Visitante psy-kun

Praxe/s

Praxes   66 votos

  1. 1. És a favor da praxe académica?


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118 mensagens neste tópico

Próximo ano vai ser o meu ano de caloiro e a verdade é que nunca fui grande admirador das praxes.

Sou capaz de experimentar e depois logo decido se continuo ou não.

Fazes tu muito bem, estas coisas não dá mesmo para nos basearmos no que os outros dizem, o melhor é experimentar ou assistir a algumas, a qualquer altura podes desistir por isso é na boa xD

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Nunca vi o pessoal daqui a ir de pijama ou como fatos de banho ou roupa interior para as aulas, como eu cheguei a ir (xD)

 

Pics or it didn't happen ! :P

 

Já agora tirem-me só uma dúvida, é verdade que não se pode lavar o traje? Maior parte do pessoal que conheço já me disse isso, outros já me disseram que se estão a borrifar se se pode lavar ou não, e lavam, e outros que me disseram 'épa, não se pode lavar, mas a mistela de cheiros a 1001 diferentes tipos de alcool, vomitado, transpiração e outros, que precisava dum guarda fato para ela só para não impestar o resto da casa era tal, que caguei e lavei-a'.

Portanto digam de vossa justiça.

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Teoricamente, só podes trocar/lavar a camisa mas duvido que haja alguma faculdade onde isso seja muito controlado.

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Já disseram aqui bastantes coisas e concordo com praticamente tudo, portanto não me vou alongar muito mais. Tenho experiência de praxe de dois locais do país: Lisboa e Porto.

 

Quando entrei para a faculdade em Lisboa ia cheio de vontade de ir para a praxe, pois achava que ia ser uma experiência espetacular e ia adorar; no entanto detestei aquilo. Cheguei lá no dia das matriculas e não encontrei ninguém do meu curso nem nada que se parecesse para orientar os caloiros nas matriculas, depois, no primeiro dia de aulas fui para lá mais cedo e mais uma vez não via nada de praxe em lado nenhum. Quando saí da minha última aula da manhã, no entanto, tinha uma manada de morcegos à porta da sala de aula para apanharem a caloirada toda e levarem-nos para um local de praxe. Fui praxado das 11:00 às 16:00 sensivelmente e ao fim de 30 minutos já estava cansado de ali estar e farto do que me "mandavam" fazer. Chega a hora de almoço e juntam-nos todos para irmos almoçar onde eles queriam, não onde nós queríamos. Falei com um dos morcegos para explicar que era vegetariano e perguntar se no local onde íamos havia comida para mim. O rapaz foi simpático e disse-me que devia haver, mas se não houvesse que se arranjava alternativa e que não me tinha que preocupar; lá fomos e quando cheguei ao local só tinha opção de carne e opção de peixe. Reclamei com outro morceguinho que por ali estava na altura e ele disse algo nas linhas de "se vieste até aqui comes aqui, não posso fazer nada. Come arroz e salada que já ficas muito bem servido." Acrescentou ainda que se saísse dali, ele ia anotar isso e eu ia ser castigado. Como era o primeiro dia lá tolerei a situação e comi arroz e salada com as mãos, já que fomos proibidos de utilizar talheres. Depois de almoço a praxe continuou igual e secante como da parte da manhã, mas com uma dose exorbitante de insultos que achei completamente ridícula. Além disso, não nos era permitido falar com os nossos colegas (nem durante o almoço, nota-se), pelo que o factor de integração ali estava a ser nulo desde as 11:00. Cerca das 16:00 fartei-me daquilo e bazei do meio da praxe ridícula que me tinham dado e nunca mais lá voltei. Não me declarei anti-praxe nem nada do género pois acho que cada um tem/deve ter cabecinha para decidir se ali quer estar ou não e acho ridícula a existência de um grupo que se opõe a outro grupo onde só está quem quer. Se não quero lá estar, simplesmente não me junto a ele, não tenho que ser contra a sua existência.

 

Entretanto mudei de curso/faculdade para o Porto e tendo tido esta má experiência em Lisboa, fui para lá com a cabeça decidida a não me juntar à praxe. No entanto, mal lá cheguei vi uma coisa bastante diferente do que tinha visto em Lisboa: nos dias das inscrições existiam doutores a orientar os alunos de primeiro ano nas inscrições e a dar indicações e sugestões sobre as cadeiras de opção que tínhamos que escolher logo nesse dia (no meu curso tínhamos opções logo no primeiro ano) de modo a que escolhêssemos a que mais nos agradasse. Perguntavam se os alunos eram de fora do Porto e, caso fossem, ajudavam-nos a encontrar alojamento caso ainda não tivessem, entre outras coisas. Depois de o aluno estar encaminhado perguntavam-lhe se se queria juntar à praxe. Eu respondi que tinha tido uma má experiência em Lisboa e não me queria juntar, mas um par de doutores acabou por falar um bocado comigo e convenceram-me a experimentar ali no Porto, pois seria diferente da de Lisboa. Lá cedi àquelas pessoas simpáticas e decidi ir experimentar. Resultado? Adorei. No Porto encontrei aquilo que esperava da praxe: não uma actividade para ser humilhado, mas onde me divertia com os meus colegas, onde os pude conhecer melhor e onde fiz novas amizades. Claro que existiam os momentos de "humilhação", que todos nós sabíamos que não o eram realmente pois às vezes (muitas vezes) fazíamos asneiras e éramos castigados por isso. No entanto, esses momentos foram também dos mais importantes, pois serviram para aprendermos coisas, para crescermos como pessoas e mais importante, para nos desenvolvermos como indivíduos. A praxe no Porto para mim foi excelente, não faltava um único dia e adorava aquilo, estava sempre lá "batido". Adorei ser praxado e ainda hoje continuo a praxar, com o objectivo de devolver o que me foi ali ensinado aos novos caloiros, pois eles merecem-no tanto como eu. 

 

Mal posso esperar por Setembro para conhecer os próximos :P

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Eu fui praxado durante os primeiros meses de aulas, mas depois no meio desisti, porque marcavam as praxes em cima das aulas ou porque ocupava bastante tempo em que podia estar a estudar (Como sou do curso de música preciso de tocar todos os dias umas quantas horas).

 

Aconselho a experimentarem nem que seja uma semana, para passarem por várias experiencias umas divertidas outras um bocado mais puxadas xD

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No ano a seguir vingaste ! :>

Sou contra isso da praxe ser utilizada para vingar o ano anterior. Depois acaba por se tornar um ciclo vicioso,o que é estúpido.

 

 

Sempre houve e sempre haverá disso.

Aliás, o argumento q mais usaram no meu tempo foi esse: se te declarares anti-praxe p o ano n podes vingar-te.

Aí sim!?....Who cares?

 

As praxes tao mais moderadas que há um par de decadas.

 

Eu nao praxei, nem o faria mesmo hoje, pq isso nada me diz.

Aliás, assim sendo, na praxe só conheces pessoas que nao te interessam.

Logo, tanto se me fez como se me faz.

As pessoas interessantes que andam na praxe acabas conhecendo na mesma mesmo sem a praxe, a menos que não tenhas língua, o que desde logo se desaconselha até p o teu futuro profissional.

 

Apesar de ter andado de inicio c a minha turma, nunca me deixei praxar (melhor nunca fiz nada do que me foi pedido) e por isso a dada altura tive de declarar-me anti praxe.

Mas tb ja tinha concluído q ali n havia nada q me interessasse.

Nunca percebi nem o drama e medos da praxe, nem a graça da coisa.

Não serve p nada e é parvo, n tem piada. Quem não quer diz nao, quem tem duvidas observe e decida depois até onde diz sim ou não.

 

 

Agora que já li o topico:

Ou só p quem alega estava longe de casa blablabla... eu tb estava a umas boas centenas de quilometros. E?

Os trajes sao geralmente foleiros e custam caros p a porcaria que são e p os tecidos de que sao feitos. Como raio n ha dinheiro p propinas e gastasse na porcaria duma roupa que mesmo oferecida ninguem quereria usar se não tivesse a conversa do "é da universidade"? não trajei em nenhuma das universidades

Mas o traje n é praxe e a praxe n é traje!

Editado por nightingale
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Ainda não participei em nenhuma praxe porque não chegou a minha hora, mas tive oportunidade de assistir um bocado a uma praxe do IST, dado que passo por lá regularmente e calhou na altura da praxe. Só vi caloiros na relva todos enlameados a fazerem flexões (uns a tentarem fazer, outros paravam depois de 2 ou 3) e outras coisas atléticas que eu cá não percebo muito. Não encontrei nada de cariz sexual ou que envolvesse abordar outras pessoas. É claro que não vi tudo, porém a imagem que eu tenho da praxe é suposto ser um momento de convívio, deixarem as vergonhas para o lado e divertirem-se, e espero sinceramente que a minha seja assim. Em princípio candidato-me a uma universidade em Lisboa, longe de mim ir para o Porto ou outra cidade e ter que aprender a cozinhar e ser auto-suficiente! ): 

 

Uma amiga minha quando entrou para a Escola Artística António Arroio (que é um liceu) também fez a praxe, porque estava sozinha e queria se integrar melhor. Eu pensava que era exclusivamente das universidades, mas pelos vistos outras escolas também a podem adoptar? 

 

As pessoas lá é que abusaram imenso (imagino que sim, as pessoas da minha idade devem ter ainda menos juízo), mandaram as pessoas novas ir para a fonte, atiraram-lhe banha de porco ao cabelo de uma amiga minha, ela teve que lavar umas 5 vezes com detergente e ainda assim cheirava mal, dizia ela. Se fosse eu, desde o minuto em que alguém tivesse sequer o pensamento de me atirar qualquer coisa que contenha 'banha', recusava logo. Farinha, ovos, coisas assim saem com mais facilidade, agora banha de porco já me parece abusado. 

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Esclarecimento de dúvidas/curiosidades/etc:

 

1) O não estarem envolvidos na praxe não significa, de modo algum, não poderem trajar ou irem a jantares de curso/participarem na queima ou estarem envolvidos no núcleo ou associação do curso ou mesmo da universidade.

 

Infelizmente, isso nem sempre é verdade. Já assisti vários casos (na minha faculdade e em outras) em que proibiram mesmo alunos de poder trajar, por não querem frequentar a praxe (ou porque não passaram na recruta). Para mim isto é um absurdo. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Discriminação não é algo que caracteriza o espírito académico.

 

Posto isto, trajar é fixe. Não curto nada os sapatos, mas valeu a pena. :)

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Esclarecimento de dúvidas/curiosidades/etc:

 

1) O não estarem envolvidos na praxe não significa, de modo algum, não poderem trajar ou irem a jantares de curso/participarem na queima ou estarem envolvidos no núcleo ou associação do curso ou mesmo da universidade.

 

Infelizmente, isso nem sempre é verdade. Já assisti vários casos (na minha faculdade e em outras) em que proibiram mesmo alunos de poder trajar, por não querem frequentar a praxe (ou porque não passaram na recruta). Para mim isto é um absurdo. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Discriminação não é algo que caracteriza o espírito académico.

 

Posto isto, trajar é fixe. Não curto nada os sapatos, mas valeu a pena. :)

 

 

Isso é agora, kikuchi (na nossa), que temos o parvo do Sr. Mendes à frente. Qualquer aluno no ensino superior é livre de trajar, pois o traje é académico e não praxistico. A partir do momento em que estás matriculado na faculdade, podes ir à loja comprar o teu traje e vesti-lo com orgulho. Toda a gente que pretende trajar devia fazê-lo logo a partir do momento em que se inscreve! 

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Isso é agora, kikuchi (na nossa), que temos o parvo do Sr. Mendes à frente.

 

Tens razão... infelizmente. E subscrevo aquilo que dizes :)

Mas já andei noutros estabelecimentos de ensino e já verifiquei que isso, por vezes, também acontece.

Editado por kikuchi

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Eu fui praxada e foi estúpido como tudo. Depois praxei e foi estúpido como tudo.

 

Porque eu não tinha transporte para ir as festarolas nojentas no Parque das Nações, não conhecia ninguém.

 

Daí ser estúpido. Daí ter parado de participar.

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Como eu nao praxei nem o faria mesmo hoje, pq isso nada me diz.

Aliás, assim sendo, na praxe só conheces pessoas que nao te interessam.

Logo, não tanto se me fez como se me faz.

As pessoas interessantes que andam na praxe acabas conhecendo na mesma mesmo sem a praxe, a menos que não tenhas língua, o que desde logo se desaconselha até p o teu futuro profissional.

 

Nunca percebi nem o drama e medos da praxe, nem a graça da coisa.

Não serve p nada e é parvo, n tem piada. Quem não quer diz nao, quem tem duvidas observe e decida depois até onde diz sim ou não.

 

Ou só p quem alega estava longe de casa blablabla... eu tb estava a umas boas centenas de quilometros. E?

Os trajes sao geralmente foleiros e custam caros p a porcaria que são e p os tecidos de que sao feitos. Como raio n ha dinheiro p propinas e gastasse na porcaria duma roupa que mesmo oferecida ninguem quereria usar se não tivesse a conversa do "é da universidade"? não trajei em nenhuma das universidades

Mas o traje n é praxe e a praxe n é traje!

 

 

Isto! Até agora foi o comentário que mais reflectiu a minha opinião sobre este assunto ;)

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Eu fui a duas praxes e a um almoço.

Nunca me declarei anti-praxe, também nunca ninguém me perguntou se o era... apenas deixei de ir.

 

Eu estudei na ESSUA (Aveiro). No dia da matrícula e nos dias da apresentação (em Aveiro temos (ou tínhamos...) dois dias onde os veteranos mostravam todos os edifícios, departamentos, cantinas, etc aos caloiros. Era sem praxes, apenas servia para mostrar a Universidade e ajudar os caloiros a conhecerem o terreno. Adorei esses dois dias!

Claro que os veteranos iam aproveitando para brincar com os caloiros, mas nada de mais, umas piadas, perguntar de onde eram, se havia alguém da terra deles e quando encontravam era uma festa, e essas coisas todas. Posso dizer que recusei levar um copo de café vazio que um dos veteranos da Comissão de Praxe disse para eu levar para o lixo xD (íamos em fila e eu furei a fila e o senhor veterano ficou a olhar para mim como quem diz "Estás lixada se fores do meu curo!" Mas não era... xD)

 

A praxe é algo que vai depender muito de quem está a praxar. Nas duas praxes a que fui, posso dizer que estive 80% do tempo de joelhos no chão (de "quatro" basicamente) porque alguém fez asneira e os veteranos estavam chateados. Diverti-me em algumas das brincadeiras, mas aborrecia-me de estar de joelhos e não fui a mais nenhuma praxe... fora que tinha outros compromissos extra universidade e não era possível conciliar as duas coisas...

 

Eu das praxes que ia vendo enquanto esperava pelas aulas e nos anos seguintes, gostei mais das praxes de outros cursos do que da ESSUA. Achei-as mais activas e com mais "brincadeira" e interacção. Mas também vi praxes fantásticas na ESSUA. Consoante a pessoa que praxa, assim será a praxe.

Eu, depois que deixei de ir às praxes, senti que fui meio que posta de lado... havia olhares e sussurros de alguns veteranos (e principalmente de colegas)... mas também era dos com quem eu não tinha muito contacto, por isso... Houve veteranos que continuaram a conversar comigo na boa, e tinha outros colegas de turma que não foram às praxes e outros que foram e sempre falaram comigo na boa... e até me arranjavam material fornecido pelos veteranos xD 

 

Nunca fui super fã das praxes, nem era algo que me atraía muito, mas experimentei. O meu conselho é experimentarem, só assim poderão saber se gostam ou não. Se virem comportamentos excessivos denunciem. Se não quiserem fazer na hora, façam-no depois a um dos responsáveis pela praxe do vosso departamento. Mas, fundamentem bem e expliquem a situação, pois será mais fácil para esses "processos de averiguações". E como já disseram, se tiverem algum problema de saúde digam-no! Não escondam nada dos veteranos. Sei de um caso em que o caloiro não contou sobre um problema que tinha e se sobreviveu foi porque estavam os veteranos de enfermagem no local e havia enfermeiros já licenciados que vieram assistir à praxe. Os veteranos não sabem qual o estado da saúde dos caloiros, e uma brincadeira normal que não faria mal a ninguém, pode ter graves consequências para alguém com alguma doença, principalmente em dias com calor.

 

Não tenho muito a dizer pelo assunto porque tive pouca experiência, mas recomendo a experimentarem pelo menos uma vez.

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Pics or it didn't happen !  :P

 

Já agora tirem-me só uma dúvida, é verdade que não se pode lavar o traje? Maior parte do pessoal que conheço já me disse isso, outros já me disseram que se estão a borrifar se se pode lavar ou não, e lavam, e outros que me disseram 'épa, não se pode lavar, mas a mistela de cheiros a 1001 diferentes tipos de alcool, vomitado, transpiração e outros, que precisava dum guarda fato para ela só para não impestar o resto da casa era tal, que caguei e lavei-a'.

Portanto digam de vossa justiça.

Por acaso não sei se tenho essas fotos  :(  É habitual os doutores tirarem fotos mas nem sempre aparecemos...

 

Quanto a lavar o traje, o meu foi para lavar mas só no final dos 3 anos de licenciatura. Não estava sujo e apenas o lavei porque eu e os meus colegas nos atirámos a uma fonte depois da queima, e convinha x) E tinha duas camisas que usava alternadamente. Mas sim, diz-se que não se deve lavar o traje... é treta, até porque o Código de Praxe exige que o traje esteja impecável  :P

 

skip

Maus praxadores é sem dúvida o principal factor para que tantos caloiros desistam da praxe. Na UTAD tínhamos o cuidado de nos revezarmos e de estar sempre uns 3 ou 4 doutores junto às matrículas para conhecerem, informarem e ajudarem os caloiros (tudo isto, fora de um ambiente de praxe). Na FCUL também vi os doutores de Biologia a fazerem o mesmo mas desconheço se todos os cursos o fazem.

 

Também tive uma colega minha que era vegetariana e ela informou logo isso aos doutores. No caso dela, lembro-me que no 1º dia de praxe ainda levou comida mas deixou de o fazer quando soube que a UTAD serve pratos vegetarianos. Se por algum motivo houvesse algum atraso em levar os caloiros para a cantina, correndo o risco de já não haver o prato vegetariano, havia sempre algum doutor a ir lá e a pedir para guardar-lhe uma refeição.

 

O problema é que isto da má praxe é um ciclo vicioso. Se fores mal praxado, i.e., só receberes ordens e insultos e ninguém mostrar o mínimo interesse no teu bem-estar e nos teus problemas, vais acabar por te tornar num mau praxador. 

 

As pessoas lá é que abusaram imenso (imagino que sim, as pessoas da minha idade devem ter ainda menos juízo), mandaram as pessoas novas ir para a fonte, atiraram-lhe banha de porco ao cabelo de uma amiga minha, ela teve que lavar umas 5 vezes com detergente e ainda assim cheirava mal, dizia ela. Se fosse eu, desde o minuto em que alguém tivesse sequer o pensamento de me atirar qualquer coisa que contenha 'banha', recusava logo. Farinha, ovos, coisas assim saem com mais facilidade, agora banha de porco já me parece abusado. 

Pessoal muito novo ou pouco experiente nunca é muito boa ideia praxar. Nem todas as faculdades funcionam assim, mas na UTAD são necessárias 3 matrículas para poderes praxar, isto é, no 2º ano vês e aprendes (podes praxar no 2º ano mas só com autorização e na presença de um veterano [+6 matrículas] e estando trajado).

 

Tenho fotos da minha praxe suja e o meu cabelo era toda uma coroa de nhanha, desde comida de cão, óleo e lama a iogurtes estragados e esparguete e ovos que entretanto cozeram x) E sim, cheira mal... Mas não é assim tão difícil lavar o cabelo. O meu cabelo é muito encaracolado e comprido e água fria e detergente para a loiça e alguma paciência para catar os pedacinhos de comida e sai tudo. Depois é só pôr algum creme ou condicionador para não ficar seco : ) Tive duas praxes sujas e nunca tive problemas com cheiros que poderiam ter ficado. É só depois lavar o cabelo com o champô mais cheiroso e pôr o melhor condicionador e não fica nada.

 

Isso é agora, kikuchi (na nossa), que temos o parvo do Sr. Mendes à frente. Qualquer aluno no ensino superior é livre de trajar, pois o traje é académico e não praxistico. A partir do momento em que estás matriculado na faculdade, podes ir à loja comprar o teu traje e vesti-lo com orgulho. Toda a gente que pretende trajar devia fazê-lo logo a partir do momento em que se inscreve! 

Não sei como estão as coisas no Porto mas também a mim, quando cheguei à UTAD, disseram-me logo que para trajar e participar na queima teria de ser praxada e baptizada. No entanto, eu e uns colegas fomos averiguar isso ao código e não estava lá nada. Finalmente, fomos confirmar com o próprio "Venerável Ancião", que é um dos veteranos com mais matrículas, eleito pelo Conselho de Veteranos, e é o topo máximo na praxe lá na UTAD e o próprio confirmou que o traje é um símbolo académico e não de praxe e que qualquer aluno matriculado no ensino superior pode trajar (btw, qualquer pessoa com dinheiro pode comprar um traje e trajar... ninguém a vai mandar despir-se /o/).

Editado por Ryuuken

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E outra cena que acho idiota... A pessoa que "manda" nas praxes é a pessoa com mais matrículas. Isto é, a pessoa que chumbou mais vezes. Isto é, a pessoa mais estúpida e irresponsável da faculdade inteira. Porque é que eu quero uma pessoa dessas a "mandar" em mim? ._.

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E outra cena que acho idiota... A pessoa que "manda" nas praxes é a pessoa com mais matrículas. Isto é, a pessoa que chumbou mais vezes. Isto é, a pessoa mais estúpida e irresponsável da faculdade inteira. Porque é que eu quero uma pessoa dessas a "mandar" em mim? ._.

No caso do "Venerável Ancião" dos tempos em era caloira, era um Sr. com 30 e muitos anos e quase tantas matrículas quantos os anos que eu tinha de vida: não sei se é verdade mas sempre me disseram que ele tinha estatuto de trabalhador estudante e que esta era a sua 3ª ou 4ª licenciatura, fora alguns mestrados e que era uma pessoa muito culta e inteligente. Ao que parece, ele tirou um curso qualquer noutra faculdade mas não gostou e decidiu tirar outras licenciaturas, acho que Turismo ou Marketing e Enologia, e meter-se no negócio da família. 

 

Há efectivamente pessoal no Conselho de Veteranos que se vai arrastando na licenciatura mas sei que havia para lá gente que estava a tirar o PhD e assim : P Trabalhavam nos laboratórios durante o dia e de noite iam praxar, o que é fácil de gerir numa cidade pequena como Vila Real.

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E outra cena que acho idiota... A pessoa que "manda" nas praxes é a pessoa com mais matrículas. Isto é, a pessoa que chumbou mais vezes. Isto é, a pessoa mais estúpida e irresponsável da faculdade inteira. Porque é que eu quero uma pessoa dessas a "mandar" em mim? ._.

Essas palavras recordam me alguem que qdo caloiro gozou c "um doutori" e pronto lá teve de se repetir, aquilo q antes alguem se fez surdo em ouvir... anti-praxe

 

Ryu....

Ma' quem é a pessoa c'um curso ou mais ja completos que se dá ao trabalho de ainda andar nas praxes c os putos!?

E olha que eu já tenho um completo e andei ja iniciei outras lic. depois.

Nem sabia quem eram os doutores!? Mai' q'fazr!

 

 

Apresentação da universidade?!... belos tempos... n' foram os meus.

De resto só mostravam onde eram bares e cenas q n' sao a minha "cena". Portanto... nada.

Editado por nightingale

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Ryu....

Ma' quem é a pessoa c'um curso ou mais ja completos que se dá ao trabalho de ainda andar nas praxes c os putos!?

E olha que eu já tenho um completo e andei ja iniciei outras lic. depois.

Nem sabia quem eram os doutores!? Mai' q'fazr!

Eu não era de certeza que isso não é vida para mim. Praxei no meu ano de doutora, e nem muito quando comparada com os meus colegas, e não o devo voltar a fazer. Muito do pessoal do Conselho de Veteranos é gente com papel (ou que os papás têm papel) e que se vai arrastando porque não quer passar à etapa seguinte da vida e querem continuar a curtir a vida académica como se não houvesse amanhã. Enfim...

 

Desenrascava-me sem problemas sem a praxe, seja na socialização, conhecer a cidade, estudos, etc. Mas se fores bem praxado e tiveres bons doutores a coisa facilita o processo, além de que ficas com boas memórias.

Editado por Ryuuken
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Uma dúvida:

Por exemplo,uma pessoa tira uma licenciatura numa universidade,é praxado,praxa e passa por todo esse processo. Acaba a licenciatura e quer iniciar outra licenciatura,desta vez,noutra universidade,ou seja,volta a ser caloiro,mas já tem historial universitário. É praxado de novo?

Não sei se a pergunta é parva ou não,mas eu sou bué noob no que toca a unis. Acabaria por descobrir mais tarde,mas assim aproveito já (':

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Ate agora do que vi de queixosos eram só pessoas a reclamarem de experiências individuais e a acrescentar o que já tinham ouvido\visto.

 

Para quem ainda está À espera da sua experiência individual eu aconselhava a ignorarem o excesso de negatividade e concentrar-se apenas em saber logo no dia se se vão divertir ou não. Se virem que a conversa não é agradável virem as costas

 

A mim fizeram me calçar os ténis e as calças ao contrario, fiz umas quantas flexões, cantei os parabéns à funcionária da Tesouraria que não poderia ter ficado mais corada, vi alguns infelizes a gritarem "MORRE FORMIGA MORRE" e à espera dos resultados. conversamos e convivemos bastante tempo, fiz amigos entretanto, guerra de cursos até perder a voz (diverti me bues), pagaram me as cervejas, ehehehe, fui o único.

 

Chegada a minha vez , acho que se deve fazer o máximo para quebrar o gelo que muitos putos ainda têm por medo do novo mundo e criar o maior conteúdo de diversão possível. O importante é que os caloiros saibam que têm pessoas com quem contar e amizades a criar pois dependendo de cada um, na sua maioria os anos de licenciatura serão tramados e no entanto é na universidade que farão as melhores amizades e viverão as melhores experiências, basta deixá-los à vontade para isso



Uma dúvida:
Por exemplo,uma pessoa tira uma licenciatura numa universidade,é praxado,praxa e passa por todo esse processo. Acaba a licenciatura e quer iniciar outra licenciatura,desta vez,noutra universidade,ou seja,volta a ser caloiro,mas já tem historial universitário. É praxado de novo?

Não sei se a pergunta é parva ou não,mas eu sou bué noob no que toca a unis. Acabaria por descobrir mais tarde,mas assim aproveito já (':

Não te quero induzir a erro mas Julgo que não

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    • Freakbiscuit
      Por Freakbiscuit
      Olá malta!
      À muito tempo que não passa-va por aqui e como recentemente fiz outra amv que já esta no youtube, então decidi tambem trazer-vos o meu trababalho.
       
      Espero que gostem pois dei o meu melhor e se ainda estiver vivo até lá continuarei a fazer mais
      Obrigado de ante-mão pelas criticas positivas e negativas e espero fazer melhor na proxima. 
      Obrigado e bom dia! ^^
       
      Se puderem carreguem no botão ver em youtube, é sempre agradável ver o nº de Views a crescer! 
       
      Link: https://www.youtube.com/watch?v=fSVbZE4N1Kk
    • Visitante psy-kun
      Por Visitante psy-kun
      O título diz tudo. Atendendo à crise económica que Portugal atravessa e aos vossos desejos pessoais,onde se vêem daqui a 5 anos? Estão a pensar emigrar? Constituir família? etc.
      Postem aí o que esperam do vosso futuro ou então não postem,não quero saber!