Mitter

A Vossa Fan Fic...

198 mensagens neste tópico

Ele le as nossas mentes uhuhuuh que sera que ele vai po de mim?? *medo*

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Por acaso nenhum de vocês disse essas informações. Achei bastante cómico ter assentado às vossas personagens. Bem, eu disse que a história se ia assemelhar à realidade.

Já estou a desenvolver mais uma parte da história, mas ainda é só um esboço.

Mwhahahaha... ninguém está salvo... I'm watching you... estejas onde estiveres... :D

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- "Que nome é que deste ao bicho?", perguntou Gake num deleite por ter o gato nos braços.

- "Chamei-lhe Tigre. Não me ocorreu mais nada.", disse Kytsoveb.

- "Então deves ser muito estúpido -_- . Isto é UMA gata. Depois logo penso num nome mais adequado.", disse Gake. "Por agora acho que vou 'passear' um pouco para conhecer a zona."

- "Eu vou contigo. Parece que há alguém nesta casa que come demasiado ¬¬ .", disse Kytsoveb mirando a gata.

- "Por mim não há problema, desde que não te aproveites da situação.", insinuou Gake referindo-se a um facto que já todos nós sabemos.

Eles vaguearam por muitas ruas e dobraram muitas esquinas, até que chegaram à zona do mercado, destino de Kytsoveb.

- "Hmmm... Importas de ir ao talho por mim??? É que... bem... hmmm... doem-me as costas, é isso. Toma o dinheiro.", rapidamente Betovsky afastou-se para uma região mais escura, sabendo que o carniceiro que estava à frente daquele talho era o indivíduo que o perseguira.

- "Enfim... eu nem me atrevo a perguntar porque é que não queres entrar, senão ainda desces mais na minha consideração", disse Gake num tom algo trocista e sarcastico, deixando Kytsoveb numa situação embaraçada.

15 minutos passaram, e já a hora de ponta tinha trazido todo o género de gente para a praça, uma praça um tanto com tonalidades góticas e medievais, onde os comerciantes estendiam as suas trouxas com os mais variados produtos, alguns exóticos, outros não.

- "Gake Akimoto?", perguntou um indivíduo robusto, o qual poder-se-ia dizer que tinha por volta de uns 20 anos devido à sua compleição física, mas as infinitas cicatrizes de batalhas impressas nas suas mãos e braços e a sua cota de malha com anéis retorcidos e alguns partidos davam-lhe uma mais elevada maturidade.

- "Talvez. Quem deseja saber?", perguntou Gake num tom autoritário.

- "Bem, eu não vou estar com rodeios. O meu nome é Sarylisch e sou o mestre de armas desta senhora que me acompanha: a jovem dama Kitten.

Nós viemos com o intuito de dar-lhe hospedaria a mandato do senhor Usuri, mestre da escola Rosa Negra, a mesma que a jovem Gake frequentou para prácticas necromanticas. Ele teme pela sua vida.", informou Sarylisch, no seu tom autoritário e frio, possivelmente um hábito que contraiu por ter frequentado uma academia militar.

Sarylisch era um jovem bem constituido, envergando umas vestes de uma cor púrpura (cor essa envergada pelos orgulhosos Cavaleiros Púrpura), exceptuando a sua capa e a sua cota de malha, que eram ambas de um prateado opaco, parecendo mesmo que a capa era uma fina chapa metálica que bailava ao vento.

Já a jovem Kitten envergava umas roupas de alguma riqueza, mas não da riqueza a que estava habituada, pois ela nunca gostou do excesso de multidão atenta nem do excesso de zelo por parte dos seus mais próximos.

- "Usuri... ora aí está um nome do qual já tinha saudades de ouvir. Infelismente vou ter que recusar a oferta. Eu nunca fui muito dada a luxos, e creio que darei menos nas vistas se permanecer incógnita no submundo, isto é, se aqui o homem do gato não se importar de mais uma pessoa a bordo.", disse Gake com uma cara como quem pede por favor disfarçadamente, mas tão convincente que Kytsoveb desconfiou, pois a vida é madrasta e sempre lhe tirou mais do que deu.

- "Eu não me importo, mas toda a gente tem que pegar nas suas responsabilidades. Se queres morar comigo, é bom que comeces a pensar em repartir tarefas.", disse Kytsoveb um tanto indiferente.

- "A propósito, quem é que me quer mal? O meu irmão jamais montaria uma perseguição contra mim. Tem que ser algo bem mais obscuro.", interrogou Gake.

- "De facto facto não sei quem seja o seu irmão, mas quem quer que seja que a persegue, de certeza que não a quer bem. Foi muito sensato da sua parte permanecer longe da ribalta, mas nós não vamos poder manter-lhe guarda pois senão daria muito nas vistas.", concluiu Sarylisch.

Gake sabia que podia confiar naquele homem, pois a jovem que o acompanhava era amiga de Gake de longa data, tão longa que Gake ainda se lembrava de brincar juntamente com ela e com Allip, na altura em que as preocupações do mundo não tinham interferido na felicidade dos três.

Nesse momento já Kytsoveb tinha desaparecido. Mas não foi preciso procurar muito, pois ouviu-se um grito agonizante de dor de um indivíduo que havia sucumbido sob a imponência do florete de Kytsoveb (O "pequeno" arsenal diário de Kytsoveb consistia em dois gládios, um florete, uma adaga, duas bestas minúsculas do tamanho de um revólver e de uma besta maior equipada com mira telescópica, mas que Kytsoveb nunca a deixava à vista para não chamar as atenções, bem como todas as outras armas, excepto o florete, pois um homem desarmado dá mais nas vistas que um vem equipado).

A batalha desenrolava-se no telhado da casa imediatamente sobre eles.

Já dois indivíduos haviam ocupado o lugar do morto e Kytsoveb preparou-se para a batalha.

- "Ahahahaha...", Kytsoveb, lambeu o sangue da ponta do florete, manobra de intimidação e passou para o ataque.

Kytsoveb tinha agora um olhar de ser impiedoso que brinca às escondidas com a sua presa, contrastando com o seu olhar bem disposto nas ocasiões menos tensas.

- "Nunca se deviam ter crusado comigo... ahahahaha... deviam ter-se rendido quando vos dei a alternativa, mas agora é tarde. O jogo para vocês acabou.", disse Kytsoveb com um sorriso de prazer mórbido e sádico.

Nesse instante Kytsoveb fez uma manobra evasiva mirabulante e avançou para o primeiro adversário com um dos seus gládios empunhados, acabando por lhe rasgar a laringe.

O outro indivíduo não exitou a tirar uma garrafa com uma mistura explosiva, mas Kytsoveb evadiu-se com um salto, sendo impulsionado para cima com a explosão. Durante o tempo de súbida Kytsoveb largou o gládio e tirou a sua besta telescópica, fazendo mira a um olho do adversário para ter a certeza que a seta chegaria ao cérebro, pois os elmos dos adversários poderiam ser um empecilho e não havia lugar para segundas oportunidades.

A seta cumpriu o seu dever, mas Kytsoveb agarrou-se ao seu coração num sofrimento latejante, descobrindo então que havia sido envenenado com um shuriken que se lhe havia cravado na perna, o qual havia sido lançado por um indivíduo misterioso do outro lado da rua, parecendo-se com uma linda mulher com os lábios carregados de preto e um olhar de predador, mas Kytsoveb reparou nele demasiado tarde.

Agora os segundos pareciam-lhe minutos e os olhos pesaram-lhe, caindo desamparado no chão de uma altura de 10 metros, salvando-se miraculosamente da queda porque havia caído em cima de um toldo.

E aqui fica a primeira cena de acção da história.

Não percam o próximo episódio, porque nós também não!!!

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Omfg acção :P coitado do betosky esrito ao contrario XD

humm eu conheço essa mulher :P

continua ^^

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O nome do Betovsky é um anagrama. Se virares o nome ao contrário não dá Betovsky, como acontece com o nome da maioria de vocês.

De facto, conheces a mulher de algum lado sim. :D

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yeah ta certo, parecia :P mas mesmo assim é dificil de pronunciar :P

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- "Kytso!!! Kytso!!! Fala comigo... O que é que aconteceu?", perguntou Gake bastante preocupada, pois as veias de Kytsoveb começavam a ficar rouxas bem carregadas. "Temos que levá-lo para o abrigo, mas não podemos dar nas vistas".

- "Ora bem... Aí o indivíduo está inanimado, portanto, a única coisa que me ocorre é... fingirmos de bêbedos.", sugeriu Kitten, embaraçada com quã ridícula ideia, que, na falta de alternativas, foi aceite por todos.

Lá iam eles com uma felicidade bem ensaiada e Kytsoveb seguro pelos braços à volta dos pescoços de Gake e Sarilysch, que sentia-se preocupado, pois os Cavaleiros Púrpura fazem voto de abstinência e ninguém podia reparar que ele era um deles.

- "Kytso!!! Acorda... não me dês essa desilusão... és mais forte que isso.", desesperou Gake enquanto o esbofeteava para o acordar.

- "Hmmm... não... isso não...", balboceou Kytsoveb enquanto delirava sob uma febre ardente.

- "Eu acho que sei o que é que ele tem... envenenaram-no com sangue de basilisco. Não tardará muito para ele começar a petrificar.

Só conheço uma cura, mas a cura é ainda mais letal que o veneno e eu nunca procedi a este tratamento.", comentou sabiamente Gake.

Depressa ela tirou uma garrafa de arsénio e esmagou um caule de rosa negra num pilão, para poder juntar os sucos ao arsénio. O resultado foi uma mistura púrpura efervescente, tal reactiva que os seus vapores irritavam a pele.

- "Só há um problema com isto. Tenho que pôr a quantidade certa no corpo dele.

O sangue de basilisco, passado algum tempo decompõe-se e sai com os fluidos corporais, mas antes disso o processo de petrificação está concluido. A mistura que eu fiz serve de catalizador, e, portanto, vou tentar acelerar o processo de forma a que o sangue se decomponha antes de petrificar o Kytso. Só tenho margem para erro de cerca de 1,73 mililitros. 1 ml a mais e ele bate as botas.", disse Gake na sua carismática sapiência enquanto passava o fluido para uma engenhoca que fazia o trabalho das actuais seringas.

Gake já pingava de suor, pois a última coisa que queria era matar Kytso.

- "Oh não!!! O que é que eu fiz!!! Sou completamente inconsciente. Administrei-lhe o medicamento sem antes averiguar a quantidade de sangue basilistico no organismo.", disse Gake quase em estado de choque.

Após Gake fazer os cálculos através do comprimento das marcas roxas nas veias, Gake descobriu que tinha administrado 0.25 ml a mais do que devia.

- "Esta foi por um triz...", suspirou Gake. "Felismente, a quantidade em excesso o máximo que vai fazer é descalcificar a superfície dos ossos e deixá-lo um pouco 'atrasado' durante os próximos dias.

Sinto-me descomposta... Desculpa Kytso!!! ^^' Quando acordares não terá passado de um pesadelo."

Kytsoveb começou a ter convulsões, que, de acordo com Gake, era uma reacção alérgica ao sangue, mas que não passaria daí, pois não representava grande perigo, uma vez que essa reacção apenas o deixaria com erupções cutâneas e na pior das hipóteses uma currosão mínima nos vasos sanguíneos, mas nada que o organismo não pudesse reparar.

- "Há a possibilidade de vocês ficarem por cá uns dias? É que eu tenho medo de fazer asneira outra vez...", perguntou Gake à velha camarada Kitten enquanto lhe agarrava as mãos em gesto de amisade.

- "Não há problema... os meus tutores pensam que fui p'ró estrangeiro como embaixadora... Era a única maneira de trazer o meu mestre-de-armas comigo.

O meu charme nunca me trai. ^^", disse Kitten num tom altivo.

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morre Kytsu XDDD joking :P ta fixe ta fixe

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- "E o que é que o teu amigo tem a dizer?", perguntou Gake a Kitten.

- "Quanto a ele não há problema. Nós somos quase como irmãos, com a diferença que ele tem que fazer quase tudo o que eu disser.", disse Kitten com um tom alegre.

- "Há uma lenda... sobre os basiliscos...", disse Sarylische enquanto limpava as unhas com uma adaga.

- "Sou toda ouvidos... sempre gostei muito dessas histórias.", disse Gake enquanto se sentava no chão perto dele ansiosa pela história.

Sarylisch sorriu.

- "É uma história tola que me foi contada quando eu era criança. Esta história fala de um belo reino que não se sabe ao certo se alguma vez existiu. Aquele reino era chamado de 'As Terras do Sul'.

Reza a lenda que um indivíduo chamado Rak era um regente poderoso que procurava a justiça a todo o custo.

Um dia, um velho louco tentou dominar um mundo através de uma esfera que ele desenhara à semelhança de um artefacto que se supõe ter sido forjado nas planícies, o qual era uma esfera que acreditava ter toda a força do bem lá guardada.

Horath, o velho louco, cobiçava esse poder e decidiu criar uma esfera só sua, que viria a ser a maior inimiga de Gaia, que inicialmente era uma aliança entre As Terras Altas e As Terras do Sul.

Rak tinha uma filha, que se dizia ser muito bela, e a qual estava apaixonada por um elfo.

Esse foi um grande amor digno de muitas líricas, que ainda se podem ouvir os trovadores a cantá-las.

Tanto quanto se sabe, Rak foi possuido pelo poder da esfera, e a nação sentiu-se envergonhada por ter tido um regente fraco e expulsou a família real, excepto a filha, que na altura estava no bosque a apanhar amoras para dar ao seu amado, pois oferecer amoras é a maneira de eles imortalizarem o seu amor.

Quando a filha descubriu que ia ser separada do seu amor, apressou-se a contar-lhe. Quando finalmente tinha contactado o elfo, ela foi trespassada com uma flecha por um guarda real.

O elfo apavorado agarrou na amada, que já estava grávida dele fugiu para o bosque.

Ele amava-a tão profundamente que matou um basilisco para retirar uma amostra da sua saliva, a qual iria ser administrada na sua amada para ele poder contemplá-la até à morte, pois ela viraria estátua. Claro que ele só fez isto porque sabia que ela morreria.

Só que aconteceu o inesperado depois de lhe ser administrada a saliva: ela entrou em trabalho de parto. O resultado foi a criança ter nascido e a mulher morreu, mas, não se sabe porquê, a criança não morreu petrificada.

Até hoje diz-se que os descendentes dessa criança ganharam a habilidade de petrificar os outros com uma dentada.

Se a história fôr verdadeira e o shuriken que atingiu o teu amigo fôr a saliva de um titã - que é o nome dado a essa geração de híbridos - e não de um basilisco a sério, o Kytso como foi salvo pode tornar-se um titã, o que lhe vai virar para o lado negro.

Sinceramente não sei se devo acreditar nesta história, mas o meu mentor contou muitas demandas contra titãs e eu acreditei nele. Aliás até sei onde fica o covil dos titãs.

Querem vir comigo até lá? A sanidade do Kytso pode depender disso."

E acaba aqui o Cap.I - Revelações

Espero que tenham gostado do primeiro capítulo.

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Gostei desta lenda :) é feliz e triste ;___; fala de vamps na tua fic, pleaaaaaaaaaase ^^

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Eu já estava a pensar pôr vampiros, mas depois desisti porque vampiros aparecem em toda a parte, mas vocês é que mandam.

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se nos mandamos....kero ser vamp XD joking

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Ta muito fixe como de custume... e prontos é claro que o blaze quer ser um vamp mesmo que diga que ta a brincar ;P Mas pronto vamps e outras criaturas sao fixes, mas tambem sao um pouco complicados de lidar :)

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Acho que é justo eu explicar certos termos que vocês não compreendam:

Basilisco: Criatura réptil de grande porte que de acordo com a mitologia tem a fama de petrificar aqueles que morde. Muitos acreditam que teria o aspecto de uma iguana.

Titã: Criaturas da mitologia grega que eram os principais inimigos dos deuses. Claro que os meus titãs são algo completamente diferente.

Mais termos que não sabem o que é, perguntem.

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eu acho que já alguns sabiam :P eu já! Roman and Greek Mithology geek here XD

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Go Kysto Go...

A vingança espera por ti :twisted:

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go kytso go kytso *dança* XDD

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Cap.II - Hostilidades

- "Não!!!", acordou Kytsoveb sobressaltado, apalpando tudo em redor frenéticamente, pois não conseguia ver nada. "Está alguém aqui?! Ajudem-me!!!", disse Kytsoveb, já em pânico.

- "Calma, calma...", disse Gake, enquanto pressionava o peito de Kytsoveb para se deitar, mas este em pânico abraçou-se fortemente a Gake. "Sou um monstro... *chora* Tu não viste as caras deles, aquelas caras de desespero."

- "Do que é que tu estás a falar?", perguntou Gake suavemente para o acalmar, enquanto correspondia ao seu abraço em solidariedade..

- "Hoje... Aqueles indivíduos que matei... não havia necessidade.

Provavelmente tinham família, e eu limitei-me a matá-los friamente.", falou Kytsoveb profundamente abalado.

- "Tens que compreender que o que tu fizeste foi por nossa segurança... não havia retorno... tu fizeste o que tinha de ser feito.

Estou-te muito grata por nos teres salvo arriscando a tua vida.", disse Gake extremamente triste, pois é próprio dos necromantes sentir o desespero dos outros, e Kytsoveb ardia por dentro com uma depressão e uma tristeza corrosiva, tal negativa que Gake tinha o coração acelerado.

A visão de almas em miséria e consumidas pelo fogo gritando por ajuda invadia as ideias de Gake, pois o desespero dos outros é projectado numa espécie de visões que os necromantes têm o dom - ou quiçá a maldição - de ver.

Assim que Kytsoveb se acalmou, Gake administrou-lhe um calmante directamente na corrente sanguínea, o qual não demorou muito a fazer efeito.

- "Estou muito preocupada com ele... ele está realmente abalado. Se ele perder a vontade de viver, nem eu nem ninguém o poderá salvar..."

- "Miaauuu", queixou-se a gata ensopada que tinha acabado de voltar para casa, pois a noite estava chovosa e trovejava terrivelmente.

- "Tadinha!!!", disse Gake enquanto limpava o pêlo ao bicho com um trapo que ela trazia no seu manto de infinitas possibilidades.

- "Se continuar a chover assim, o estado dele vai-se agravar. Amanhã vocês vão para uma pensão. O pagamento fica à minha responsabilidade.", disse Kitten num grande bocejo enquanto inadvertidamente enrolou-se na capa de Sarylische que já dormia profundamente encostado a uma parede de braços cruzados, pois a noite já ia longa e tinham pouco tempo de sono até amanhecer.

Sarylische ouviu passos na rua e apressou-se a acordar, enquanto tirava o punhal da bainha. Ele estava sentado estratégicamente ao pé da porta, pois físicamente ele era o mais capaz.

Um pé atravessou a porta e de rompante Sarylische levantou-se, encostando o gume do punhal ao pescoço de um indivíduo encapuçado.

O que ele não tinha reparado é que Kitten estava aconchegada na sua capa, a qual se desenrolou, deixando a Kitten desamparada no chão enquanto esfregava a cabeça, pois havia batido com ela numa mesinha de madeira, a qual se partiu, pois estava podre devido às agressões ambientais.

Hoje talvez faça mais um pedaço da história.

Espero que gostem. ^^

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Quem é o gajo? XD

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É caso para dizer "Não percam o próximo episódio, porque nós também não!!!"

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