Praxe/s

[Hatak_Nanashi 1227]

Fizeste muito bem em criar este tópico Psy porque de facto, por culpa de certos agentes que já  observei muitas vezes o termo praxe, assim como o honroso trajar, tem sido confundido com abuso acima do aceitável para sodomizar os jovens inocentes que vindos do secundário não têm quase consciência nenhuma sobre formas de estar na Faculdade ou socializar sequer, (No caso do traje há muita gente pensa que não passamos de uma cambada enorme de bêbados que só sabem berrar)

 

O meu conceito de praxe é exactamente aquele que me transmitiram :Diverte-te, e para tal nunca foi preciso humilhar.

 

Mas sim, como o Knoxer disse, há sempre aquele palerminhas que exageram sempre na forma como lidar com os miudos, e é também verdade que é na associação que estão a maior parte deles.

Portanto se alguém passar dos limites convosco não tenham problemas em advertir logo na hora, até é da forma que descobrem logo no dia quem são os panascas da vossa facul.

[GoldStrike 1660]

Já fui praxado e já praxei.

 

Foi uma experiência única. Confesso que estive um pouco reticente quando entrei na praxe. Todo aquele ambiente e os rumores que se geravam, eram a fonte disso... Mas, pela minha experiência, retirei mais coisas positivas que negativas.

 

Sim, há excessos. Sim, há bebedeiras. Sim, há montes de "brincadeiras" porcas. Mas fiz amigos para a vida no processo. No meu curso, éramos montes e montes de caloiros e não conhecia ninguém lá. Ao fim de uns dias de praxe, fiquei a conhecer o pessoal com quem eu acabei por partilhar a maioria do tempo em que estive na faculdade. Claro que há outras formas de "socializar", mas sem a praxe, não sei se me integraria tão bem (apesar de haver algumas "tarefas" que não me orgulho propriamente)...

 

Porém, também reconheço que há excessos que passam os limites. Já vi acontecimentos que não são dignas do espírito académico. E também tenho de reconhecer que nem todos podem querer passar por algumas das coisas que se lá acontecem. Cada um tem os seus limites e as suas directivas. Todos devem poder escolher. Nos tempos que praxei, nunca gostei que um colega discriminasse outro por não querer entrar na praxe. O poder da escolha, é uma das essências da condição humana.

 

Por isso, sou a favor da praxe. Mas todos deveriam poder escolher se querer ou não frequentá-la e não serem discriminados por isso

Revejo-me completamente nas tuas palavras xD

[vanichi 84]

Ja fui praxada, mas nunca hei de praxar. São uma cambada de infelizes que se vingam em pessoas que nao tem culpa do facto da vida deles ser uma tristeza (ATENÇÃO tou me a referir apenas a algumas das pessoas que me praxaram, não a todos aqueles que praxam, sei perfeitamente que nem todos sao assim). 

 

Fui praxada por gente com o mesmo numero de matriculas que eu, pq era amiguinho dos "grandões", claro que ngm sabia que o zé em questão não podia praxar, mas enfim...

 

E não, não fui obrigada a ir às praxes, fui pq mentiram ao pessoal que entrou nesse ano, e disseram que se nao fossem às praxes, nao poderiam trajar, não tinham acesso a apontamentos dos anos anteriores e que nao seriam convidados para jantares de curso e afins. 

Claro, que se soubesse o que sei hoje, a coisa teria sido diferente. E essa historia de "ahhh é bom pq convives e conheces o pessoal do curso e cenas" no meu caso, claro, é tudo uma grandessíssima treta, como em todo o lado, formam se grupinhos, caloiros que passam a ser bff de veteranos, e que de repente as "leis" não se aplicam a eles.

 

Enfim. nao bania as praxes, mas nao sou a favor delas, quem quiser ser praxado, é praxado, quem nao quiser ser nao é, não o tem de meter de parte so pq nao quer ser praxado, nem implicarem com essas mesmas pessoas por querem participar nos convivios sem serem paus mandados.

[!Pipo 944]

Vou entrar para a faculdade este ano e a praxe não me diz nada de especial. Espero que sirva para conviver e criar algumas amizades. Desde que seja animada e sem exageros, participo de bom grado. Caso isso não se suceda, acho que só temos de nos impor.

[Visitante psy-kun]

Eu quero trajar,deve dar alto feeling de orgulho. E sei que há muitos veteranos que,para obrigar os caloiros a ser praxados,inventam que se não forem,não trajam. Enfim,haverá sempre gente a distorcer o verdadeiro propósito das coisas...espero ter sorte na rifa em relação a quem me for praxar. Também não tenho a certeza absoluta para que curso e para onde vou estudar,decido isso até lá,tenho tempo.

[Kuro 3050]

Eu quero trajar,deve dar alto feeling de orgulho. E sei que há muitos veteranos que,para obrigar os caloiros a ser praxados,inventam que se não forem,não trajam. Enfim,haverá sempre gente a distorcer o verdadeiro propósito das coisas...espero ter sorte na rifa em relação a quem me for praxar. Também não tenho a certeza absoluta para que curso e para onde vou estudar,decido isso até lá,tenho tempo.

 

O traje é e será sempre académico, a praxe é que se "apropriou" dele : p

Editado 9 de Agosto, 2013 por Kuro先生

[vanichi 84]

Eu quero trajar,deve dar alto feeling de orgulho. E sei que há muitos veteranos que,para obrigar os caloiros a ser praxados,inventam que se não forem,não trajam. Enfim,haverá sempre gente a distorcer o verdadeiro propósito das coisas...espero ter sorte na rifa em relação a quem me for praxar. Também não tenho a certeza absoluta para que curso e para onde vou estudar,decido isso até lá,tenho tempo.

 

Agora que sei que é treta, posso aconselhar em relação a esse tipo de coisas. Se vierem com esse tipo de jogos de bastidores, pedes para ler o código de praxes, para veres onde é q isso ta escrito. Eles gostam muito de aldrabar. 

[Road Kamelot 242]

Ainda me falta um ano para ir para a univ, mas tenho um pouco de medo das praxes, visto que, eu tenho valores mais rigidos que o normal.. Eu gosto de brincadeiras e etc mas tenho muito medo que abusem (para mim abusar pode ser o aceitavel de outra pessoa qualquer). Pelo que tem dito, o lado bom disto é conhecer as pessoas até porque eu sou uma pessoa timida e nunca sei o que falar para começar a socializar com alguém novo quando estou sozinha (não quero ser uma 4ever alone na univ  ).

[Hatak_Nanashi 1227]

Eu quero trajar,deve dar alto feeling de orgulho.

Acredita....Taxa de Bazofia over 9000!!!!!!!

 

Até hoje sabe se lá porque , cada vez que visto o meu traje e estou com a minha malta, todos trajados a dirijirmo-nos para onde quer que seja, oiço ao fundo o tema NEXT CHAPTER-FMA_B

 

o feeling é simplesmente espetacular

Ainda me falta um ano para ir para a univ, mas tenho um pouco de medo das praxes, visto que, eu tenho valores mais rigidos que o normal.. Eu gosto de brincadeiras e etc mas tenho muito medo que abusem (para mim abusar pode ser o aceitavel de outra pessoa qualquer). Pelo que tem dito, o lado bom disto é conhecer as pessoas até porque eu sou uma pessoa timida e nunca sei o que falar para começar a socializar com alguém novo quando estou sozinha (não quero ser uma 4ever alone na univ  ).

 

 

Quando vires que estão a abusar diz mesmo para pararem e te mostrarem o código, é como já foi cá dito, em todas instituições há sempre pessoal que vai mais longe do que o aceitável. E questiona sempre os impedimentos que eles alegarem caso tu te recuses a ser humilhado.

 

Uma coisa é brincadeira que faz nos rir com o pessoal, outra coisa é fazerem de ti motivo de risor

[Visitante psy-kun]

Thx ppl,já não posso dar mais laikus hoje )': mas têm estado a clarificar coisas que andava um bocado na dúvida e outras que são novidade.

@nanashi só te falta uma joaninha como acessório para seres o Giorno : P estou mesmo ansioso para trajar (':

@kamel,ri-me com isso dos valores mais rígidos,fits the character(Killua) d:

[Ryuuken 2865]

Esclarecimento de dúvidas/curiosidades/etc:

 

1) O não estarem envolvidos na praxe não significa, de modo algum, não poderem trajar ou irem a jantares de curso/participarem na queima ou estarem envolvidos no núcleo ou associação do curso ou mesmo da universidade. Atenção que, e não sei se funciona assim para todas as universidades, poderão trajar mas não podem usar as insígnias de praxe (são umas ceninhas simbólicas que se colocam no casaco, na pasta ou na capa, variando consoante a universidade, e que revelam sobretudo o estatuto na hierarquia de praxe do seu utilizador). 

 

2) Não escondam nada importante aos vossos doutores no 1º dia de praxe. Não sei se todos os cursos/universidades fazem isso mas do que eu vi no meu curso na UTAD ou agora na FCUL é que os doutores recolhem o máximo de informação possível sobre os caloiros, desde:

a. Contactos e residência (importante sobretudo para aqueles que vão estudar para longe de casa e que não conhecem bem a cidade ou nem sempre têm meios de transporte disponíveis a qualquer hora);

b. Problemas de saúde;

c. Se trabalham ou têm outros afazeres que vos impedem de estar sempre presentes;

d. Se há certas coisas na praxe que não querem fazer (por exemplo, por uma série de razões, sejam religiosas ou por seres uma pessoa mais conservadora, não queres que te façam praxes de cariz sexual; não tenham vergonha e expliquem a vossa situação; se insistirem convosco, insistam vocês com eles e se mais tarde algum doutor que desconheça essa situação ou que simplesmente esteja armado em parvo vos quiser fazer esse tipo de praxe, recusem-se, mas expliquem sempre porquê).

e. Outras informações que achem relevantes.

 

3) Aos tímidos, não se preocupem com o socializar na praxe. Ao fim do primeiro dia já deverão saber qual a marca da pasta de dentes e a cor das cuecas dos vossos colegas x) 

 

4) Lembrem-se que os doutores durante a praxe são os vossos responsáveis. Se virem que um deles se está a aparvalhar para cima de vocês, saiam do modo caloiro e deixem de lhe dar ouvidos. Falem com algum doutor com quem tenham mais confiança e expliquem a situação.

 

5) Leiam o Código de Praxe com muita atenção (se não vos derem um, vejam no site das Associações Académicas). Uma das praxes mais vulgares é mesmo perguntarem-vos coisas sobre o código. Não vão conseguir decorar tudo porque se forem todos como o pequeno calhamaço da UTAD, é quase impossível x) Mas fixem os pontos mais importantes para vossa defesa caso haja problemas com doutores. Btw, mais de metade dos códigos de praxe estão escritos de uma forma academicamente cómica. É uma boa leitura x)

 

6) Nunca é demais relembrar: ninguém vos obriga a nada. Recusem-se a tudo o que acham que fere a vossa integridade. 

 

7) Se querem mesmo fazer parte da praxe, cuidado para não se recusarem demais e faltarem aos vossos deveres de praxe. Ou seja, se vocês se recusarem a fazer demasiado do que vos é pedido ou começam a faltar à praxe sem justificação ou a responder aos doutores no mesmo tom com que eles vos falam (i.e., sem mostrar respeito, principalmente no início), está na altura de saírem da praxe. Tornam-se "anti-praxe". O que ficam a perder: basicamente, não poderão usar as tais insígnias, vir a praxar no futuro ou estar envolvido em qualquer coisa relacionada com a praxe, e muito possivelmente, toda a questão de entre-ajuda e socialização. 

 

8) Não tenham medo de pedir alguma coisa aos doutores. Tive caloiros que no 1º dia de praxe nem para ir à casa-de-banho pediam e um que quase me implorou ao final do dia se podia fumar e outra se podia ligar à mãe /o/ E claro, se se estiverem a sentir doentes, digam imediatamente. 

 

9) Independentemente de quererem ou não fazer parte da praxe, tentem trajar. É uma sensação muito boa. Não só não há parvoíces de rivalidades de "aquele tipo é ricaço e veste-se melhor do que eu" ou "aquela gaja é boé pita popstar", porque estarão todos iguais. É quase que o entrar no mundo adulto. Num dia estás a usar uma t-shir desbotada e calças rasgadas de muita praxe e no outro estás todo aperaltado. É a primeira vez que muitos usam fato e gravata e as meninas usam saltos. Há uma sensação de bossness x) Orgulho-me do meu traje velhinho e desgastado. Os sapatos então, estão uma desgraça: perdi as capas dos saltos, que praticamente já não existem e estão cheios de pedrinhas lá dentro, a sola está tão gasta que eu sinto mais o chão do que se estivesse a usar só meias de lã e já se vê a forma do meu pé do lado de fora e o couro está tão desgastado e alargado que tenho de usar pensos higiénicos na parte de dentro para encher o sapato e não ter de dobrar os dedos para impedir que o sapato caia x) Só os mudo quando o meu pé tocar no chão! 

 

10)... perguntem o que quiserem 

Editado 10 de Agosto, 2013 por Ryuuken

[!Pipo 944]

A minha mãe quer que eu use a capa dela, que tem mais de 20 anos

[Genko 15]

A minha mãe quer que eu use a capa dela, que tem mais de 20 anos

 

Não deves. Primeiro, porque o teu Padrinho/Madrinha é capaz de deixar a sua marca lá (seja do borrão das beiças até a queimadura de uma cigarro). E, sabendo o que sei, irá sujá-la de tal maneira em jantares de praxe que é melhor levar a tua do que de outrem. Já que não a irás lavar. não é assim .

 

Segundo, como disse o Ryuuken, assim que fizeres 'level up' na hierarquia da praxe, vais receber insignias e 'cortes' (penso seu). Acho que seria melhor fazer isso numa capa nova, mas isto sou eu.

Editado 10 de Agosto, 2013 por Genko

[フィリテン 19]

Sou a favor do ideal da praxe, enquanto integração, mas não fiquei particularmente fã da "prática".

 

Pelo menos aquelas em que participei (muito pouco tempo), apesar dos jogos e cantigas e o que mais, tinham sempre patente uma relação de superioridade dos veteranos versus os caloiros (por exemplo, ser desencorajado a olhar os veteranos nos olhos) ao estilo "militar" que me parece totalmente desnecessária. Com certeza há outro tipo de actividades em conjunto que não requerem esse tipo de atitude e fomentam a integração de igual forma. Por outras palavras, sou a favor da integração por fazer actividades em conjunto e não especificamente da união que surje (sem dúvida) por todo o clima de "até não achei muita piada, mas passámos por isto juntos".

 

A questão da humilhação é muito relativa e penso que a impressão vai variar muito com a personalidade da pessoa. Eu sou do tipo de pessoas que tem comportamentos ridículos com quem já conhece bem, não com quem não conhece de todo. Portanto a direcção das coisas nas praxes estava totalmente trocada (e nem entrarei no álcool).

 

Dito isto, acho que não há nada como experimentarem. Não tenho queixas nenhumas de violência física, e um dia ou dois de violência psicológica (e estou a esticar um pouco o termo) não hão-de fazer assim tão mal e podem julgar por vocês mesmos.

 

Disclaimer: estudei numa universidade de Lisboa, sem grandes praxes fora das primeiras semanas. Se me fossem buscar a casa logo de manhã como me disseram que fazem em Évora, a minha opinião não devia ser tão "leve"

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1) O não estarem envolvidos na praxe não significa, de modo algum, não poderem trajar ou irem a jantares de curso/participarem na queima ou estarem envolvidos no núcleo ou associação do curso ou mesmo da universidade.

 

Quanto a isto, o ideal é mesmo consultar o código de praxe do sítio em causa. Não me parece que alguém ande a controlar, mas sei de pelo menos um caso em que dizeres "não" às praxes significava não trajar, participar nas cerimónias, etc. Portanto, informem-se, se vos parecer relevante.

[GoldStrike 1660]

 

No ano a seguir vingaste ! :>

Sou contra isso da praxe ser utilizada para vingar o ano anterior. Depois acaba por se tornar um ciclo vicioso,o que é estúpido.

 

Uma do meu curso tava a fazer isso e depois foi castigada ahah

O tribunal de praxe existe para isso mesmo xD

Uma das cenas que se diz é que não devemos socializar com pessoal anti-praxe mas ninguém segue isso, é 1 das coisas que acho muito estúpidas xD

Ninguém obriga ninguém a ir às praxes mas quem for tem  de estar preparado para fazer quase todo o tipo de coisas, confesso que a mim não teve tanto efeito como o kikuchi porque eu estou a estudar na cidade onde sempre vivi por isso não se questiona quanto à adaptação mas posso dizer que antes de começar as aulas já conhecia muita gente do meu curso xD

Tenho saudades do meu ano de caloiro sinceramente xD

[The Jonny 1516]

Não sei se tinha cabeça para ter a "praxe" na sua essência de maior costume no país, não passei por isso. Fui praxado, mas quem andou em faculdades de artes sabe que boa parte das pessoas envolvidas nelas não querem nada com praxes, e caso a praxe até exista, não é bem com a mesma "intensidade" que estas praxes académicas. O meu ano de caloiro foi na ESAD das caldas da raínha e envolveu gente no último ano a levar-nos "presos", a jantarmos prisioneiros uns com os outros numa casa deles e a jogar coisas que envolveram muito alcool. E a minha "praxe" o ano todo foi mais ou menos isto, conhecer a cidade com eles ao mesmo tempo que se bebia muito. Gostei, tenho saudades.

Editado 10 de Agosto, 2013 por The Jonny

[GoldStrike 1660]

Por incrível que pareça curti mais ser praxado do que praxar. Adorei o meu ano de caloiro.

 

Das melhores (ou a mais memorável) que me fizeram, foi mandarem-me ir ter com raparigas e dizer algo do género: "olha, tenho X cm's de pila, achas que aguentas?". Ya, priceless. Ah, e estava praticamente nu, só tinha uma fralda (feita á base de sacos do lixo) e um par de chinelos.

 

Prepara-te para seres altamente alcoolizado pelos "doutores", esse é talvez o maior desafio. Aí é que eles abusam um bocadinho.

 

A praxe não é para o caloiro gostar, mas dá para ficar com recordações para vida. Olha para ela como um "evento social", porque vais conhecer o pessoal do teu curso á custa dela.

Ya o ano de caloiro é top

Esse desafio é top, eu pedia sempre mais ahah

Essa dos x cm tá demais!!! ahah Eu andei a correr pela escola a gritar "30 caralho" e a meter a mão num braço e depois veio outro de outro curso a dizer que ele era na pi... ahahaha, também tive de ajoelhar-me frente a umas gajas e ladrar, fingir que era 1 striper, o meu curso tem 1 posição mesmo fodida chamada "kadafi" (metes as mãos atrás das costas e apoias-te no chão com a cabeça e os pés)

[Ryuuken 2865]

A minha mãe quer que eu use a capa dela, que tem mais de 20 anos

Ui, não faças isso... Não é só a questão sentimental de ser a tua capa, mesmo que a fac para onde vais tenha o mesmo traje que o que a tua mãe usou, é mais o haver todo um manancial de história por trás das capas, desde insígnias, emblemas, rasgões, etc. Claro que as tradições das capas variam de universidade para universidade e até podes optar por ser capa negra, but still.

 

A minha capa tem uns 60-70 emblemas, 3 insígnias e alguns acessórios, como a colher de praxe e uma caneca. Tenho também lá cozidas umas quantas pontas de micropipetas e eppendorfs de 1,5 e 2 mL x) 

 

Disclaimer: estudei numa universidade de Lisboa, sem grandes praxes fora das primeiras semanas. Se me fossem buscar a casa logo de manhã como me disseram que fazem em Évora, a minha opinião não devia ser tão "leve"

Noto que no geral são as universidades fora das grandes metrópoles a terem uma praxe mais "dura", o que até faz sentido. Se não tivesse tido a praxe comigo dia e noite acho que passaria as manhãs a dormir até ir para as aulas e à noite seria uma alma penada sem conhecer ninguém e sem nada para fazer... fora o estar constantemente macambúzia, a sentir saudades da família e dos velhos amigos e a ter de me habituar a uma cidade totalmente diferente a às responsabilidades de uma vida independente. 

 

Btw, não acredito que os doutores se dessem ao trabalho de ir buscar todos os caloiros a casa. Esse deve ter sido um caso muito particular de alguém muito baldas a que os doutores foram buscar a casa para ir para as aulas (está no código de praxe que um dos deveres dos caloiros é cumprir o seu horário nobre, aka, ir às aulas). Desses casos também conheço x)

 

Finalmente, acho que são as pessoas com a praxe mais "dura" as que, no geral, mais carinho e mais saudades acabam por sentir por ela :')

[フィリテン 19]

Btw, não acredito que os doutores se dessem ao trabalho de ir buscar todos os caloiros a casa. Esse deve ter sido um caso muito particular de alguém muito baldas a que os doutores foram buscar a casa para ir para as aulas (está no código de praxe que um dos deveres dos caloiros é cumprir o seu horário nobre, aka, ir às aulas). Desses casos também conheço x)

 

Ah, não. Para as aulas? Iam buscar os caloiros para serem praxados

 

O que tem toda a piada assim descrito, concordo, e quem mo contou (e viveu isso) também saiu de lá com uma imagem muito positiva da experiência.

Editado 10 de Agosto, 2013 por フィリテン

[DejaVu 20]

Próximo ano vai ser o meu ano de caloiro e a verdade é que nunca fui grande admirador das praxes.

Sou capaz de experimentar e depois logo decido se continuo ou não.