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"Há uma linha que separa a austeridade da imoralidade"

68 mensagens neste tópico

Concordo com a opinião do Nuteix.

Quanto às baixas médicas, acho que a melhor solução quando alguém fica de baixa seria mesmo ou contratarem alguém temporariamente para substituir ou fazer um reajustamento do pessoal existente de forma a cumprirem as funções desse funcionário que ficou de baixa.

Não concordo que só por alguém meter baixa seja despedido, independentemente da sua situação socio-económica. Isto porque qualquer um de nós pode ficar doente (partir um braço, acidente de viação, doenças oncológicas ou outra doença) e não acho que seja correcto que uma pessoa seja despedida apenas porque tem um problema de saúde. Acho que é essa uma das funções do estado social, proteger e apoiar o cidadão quando este necessita.

Agora nos casos de baixa falsa (que são muitos...) quando se comprova por inspecção ou outro método que esse funcionário enganou o sistema social elaborando um esquema para ficar em casa a receber sem ter de trabalhar, aí sim, acho que deveria perder de imediato todas as regalias a que teve acesso devido à baixa, devolver o dinheiro que recebeu através da falsa baixa e, inclusive, ser despedido. Prestou falsas declarações tanto ao Estado quanto ao empregador com intenções de provocar danos a estes.

Se o funcionário esgotar os três anos de baixa e for comprovado que não está em condições de cumprir as suas funções no posto de trabalho destacado mais valia, tanto empregador como empregado, chegarem a um entendimento para despedimento com justa causa e indeminização compensatória, e esse funcionário ser substituído por outro, de forma a que os serviços não ficassem totalmente parados.

Agora quanto ao número de funcionários, o Governo/Estado penso que está a cortar no número de funcionários um bocadinho às cegas, principalmente quando recorre às reformas. Isto porque, se num serviço com cinco funcionários, quatro deles se reformarem fica apenas um funcionário a fazer o serviço de cinco, e o Governo proibiu novas contratualizações para a função pública... Enquanto que se noutro serviço também com cinco funcionários só se reformarem dois, os outros três podem até conseguir avançar com as tarefas todas.

A ideia da mobilidade, penso que seria boa para resolver estas situações e compensar a falta de funcionários em alguns serviços através do excesso de funcionários noutros serviços, mas nem todas as pessoas estão para alinhar nisso e as regras também não favorecem, pois ir trabalhar para um local a 60 Km de casa... ainda é uma distância relativamente grande. Acho que em vez de ir para outro local dentro da mesma área de serviço administrativo, seria uma boa opção ficar na mesma região mas ir para outra área de serviço administrativo, por exemplo em vez de continuar nas Finanças, mudar para a Segurança Social.

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Tens noção que há "amigalhaços" que nunca deveriam ter sido contratados e só foram para ter uma vitalicia? tens noção que ha pessoas q ao longo de toda a sua carreira profissional só apareceram no serviço os momentos necessários p manter o posto e irem de volta p casa? alguns nem sao propriamente falsas baixas, nunca reuniram condições p trabalhar ou p aquela função/tarefa. Tens noção que não é suportável pagar mais uma pessoa quando existe outra fantasma p pagar mensalmente e/ou distribuir pelos demais as tarefas por tempo indeterminado e indeterminável?

...ninguém falou em despedir pq se partiu um braço, doença oncológica terminal ou em fase de tratamento/recuperação, gripe...

Esses não são funcionários fantasma! Aliás um braço partido nem demora nada de significativo a poderes voltar ao local de trabalho, mesmo que temporariamente nao possas exercer as tuas funções habituais, p ex se fosse preciso levantar cargas ou se fosse o braço dominante partido etc.

Editado por salsaparilha

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E nessas situações deveria haver um chefe superior para avaliar o rendimento de todos os funcionários do serviço.

O que é feito da avaliação de qualidade dos funcionários? Aquela que os professores tanto criticaram para não ser aprovada?

Supostamente entrou em vigor com o objectivo de identificar os funcionários que não tem competências para aquela função.

Se trabalhares numa fábrica tens um encarregado de olho em ti, se não fizeres o teu trabalho ele comunica aos superiores que não estás a cumprir as tuas tarefas. Num hospital a mesma coisa, se o volume de serviço se acumular e se tiveres um chefe competente ele vai falar contigo e pergunta-te porque é que o tempo de espera esteve tão alto.

Se tens cunhas e malta que não faz nenhum, que não quer fazer nenhum, e só lá anda a passear o jornal, tens é de ter chefes de serviço que identifiquem isso e despedir esses funcionários com justa causa. Que eu saiba o código de trabalho foi alterado nesse sentido, para ser possível despedir quem não tem competências para a função destacada.

Se fores a uma entrevista para callcenter ou comercial das televisões por cabo, eles dizem-te de imediato que se no primeiro mês não tiveres conseguido X novos clientes és despedido. É simples, é adaptar as regras do mercado de trabalho privado ao mercado de trabalho público.

Agora vais mexer com muitos boys e girls e é preciso coragem política. Se a há ou se querem que a haja, isso já são outras temáticas...

Quanto ao que tinhas dito, eu tinha percebido que falavas num sentidode baixas em geral, e só disse que não se pode generalizar. Foi erro de interpretação meu.

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Finalmente, começa a oposição a sério.

http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/seguro-o-ps-nao-sera-muleta-do-governo-1569853

Isto pode ser só agoiranço... mas esperemos que sim, que seja o primeiro passo para a queda deste Governo fantoche. Para que enfim se devolvam às praias as sanguessugas de direitos e valores que se instalaram em São Bento. E que enfim novas marés os levem para bem longe dali.

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Finalmente, começa a oposição a sério.

http://www.publico.p...governo-1569853

Isto pode ser só agoiranço... mas esperemos que sim, que seja o primeiro passo para a queda deste Governo fantoche. Para que enfim se devolvam às praias as sanguessugas de direitos e valores que se instalaram em São Bento. E que enfim novas marés os levem para bem longe dali.

Isso que levas posto na cabeça quando tiraste a foto deve perturbar muito o teu campo de visão e dar umas enxaquecas brutais!

Acho melhor tratares disso.

Editado por salsaparilha
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Isto foi-me posto na cabeça... revê o filme.

Se eu fosse Ministro da Educação, implementava o visionamento de Conan no âmbito da cadeira de História. A falar a sério.

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Isto foi-me posto na cabeça...

Não quero que a conversa siga esse rumo... não quero que se inicie conversas sobre o que foi posto na cabeça de quem e por quem.

Não quero ferir susceptibilidades!

Todos sabemos que há quem ponha coisas dentro da cabeça, positiva e negativamente, e há quem ponha coisas no topo da cabeça dos outros... Vamos ficar por aqui.

Já se tinha visto que alguém te pós ideias dentro da cabeça à martelada, agora ficamos a saber que tb te puseram no topo da cabeça.

Depois queixaste da devassa sobre a tua vida privada! Sinceramente...

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Ei, eu não quero que a conversa siga rumos... Que paranóia essa... apenas corrigi uma imprecisão histórica quanto ao filme mais importante do cinema, como é sabido.

De resto vim deixar uma achega acerca do Estado da Nação, que é algo a que este tópico concerne.

Mais uma achega, retirada do meu blog...

Como será do conhecimento de alguns dos leitores, tem continuado a deflagração e a devassa da minha vida privada, em completo atropelo e desrespeito pela esfera da mesma e da gravidade que as respectivas consequências possam ter tido e vir a ter a níveis social e profissional. Desta feita, misturadas com as já habituais calúnias surgem aspectos relacionados com a minha prestação profissional. Sem entrar em detalhe, por se tratarem de questões internas da empresa, compete-me no entanto afirmar que tenho sérias dúvidas acerca do que quer que tenha sido apresentado, mas sobretudo que tenho a certeza absoluta que os motivos para as estatísticas em causa não terão a interpretação desviante que lhes possa estar a ser dada.

Não obstante, quero deixar claro o seguinte, e que constitui a minha posição desde o primeiro momento em que com tal fui confrontado: eu respondo perante a minha empresa, na qual e em cujo sucesso eu acredito, e nesse sentido farei o que estiver ao meu alcance para com actos demonstrar isso mesmo e contribuir para esse sucesso enquanto dela fizer parte. Eu NÃO RESPONDO perante nenhuma outra firma, partido político, ou agremiação que sirva de fachada ao estrangulamento ou até destruição da minha autonomia económica e demais direitos sociais e laborais. Eu rejeito liminarmente o aproveitamento mediático de que estou a ser vítima, nomeadamente na correspondência que se pretende firmar entre educação e subserviência, entre postura e escravatura. Não respondo perante polícias políticas de nenhuma forma ou feitio, nem corroboro de ideais eugénicos de nenhuma espécie, e já disse que estou disposto a ir até às últimas consequências nesta minha posição. A minha disponibilidade é a mesma de sempre para responder com os meus actos às exigências daqueles que eu represento e em simultâneo, já que me colocam nesse papel, dos interesses comuns que tutelam a sociedade. Não trato destes assuntos com mais ninguém.

Isto significa não só a minha dedicação plena à actividade que exerço, mas significa ainda lançar o alerta perante todos os que me lerem de toda e qualquer espécie de abuso com a qual me veja confrontado, nomeadamente tudo aquilo que descrevi no meu post anterior. E sobretudo deixar o alerta bem claro, que a hierarquia não é um instrumento para a exploração incontestada, que não há mais espaço para as políticas de austeridade sem vergonha em que estamos mergulhados, e que, essa então era o que faltava, não há sombra de espaço nesta sociedade para políticas de educação elitista e exclusivistas ou para o policiamento repressor e persecutório. Apelo às forças policiais e todas as outras entidades fiscalizadoras ou utilizadas para esse fim, para que estejam preparados a pôr um ponto final se em qualquer circunstância o que lhes fôr exigido fôr longe demais e conflitue com o interesse maior ao qual eles estão assignados, o da soberania, autonomia e independência do povo português. Aqueles que constituem a verdadeira Pátria, e não um bando de alucinados perigosos que ainda veste as cores da Monarquia. Apelo a todos para que, como eu, não sirvam de muleta a esta podridão de governo e de sanguessugas dos nossos direitos, nesta era em que até os valores consagrados em leis de base parecem correm perigo.

Nesta era em que o dinheiro parece justificar tudo e sobrepôr-se aos valores fundamentais do cidadão e do trabalhador, e havendo colocado as pessoas como eu na posição em que os colocaram, é a altura de arcar com o descontentamento e com a rejeição veemente desta qualidade de política euro-cêntrica que se vem vindo a praticar em tempos recentes. E entender que isto é algo que não só não devem como não podem combater à força, que não podem silenciar à força, que não podem mais executar à força. Que a reacção de repúdio é algo que irá decorrer e inevitavelmente, sempre que assumam e persigam dessa forma tão descarada as vossas políticas destrutivas, desumanas, e estritamente contabilísticas. É preciso compreender, sem rodeios, que a vossa agressão gera ódio, e que quanta mais agressão, mais insustentável se tornará esse ódio, e não o contrário.

Ainda no que respeita ao meu exemplo, devo só acrescentar que não é pegando em fait-divers ou editando biografias assentes no escárnio que vão conseguir cavalgar a suposta viragem à direita das mentalidades, que não é com exemplos disparatados e distorcidos e que nada têm a ver com as questões económicas que realmente estão por detrás disto, que vão conseguir um simbolismo que não seja aquele de que estão dispostos a atacar os vossos próprios cidadãos para satisfazer os caprichos politico-económicos de algumas forças económicas, muitas nem sequer nacionais. Essa presunção de que essa política vinga (e infelizmente aqui a palavra vinga tem duplo sentido...) é gozar até mesmo com os vossos eleitores, com aqueles que acreditam nesses vossos conceitos de honra que estão a querer a toda a força atar ao de sacrifício sem dar um só nó que faça sentido. Porque isso é fazer política sem honra nenhuma. Isso é demonstrar que a única voz da qual vocês são Portas, é aquela honra importada da Alemanha chamada Euro. Que em defesa dela, estão dispostos a mentir e a castigar o simples cidadão que faz a sua vida e diz o que lhe vai na alma de vez em quando. É preciso relembrar que este nosso Estado é laico e que o povo rejeita que lhes seja exigida a postura bíblica do "sacrifício só porque sim".

Apelo ao povo português para que se erga por fim em uníssono, e que use de todos os meios ao seu dispôr para derrubar esta fraude de políticos e maçons que querem destruir a camada civilizacional da sociedade e que nos querem pôr na miséria neste novo conceito político que é uma espécie de anarco-fascismo disfarçado de dívida. Queimem mais coisas! É preciso fazer erguer bem alto as chamas do nosso desespero. É preciso escalar a expressão do nosso descontentamento, ou eles continuarão a ignorar-nos como um bando de cordeirinhos que balem. Neste sentido, pergunto-me irónicamente se as forças políticas e de informação que tanto projectaram o meu exemplo para servir certos propósitos e certas agendas, irão também dar o mesmo agravo à minha resposta, ou se irão, silenciosamente, deixar passar.

Posto tudo isto, efectivamente, sou um mero cidadão, e a minha capacidade de expressão é limitada. Dentro dessa limitação, o mais que pude fazer para exprimir por contraste a inversão de valores que se verifica nesta sociedade, foi uma doação de 500€ à Green Peace, porque era o que tinha na conta. Lá para o Natal doarei pelo menos mais 500€. Se os tiver na conta.

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