martzchan

Voluntariado

27 mensagens neste tópico

Ser ou não ser voluntário?
Obtemos alguma gratificação por dedicarmos o nosso tempo em ajudar alguém e/ou a contribuir por um dia melhor na vida de outra pessoa, isso de facto tem algum impacto na nossa vida, vale de alguma coisa?

 

Qual é a tua opinião sobre isto?

Todos temos opiniões diferentes mas no que toca a ser solidário a maioria é a favor e apoia a causa, mas então porque é que não o fazemos e mais vezes?

Será por que não estamos dispostos a trabalhar sem receber algo em troca; será por falta de tempo, de oportunidade, de vontade; ou simplesmente por puro egoísmo ou inconsciência?

 

Sentimos alguma satisfação em ajudar o próximo, enriquecemos com a experiência? Ou não passa tudo de balelas..

 

Fazes ou já fizeste voluntariado? 

 

Voluntariado

( art.º 2.º da Lei n.º 71/98, de 3 de Novembro)
É o conjunto de acções de interesse social e comunitário, realizadas de forma desinteressada por pessoas, no âmbito de projectos, programas e outras formas de intervenção ao serviço dos indivíduos, das famílias e da comunidade, desenvolvidos sem fins lucrativos por entidades públicas ou privadas.
Não são abrangidas pela presente Lei as actuações que, embora desinteressadas, tenham um carácter isolado e esporádico ou sejam determinadas por razões familiares, de amizade e de boa vizinhança.

 

voluntariado.jpg.jpg

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Acho que isso depende muito de pessoa para pessoa.

Há aqueles que realmente tiram uma experiência enriquecedora da realização de voluntariado, e outros que não...

 

Pessoalmente, acho que haveria muito mais gente a fazer voluntariado se tivessem mais tempo disponível no dia-a-dia.

Falo por mim, eu já fiz voluntariado (num caso no jardim botânico associado ao museu de história natural, em Lisboa; e noutro caso nas salas de espera do hospital Dona Estefanea) e senti que foi mesmo muito compensador, mas hoje em dia não tenho tempo para isso. O trabalho consome-me tanto, e os treinos, que mal sobra para os amigos, nem para estar comigo mesma, que acabo por não ter disponibilidade (nem fisica nem mental) para isso. Se é egoismo? Posso assumir que sim. Mas também sinto que para realmente fazer alguma diferença teria de querer estar lá, e não fazer simplesmente "porque fica bem"

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Sou a favor do voluntariado se não for apenas com o objectivo de encher cv, tipo aquelas palestras, colóquios e simpósios que há nas faculdades e que, caso conheças por lá alguém, nem tens de ir que eles arranjam-te um papel comprovativo de que lá estiveste para anexares ao cv.

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tipo aquelas palestras, colóquios e simpósios

 

Não sei se era bem a isso que a @@martzchan se estava a referir... :/

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tipo aquelas palestras, colóquios e simpósios

 

Não sei se era bem a isso que a @@martzchan se estava a referir... :/

 

Era um exemplo de algumas coisas que podem enriquecer-te o cv sem realmente te empenhares nelas, também há deste tipo de voluntariado. 

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Pessoalmente, apesar de achar que o voluntariado é uma óptima acção e que quem o faz merece ser reconhecido por dedicar o seu tempo e a sua vida a uma causa em que acredita, acho que o conceito em si não deveria existir. O Estado devia conseguir suprir as necessidades de toda a gente e de todas as áreas com a contratação de pessoal qualificado e pago e as ONG's de âmbito nacional deviam ser muitas vezes substituídas por organizações governamentais geridas e financiadas pelos ministérios mais relacionados com a causa em questão. 

 

O bem-estar dos idosos, animais, doentes, entre outros, não deveria estar dependente da boa vontade de ninguém mas sim ser garantido pelos nossos impostos, por intermédio de pessoas com formação na área e que sejam remuneradas de acordo com o trabalho (tipologia e duração) que realizam. 

 

Posto isto, como é preciso haver gente a ajudar, ainda bem que há quem o faça - mas espero que no futuro esse tipo de necessidade venha a diminuir! 

 

Nunca fiz voluntariado com um âmbito realmente comunitário, mas já "trabalhei" sem remuneração para ajudar terceiros e é realmente gratificante, se bem que também o fiz por ser na minha área de interesse académico e me permitir ganhar mais experiência na mesma. 

 

Gostava de fazer mais e não faço puramente por questões egoístas de conveniência, mas penso que se uma pessoa não estiver realmente empenhada mais vale estar quieta e não se comprometer com esse tipo de coisas. 

 

Esporadicamente faço doações de géneros ou dinheiro a organizações de ajuda aos animais e espero no futuro poder vir a ter um papel mais activo nesse campo. 

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Nunca fiz voluntariado e não tenciono fazer.

Quem gosta deve fazer e faz bem , é bom ajudar pessoas

quanto a razão de não fazer voluntariado é uma mistura , de não ter tempo/paxorra

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O bem-estar dos idosos, animais, doentes, entre outros, não deveria estar dependente da boa vontade de ninguém mas sim ser garantido pelos nossos impostos, por intermédio de pessoas com formação na área e que sejam remuneradas de acordo com o trabalho (tipologia e duração) que realizam.

Permite-me discordar. Os impostos já são altos como tudo e mesmo assim não chegam para tudo. Aposto que já nem reforma vou ter... a família para que serve nesses casos? A caridade é bonita mas se for voluntária. Os doentes já têm o SNS. Os idosos já têm direito a uma reforma (que muitos nem a mereciam). E os animais, quem os tem que cuide deles, ora esta, agora eu é que vou ter de pagar para o veterinário do cão do vizinho para depois ainda ter os passeios sujos? Para além que sempre que os serviços são gratuitos e os salários estão garantidos pelo estado, já se sabe no que dá, tremendos abusos. Para mim já chega, prefiro não pagar impostos e pagar pelos serviços quando precisar deles.

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O bem-estar dos idosos, animais, doentes, entre outros, não deveria estar dependente da boa vontade de ninguém mas sim ser garantido pelos nossos impostos, por intermédio de pessoas com formação na área e que sejam remuneradas de acordo com o trabalho (tipologia e duração) que realizam.

Permite-me discordar. Os impostos já são altos como tudo e mesmo assim não chegam para tudo. Aposto que já nem reforma vou ter... a família para que serve nesses casos? A caridade é bonita mas se for voluntária. Os doentes já têm o SNS. Os idosos já têm direito a uma reforma (que muitos nem a mereciam). E os animais, quem os tem que cuide deles, ora esta, agora eu é que vou ter de pagar para o veterinário do cão do vizinho para depois ainda ter os passeios sujos? Para além que sempre que os serviços são gratuitos e os salários estão garantidos pelo estado, já se sabe no que dá, tremendos abusos. Para mim já chega, prefiro não pagar impostos e pagar pelos serviços quando precisar deles.

 

 

Eu acho que cada caso é um caso. E que idealmente seria como SeventyFive disse. Mas a questão é que Shiratori tem razão numa coisa. Cá em Portugal os nossos impostos já dão para tão pouco que "sobrecarregá-los" ainda com esses custos seria contraproducente. Nós cá não pagamos um valor tão alto de impostos como nos países nórdicos por exemplo, mas eles lá têm salários mais concordantes com isso, e não sentem tanta diferença no dia a dia por isso, pois recebem o suficiente para estarem confortáveis, em geral. Não é o nosso caso...

Para isso teria de haver uma grande modificação nos nossos salários em geral, no custo de vida etc :/

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Fiz voluntariado no Banco Alimentar contra a Fome, era uma iniciativa que tínhamos todos os anos na escola onde estudei. Eram poucas horas (umas 4h ou assim) e apenas 2x por ano, e basicamente íamos para os supermercados distribuir sacos para doação de bens alimentares e depois recolhê-los. 

Participei numa ação social da Casa, que é um centro de apoio aos sem-abrigo, juntamente com outros amigos, ao fazer umas espécies de "bentos" para depois distribuirmos em vários pontos de Lisboa. 

 

Atualmente é-me impossível realizar este tipo de atividades, dado que tenho de conjugar as aulas na faculdade com o trabalho, e se quase nem tenho tempo para mim mesma...

 

 

Acerca da questão do Estado. Por mais poder que tenha, não é pleno nem perfeito. Nunca o será. Situações como a pobreza e o desemprego são incontornáveis, pois a situação de "pleno emprego" é, na prática, impossível. Na minha perspetiva, defendo que um Estado garanta condições de igualdade de acesso a todas as pessoas em campos como a saúde, educação, igualdade de oportunidades, etc. Todavia, a partir daí, cada um vive de acordo com as suas capacidades e qualificações. Uma coisa é alguém querer trabalhar e não conseguir e outra é quem consegue mas prefere não o fazer. Para mim são duas situações completamente distintas que não deviam ser tratadas de igual forma. A solidariedade apenas vai até certos limites. 

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Fiz voluntariado durante muitos anos, para o Banco Alimentar e, sobretudo, em assuntos relacionados com animais (que não vale a pena enumerar aqui).

 

Devo dizer que desisti porque fiquei muito desapontada com o tratamento dado à força voluntária, nesses assuntos de animais. Não havia o mínimo respeito nem a mínima valorização dada ao nosso trabalho, para além de sermos todos forçados a uma espécie de lavagem cerebral sobre os direitos das espécies e todas essas coisas. Como veterinária, isso deixou de fazer sentido para mim.

 

Gostaria de voltar a voluntariar, mas num outro âmbito, em que possa aplicar os meus conhecimentos para melhorar o bem estar dos animais, sobretudo em associações. Na verdade, gostaria até de fazer uma residência médica nesse tema, mas isso são outros limões. De resto, há muito neste mundo associativo que poderia melhorar, mas também não vamos entrar por aí.

 

Por agora, não tenho tempo para me organizar e por isso deixo-me estar.

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Não percebo é os voluntários do Iberanime e eventos semelhantes em que ganham há empresas a ganhar muito dinheiro.

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Depende do voluntariado de que estejamos a falar. Se for voluntariado solidário (banco alimentar, etc) que eu própria já fiz acho que faz todo o sentido. Contudo, voluntariado para empresas ( p.ex como o Lau referiu para o Iberanime, etc) acho estúpido uma vez que estas têm lucro e tendo lucro deviam pagar a quem está a trabalhar e cada vez mais se assiste a este tipo de voluntariado que no fundo apenas ilude os jovens que vão atrás de experiência e material para o C.V e nem percebem que estão apenas a ser explorados.

 

Quanto às razões que levam as pessoas a não aderir tanto ao voluntariado eu penso que a maioria seja o facto de estarem tão preocupadas com os seus problemas que muitas das vezes o voluntariado é algo que nem lhes passa pela cabeça, o que não significa que não gostem de ajudar mas apenas que estão demasiado a leste dos problemas e das causas dos outros. Se isto é egoísmo? Talvez

Editado por asuna97
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fiz uma vez no Japan Weekend, foi uma experiência deveras interessante - ganhei umas hamburgas.

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Nunca fiz nada disso :(

 

Contudo, voluntariado para empresas ( p.ex como o Lau referiu para o Iberanime, etc) acho estúpido uma vez que estas têm lucro e tendo lucro deviam pagar a quem está a trabalhar e cada vez mais se assiste a este tipo de voluntariado que no fundo apenas ilude os jovens que vão atrás de experiência e material para o C.V e nem percebem que estão apenas a ser explorados.

 

A partir do momento em que tu queres pôr isso no CV e eles dão-te essa possibilidade através de 'voluntariado' nesse evento está a ser uma troca que beneficia os dois

Editado por Like Spammer

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Nunca fiz nada disso :(

 

Contudo, voluntariado para empresas ( p.ex como o Lau referiu para o Iberanime, etc) acho estúpido uma vez que estas têm lucro e tendo lucro deviam pagar a quem está a trabalhar e cada vez mais se assiste a este tipo de voluntariado que no fundo apenas ilude os jovens que vão atrás de experiência e material para o C.V e nem percebem que estão apenas a ser explorados.

 

A partir do momento em que tu queres pôr isso no CV e eles dão-te essa possibilidade através de 'voluntariado' nesse evento está a ser uma troca que beneficia os dois

Não disse que não beneficiavam com algo mas sendo que é algo recorrente não deixa de ser exploração, pelo menos a meu ver

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fiz uma vez no Japan Weekend, foi uma experiência deveras interessante - ganhei umas hamburgas.

Eu fiz e não gostei, fui carregar hamburguers, mesas e ainda tive o fantas a dar-me ordens enquanto estava ao telefone.

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Tenham cuidado onde fazem, há pessoas que vão pa lá só mesmo para poderem gabar-se de que "fazem voluntariado" >:
Não para meter no currículo ou obterem algum ganho, mas se calhar numa struggle interna acharem que são boas pessoas porque "fazem voluntariado" quando se calhar são um entrave ou desajudam. Se forem fazer voluntariado, no que quer que seja, deve ser para outras pessoas ganharem alguma coisa e devem ser a prioridade.
 
Como tudo, lidar com pessoas pode ser foda difícil e há pessoas mais difíceis que outras. Com certeza que há situações de voluntariado em que não se tem de lidar directamente com pessoas tho.
 
Não tenho muita experiência mas a que tive não foi a melhor.
 
@ acho que falhaste o ponto dela. o que ela queria dizer é que os impostos já deviam ter isso embutido, ou seja, devia estar contemplado no orçamento de estado. Inserir essa alínea num dos muitos impostos que já se pagam sobre segurança social, saúde pública, vias públicas, etc. não era complicado, a questão é "onde é que esse dinheiro está a ser empregue?". Será que está a ser empregue em problemas com maior prioridade? Perguntemos a este governo que (Portugal não votou) e que tanto se esforçam para parecer uma união, mas que se tentam enterrar uns aos outros, e acaba por ser a oposição a passar o orçamento de estado (que devia contemplar isso).

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@ acho que falhaste o ponto dela. o que ela queria dizer é que os impostos já deviam ter isso embutido, ou seja, devia estar contemplado no orçamento de estado. Inserir essa alínea num dos muitos impostos que já se pagam sobre segurança social, saúde pública, vias públicas, etc. não era complicado, a questão é "onde é que esse dinheiro está a ser empregue?". Será que está a ser empregue em problemas com maior prioridade? Perguntemos a este governo que (Portugal não votou) e que tanto se esforçam para parecer uma união, mas que se tentam enterrar uns aos outros, e acaba por ser a oposição a passar o orçamento de estado (que devia contemplar isso).

Não acho que tenha sido esse o ponto dela. O ponto dela foi que num Estado Social, como o nosso se auto-denomina, cabe ao Estado suprir toda e qualquer necessidade de assistência no âmbito público, isso é algo que está consagrado na Constituição da República. Este papel estruturante do Estado é, obviamente, suplantado pelos impostos de todos e se o Estado está a relegar o seu papel a organizações alheias à governação, que em nada beneficiam do financiamento dos cidadãos na forma de impostos, então é porque não está a cumprir com as suas obrigações.

O voluntariado só deve existir na forma de complemento ao serviço público e não como seu substituto e, muitas vezes, isso é algo que não acontece, nomeadamente no apoio a sem-abrigos ou até, para não irmos muito longe, nesta crise de refugiados. Não devia ter sido um conjunto de pessoas unidas em torno de uma causa a fazer caravanas com bens alimentares,etc., a dirigir-se aos campos de refugiados, mas sim uma iniciativa do Estado a fazer uma doação monetária ou na forma de bens, ainda mais quando a maioria dos partidos era favorável a que alguns destes refugiados fossem alojados em Portugal (e os partidos representam as pessoas). 

 

Relativamente ao dinheiro, acho que está a ser empregue nos dois bancos falidos pelo ex-governo (que Portugal votou).

Os idosos já têm direito a uma reforma (que muitos nem a mereciam). E os animais, quem os tem que cuide deles, ora esta, agora eu é que vou ter de pagar para o veterinário do cão do vizinho para depois ainda ter os passeios sujos? Para além que sempre que os serviços são gratuitos e os salários estão garantidos pelo estado, já se sabe no que dá, tremendos abusos. Para mim já chega, prefiro não pagar impostos e pagar pelos serviços quando precisar deles.

Gostaria que desenvolvesses isso um bocadinho mais. Não sei se é do teu conhecimento, mas antes do surgir da Segurança Social, não existia um sistema de reformas como existe actualmente. Os descontos eram efectuados através da Casa do Povo e nem toda a gente era abrangida, mediante o trabalho que desempenhavam, por este tipo de previdência, daí que hoje em dia tenhas, injustamente, muitos velhos a receber os míseros 300 euros de reforma, quando trabalharam a vida toda e a única coisa que fizeram de mal foi ter nascido na altura errada e ainda terem de ouvir comentários de marmelos como tu, que se sentam das 9 às 17 em frente a um computador num buraco qualquer.

 

Acho que os abusos a que te referes teriam maior tom caso vivêssemos na tua utopia de sistema económico. Acho que as pessoas estão à frente dos interesses económicos. Prefiro mil vezes ser pobre e ser minimamente humano do que o contrário, mas é como tudo, cada um sabe de si.

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Nem comentei isso das reformas porque me pareceu um bocadinho obtuso, para não dizer idiota. Para mim uma reforma nunca poderia ser inferior a um salário mínimo, que é à partida o que se considera o que uma pessoa necessita para viver e suprir as suas necessidades (se na prática o actual salário mínimo é aceitável é outra questão). 

 

Na minha opinião deveria haver uma reforma mínima igual ao salário mínimo e uma reforma máxima, por exemplo até 4-5x o mínimo. É uma vergonha haver gente que trabalhou toda a vida mas que vive na miséria depois de velha porque o que ganhava não permitiu uma poupança para a reforma. O que se descontou ou não é-me igual, não é suficiente ser idoso? Ainda tem de se viver em casas podres e não ter dinheiro para comer nem para a medicação? 

 

Todos os velhinhos merecem ser respeitados e tratados com dignidade, alguém que pense o contrário vai com certeza mudar de ideias quando lá chegar. 


Vamos imaginar que havia uma reforma igual para todos, 1000€ líquidos e que os cuidados básicos de saúde eram garantidos pelo SNS e pagos na íntegra pelo mesmo, como deveria ser. Aquelas pessoas que quando trabalhavam tinham salários astronómicos continuariam a ter uma reforma óptima se metessem meia dúzia de euros mensais numa continha poupança e as pessoas pobres tinham os seus últimos anos vividos com dignidade e paz e sossego. Ninguém precisa de 10.000€ por mês, muito menos um reformado num país em que outros nem 300€ têm. E com o que se "tirava" de uns dava-se a outros.

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