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"Há uma linha que separa a austeridade da imoralidade"

68 mensagens neste tópico

E falando sobre a questão da agricultura, um facto é que parte do desemprego que existe em Portugal é porque as pessoas também o querem. Tenho conhecimento directo de várias pessoas que procuram por alguém para cultivar e cuidar de terrenos (são pessoas já com alguma idade e que, fisicamente, já não conseguem cuidar de todo o terreno) e que mesmo oferecendo um ordenado acima do salário mínimo não existem candidatos. São casos reais com os quais tive contacto recentemente.

Apoiado! :D

Pena é que muita gente não consiga ver as coisas dessa maneira! Também faço um pouquinho de agricultura caseira, mas nada de especial (ainda assim o suficiente para poupar uns €€). Mas na minha aldeia, o envelhecimento assusta imenso! Foi sempre uma terra que viveu da agricultura e muita gente consegui ganhar algum dinheiro para dar condições de vida melhores aos seus descendentes... O problemas nisto tudo, é que passamos do 8 ao 88 num curto espaço de tempo. Uma geração viveu, praticamente, no campo com a agricultura a ser o maior sustento. Hoje, num espaço de 30/40 anos, as pessoas banalizaram muito as coisas, perdendo um pouco a noção do trabalho.

Portugal é hoje um país de economia terciarizada, que vive muito à custa do comércio. Não há muito tempo, o sector primário dominava, isto é, a produção (agricultura, pescas, etc.). Como é que pode um país crescer se não produzimos nada de palpável e nos limitamos apenas a comercializar? Depois, claro, aumentam drasticamente as importações!

Honestamente, Portugal só tem a ganhar com o êxodo citadino. Como a Mira disse, ganhamos qualidade de vida (digo isto com conhecimento de causa!). Agora, falta fazer ver isto ao resto da população...

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Não foi no tempo do Socas que se deram balurdios aos agricultores para não cultivarem? Que quem tinha terrenos enormes enxeu os bolsos e cruzou os braços. É que foi das medidas mais ridiculas que me lembro de ver, não tem explicação lógica para mim.

E sim , conheço alguma malta que, os que podem, já se estão a virar para a agricultura, com as tais pequenas hortas, sempre tiram algum da terra, e é mais aquele que fica na carteira no fim do mes, mas não é toda a gente, nem tão pouco em todo o lado, que se pode fazer isso, senão acredito que muito mais gente já se tinha virado para tal.

Agora vou deixar aqui dois pequenos videos que vi recentemente, um a opinião do Camilo Lourenço, que diz aqui umas boas verdades, que custam a ouvir :\:

Outro, uma reportagemque passou na rtp2 à uns tempos, já me tinham falado dele, vi-o recentemente, e vale a pena ver de onde vem o compadrio e os podres todos desde à 100 anos para cá, Donos de Portugal:

Quanto à pseudo-sondagem que saíu hoje, que coloca o PS na frente, é mais do mesmo, cada vez que algum deles lá está, faz borrada a torto e a direito, mas passado uns aninhos, voltam para lá outra vez. Não digo que os outros partidos fariam melhor, mas sinceramente, acho que mereciam uma hipotese. É um pouco como aquelas eleiçoes no Brasil à uns tempos, 'vota Tiririca, pior do que está não fica!', e infelizmente estamos nesse ponto.

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Quanto à pseudo-sondagem que saíu hoje, que coloca o PS na frente, é mais do mesmo, cada vez que algum deles lá está, faz borrada a torto e a direito, mas passado uns aninhos, voltam para lá outra vez. Não digo que os outros partidos fariam melhor, mas sinceramente, acho que mereciam uma hipotese. É um pouco como aquelas eleiçoes no Brasil à uns tempos, 'vota Tiririca, pior do que está não fica!', e infelizmente estamos nesse ponto.

Note-se que o PS não subiu enquanto os dois partidos de esquerda somaram uns 25%. Not bad, not bad. Se a tendência se mantiver ainda vamos ter uma surpresa.

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"Há uma linha que separa a austeridade da imoralidade" hum....

Que frase interessante é esta mas prefiro esta: "Há uma linha que separa entre os BONS POLITICOS dos BONS LIDERES"

Nos quase 30 anos desde a chamada do FMI da última vez que nós, o Povo, não aprendemos a escolher os bons lideres dos aqueles que se apresentam nas eleições. Chamamos três vezes o FMI: 1977 (Mário Soares), 1983 (Mário Soares) e 2011 (Socrates). E durante todo este tempo não aprendemos.

Durante todo este tempo, o Povo, "dormiu" na sombra das más gestões realizadas pelos os nossos politicos. Neste momento, os actuais politicos disponiveis no país são bons politicos mas maus lideres. Tivemos, com a nossa concordancia (independente se foram votar, ou se não foram votar ou se votaram em outros que não conseguiram ser eleitos), bons politicos que não sabem liderar e, quem não sabe liderar, não pode governar seja uma freguesia, municipio, governo, parlamento (é quase um part-time para a maioria deles) ou outra instituição pública. Infelizmente, nós, o Povo, criticamos quando as coisas estão más em tempos maus (como agora) e esquecemos, conscientemente ou não, de verificar se as coisas estão a ser bem geridas quando as coisas estão boas e não exigimos os nossos politicos para fazer melhor, para se tornaram bons lideres.

Não concordo com a maioria das coisas com o que este governo (PSD/PP) está a fazer mas seja este ou outro partido (PS, PCP, BE, etc) no governo, a situação era a mesma e a receita também. Ou pior.

Contestar sim mas deveriamos contestar contra TODOS os politicos pois quem os coloca à frente de um país, de um freguesia, de um municipio, de um parlamento ou de outra instituição pública não são mais do que nós, o Povo. E, a haver eleições, deveriamos usar o voto para escolher a pessoa mais capaz para o cargo (afinal, é como uma entrevista de emprego em que o Povo é o empregador e o candidato politico, o candidato) e não usar o voto como castigar este ou aquele partido ou simplesmente não votar como forma de contestar. Exactamente o que aconteceu (voto de castigo) como a sondagem que veio ontem e é algo que temo que vá acontecer nas próximas eleições.

Contestem com o excessivo endividamento do estado e contestem contra todos os politicos andam a gerir mal e peçam responsabilidades a quem nos deixou deste estado.

E quanto ao Camilo Lourenço. Gosto de ouvir esse homem, diz boas verdade independente de quem gosta de ouvir e ou não. Fica aqui outro video dele quando veio ao programa "Você na TV":

http://video.pt.msn.com/watch/video/voce-na-tv-camilo-lourenco-explica-as-novas-medidas-de-austeridade/295o7ewjv

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Tenho que dar uma vista de olhos nesse documentário/reportagem ;)

Portugal é hoje um país de economia terciarizada, que vive muito à custa do comércio. Não há muito tempo, o sector primário dominava, isto é, a produção (agricultura, pescas, etc.). Como é que pode um país crescer se não produzimos nada de palpável e nos limitamos apenas a comercializar? Depois, claro, aumentam drasticamente as importações!

O que é triste é que Portugal possui das maiores zonas económicas exclusivas do mundo, assim como enormes extensões de terrenos com clima favorável á agricultura, o que nos permitiria ser auto-suficientes numa grande gama de produtos e/ou exportar uma parte destes para o estrangeiro. Portugal é riquíssimo nesse aspecto, mas o que é que acontece? Não temos barcos para pescar e deixamos vir cá os espanhois "roubar-nos" o peixe, e os terrenos estão abandonados de modo a dar o monopólio de certos produtos a determinados países da UE :unsure:

A juntar a esta barbaridade, vem uma das gestões mais incompetentes do dinheiro publico por parte dos nossos políticos, que a juntar também com o actual sistema económico mundial, faz com que Portugal seja a mer** que se vê hoje em dia!

Às vezes duvido que sejamos a espécie mais inteligente do planeta :/

Quanto à pseudo-sondagem que saíu hoje, que coloca o PS na frente, é mais do mesmo, cada vez que algum deles lá está, faz borrada a torto e a direito, mas passado uns aninhos, voltam para lá outra vez. Não digo que os outros partidos fariam melhor, mas sinceramente, acho que mereciam uma hipotese. É um pouco como aquelas eleiçoes no Brasil à uns tempos, 'vota Tiririca, pior do que está não fica!', e infelizmente estamos nesse ponto.

Isso é que me enerva bastante na maioria dos portugueses... votam PS, não gostam da "performance" desse partido quando está no governo, vão para a rua reclamar, votam PSD como protesto, repete-se o ciclo e volta-se a votar no PS -_-. Really? REALLY??

È claro que quer o PS ou PSD, estão a "marimbarem-se" para esses protestos e descontentamento público, pois sabem que mais cedo ou mais tarde vão para o poleiro outra vez.

Um verdadeiro voto de protesto, era dar uma oportunidade aos partidos mais pequenos e mandar para o cara*** o PS e PSD! Claro que estes pequenos partidos nao iriam ser os salvadores da pátria, pois herdariam a dívida dos governos anteriores e teriam de continuar a responder perante o actual sistema económico. MAS, ao menos demonstrava por parte da comunidade tuga, uma mudança de mentalidade... que realmente querem acabar com este ciclo sem sentido. Mas isto parece ser algo tão provável de acontecer como eu ganhar o euromilhões :(

É por isso que só me dá vontade de rir quando vejo essas greves e protestos que andam por aí. Provavelmente são os mesmos que têm votado no duo de sempre :bored:

Editado por Demonneo

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Pertenço àquela metade que não tem preguiça de pegar numa caneta e gastar sola de sapato.

Sempre votei desde que tive acesso ao voto.

Ainda que use o voto como eu considero melhor face aos quadradinhos inscritos no papel.

Isso significa tudo desde uma cruz num quadrado a uma cruz no boletim a nada.

Não participei na manifestação, tal como mais de 9 milhões de portugueses.

Resta saber que percentagem destes não o fez por preguiça ou, tal como eu, simplesmente por não se identificar com a dita manifestação e com (vá a olho, pelos cartazes, pelas entrevistas televisivas e radiofónicas) 80% daquela gente.

Pq de resto com a TSU tb não concordo, tal como muitas outras medidas que me estão a tornar as contas complicadas. Contudo, há um quotidiano a custear e há dívidas a pagar, a malta não pode falar muito de créditos pq na realidade a maioria os usa e vive acima das possibilidades. E tal como o governo, estão todos com a corda ao pescoço ou até já perderam... estamos a falar dum país e nao da casa do vizinho, convém nao perder tudo de vez.

Eu nunca usei créditos bancários e ainda não deixei dívidas em lado nenhum, vivo do que faço. Numa alturas melhor noutras controlando o que há.

Nem tenho cá canais televisivos pagos nem mordomias, tenho Net da mais barata e é por ser indispensável profissionalmente... n p vir participar no animeportugal :P

Até porque entre os que conheço na zona e se manifestaram há ali muita gente que tem aproximadamente a minha idade (a maioria), estudou muitíssimo menos que eu, trabalha muito menos que eu (o papo pro ar e dar à língua no café nao conta!), ganha mais que eu, nós fora que sei como conseguiram o seu lugarzinho, reproduzem-se como baratas e ainda reclama? o quê?

Já agora... são os mesmo que fazem isto:

Isso é que me enerva bastante na maioria dos portugueses... votam PS, não gostam da "performance" desse partido quando está no governo, vão para a rua reclamar, votam PSD como protesto, repete-se o ciclo e volta-se a votar no PS -_-. Really? REALLY??

Na altura das eleições em vez de andaram a caçar canetas e encherem-se de álcool gratuito era melhor lerem as propostas, ouvir do princípio ao fim os debates (nao as análises de fulano e cia), pensar nas pessoas que estão nas listas, quem se conhece e o que se conhece sobre elas.

Já agora podem espernear... localmente não gosto dos representantes do PSD (para n me estender em ofensas nem comento) daí que nas últimas eleições não ter votado PSD. Já mandavam aquele palhaço e a família trabalhar, p variar!

O programa nacional era duvidoso e o líder não me inspirava nada melhor que o Socas.

Continuo a não gostar dos chulos locais...

Mas por acaso, hoje votaria PSD.

Tá tudo dito.

ps - quanto à agricultura, nunca gostei do espaço urbano, estudei longe e voltei p quase um par de anos de desemprego (tive oferta p ficar no meu local de estágio curricular, só que isso n se coadunava c os meus objectivos). Mas nao pertenço a família de agricultores nem nada lá próximo. Contudo, o que os meus avós de criação tinham eu ainda cuido e tenho... é um canteiro :P

Dá p comer e nao comprar algumas coisinhas, mas só isso.

Tipo tenho caldo verde à brava!!! só que não aprecio caldo verde :(

Editado por salsaparilha

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Portugal é hoje um país de economia terciarizada, que vive muito à custa do comércio. Não há muito tempo, o sector primário dominava, isto é, a produção (agricultura, pescas, etc.). Como é que pode um país crescer se não produzimos nada de palpável e nos limitamos apenas a comercializar? Depois, claro, aumentam drasticamente as importações!

O que é triste é que Portugal possui das maiores zonas económicas exclusivas do mundo, assim como enormes extensões de terrenos com clima favorável á agricultura, o que nos permitiria ser auto-suficientes numa grande gama de produtos e/ou exportar uma parte destes para o estrangeiro. Portugal é riquíssimo nesse aspecto, mas o que é que acontece? Não temos barcos para pescar e deixamos vir cá os espanhois "roubar-nos" o peixe, e os terrenos estão abandonados de modo a dar o monopólio de certos produtos a determinados países da UE :unsure:

Sem dúvida mas o problema é que não há aposta nisso. E porquê? Porque os revendedores pedem aos produtores para venderem barato a eles para depois ver caro ao consumidor.

Vejamos o leite: diminuem o preço na produção, aumento o preço do feno e o preço do leite para o consumidor mantêm ou, em alguns casos, aumenta. Nem o leite de marcas brancas me dá confiança pois quando verifico de onde é produzido o leite, apenas vêm "Produzido na UE". E quanto ao peixe. Eu andei por uns tempos na Docapesca em Matosinhos e pode verificar que vinha dezenas de paletes cheias de peixe congelado, especialmente sardinha, que é posto à venda desde que abre a lota às três da manhã. O peixe pescado pelos os portugueses só aparece na lota pelas as 8-9 horas. Enfim... E com os barcos carregados de ferrugem que, por alguma razão que desconheço, poderiam ser modernizados quando existia o dinheiro para tal. Quanto aos campos destinados para a agricultura, basta ver o que se passou com o caso "Freeport"

Pertenço àquela metade que não tem preguiça de pegar numa caneta e gastar sola de sapato.

Sempre votei desde que tive acesso ao voto.

Ainda que use o voto como eu considero melhor face aos quadradinhos inscritos no papel.

Isso significa tudo desde uma cruz num quadrado a uma cruz no boletim a nada.

Não participei na manifestação, tal como mais de 9 milhões de portugueses.

Resta saber que percentagem destes não o fez por preguiça ou, tal como eu, simplesmente por não se identificar com a dita manifestação e com (vá a olho, pelos cartazes, pelas entrevistas televisivas e radiofónicas) 80% daquela gente.

Também eu. Sempre votei e continuarei a exercer, escolho aquele que me parece mais apto para o cargo (excluio de imediato aquele que, de alguma forma, exerceu alguma cargo politico mas que não tenha feito as coisas como deve ser, tipo Socrates). Se não encontrar, voto em branco ou invalido. Nesta manifestação, fiz com os outros que não foram voltar nas última eleições: fiquei em casa, depois foi passear e regressei a casa ^_^

Pessoalmente, se fosse hoje as eleições, votaria PSD, apesar de as coisas estarem a exagerar e não olharem para a despesa do estado (tipo PPP´s e fundações) mas eu próprio gostava de saber o que raio dos termos que foram assinados com a troika. Não conheço o Seguro (politicamente e profissionalmente), não fio nem no Louça (que, no tempo do Socrates, só pensou em outras coisas ao invés dos trabalhadores como agora está) e nem no Jeronimo (cujo o partido ainda pensa nos tempos de glória ou algo assim) e PP só sobrevive com o Portas. Mas, mesmo assim, eu voto, ou tento votar, na pessoa correcta ou mais indicada para o cargo ao invés do partido e das promessas que são feitas que acabam por ficar na gaveta do esquecimento

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Todos os que falaram acima apresentaram argumentos válidos e interessantes, mas gostaria apenas de realçar dois pontos:

- Na questão da produção nacional a solução é muito simples: em vez de se investir €€ em PPP's ruinosas como o caso das auto estradas (que muitas delas andam às moscas diga-se), porquê não lançar uma iniciativa de relançamento da produção nacional? Refiro-me a aproveitar o nosso RICO território, dando-lhe dos melhores equipamentos e maquinaria industrial possível, de forma a poder seriamente competir com o estrangeiro, assegurando a nossa auto-suficiência para alguns produtos. Ficaria mais contente se o €€ dos meus impostos fosse para um agricultor ou pescador de forma a que pudesse investir, permitindo baixar seus custos de produção... Repito: não é com um país que vive à custa de serviços que isto vai para a frente!

- Sobre a nossa classe política há pouco a dizer: temos pessoas que fazem da politica a sua vida, quando esta deveria ser uma missão patriótica e íntegra, nunca ser o seu ganha pão. Defendo que qualquer um que exerça um cargo público deve fazer carreira fora do âmbito do estado, com percursos profissionais sérios, e que não deva permanecer lá mais que um mandato...

Política é de todos nós, não de alguns...

Editado por kikuchi

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As despesas do Estado parece uma novela mexicana... há demasiados interesses e todas as medidas chateiam alguém!

Sempre que se fala em fechar uns tachos aparece uma dezena de meias lecas a reclamar o seu ordenado minimo e que se cria desemprego blablabla.

Há custa disso vêem discursos dos verdadeiros interessados que comentam o caso como se fossem desinteressados no tema.

E continua-se a manter mais uns belos fundos, ordenados, apoios e compensações financeiras.

Ora assim nunca se reduz nada. História quer com fundações, quer com juntas, etcs...

Por mim podiam fechar aqui a junta que eu nao achava mal, e até despromover isto a aldeia que isso não me tira nem o sono nem a honra.

Quanto a eleições, precisamente por não me fiar de nenhum dos líderes nas últimas legislativas, quer desses partidos que referiste quer de outros, o meu voto foi decidido olhando aqueles que seriam directamente eleitos pelo meu voto a nível regional. E não votei PSD nem PS...

Mas nas autárquicas ainda tinha sido pior! :P

Ficaria mais contente se o €€ dos meus impostos fosse para um agricultor ou pescador de forma a que pudesse investir, permitindo baixar seus custos de produção... Repito: não é com um país que vive à custa de serviços que isto vai para a frente!

Tens a menor noção do burocrático que é o processo de candidatura a apoios? Aquilo é quase necessária uma licenciatura no tema!

Claro que tens associações que ajudam! mas só ajudam alguns... que podem ser ou não pessoas abastadas. Mas que ainda que em pequena escala são mafiazinhas. Por certo isso da igualdade de acesso não existe e é impossível existir! não vamos ser utópicos!

Depois houveram apoios internacionais e o que é que se fez em Portugal?...

Houve umas dezenas que aproveitaram, houveram umas centenas ou mais que... o que será que fizeram?

Aí alentejo.... quantos se tornaram gente à custa de arrecadar os subsidios e não os usar como devido.

E ademais, investir em equipamentos e processos não serve de nada se não houver quem quiser trabalhar numa coisa ou noutra.

Independentemente dos meios colocados à disposição, são profissões que terão sempre a sua cota parte de esforço físico, não é para todos, e o pior é que o retorno do investimento é incerto.

Houve o investimento de equipamento, tempo, dinheiro (consumíveis: sementes, agua, etc.) e trabalho, vem um granizo e lá se vai tudo quando estava quase pronto p colher.

Houve o investimento blablabla, vem uma tempestade, ventos etc., e lá se vai quase um mês a olhar o horizonte com a barra fechada. Se for só um mês....

Não contesto a pertinência do sector primário.

Mas ninguém impede o acesso a essas profissões, não dão é a rentabilidade desejada pela maioria das pessoas.

Logo, não ha assim tantos candidatos.

A realidade social mudou... enfim, esta discussão não tem validade empírica enquanto todos falamos na terceira pessoa.

Acho que o debate só vale a pena se alguém por cá quiser pegar na enxada ou no leme.

Eu mal posso com o peso da enxada p manter meia dúzia de ervas e enjoo no mar. Portanto...

Editado por salsaparilha

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Tens a menor noção do burocrático que é o processo de candidatura a apoios? Aquilo é quase necessária uma licenciatura no tema!

Tenho sim! O suficiente para dizer que não concordo com os processos necessários para tal actualmente.

O que defendo é uma reformulação total que nada tem haver com estas burocracias (sendo claro um puro exercício hipotético)... Se não há muita gente a querer vingar por esta opção na produção, é porque talvez se têm apostado demasiado noutras áreas de ensino, quiçá desvalorizando esta opção de vida. Pessoalmente, não fecho as portas a nada e penso que devemos ter uma mente aberta sobre qualquer profissão que possamos vir a ter...

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Tens a menor noção do burocrático que é o processo de candidatura a apoios? Aquilo é quase necessária uma licenciatura no tema!

Tenho sim! O suficiente para dizer que não concordo com os processos necessários para tal actualmente.

O que defendo é uma reformulação total que nada tem haver com estas burocracias (sendo claro um puro exercício hipotético)... Se não há muita gente a querer vingar por esta opção na produção, é porque talvez se têm apostado demasiado noutras áreas de ensino, quiçá desvalorizando esta opção de vida. Pessoalmente, não fecho as portas a nada e penso que devemos ter uma mente aberta sobre qualquer profissão que possamos vir a ter...

...áreas de ensino?

Vou insistir, apesar da resposta poder ser positiva ou negativa, tens noção que o sector primário era uma área forte de trabalho em Portugal, mas nao requeria qualquer investimento em educação formal/ensino?

Eram precisamente uma alternativa!

E as pessoas não valorizavam a terra... tanto que: 1) a tinham e consideravam viver em pobreza (muitas vezes justamente face à realidade social); 2) a venderam ou trocaram por um apartamento algures, assim que veio a era de expansão da construção civil.

Hoje curiosamente esses trabalhos requerem alguma formação, nomeadamente p teres carta de marinheiro ou carta de mestre, nomeadamente p acederes a apoios agricolas?

E não digo que não faça sentido serem exigidas algumas contrapartidas em caso de financiamento... se mesmo assim foi o festival de mau uso que foi, imagina dar dinheirinho sem exigir contrapartidas formalizadas por escrito?

Era muito bonito se as pessoas fossem honestas e tivessem rigor no que fazem.

Não excluis hipotese nenhuma!? sim um curso superior não faz mal a nada.

Mas ser arquitecto paisagista ou agrónomo pouco ou nada tem de similar a ser agricultor... não nos vamos confundir! e biólogo marinho não é ser pescador!

Editado por salsaparilha

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Epa, para cultivares a terra precisas de a saber cultivares. E não é no Borda d'água que se aprende. Concerteza não será preciso um curso superior, mas é preciso formação.

Para produzir leite é preciso muita formação.

Para produzir carne também.

Para fazer uma floresta também.

Há pessoas que estão a voltar para o campo e saem de lá porque são incapazes de plantar uma batata.

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tens noção que o sector primário era uma área forte de trabalho em Portugal, mas nao requeria qualquer investimento em educação formal/ensino?

Sim, mas e se em vez de criar cursos superiores que não têm saída profissional houvesse mais investimento no ensino profissional? Porque não ensinar técnicas de agricultura, pesca, produção industrial? Acho que não era €€ mal investido.

Claro que tudo isto é apenas um exercício hipotético...

O curso superior não faz mal nenhum como dizes... mas há muita gente que vingou na vida pela força de vontade e de trabalho. Há uns anos, infelizmente criou-se a ideia que curso superior = emprego que deixou de parte muitos sectores do nosso país.

Epa, para cultivares a terra precisas de a saber cultivares. E não é no Borda d'água que se aprende. Concerteza não será preciso um curso superior, mas é preciso formação.

Nem mais ladyxzeus!

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tens noção que o sector primário era uma área forte de trabalho em Portugal, mas nao requeria qualquer investimento em educação formal/ensino?

Sim, mas e se em vez de criar cursos superiores que não têm saída profissional houvesse mais investimento no ensino profissional? Porque não ensinar técnicas de agricultura, pesca, produção industrial? Acho que não era €€ mal investido.

Ja existe. Sempre existiu.

Epa, para cultivares a terra precisas de a saber cultivares. E não é no Borda d'água que se aprende. Concerteza não será preciso um curso superior, mas é preciso formação.

O Borda d'água pode dar uma ajudinha XD

Para produzir leite é preciso muita formação.

Para produzir carne também.

Os produtores que conheço têm a 4ª classe e o 6º ano. Os/As filhos/as têm prai o 9º/12.º em áreas diversas e mais uns cursos tirados no posto agrário há uns bons anos, mas dizem que nesses cursos só foram ouvir o que já sabiam e faziam desde pequenos/as.

Necessitam e são acompanhados, como manda a lei, por veterinários e por vezes zootecnicos.

Mas desses basta um par de exemplares para vários produtores que, por sua vez, são ajudados pelos filhos/as e mais uns tratadores.

"Para fazer uma floresta também."

Só p a planear... em Espanha tive amigos que recorreram aos fundos europeus após incêndio. Aquilo bastou um técnico superior que realizou um mapa da plantação florestal, com as espécies listadas para apoio, assim como indicou métodos e equipamentos de manutenção e conservação . Depois quem olhava e realizava a manutenção daquilo era um par de primos, um deles era analfabeto e os outros não, mas desconheço a sua escolaridade e formação profissional (duvido que tivessem alguma formação especifica). Por acaso aqueles montes estão hoje todos reflorestados.

Portanto, só concordo que para planear uma floresta é preciso formação. Para fazer e manter uma é preciso trabalho de campo, não formação... Na limpeza corta mais ramo menos ramo que não morre... se forem respeitadas os planos e espécies a introduzir, não haverá problemas.

Senão forem... ora... isso não é coisa que dependa da formação profissional ou académica!

A parte da segurança, higiene blabla em termos de trabalho de campo é gira (e importante), mas a malta ouve e depois ignora frequentemente. Não digo que faça mal aos ouvidos, mas tb não me parece o cerne da questão.

Os tipos do não sei qtas parque eolico que pegaram fogo no Algarve e mandaram à vida uma boa parte de floresta tinham formação...

Eu planto batatas, não tenho formação nenhum na área... quem me ajuda às vezes na plantação do canteiro ainda menos! nem sabe ler ou escrever.

E as gajas crescem! ... excepto qdo os animais acham que se cava p eles irem p lá dormir na terra fofinha.

Plantação a larga escala não é coisa da minha zona, já disse que não sou do grande meio urbano, porém tb não há ampla tradição agricola nesta família.

Editado por salsaparilha

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Ja existe. Sempre existiu

Onde?

Editado por kikuchi

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O Ministro da Educação diz que quer investir mais no ensino profissional e fazer com que este tenha um maior peso no ensino em Portugal e acho que ele referiu áreas como a agricultura (não tenho a certeza, mas acho que sim).

Eu também digo que não é preciso uma formação académica para se ser agricultor, mas isto quando se tem ao lado quem tenha experiência e nos possa ensinar. Antigamente, as crianças aprendiam com os pais a cuidar das terras e dos animais e depois em adultos sobreviviam sozinhos. Agora para quem não teve nenhuma ligação à agricultura (a grande maioria da juventude actual) e que queira mudar de vida e investir nessa área, é essencial ter algum tipo de formação. Há muita coisa importante que não se descobre do nada. Concordo com o haver uma formação especializada, agora deve é ser "indo directamente ao centro da questão".

Os fundos de apoio da agricultura, na minha opinião estão monopolizados. Não é segredo que há uns anos o dinheiro que veio de apoio à agricultura foi para comprar jipes e outras coisas, e os terrenos ficaram na mesma, por isso concordo que devam existir contractos onde sejam definidos objectivos mínimos realistas e onde seja salvaguardado o factor clima e tempestades.

E sim, basta vir mau tempo que destrói tudo, mas isso pode acontecer em qualquer área. Uma fábrica pode ser muito bonitinha, óptima para trabalhar, mas nada impede que um curto-circuito e um incêndio não destruam tudo e se percam milhões de euros de investimento e os funcionários fiquem desempregados. No entanto é diferente da agricultura, pois no primeiro sempre há o subsídio de desemprego e no segundo só resta arregaçar as mangas e avançar, pois se o agricultor ficar à espera de apoios, não volta a cultivar. Exemplo são os apoios prometidos aquando do tornado de há dois anos (acho) (e peço desculpa, mas não me lembro do nome da cidade) que destruiu muita coisa e as pessoas que se candidataram ainda não tinham recebido nada. É como dizem, os apoios não são para todos e têm muito que se lhe diga ali por trás.

Quanto aos terrenos abandonados, muitos têm dono, pelo não podem ser cultivados assim do nada. Como se costuma dizer “morrem os velhos e os filhos não ligam nenhuma às terras”. E é verdade, conheço alguns terrenos muitos férteis e que estão abandonados porque os proprietários são apenas isso, proprietários. Os meus avós trabalharam toda a vida na agricultura e nunca tiveram terrenos próprios. Viviam em terras arrendadas. Não seria esta uma hipótese para os tantos terrenos abandonados? Acho que com vantagens para os dois lados. E recentemente o Ministério da Agricultura fez isso com terrenos do estado. Se bem que na minha opinião houve ali algumas coisas mal explicadas, pelo menos a divulgação foi estranha e a duração do prazo de candidaturas curto, na minha opinião.

Eu também sempre votei desde que fiz os 18 anos. Nas últimas eleições aproveitei e vi o Tempo de Antena durante alguns dias. Muita gente acha esse espaço de televisão uma seca e perda de tempo (às vezes é XD) mas é o único espaço que partidos mais pequenos têm para expor ideias e opiniões, pois nos telejornais é só os cinco grandes e mais nada. Confesso que fiquei surpreendida com o que vi, pela positiva. E acho que apesar das promessas (que o cumprir ou não cumprir depende de muita, muita coisa pois prometer é fácil) é a forma mais fácil de se avaliar as pessoas pela forma de falarem, pelo tom de voz, pelas palavras usadas, expressões faciais, etc. Confesso que se alguns partidos fossem eleitos eu fugia do país (pura e simplesmente fico arrepiada e com medo quando ouço as ideias extremistas de alguns lideres) mas alguns deram-me esperança no futuro, foi pena não terem elegido deputados, pelo menos.

Quanto aos políticos terem carreira profissional, concordo que devem saber como funciona o mundo para além da política mas não concordo que durante o tempo em que estão no governo ou assembleia tenham outras profissões, como acontece. Acho que muitas pessoas só se candidatam a deputados para fazerem negócios nos corredores. Peço desculpa, mas é a sensação com que fico ao ouvir certas notícias.

Editado por Mira
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Mira, concordo com a tua opinião sobre os campos e a agricultura. O que escreves, é exactamente o que se deveria enviar aos génios lá de S. Bento pois pelos vistos estas ideias ainda não lhes passaram pela cabeça. São actos políticos simples... E quanto ao dinheiro para investir na agricultura, em vez de transferir € para as magníficas fundações, poder-se-ia investi-lo na terra ou outros sectores de produção nacional....

Mas enfim, para quê discutir isto... Tá mais que visto que PT não tem classe política credível...

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Em muitas das fundações sim, concordo que não deveriam ser financiadas pelo Estado.

No entanto, acho que algumas são importantes para o país a nível de cultura e solidariedade social. E estar a cortar assim um bocadinho com a ideia "bora cortar nisto tudo!!!" pode vir a ter consequências complicadas no futuro, isto na minha opinião.

Tal como com as privatizações, acho que estão a entrar em terrenos demasiadamente minados e que quando menos esperarem a explosão pode ter consequências bem graves. Pura e simplesmente não concordo com o vender tudo a estrangeiros (nada contra o mundo é um conjunto de culturas e somos todos iguais) pura e simplesmente acho que vender serviços públicos que estão intrinsecamente ligados à cultura e modo de vida português a outros países que desconhecem essas especificidades, pode ser um erro tremendo (RTP, Águas de Portugal, EDP, CGD, etc), para além de que vendem e encaixam dinheiro rápido mas depois deixa de entrar o dinheiro dos dividendos, ou seja diminui a receita. E depois qual vai ser a solução? Aumentar impostos?...

Mas confesso que estou um pouco por fora nesta histórias das fundações. Quando isto tudo começou eu estava no Alentejo e não via notícias nenhumas e agora ando a arranjar as paredes cá de casa (yep também dou uns toques no que diz respeito à construção civil e bricolage) e poucas notícias vejo... Estou um pouco desactualizada... Mas algumas das fundações que vi listadas não concordo (refiro-me à AMI e Serralves).

Editado por Mira
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No que toca às privatizações, acho que o estado tem, de facto, muito peso em determinadas empresas e que seria boa opção vendar algumas coisas. No entanto, não é desbaratar como o governo anda a fazer! Deixo só 2 pontos que, pessoalmente, me tiram do sério:

1º A CGD nunca deveria ser privatizada: seríamos um único país da UE (se não me falha a memória) sem um banco público! Já para não falar no serviço público que faz em termos de aplicações e poupanças dos portugueses;

2º Privatizar a RTP não trará vantagens, nem mesmo uma concessão. Uma racionalização de custos (tipo cortar ordenados na casa dos 12.000€) e uma abertura de mais espaços de publicidade ajudam a equilibrar contas. Mais, muita gente fala em acabar com a RTP2... eu acho que, se deveríamos fechar, tinha de ser a RTP1 pois não presta serviço público como o 2 faz! A programação está delineada para combater com a SIC e TVI o que não é, de todo, serviço público. Acho que novelas brasileiras, concursos de culinária/dança, magazines de social não se enquadram como dever público! RTP sem esses conteúdos seria muito mais barata! E se alguém quer ver esse tipo de programas, que ligue para os outros canais!

Já nas fundações, apenas o seguinte: A Fundação Social Democrata da Madeira não levou nenhum corte....

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Já nas fundações, apenas o seguinte: A Fundação Social Democrata da Madeira não levou nenhum corte....

Lá está!! Existem muitas influências ali por trás. Muita coisa tratada no escurinho para ninguém ouvir...

Fazer o que, né? É por isso que eu não sou militante nem sócia de coisa nenhuma... pelo menos não ando a pagar charutos...

Em certas áreas talvez o Estado tenha um peso elevado, mas em certas empresas, praticamente criadas pelo Estado, essas empresas não existiriam e a vida dos portugueses seria pior, e pelo menos não estaria tão evoluída a nível de condições de vida. Agora também seria bom que o Estado aproveitasse esse peso e exercesse o seu papel de regulador, principalmente a nível de ordenados (o que nem agora com a Troika em cima o faz).

Quanto à RTP concordo contigo. A RTP 2 tem uma excelente grelha de programação: diversa, cultural e educativa (é o único canal em sinal aberto com horário dedicado às crianças, por exemplo). A RTP 1 joga mais com as audiências, mas também faz falta ao tuga alguns programas de entretenimento. XD

Por exemplo "O último a sair", muita gente (a grande maioria) criticou o programa, que era total desperdício de dinheiro público e mais não sei o quê, sem perceberem o verdadeiro conceito do programa. Eu, pessoalmente, adorei-o e gostei de ter sido na RTP. E acho que tinha uma mensagem de serviço público, algo como "Já repararam como são os programas que vocês andam a ver?"

Pergunto-me se tivesse sido noutro canal se já teriam gostado… Acho que em Portugal parece haver um certo ódio pela RTP, mas ainda não percebi o porquê.

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