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Vida Escolar

793 mensagens neste tópico

No 12º a Matemática A, a quantidade de matéria dada é muito mais que no 11º? (Não me refiro ao grau de dificuldade)

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Sem querer que fiques triste, a minha turma de economia também era quase toda burra :) Claro que havia alguns inteligentes

 

LOL será isto um fenómeno à escala nacional? Os da turma de economia da minha escola também são assim, 5 em 25 alunos são particularmente inteligentes, com boas notas em todas as áreas (matemática, português, economia, etc.) e com médias altas, enquanto que o resto fica muito aquém. As piores notas a matemática costumavam ser da turma deles, e houve quem anulasse este ano a disciplina, fosse a exame nacional e tirou 4 ^^

 

 

já fui buscar a minha ficha ENES e estou orgulhosa dela :m059:

Editado por Hara
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No 12º a Matemática A, a quantidade de matéria dada é muito mais que no 11º? (Não me refiro ao grau de dificuldade)

Hum, não acho que haja muita matéria, acho é que é necessário saber muitos casos dentro da matéria. Ou seja, é preciso saber o que fazer em cada caso dentro da matéria para conseguir dominar bem a coisa. Aconselho-te a fazeres exercicios todos os dias porque senão perdes o fio à meada ;)

Oi? Qual ficha ENES, @@Hara ? Qué isso?

Editado por André

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Oi? Qual ficha ENES, @@Hara ? Qué isso?

 

 

Se pretenderes candidatar-te ao ensino superior este ano precisas de ir à secretaria da tua escola pedir a emissão de uma Ficha ENES, que basicamente inclui as notas que obtiveste nos teus exames nacionais (11º + 12º) e com a média final toda calculada do secundário (os 3 anos já com os exames e tudo incluído). Inclui ainda uma espécie de palavra-chave que terás de activar na candidatura.

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Oi? Qual ficha ENES, @@Hara ? Qué isso?

Se pretenderes candidatar-te ao ensino superior este ano precisas de ir à secretaria da tua escola pedir a emissão de uma Ficha ENES, que basicamente inclui as notas que obtiveste nos teus exames nacionais (11º + 12º) e com a média final toda calculada do secundário (os 3 anos já com os exames e tudo incluído). Inclui ainda uma espécie de palavra-chave que terás de activar na candidatura.

Ah, ok. Então não há problema que só me vou candidatar para o ano. Obrigado :)

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Sim, ficas já a saber para o ano \o

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Viram  as  noticias? Houve uma quebra  enorme no  numero  de vagas disponibilizadas para o ensino  superior... É verdade que o numero de alunos a ponderar o caminho universitário tem vindo  a diminuir, mas  espero  mesmo  que isto não prive certas pessoas que não tiveram  décimas suficientes para prosseguir o  seu caminho académico.

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Fui hoje buscar a matrícula e era pior que a Loja do Cidadão, fds. Fui ver as percentagens dos exames e faltou-me 3 e 4 pontos no de Português e Mat. respetivamente para ter 5 lol

 

Se o que estão a dizer de Economia é verdade, é mesmo uma epidemia nacional então lol

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Se alguém quiser averiguar o número de vagas para o curso que querem:

 

http://www.dn.pt/DNMultimedia/DOCS+PDFS/2014/NOVO_vagas_2014_fase1_rect.html

 

 

 

Dizem ter diminuído as vagas, mas vejo ainda alguns cursos como  Direito na Faculdade de Direito de Lisboa com 480 vagas, a de Coimbra ainda com 334 vagas, etc.

 

Quem deve ter sofrido realmente com estes cortes foram os politécnicos, já se falou várias vezes em adaptar, a nível nacional, o número de vagas em relação à taxa de desemprego correspondente, mas isto parece-me que entra por um ouvido e sai pelo outro. Continuamos no mesmo ciclo, geramos licenciados que são incapazes de ser absorvidos pelo mercado de trabalho actual, forçando-os a emigrar ou a trabalhar em condições precárias. Depois aumentamos esse número com ainda mais oferta para a pouca procura que existe, enfim.

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Eu só este ano percebi o que queria seguir, entre os cursos da universidade em que pretendo estudar (Universidade do Algarve), o que acho que mais se identifica comigo e que é uma área em que gostaria de trabalhar é "Dietética e Nutrição". Se calhar é um bocado estranho um rapaz nesta área mas desde que comecei a ir ao ginásio, praticar musculação, passei também a adotar hábitos de alimentação saudável, porque epá, não serve de nada uma pessoa fazer exercício físico com determinados objetivos sem ter a mínima noção do que deve comer.

 

É mesmo o curso que me chama mais a atenção, o meu receio é que provavelmente não tem muita saída e não quero ir para uma coisa que não me dê interesse, e fico assim neste impasse.  :unsure:

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Eu só este ano percebi o que queria seguir, entre os cursos da universidade em que pretendo estudar (Universidade do Algarve), o que acho que mais se identifica comigo e que é uma área em que gostaria de trabalhar é "Dietética e Nutrição". Se calhar é um bocado estranho um rapaz nesta área mas desde que comecei a ir ao ginásio, praticar musculação, passei também a adotar hábitos de alimentação saudável, porque epá, não serve de nada uma pessoa fazer exercício físico com determinados objetivos sem ter a mínima noção do que deve comer.

 

É mesmo o curso que me chama mais a atenção, o meu receio é que provavelmente não tem muita saída e não quero ir para uma coisa que não me dê interesse, e fico assim neste impasse.  :unsure:

 

Acho que sofres do mesmo problema que a maioria das pessoas actualmente :(

 

Já foste investigar e procurar por cursos que sejam um pouco mais abrangentes? Isto é, que incluam a parte da dietética e da nutrição, as quais te interessas mais e outros aspectos para além disso? Pessoalmente, acho que um curso mais geral onde possas arranjar diferentes saídas e que inclua, em parte, aquilo que tu gostas seria mais acessível. Mas como estás focado numa universidade em particular, a oferta é severamente mais limitada. ;<

 

Tens até dia 8 de agosto para submeteres a tua candidatura, não vale a pena fazer tudo à pressa quando se está na dúvida. Ou podes fazer uma agora para ver o que achas e depois submeter outra mais tarde se mudares de ideia (esta possibilidade de mudar se achares necessário é fulcral).

 

 

 

 

Quanto a mim, candidatura: done

Falta de originalidade tremenda: check

 

 

350767fb85.png

 

 

inb4 "humanidades é curso de ensino especial" - ruben :' (

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Eu só este ano percebi o que queria seguir, entre os cursos da universidade em que pretendo estudar (Universidade do Algarve), o que acho que mais se identifica comigo e que é uma área em que gostaria de trabalhar é "Dietética e Nutrição". Se calhar é um bocado estranho um rapaz nesta área mas desde que comecei a ir ao ginásio, praticar musculação, passei também a adotar hábitos de alimentação saudável, porque epá, não serve de nada uma pessoa fazer exercício físico com determinados objetivos sem ter a mínima noção do que deve comer.

 

É mesmo o curso que me chama mais a atenção, o meu receio é que provavelmente não tem muita saída e não quero ir para uma coisa que não me dê interesse, e fico assim neste impasse.  :unsure:

 

Acho que sofres do mesmo problema que a maioria das pessoas actualmente :(

 

Já foste investigar e procurar por cursos que sejam um pouco mais abrangentes? Isto é, que incluam a parte da dietética e da nutrição, as quais te interessas mais e outros aspectos para além disso? Pessoalmente, acho que um curso mais geral onde possas arranjar diferentes saídas e que inclua, em parte, aquilo que tu gostas seria mais acessível. Mas como estás focado numa universidade em particular, a oferta é severamente mais limitada. ;<

 

Tens até dia 8 de agosto para submeteres a tua candidatura, não vale a pena fazer tudo à pressa quando se está na dúvida. Ou podes fazer uma agora para ver o que achas e depois submeter outra mais tarde se mudares de ideia (esta possibilidade de mudar se achares necessário é fulcral).

 

Ya, tenho andado a ver bué os cursos, universidades e assim. De qualquer forma ainda tenho o 12º pela frente para ir pondo melhor as ideias em ordem. Btw, boa sorte para ti.  ;)

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Antes de mais, parabéns a quem conseguiu o que queria dos exames e boa sorte para quem vai a recurso :P

Quem deve ter sofrido realmente com estes cortes foram os politécnicos, já se falou várias vezes em adaptar, a nível nacional, o número de vagas em relação à taxa de desemprego correspondente, mas isto parece-me que entra por um ouvido e sai pelo outro.
 

Não concordo. O número de vagas deve ser limitado pelos recursos da escola, só e apenas. Não faz sentido ter mais alunos do que a escola consegue suportar só porque há muita empregabilidade.

O que a taxa de empregabilidade devia controlar (empregabilidade na área e não desempregabilidade, uma vez que esta muda de acordo com o curso / instituição de ensino) é a média de acesso a esse curso. Se é dificil entrar para um determinado mercado, então apenas os melhores deviam poder tentar entrar (se há pouca procura, então só os melhores poderão oferecer algo diferente). Isto limitaria também o número de pessoas que se candidatam. Já um curso que tenha muita empregabilidade, precisa de mais pessoas para preencher essa procura elevada, logo a média de entrada devia ser mais baixa.

É a minha opinião :P

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Ya, tenho andado a ver bué os cursos, universidades e assim. De qualquer forma ainda tenho o 12º pela frente para ir pondo melhor as ideias em ordem. Btw, boa sorte para ti.  ;)

 

 

Ah, pensava que ias já este ano, confundi-me! Então fazes bem, vai levando o teu tempo para pensares com calma e antecedência. Boa sorte também para ti : )

 

 

 

 

Não concordo. O número de vagas deve ser limitado pelos recursos da escola, só e apenas. Não faz sentido ter mais alunos do que a escola consegue suportar só porque há muita empregabilidade.

O que a taxa de empregabilidade devia controlar (empregabilidade na área e não desempregabilidade, uma vez que esta muda de acordo com o curso / instituição de ensino) é a média de acesso a esse curso. Se é dificil entrar para um determinado mercado, então apenas os melhores deviam poder tentar entrar (se há pouca procura, então só os melhores poderão oferecer algo diferente). Isto limitaria também o número de pessoas que se candidatam. Já um curso que tenha muita empregabilidade, precisa de mais pessoas para preencher essa procura elevada, logo a média de entrada devia ser mais baixa.

É a minha opinião :P

 

 

Depende um pouco. A subida/descida de acordo com um determinado curso deveria ser minimamente controlada. Consigo entender o teu ponto de vista especialmente em relação à medicina, que é um curso com médias muito elevadas no seu geral e que (infelizmente) temos tido falta de especialistas nesta área. Considero ridículo um aluno com média de 16 ter de ir estudar para a Espanha, embora não acho que alguém com média de 11 ou menos se safe bem num curso trabalhoso e de relativa dificuldade.

 

É evidente que com isto não quero dizer que as médias representam a inteligência/capacidades de um aluno, muito pelo contrário. É óbvio que quem tem boas notas no secundário não implica que as irá manter na universidade ou o mesmo ocorre com os que tiveram más notas no secundário. Apenas acho que é essencial reajustarem-se as vagas de acordo com as necessidades/procuras do mercado actual, porque existem já muitos cursos totalmente saturados e abrirem-se tantas vagas todos os anos não está a ajudar em nada, independentemente da sua média de acesso.

Editado por Hara

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É evidente que com isto não quero dizer que as médias representam a inteligência/capacidades de um aluno, muito pelo contrário.
 

Concordo. A média representa apenas o índice de trabalho de um aluno e não a sua inteligência.

Apenas acho que é essencial reajustarem-se as vagas de acordo com as necessidades/procuras do mercado actual, porque existem já muitos cursos totalmente saturados e abrirem-se tantas vagas todos os anos não está a ajudar em nada, independentemente da sua média de acesso.


Entendo a tua ideia, também pensava assim. Mas depois de entrar no ensino superior e de ver como isto funciona (ou como não funciona) pensei melhor. Porque é se há-de impedir alguém de seguir um determinado curso se realmente é o que ela quer? Imagina que, hipotéticamente, tinhas 100 alunos que dariam enfermeiros de excelencia, que esta é a sua paixão, mas só tens 10 vagas porque há pouca empregabilidade. Seria justo impedi-los de seguir o seu sonho porque há falta de empregabilidade hoje? E daqui a 5 anos como vai ser? É daqui a 5 anos que estes 100 alunos seriam enfermeiros não agora. Idealmente, a sua entrada só deveria depender do seu indice de trabalho, do quanto estão dispostos a trabalhar para serem enfermeiros apesar do que se passa actualmente e não do número de vagas.

Penso que, se realmente queremos diminuir o número de pessoas num determinado curso, temos de aumentar a média de acesso. É o método mais justo para todos (longe de perfeito, mas penso que seja o mais justo) e que pensa no futuro. Se existe demasiada procura e temos poucas pessoas (tal como referiste, temos o caso da medicina) iriamos descer a média da mesma. Não quer dizer que a descessemos para 9,5. Se descesse para 16 se calhar haveria muitos alunos a entrar na mesma, e assim poderia haver uma resposta ao mercado em vez de os termos a fugir para Espanha.

Se temos pouca procura, então quem quer ir para esse curso tinha de trabalhar muito mais. Repara que quem vai para medicina vai com uma enorme bagagem de métodos de trabalho, métedos esses que a maioria dos alunos não tem, pois não teve necessidade de lutar por um 18. Assim, podes partir do princípio que quem foi para esse curso, realmente quis ir para lá e deverá ser um profissional acima da média que se vai destacar no mercado, apesar deste estar escasso.

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 Entendo a tua ideia, também pensava assim. Mas depois de entrar no ensino superior e de ver como isto funciona (ou como não funciona) pensei melhor. Porque é se há-de impedir alguém de seguir um determinado curso se realmente é o que ela quer? Imagina que, hipotéticamente, tinhas 100 alunos que dariam enfermeiros de excelencia, que esta é a sua paixão, mas só tens 10 vagas porque há pouca empregabilidade. Seria justo impedi-los de seguir o seu sonho porque há falta de empregabilidade hoje? E daqui a 5 anos como vai ser? É daqui a 5 anos que estes 100 alunos seriam enfermeiros não agora. Idealmente, a sua entrada só deveria depender do seu indice de trabalho, do quanto estão dispostos a trabalhar para serem enfermeiros apesar do que se passa actualmente e não do número de vagas.

Penso que, se realmente queremos diminuir o número de pessoas num determinado curso, temos de aumentar a média de acesso. É o método mais justo para todos (longe de perfeito, mas penso que seja o mais justo) e que pensa no futuro. Se existe demasiada procura e temos poucas pessoas (tal como referiste, temos o caso da medicina) iriamos descer a média da mesma. Não quer dizer que a descessemos para 9,5. Se descesse para 16 se calhar haveria muitos alunos a entrar na mesma, e assim poderia haver uma resposta ao mercado em vez de os termos a fugir para Espanha.

Se temos pouca procura, então quem quer ir para esse curso tinha de trabalhar muito mais. Repara que quem vai para medicina vai com uma enorme bagagem de métodos de trabalho, métedos esses que a maioria dos alunos não tem, pois não teve necessidade de lutar por um 18. Assim, podes partir do princípio que quem foi para esse curso, realmente quis ir para lá e deverá ser um profissional acima da média que se vai destacar no mercado, apesar deste estar escasso.

 

 

 

Dentro da tua hipótese dos 100 anos, é verdade que os alunos entrariam para o mercado de trabalho em 5 anos e que a instabilidade associada às oscilações económicas efectuariam alterações imprevisíveis quanto à situação do país. Contudo, suponho que te referes a 100 vagas numa universidade. Numa cidade existem várias universidades. No país inteiro estão ainda mais, e se cada uma providenciar 100 licenciados em Enfermagem, hipoteticamente, chega-se facilmente aos milhares. Todos os anos saem licenciados que não são absorvidos pelo mercado de trabalho. No ano seguinte acrescentas mais milhares que acabaram o curso e que não conseguem porque está saturado dos anos anteriores. E ainda o próximo ano, e por aí em diante. Se somares 5 anos, é muita gente (oferta) para pouco emprego (procura).

 

 

Tenho sérias dúvidas em aceitar a média como um método justo... Todos nós conhecemos casos de pessoas que, pelas suas capacidades cognitivas naturais, tiram 18, 19 e 20s sem grande esforço e outras que se matam a estudar para tirar 10. Não acho que o trabalho de uma pessoa esteja directamente proporcional à sua média, embora acredite que reflicta o resultado de um trabalho constante em 3 anos de ensino secundário.

 

 

Não acho que a tua opinião e a minha sejam divergentes, muito pelo contrário. Podia-se ponderar uma possibilidade de, baseando-se nos níveis de desemprego num determinado curso, subir a média para entrar os 'de excelência' (como tu disseste) e, com base na procura, descer moderadamente a média de outras. O único problema é que as médias são ditadas pelo interesse dos alunos em ingressar num determinado curso com X vagas que as torna 'difíceis', teria que se aumentar bastante o número de vagas para fazer descer a média de medicina, na minha opinião. Não é algo estático como "neste curso entra todos que tenham média igual ou superior a y", pelo que se teria de estudar os interesses dos alunos também.

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Dentro da tua hipótese dos 100 anos, é verdade que os alunos entrariam para o mercado de trabalho em 5 anos e que a instabilidade associada às oscilações económicas efectuariam alterações imprevisíveis quanto à situação do país. Contudo, suponho que te referes a 100 vagas numa universidade. Numa cidade existem várias universidades. No país inteiro estão ainda mais, e se cada uma providenciar 100 licenciados em Enfermagem, hipoteticamente, chega-se facilmente aos milhares. Todos os anos saem licenciados que não são absorvidos pelo mercado de trabalho. No ano seguinte acrescentas mais milhares que acabaram o curso e que não conseguem porque está saturado dos anos anteriores. E ainda o próximo ano, e por aí em diante. Se somares 5 anos, é muita gente (oferta) para pouco emprego (procura).


É verdade. Mas os alunos que já estão dentro do sistema não há nada a fazer, não podes mudar as regras do jogo a meio (se bem que acontece muitas vezes, mais vezes do que eu gostaría :/ ). Se todos os anos sairem milhares de enfermeiros e forem de excelência, why not? No limite acontece o mesmo que no sistema actual, mas cuja a entrada foi "filtrada" pela média. Se trabalharam, mereceram lá estar.

Tenho sérias dúvidas em aceitar a média como um método justo... Todos nós conhecemos casos de pessoas que, pelas suas capacidades cognitivas naturais, tiram 18, 19 e 20s sem grande esforço e outras que se matam a estudar para tirar 10. Não acho que o trabalho de uma pessoa esteja directamente proporcional à sua média, embora acredite que reflicta o resultado de um trabalho constante em 3 anos de ensino secundário.


Eu disse que era o método mais justo, não que fosse perfeito (aliás, está muito longe de ser perfeito). Actualmente não tens outra forma de avaliar qualitativamente um aluno, tem de ser por testes e exames. A média é o método mais simples e rápido de avaliar alguém e compara-lo com outras pessoas para depois efectuares uma decisão.
E sim, conheço muitos casos desses, e na faculdade isso torna-se ainda mais evidente, chegando mesmo a ser frustrante. Mas temos de viver com isso, a verdade é que há pessoas que apreendem as coisas muito mais facilmente que outras, ou que se desenrascam nos testes com muita facilidade. Outras, por motivos de stress ou de dificuldade cognitiva não o conseguem fazer tão bem e têm de ter o dobro ou triplo do trabalho para conseguir o mínimo. Mas isso são extremos da massa da alunos. A maioria da população estudantil pode ser traduzida pela média.

 

O único problema é que as médias são ditadas pelo interesse dos alunos em ingressar num determinado curso com X vagas que as torna 'difíceis', teria que se aumentar bastante o número de vagas para fazer descer a média de medicina, na minha opinião. Não é algo estático como "neste curso entra todos que tenham média igual ou superior a y", pelo que se teria de estudar os interesses dos alunos também.

 

 

Aqui tens toda a razão. O cálculo da média não poderia ser trivial. Mas acho que isto poderia ser incluído na fórmula de cáculo da mesma com um certo peso.


Eu simplesmente penso que, é preferível impedir alguém de entrar no curso X ou Y porque não trabalhou do que porque "as previsões é que não vai haver trabalho, por isso não podes tirar o curso que queres, não há vagas".
É suposto o ensino superior oferecer mais opções, abrir mais portas, não fecha-las sem dar alternativas.
Até porque, para criar emprego, ou vêm empresas de fora abrir em Portugal, ou as pessoas formadas em Portugal decidem abrir uma empresa. De qualquer das formas, precisas de pessoas qualificadas para trabalhar, se fechares vagas, deixas de ter mão de obra quer para um caso quer para outro.

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Alguém aqui para/em Estudos Asiáticos, FLUL? Candidatei-me este ano, bamos lá ber 

Editado por fabio22duarte

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Mas tu só não entras no curso se não tiveres trabalhado o suficiente ou por não teres capacidades suficientes, mesmo que só haja 1 vaga tu entras nela se tiveres a melhor média.

E o facto de os de economia serem mais burros é uma questão de falta de empenho, só vai (geralmente) pra economia quem não quer enfrentar Química e Biologia, logo ai se vê o nosso empenho escolar. Capacidades acho que varia como em todas as turmas só que a vontade de trabalhar é menor.
Claro que há excepções.

Nos exames tive 9,5 a Mat depois de ter dormido em todos as aulas, anulado e ter 2 semanas de explicações. Sem contar que o exame de Mat deste ano teve conteúdo muito diferente dos outros anos,  que pra mim foi mais difícil pois tive 2 semanas a trabalhar para o formato e conteúdo dos exames anteriores (que eram muito fáceis e todos iguais)  
Tive 15.8 a Português e fui muito burro em não ter anulado Português também.
Na 2ª fase a Mat tive 6.3, porque tava um calor desgraçado e só fiz a escolha múltipla e umas quantas perguntas pra encher a primeira folha. 

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Força gente, já falta pouco! Quem se candidatou a instituições privadas já obteve a resposta.

 

 

 

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