO OFICIAL DE CINEMA FANTÁSTICO (PROVISÓRIA)

Aachi and Ssipak de Joe Burn-jin (Cor Sul/Sout Kor)

Alma Mater de Alvaro Buela (Uru – Can)

Ausentes de Daniel Calparsoro (Esp/Spa)

Blood Trails de Robert Krause (Ale/Ger)

Floripes – A Morte de um Mito de Miguel Gonçalves Mendes (Por)

Isolation de Billy O’Brien (GB – Ire/UK – Ire)

Jade Warrior de Antti-Jussi Annila (Fin – Hol – Est – Chi/Fin – Neth –

Est – Chi)

Oculto de Antonio Hernandez (Esp – Ita – GB/Spa – Ita – UK)

Paprika de Satoshi Kon (Jap)

Re-Cycle de Danny & Oxide Pang (Tai – Hong Kong – Chi/Thai – Hong Kong –

Chi)

Severance de Christopher Smith (GR/UK)

Taxidermia de Gyorgy Pálfi (Hun – Aus – Fra)

The Beautiful Beast de Karim Hussain (Can)

The Bothersome Man de Jens Lien (Nor)

The Horror Bus de Pieter Kuipjers (Hol/Neth)

The Host de Bong Joon-Ho (Cor Sul/South Kor) – NOTRO

The Living and the Dead de Simon Rumley (GB/UK)

The Silent Hill de Christophe Gans (Can – Jap – USA – Fra/Can – Jap –

EUA – Fra)

The Woods de Lucky McKee (EUA/USA)

Time de Kim Ki-Duk (Cor Sul/South Kor)

SECÇÃO OFICIAL SEMANA DOS REALIZADORES (PROVISÓRIA)

12:08: East of Bucharest de Corneliu Porumboiu (Rom)

Battle in Heaven de Carlos Reygadas (Mex – Ale – Hol – Esp/Mex – Ger –

Neth – Spa)

El Método de Marcelo Piñeyro (Esp – Arg – Ita/Spa – Arg - Ita)

Isabella de Ho Cheung Pang (Hong Kong - Chi)

Komma de Martine Doyen (Bel – Fra)

May God Bless America de Robert Morin (Can)

Pure Hearts de Kenneth Kainz (Din/Den)

Requiem de Hans-Christian Schmid (Ale/Ger)

Sketches of Frank Gehry de Sydney Pollack (Ale – EUA/Ger – USA)

Suicídio Encomendado de Artur Serra Araújo (Por)

The Promise de Chen Kaigé (Chi – HK – Jap – Cor Sul/ Chi – HK – Jap –

South Kor)

The Red Cockatoo de Dominik Graf (Ale/Ger)

The Secret Life of Happy People de Stéphane Lapo

SELECÇÃO OFICIAL ORIENT EXPRESS (PROVISÓRIA)

Aachi and Ssipak de Joe Burn-jin (Cor Sul/Sout Kor)

Isabella de Ho Cheung Pang (Hong Kong - Chi)

Love Phobia de Kang Ji-Eun (Cor Sul/South Kor)

Paprika de Satoshi Kon (Jap)

Re-Cycle de Danny & Oxide Pang (Tai – Hong Kong – Chi/Thai – Hong Kong –

Chi)

The Host de Bong Joon-Ho (Cor Sul/South Kor) – NOTRO do Adolfo Blanco Lucas

The Promise de Chen Kaigé (Chi – HK – Jap – Cor Sul/ Chi – HK – Jap –

South Kor)

Time de Kim Ki-Duk (Cor Sul/South Kor)

To Sir With, Love de Lim Dae-woong (Cor Sul/South Kor)

Wicked Flowers de Torico (Jap)

De 19 de Fevereiro e 4 de Março, no Porto.

Site oficial:

http://www.fantasporto.online.pt/

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O FANTASPORTO!

Onde é que está o El Laberinto Del Fauno?? -_-

Não estava já confirmado? Hmmm...

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Boa pergunta!

Realmente havia essa indicação:

GUILLERMO DEL TORO E DARREN ARONOFSKY NAS SESSÕES DE ABERTURA E ENCERRAMENTO DO FESTIVAL

Dois dos cineastas de culto do Fantasporto regressam ao festival para as sessões oficiais de abertura e encerramento. A 27ª edição do Festival Internacional de Cinema do Porto conta com as duas mais recentes obras cinematográficas destes realizadores.

A abrir, El Laberinto del Fauno, a última aventura de Guillermo Del Toro. A Alice do País das Maravilhas encontra a depressão pós-guerra civil espanhola na sexta-feira, 23 de Fevereiro, às 21h15, no Grande Auditório do Rivoli – Teatro Municipal.

E, a fechar, The Fountain de Darren Aronofksy. É o mais pessoal de todos os seus filmes, um poema de amor e morte na definição do próprio realizador. Filme apresentado na sessão inaugural do Festival de Veneza 2006, The Fountain vai encerrar o Fantasporto 2007 no sábado, 3 de Março, às 21h15, no Grande Auditório do Rivoli – Teatro Municipal. A oscarizada Rachel Weisz (The Constant Gardner) e Hugh Jackman (X-Men) são os protagonistas de uma bela história de amor que atravessa séculos.

Agora desapareceu completamente. :?

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Duplo post para reavivar o tópico adormecido. E logo com um grande filme.

Ontem fui ver "A maldição da flor dourada", do mesmo realizador de Hero e d'O Segredo dos Punhais Voadores, o Sr. Zhang Yimou. Que eu venero, como já estou farta de apregoar.

Mais uma vez este realizador não me desiludiu. Por mim podem acusá-lo à vontade de ter vendido a alma a Hollywood e de ser comercial, estou-me nas tintas, desde que eu possa continuar a deslumbrar-me com a sua arte.

Desta vez a intriga e a conspiração (sempre presentes nos seus argumentos) levam-nos ao interior do palácio imperial. Os espaços abertos, os lagos e as planícies presentes nos seus dois filmes anteriores são trocados pelo requinte e pela ostentação do palácio, com todos os luxos, pequenos hábitos e protocolos incluídos. Ao pormenor.

A sério, só visto. Este filme só em adereços, figurantes, cenários e guarda-roupa, tudo impecavelmente retratado, deve ter rebentado com todo qualquer recorde de orçamento.

A história, para quem está habituado género, já se sabe que é um drama daqueles e de ir às lágrimas... Problemas de família toda a gente tem, mas num palácio imperial a coisa ganha outra dimensão. :) Fidelidade, honra, incesto, paixão, traição, ciúmes... sem querer fazer spoilers esta é capaz de ser, dos três filmes, o que tem a história mais dramática. Tragédia, drama, acção... um espectáculo!

Poderão achar o filme um bocado parado ao início, pelo menos em comparação com os anteriores, mas como diz o próprio Zhang Yimou a acção é só um meio para contar a história... Aqui as lutas corpo a corpo e os efeitos à la matrix são menos frequentes do que é costume na sua recente filmografia, mas garanto-vos que quando a hora da batalha chegar não se desiludirão. Qual "Senhor do Anéis" qual quê!

Visulamente é o brilhantismo do costume. Desta vez a fotografia é de tal ordem impressionante que chega quase a ser ofensivo para os olhos: é o contraste entre os tons de vermelho sangue e dourado dos crisântemos, a flor da maldição.

Flores de sangue para um filme que, como sempre, vai sair menosprezado pelo público... merecia bem melhor que uma sala quase vazia numa sexta feira à noite.

E dispensávamos o intervalo, principalmente num momento de agonia como aquele.

Classificação: 5 estrelas *****

Ficam aqui os trailers.

Vejam todos, se fazem favor. Curvem-se perante a obra prima. XD

trailer1

trailer2

trailer3

E se não forem ver depois não se venham queixar que "Ah, e tal, em Portugal não se dá importância, não há divulgação, blá blá blá, Whiskas Saquetas blá blá". :P

Mais alguém foi ver? LOL *cof*cof*

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Filmes que me marcaram: Ghostbusters e respectiva sequela, indiscultivelmente!! A esta lista juntam-se filmes como The exorcist, outro grande clássico de horror, A nightmare on Elm street que foi o filme que mais me borrou de medo ja que quando vi cenas do filme pela 1ª vez inda era muito pequeno, End of days, dos melhores se não o melhor filme sobre apocalipse bíblico, e claro Final Destination, filme que para mim é surpreendente e atrofiante demais!!

Claro que tem muitos mais filmes que gosto muito, mas essa lista é interminavel, portanto ficam aqui estes que sao o "topo" da lista :wink:

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Nesta semana, vi um filme muito legal...

From dusk till dawn

Aqui no Brasil é chamado de "Um drink no Inferno", com George Clooney, Quentin Tarantino, Juliette Lewis e Harvey Keitel. Conta a história de dois assaltantes de bancos que sequestram uma família e fogem para o México. Chegando lá, eles esperam o receptador do roubo num "inferninho", uma boate, que administrado por centenas de vampiros.

Muito bom este filme, é riso do início ao fim. :mrgreen:

Até! 8)

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Duplo post para reavivar o tópico adormecido. E logo com um grande filme.

Ontem fui ver "A maldição da flor dourada"' date=' do mesmo realizador de Hero e d'O Segredo dos Punhais Voadores, o Sr. Zhang Yimou. Que eu venero, como já estou farta de apregoar.

Mais uma vez este realizador não me desiludiu. Por mim podem acusá-lo à vontade de ter vendido a alma a Hollywood e de ser comercial, estou-me nas tintas, desde que eu possa continuar a deslumbrar-me com a sua arte.

Desta vez a intriga e a conspiração (sempre presentes nos seus argumentos) levam-nos ao interior do palácio imperial. Os espaços abertos, os lagos e as planícies presentes nos seus dois filmes anteriores são trocados pelo requinte e pela ostentação do palácio, com todos os luxos, pequenos hábitos e protocolos incluídos. Ao pormenor.

A sério, só visto. Este filme só em adereços, figurantes, cenários e guarda-roupa, tudo impecavelmente retratado, deve ter rebentado com todo qualquer recorde de orçamento.

A história, para quem está habituado género, já se sabe que é um drama daqueles e de ir às lágrimas... Problemas de família toda a gente tem, mas num palácio imperial a coisa ganha outra dimensão. :) Fidelidade, honra, incesto, paixão, traição, ciúmes... sem querer fazer spoilers esta é capaz de ser, dos três filmes, o que tem a história mais dramática. Tragédia, drama, acção... um espectáculo!

Poderão achar o filme um bocado parado ao início, pelo menos em comparação com os anteriores, mas como diz o próprio Zhang Yimou a acção é só um meio para contar a história... Aqui as lutas corpo a corpo e os efeitos [i']à la matrix [/i]são menos frequentes do que é costume na sua recente filmografia, mas garanto-vos que quando a hora da batalha chegar não se desiludirão. Qual "Senhor do Anéis" qual quê!

Visulamente é o brilhantismo do costume. Desta vez a fotografia é de tal ordem impressionante que chega quase a ser ofensivo para os olhos: é o contraste entre os tons de vermelho sangue e dourado dos crisântemos, a flor da maldição.

Flores de sangue para um filme que, como sempre, vai sair menosprezado pelo público... merecia bem melhor que uma sala quase vazia numa sexta feira à noite.

E dispensávamos o intervalo, principalmente num momento de agonia como aquele.

Classificação: 5 estrelas *****

Ficam aqui os trailers.

Vejam todos, se fazem favor. Curvem-se perante a obra prima. XD

trailer1

trailer2

trailer3

E se não forem ver depois não se venham queixar que "Ah, e tal, em Portugal não se dá importância, não há divulgação, blá blá blá, Whiskas Saquetas blá blá". :P

Mais alguém foi ver? LOL *cof*cof*

Já vi à algum tempo.

Está giro sobretudo como disseste a imagem. Mas acho que a história por si laca de algo... acho que as personagens não foram suficientemente aprofundadas.

Logo depois o final parece que é um pouco a 'seco'. Não me fez a mim ter qualquer tipo de emoção (se podemos chamar-lhe assim) no final. Foi do tipo: "Ok, morreram todos."

Mas lá está como a história é fictícia acaba por me parecer um pouco sangrenta demais... podiam ter feito uma história não tanto agressiva.

Na minha opinião, não chega aos joelhos dos outros na sua plenitude.

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From: http://www.anime.pt/modules.php?name=Forums&file=viewtopic&t=3000

Foste para além do que a historia tencionava transmitir' date=' a historia queria que sentisses e queria fazer-te pensar, eles nao tinham como objectivo fazer de ti um caixote do lixo onde despejar informaçao criado por _uma_ pessoa qualquer.

Basicamente seria necessário teres estado a pensar durante o filme em vez de estares a espera que eles pensassem por ti.

EDIT: Porque acham que não passou no cinema já agora ?

[/quote']

Argh... eu "pensei durante o filme", e foi precisamente isso que me fez achar o filme como nada por ai além. Isto porque as cenas de luta até tavam fixes (em particular a cena final do duelo de pistolas, niice), mas de resto, a historia nao era nada por ai alem. Eles de facto tentaram ter uma historia/filme mais profundo, mas na minha opinião nao conseguiram muito, porque apesar da ideia geral do filme (uma sociedade sem sentimentos) até ter algum potencial, a implementação deixou muito a desejar, em particular a nivel de realismo/credibilidade...

Então quer dizer, a humanidade, para evitar guerras e destruição... bane o sentimentos humanos (logo ai já começa a ser far-fetched...), e depois ainda por cima o que faz aqueles que continuam a querer ter sentimentos?... persegue-os e mata-os!!... Isto em nome da paz e da harmonia, boy, that makes a lot of sense...

E depois como que eles derrotam o regime? É só um gajo que *sozinho* mata bué pessoal e que vai à heroi pelo meio da forteleza do regime, mata o vilão e logo num só dia destron o regime. E depois os cidadãos revoltam-se todos instantaneamente e voilá, revolução feita. É tipo revolução instantanea, just add water e está pronto.

Depois temos as Gun Katas, que é a desculpa esfarrapada que eles arranjaram para fazer com que os protagonistas fossem capazes de lutar contra muitos mais gajos... "análise da probabilidade dos angulos de fogo" para por um gajo em menos risco de levar um tiro... right... (ainda assim neste aspecto ainda meteram cenas de luta bem fixes)

A mim parece-me que o Equilibrium foi uma imitação "menos obvia", mas ainda bastante patente, do Matrix:

a) Mundo distopico em que os maus controlam as pessoas comuns maioritariamente por desinformação e controlo emocional. (i.e., a maior parte das pessoas não sabem q estão numa distopia.)

B) Viloes e Protagonistas que lutam com uma mistura de armas de fogo e artes marciais, e que são muito bons nisso, sendo capazes de derrotar vários dos comuns dos mortais

c) Tentativa de uma mensagem/filosofia/significado profundo por detrás do filme. No Matrix é o "Free Your Mind", questionar as tuas crenças. No Equilibrium era a relevancia dos sentimentos para o ser humano.

(Nota, o Matrix, que é um dos meus filmes favoritos, também tem algumas falhas destes, mas IMO não são tão relevantes como as do Equilibrium, e nos outros aspectos (os pormenores) está bem melhor que o Equilibrium.

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Comparar Equilibrium a Matrix é de facto inevitavel, inspiração ou imitação há de facto semelhanças de estilo entre os dois filmes. No entanto para por ai. O filme não me parece tão pretencioso como Matrix, até porque logo à partida o orçamento era consideravelmente mais reduzido, bem como o tempo de produção do filme. Sinceramente se tivesse que apontar o dedo e dizer que o conceito do filme foi retirado de algo anterior, apontaria do dedo a 1984 de George Orwell. A temática da história é a mesma, o controlo total por parte de um regime ditatorial, o método é que varia. Achei original e bem observado apontar as emoções humanas como a causa da violência. Achei plausivel, num contexto de fantasia cinematográfica a existência de um estado onde se criassem seres uniformes por inibição das emoções. Acho que interessa pouco como começou a ser distribuida a droga, como é que as pessoas no inicio foram forçadas a toma-la e até se aquele estado é o único que sobrevive no planeta ou se há outras cidades normais que sobreviveram à guerra. Estar a tentar explicar com realismo em pormenor, algo que não tenta ser mais do que fantasia parece-me completamente despropositado. E sinceramente acho que a produ~ção do filme também considerou isso secundário, como se pode ver pela explicação das Gun Katas, que foi dada à pressão indicando que o "como" eram feitos aqueles movimentos espetaculares era pouco importante, mas sim o facto de que eles resultam de um treino obcessivo de algo completamente desprovido de emoção, sendo que todas as restantes artes marciais se baseiam na emoção e no sentimento tanto como na parte fisica.

A mensagem passada pelo filme é simples, e transmitida a um nível simbólico não literal. Exaltando a importancia da arte na nossa vida, e estabelecendo e exaltando a relação intima que há entre a arte e a propria evolução do Homem. Interessa pouco o realismo ao pormenor do método utilizado para o fazer, desde que seja capaz de captar a atenção e transmitir a mensagem. A personagem principal é desde inicio considerada como um pilar de convicção e como representante da força de uma ideia, inabalavel. Nem sequer à pretenções de fazer um combate desafiante com John Preston, ele é invencivel quando luta pelo que acredita, tanto no inicio quando combate pelo regime da cidade, como mais tarde quando combate pela rebelião. Basicamente transmitindo a ideia de que quando à força de vontade suficiente tudo se consegue impor. Nem sequer há um combate final emocionante, ele vence e pronto. Não ha cenas como "ai apanhei porrada mas agora recupero e venço". Não, ele vence flawlessly, sempre. Qualquer outra coisa estaria a colocar fraqueza numa personagem que é a representação de algo perfeito e inabalavel quando existe: a pura força de vontade.

A utilização do nome Tetragrammaton prova que quem fez o scrip sabe o que faz. Esta palavra é uma das refernência hebraicas mais obscuras para o verdadeiro nome de Deus, esrito YHWH na sua forma simbólica. Utilizar este nome para fazer referencia ao conselho que governa aquele regime é absolutamente brilhante. Há muitas outras referencias subteis a nível simbólico no filme, como a disposição e o tipo de objectos guardados nos refugios de arte dos rebeldes; sendo a mais obvia do filme o proprio nome do filme.

Sinceramente, a nivel de mensagem, o filme parece-me incrivelmente mais bem feito que a Matrix, talvez tenha sido por isso mesmo, que muitas coisas passaram completamente ao lado de quem viu o filme. A sensação que fico com matrix é que os realizadores perderam um bocado o fio à meada da sua própria corrente filosófica (principalmente depois do primeiro filme), falta objectividade dentro do objectivo, e foi tudo feito de um modo muito pretencioso e com um objectivo bastante mais comercial. Equilibrium não tenta ir tão longe, a mensagem é apenas focada na relação entre a arte e a emoção (muitas vezes menosprezada), e como ela (por mais que custe e magoe muitas das vezes) é necessária para o "Equilibrium" da humanidade. Este filme foi alvo de uma campanha publicitaria bastante mais reduzida que Matrix, sofreu por ter surgido numa altura em que hype em torno de Matrix era enorme. Houve ainda alguns cartazes publicitários a tentar fazer uso disso mas sem sucesso.

Como bónus no filme temos um trabalho de fotografia absolutamente brilhante, e uma banda sonora ao mesmo nível, com um estilo muito adequado à mensagem do filme. O guarda roupa e todo o estilo das personagens acompanha a a ideologia e está pensado em pormenor para cada personagem. Personagens extremamente sóbrias do lado do regime, cinzento (a côr mais neutra) para a classe operária indiferenciada, e personagens com maquilhagem mais cuidada e muito mais "coloridas" do lado dos rebeldes. Os combates são bonitos, sem cair no exagero do wire action, e optando por utilização de um ritmo de fotoframe e tipo d epelicula diferentes durante as cenas de combate, em vez de um exagero de stop motion ou bullet time.

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Mas lá está como a história é fictícia acaba por me parecer um pouco sangrenta demais... podiam ter feito uma história não tanto agressiva.

Por acaso não achei assim tão sangrento.

Mas ainda acerca deste filme, aqui fica mais uma opinião... surpreendente principalmente pelo facto de eu nunca me ter passado pela cabeça que alguma vez fosse concordar com algo que saísse da boca (neste caso da mente)do Paulo Portas. Tão a ver o Paulo Portas? Aquele que é político, e tal? :P

http://sol.sapo.pt/Blogs/pportas/default.aspx

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...

Eu compreendo porque outras pessoas tenham gostado mais do filme, e não se importem tanto com os aspectos de credibilidade/realismo (que é o mais comum), mas eu pessoalmente importo-me bastante com isso. Tem a ver com a "suspension of desbelief", e eu muitas vezes gosto de imaginar como seria se eu estivesse no filme, o q fazia, o que acontecia se fizessem isto, etc.. Não há problema, são gostos, agora nao digam que nao gostei por nao ter "pensado", quando eu gosto bastante de filmes "cerebrais", (Akira, Ghost in the Shell, 2001: a Space Odissey, Matrix, pra nomear o topo).

E sim, a maioria dos filmes teem falhas de realismo, por exemplo, o proprio Matrix noto duas que me chatearam um pouco:

* Os robots usarem humanos para energia... no way, não é eficiente... gastavas mais energia a mantê-los e cria-los do que se colhia.

* Matarem policias sem nenhum tipo de remorso aparente.

Mas estas falhas não me chateiam tanto porque não são fulcrais para o filme, posso tentar esquecê-las, e apreciar o resto do filme. No Equilibrium já nao acontece isso tanto, as cenas das emoções está patente em todo o filme, não a podes ignorar.

De facto concordo em geral com o que dizes, excepto talvez ao dizer que o Preston é um personagem que é invencivel porque personifica a pura força de vontade... eu acho que é mais por ser o heroi protagonista, and protagonist don't just die.

Ah, quando falo do Matrix, refiro-me ao primeiro Matrix (e o Animatrix tb, que também estava excelente), porque as sequelas (Reloaded e Revolutions, e inclusive o Enter the Matrix)... epá... que desilusão, os gajos chacinaram completamente uma franchise que eu adorava. :evil: :cry:

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Deu "A Paixão de Cristo" na RTP1 ainda há pouco. Já tinha visto no cinema, há uns anos atrás e na altura achei comovente e violento. Hoje chorei baba e ranho ao ver Maria a correr para amparar Jesus. Mais uma vez me pergunto: quem é o doido que deixa o Mel Gibson fazer filmes? Ele deve ser completamente chanfrado da cabeça para fazer um filme tão macabro sobre um tema controverso. Ainda assim, sendo a mais fiel adaptação das últimas doze horas da vida de Cristo, não pude deixar de ver o filme, já que é uma oportunidade que só deve tornar a surgir na Páscoa do próximo ano.

Não consigo fazer uma crítica como deve ser aos filmes deste homem. Gosto deles, mas ver uma vez basta. Espero que alguém me impeça de ver "A Paixão de Cristo" novamente se surgir a oportunidade. Se hoje molhei a gola da camisa com lágrimas, da próxima vez ainda provoco uma inundação... Bem, não aconselho o filme a quem tenha estômago frágil. Cenas de tortura bem explícitas e carga emocional elevada.

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recentemente fui ver o filme dot.com de Luís Galvão Teles no cinema, eu não estava há espera de muito mas devo dizer que fiquei agradavelmene surpreendido, atrevo-me a dizer que é o melhor filme português (que não envolve drogas nem a "miséria" em que o mundo se encontra) alguma vez feito, sei que isto não é dizer propriamente muito, e em algumas cenas vê-se que o orçamento do filme era baixo afinal tinha relativamente poucos extras em cenas que devia ter mais, mas é um filme muito bom.

PS. Por acaso no IMDB.com recebeu uma nota de 8.3 em 10, claro que só sete pessoas votaram (lol) o que me diz que o filme não está a ser um sucesso comercial, pena, eu pessoalmente estou farto de filmes portugueses como "o crime de padre Amaro" e  "Zona J" ou "Jaime", para mim este filme foi um breath of fresh air, espero que se sigam mais alguns.

http://imdb.com/title/tt0793413/

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