Artigo sobre comunidade "japanófila" no Expresso

[Maje 1]

Fui o único a ficar surpreendido por haver um desenhador profissional de Furry em Portugal?

A minha ignorãncia. :?

[Eolo 0]

Não sei o que é pior' date=' vocês estarem todos frenéticos a falar disto ou a forma como ela escreveu de nós como nós escreveriamos sobre... basofes ? Bah, estavam à espera de quê ? Duma aceitação social entregada de bandeja ? Falo por mim quando digo: se te importas com a imagem que vao dar de ti, entao faz com que deiam a imagem correcta.

(...)

por outro lado, aceitem realmente que Oo yeah, também nao podemos dizer que qualquer uma das pessoas entrevistadas são propriamente 'normais'... nao é ?

... Sem querer ofender seja la quem for, secalhar esta a custar ver de fora ?

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O que é que elas têm de anormal? Sinceramente, sou só eu que andei no liceu e na faculdade e que o aspecto das pessoas não me choca. Até porque as fotografias de todos eles estavam muito interessantes e não davam um ar decadente, o melhor do artigo eram as fotos, tirando a das mangakas e a do furry artist que eram um bocado cliché.

E além disso, não custa nada estar a ver de fora, porque tudo o que foi dito está de tal forma distorcido e eu tenho conhecimento de causa bastante profundo que não corresponde à realidade, ou será que devemos auto-analisarmo-nos com informação que foi um corta e cola malfeito?

Eu sou o primeiro a achar que o estigma do "ó tio, ó tio, ninguém percebe a minha obsessão com japão/anime/whatever" porque eu por exemplo não percebo a obsessão com futebol que é dito normal e que eu acho apenas um escape homo-erótico.

Apenas achei que o artigo podia ser freaks on parade mas feito como deve ser.

Fui o único a ficar surpreendido por haver um desenhador profissional de Furry em Portugal?

Não, não foste, citando a minha mãe "Esse é que é esperto.", embora eu confesso que embora não tenha nada contra a prática do rapaz (trabalho é trabalho), eu não gostaria de ficar conhecido como ilustrador de furry porn.

[Maje 1]

Eles têm de anormal mais a sua atitude e gostos, do que aspecto. Digo eu, como pessoa que "está dentro" desta comunidade. :X

futebol que é dito normal e que eu acho apenas um escape homo-erótico.

LOL! depois tens de me explicar isso.

[Visitante Ran]

@Eolo

... Não só não entendes a obcessão de pessoal com o futebol, como também não entendes as massas. Esquece, estás para além do que eu queria dizer. Basicamente ela fez o artigo para vender e ser vistoso, logo, fazendo-o de modo a que as massas que o lessem concordassem com ele.

@ Majerean

Eu tambem nao sabia... por acaso.

[Eolo 0]

@Eolo

... Não só não entendes a obcessão de pessoal com o futebol' date=' como também não entendes as massas. Esquece, estás para além do que eu queria dizer. Basicamente ela fez o artigo para vender e ser vistoso, logo, fazendo-o de modo a que as massas que o lessem concordassem com ele.

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Eu não disse que não entendia o propósito do artigo, aliás entendi-o perfeitamente, é um fait-divers com ar de pseudo-exposé social sobre os freaks da nossa sociedade, nem mais nem menos.

[Visitante Ran]

@Eolo

... Não só não entendes a obcessão de pessoal com o futebol' date=' como também não entendes as massas. Esquece, estás para além do que eu queria dizer. Basicamente ela fez o artigo para vender e ser vistoso, logo, fazendo-o de modo a que as massas que o lessem concordassem com ele.

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Eu não disse que não entendia o propósito do artigo, aliás entendi-o perfeitamente, é um fait-divers com ar de pseudo-exposé social sobre os freaks da nossa sociedade, nem mais nem menos.

Pronto, e agora? Está mal é? Não entendes porque foi feito do modo que foi feito? Se entendes isso tudo... mais vale a pena pegar nisso e ir à polícia, por acaso podem por um processo em cima dela por difamação... (No entanto acho totalmente desnecessário).

De qualquer modo poderá ser só paranoia... Até porque da primeira vez que li o artigo não me pareceu ser de escárnio, só depois de ver este tópico é que vi de outro modo. Quem o escreveu deve ter sido mesmo muito súbtil...

[Eolo 0]

Pronto' date=' e agora? Está mal é? Não entendes porque foi feito do modo que foi feito? Se entendes isso tudo... mais vale a pena pegar nisso e ir à polícia, por acaso podem por um processo em cima dela por difamação... (No entanto acho totalmente desnecessário).

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Eu não fui descrito como algumas das pessoas naquele artigo, caso contrário, te garanto que não me punha apenas a mandar bitates. Porque sim é verdade que a imprensa muitas vezes age desta maneira, mas o facto dos portugueses encolherem os ombros é que permite que hajam assim.

Provavelmente vejo isto de outro prisma por conhecer as pessoas e não ter achado justo, se calhar, se não conhecesse, teria uma visão completamente diferente.

Bem e acho que não há nada particularmente de relevante a acrescentar.

[Visitante Ran]

Os portgueses NÃO encolhem os ombros... Eles GOSTAM, quem está a encolher os ombros é quem acha este assunto todo uma parvoíce :wink:

[Asuka_Langley 1]

Epah é obvio que eu nao acho que o Mana é deus, alias eu disse aquilo precisamente para explicar-lhe porque é que alguem paga 590 euros por um casaco banal preto em balao. o.o

Foi tirado de contexto pk como a jornalista encontrou na net num site com asneiras que o mana inventou a moda lolita, quis inserir o mana a força toda na conversa usando o que quer que fosse.

Foi mesmo estupido, e se fosse religiosa, era capaz de ficar ofendida. o.o

Nao concordo com a questao de estar assim escrito para vender porque acho que ha coisas (as mais estupidas) que o publico normal nem vai entender. Que raio é aquela cena das japonesas que querem comprar roupa venderem as cuecas usadas? I mean, eu sei do que e que ela esta a falar, mas nao tem nada a ver com as lolitas como grupo e mesmo se fossem as lolitas japonesas a fazer esse tipo de coisa, o publico nao entende do que e que ela esta a falar sem nota de rodape. o.o

Artigo estupido mesmo, especialmente as duas primeiras entrevistas. O concerto dos carnille = gozo das pessoas + 200 euros de maquilhagem. Why?

Mas tambem, algumas pessoas fora do contexto que leram aquilo gostaram do artigo e acharam bastante graça a cultura por isso presumo que quem entende um bocado é que tenha ficado ofendido / rido do conteudo.

Btw, o rapaz do ultimo artigo para alem de ser uma joia de pessoa desenha pra caraças, Mesmo.

[Wildstar 1]

Estava agora a falar com os meus colegas, e apercebi-me da improbabilidade da veracidade da frase "as aulas no Instituto Superior Técnico pararam para que os alunos assistissem aos episódios de Dragonball Z. Não é mito. Aconteceu."

Normalmente as aulas só param se não houver professor. Já estive em aulas só com 2 pessoas, e não tenho dúvidas q há professores q até dariam aula para um aluno apenas.

[OuroSobrAzul 62]

Também fiquei naquela quando li isso das aulas terem parado. Pooh, porque é que essas coisas só aconteceram antes de eu ter entrado para lá XD Se bem conheço os profs de lá, até podem não dar uma aula, mas arranjam sempre um espacinho para uma aula de substituição :roll: bem mas isso não vem agora ao caso.

Em relação ao artigo, soube dele pelo meu pai, que veio com um grande sorriso para mim a dizer que todos aquele pessoal que gosta de cultura japonesa é tipo gótico. Fiquei naquela... góticos? Só se forem gothic lolitas, porque góticos, mesmo góticos é coisa que não pegou muito no Japão (mas não quer dizer que não os haja).

E enfim, lá fui eu ler o artigo. Achei-o fixe e até pensava que explicitava bem algumas coisas, também exagerava outras, mas como não conheço os entrevistados pessoalmente não pude opinar muito.

Aconteceu-me o mesmo que a Ran. Quando acabei de o ler, achei-o perfeitamente normal, enfim até estava à espera de pior, sendo que há alguns anos, na altura que explodiu a moda pokémon, um jornalista ignorante qualquer dizia que o grande objectivo do Ash era encontrar as pokébolas onde se encontravam os pokémons. Isto também vinha na revista que do expresso, que na altura tinha outro nome.

Por isso li este artigo e vi que haviam aproximações com a realidade e não achei muito mal, pelo menos comparado com o anterior.

Só quando cheguei aqui ao fórum é que constatei que algo estava errado, logo na altura quando li o artigo, achei estranho dizerem "O Mana é deus", heeeer... e a história de vender cuecas usadas também ficou muito mal explicada O_O! (e a jornalista deve ter mesmo ficado impressionada com isto pois penso que mencionou este facto duas vezes no artigo). Já para não falar do erro "dos" Miyavi.

[Lupin 0]

Estava agora a falar com os meus colegas' date=' e apercebi-me da improbabilidade da veracidade da frase "as aulas no Instituto Superior Técnico pararam para que os alunos assistissem aos episódios de Dragonball Z. Não é mito. Aconteceu."

Normalmente as aulas só param se não houver professor. Já estive em aulas só com 2 pessoas, e não tenho dúvidas q há professores q até dariam aula para um aluno apenas.[/quote']

Acho que era 'parar' num sentido não tão literal. Estive lá nesse ano e posso garantir: o pessoal (eu incluído) saía da aula em que estava (ou até nem ia), e aglomerava-se ao pé duma T.V., como a que está no bar da AE.

Era impressionante, depois acabava o episódio, business as usual, e voltavam para onde estavam. Os profs se calhar até davam as aulas, mas havia um êxodo aquela hora.

Foi fixe, nunca tinha visto uma coisa assim, nem nunca voltei a ver algo como aconteceu nesse ano. Só para verem como o pessoal (que provavelmente nunca tinha visto uma anime) ficou ao ver o primeiro 'anime' mainstream a sério cá em PT.

[Visitante Knethiz]

'seguidora de uma seita de tokio k vive em gaia, o rocker do fogueteiro, a bruxa de algés' kerem mm mostrar k portugal so tem mesmo matarroanos o.O

a cena dos 200 euros foi a entrevistadora k chamou á mesa pk a redtonic lh tinha falado nisso, acho k n eh uma coisa boa para alguem se gabar, no artigo dele td indica k ele eh um geek k pratika kabuki em casa, usa dicionarios online para conevrter lyrics em ingles pra japones, k passa o dia fexado em casa a estudar japones - basicamente a vida dele eh o pc

'ola estou mt triste pk infelizmente tenho barba, por isso gastei 200 euros em makilhagem sou mesmo um rocker hein'

basicamente a manuela agarrou nas partes engraçadas k as pessoas disseram, tipo a cena dos samurais e bruxa de algés.

agarraram pekenas fracçoes de conversa k foram falados :\, mas como a sara disse, nao escreveram sobre akilo k deviam ter escrito... ela n s pos so a falar d estilo, e do kt foi olhada d lado knd tinha sombrancelhas assim eo cabelo assado, nem a redtonic do mana, ou da mae a 'gozar', nem o luis da sua 'grande' barba, e k passa o dia fexado em casa a olharse ao espelho.

a senhora é freelancer, pelo k percebi estava ainda a garantir o seu proprio emprego no jornal, daí compreendo a parte de ter manipulado o texto á maneira k lhe pediram, ou da maneira k ela achou mais apropriado para os leitores.

Mas sim ela pareceu muito simpatica e bastante interessada no k se dizia, embora ela anotasse apenas pekenas koisinhas no seu cadernito. Pensamos nós k ela nao ia sair dali e eskecer a parte decente da coisa. E acho k fizemos mt bem em evitar k viessem fotografar o luis na nossa casa, s nao acontecia o mm k á sara, so falta mm dizer o teu nr d Bi, contribuinte, sangue blablabla.

ou kiçá tirar uma foto aos 200 euros em make up LOL

e pronto foi um 'grande' passo para divulgar isto, so k parecemos todos uma cambada de futeis k vendemos kuekas pra comprar roupa, uns desgraçados pk somos gozados dp d dar concertos, rapar sombrancelhas e pk temos k komprar roupa d marca em 2a mao... enfim uns wanna be niponicos.

pelo k o luis m kontou knd fizeram um artigo sobre góticos foram tb mal falados na revista ou na tv ou o k foi, acho k td o k é diferente do k a mass media gosta ou compreende, é fixe redicularizar um pouco em publico. ate ao dia k s torna fixe.

D kkr forma penso k kt mais 'fama' vces tds adkirirem mais pseudo-podres vão kerer arrancar d voces, ou inventar para publicar. pk eh isso k a gente portuguesa gosta. Drama, cuscuvelhice, enredos amorosos etc.

Tava agr apensar k as proprias pessoas k foram entrevistadas, tipo jorge seabra, e assim vao kerer ler o artigo deles na revista, e acho k o vosso artigo vai lhes despertar a atençao. D kkr forma ha k ver k tiveram direito a fotos tipo HUGE, k so as pessoas ja com algum renome nessa revista conseguiram ter fotos em grande plano... Tb s fizermos um grande caso das coisas más no artigo, das duas uma, ou nc mais falam sobre vces, ou komeçam a receber mais 'fama' ainda. xD

fazme lembrar a jrockparty 1, no inicio era td mau, td suckava, mas apartir dai ja nos konhecemos tds, e agr esta ultima ja nao foi assim tao mal falada pode ser k daki a uns tempos vos peçam d novo entrevistas o.O k é bem possivel, e k n saia tao mau como este (ou entao nao)

[Noir 0]

:smile: fui a única a achar piada ao artigo?É que até ri bastante com aquilo. Em termos formais está bastante ruimpois, não era suposto a opinião dela estar presente, ou pelo menos, de uma maneira tão notória. Até acho que se ela o tivesse feito com mais cuidado podia ser levada mais a sério.

Enfim, como é óbvio a senhora jornalista exagerou, mas também sendo um artigo obviamente direccionado para as massas...sejamos realistas, sem hiperbole não há sucesso. :roll:

Eu penso que de uma certa forma até está bem conseguido >.> falta lá o cariz informativo mas também quem precisa de tal coisa?

[Fransapo 0]

falta lá o cariz informativo mas também quem precisa de tal coisa?

As pessoas que não têm contacto com ''fanáticos' para ficarem com idéia certa e não ficarem na sua ignorância portuguesa, ou então aqueles que conhecem esses ''fanáticos' e que as queriam compreender, era importante um bom cariz informativo não achas?

Eu sei que o artigo é feito para massas, mas esses artigos dão quase sempre uma idéia errada as pessoas. O que me dá imensa raiva  >

São artigos com estes que ajudam a sermos menos compreendidos.

Alguêm pode fazer upload do scan? e Quem é o autor deste artigo?

[Noir 0]

Eu estava ser irónica sobre o cariz informativo u.u'

[Buzio 0]

A Sra. Manuela Carone tem um problema na sua vida: é jornalista e quer dar a conhecer algo que desconhece.

Devo confessar que tendo tirado uma licenciatura em Jornalismo também eu me senti muitas vezes frustrada com reportagens a entregar daí a alguns dias sem saber bem o que escrever e quase me apetecia inventar o que escrever. Só que nunca o fiz.

Inclusive cheguei a fazer 1 reportagem sobre a Anipop apenas para âmbito curricular (e que enviei aos entrevistados para aprovação, se bem que não tive muito feedback) e quando o fiz (já tendo algum conhecimento deste fenómeno) fui muito parcimoniosa naquilo que escrevi e tentei enquadrar decentemente as citações para não ser tipo "pedra no charco".

Acho que para se fazer uma reportagem decente sobre um fenómeno como este tem de se ter uma postura muito diferente da que ela usou: é necessário ter muito rigor, ser imparcial e não fazer juizos de valor ridiculos como "... os Dir en Grey, os L’Arc en Ciel, os DespairsRay, os Mucc, os Malice Mizer, os Miayvi, todos muito maquilhados, numa mistura de «glam rock» com punk com pseudo-excertos de Bach em órgão. Note-se a salganhada dos nomes no desespero de soar francês." I mean, se é para fazer juizos de valor acho que desesperada estava a Sra. para fazer este tipo de comentário.  >

Numa peça jornalistica a publicar todas as palavras têm de ser medidas para não se estar a julgar os intervenientes de forma errada nem dar ideia errada do tema reportado ao público. Devo confessar que devido a esta e tantas outras pressões no ramo do Jornalismo, não segui a profissão, mas talvez fosse também para não cair na tentação de descaracterizar a realidade e descontextualizar citações como tão bem fez esta jornalista. É por estas e por outras que os jornalistas são muitas vezes vistos como abutres que debicam daqui e dali e misturam tudo... fico  :-[

A intenção talvez não fosse má, mas a reportagem, esta sim, resultou numa "salganhada" de bitaites desenquadrados da realidade e do contexto em que foram ditos pelos entrevistados. Provavelmente também havia pressões editoriais para incluir o máximo possível no minimo de caracteres daí a jornalista ter optado por tentar tocar tantos temas, mas com tão pouca profundidade.

Ao menos a parte do "Como tudo começou" está mais ou menos correcta, tirando o ridículo das duas ultimas frases que são minimalistas e desnecessárias.

Enfim, é mais uma forma de publicidade a esta nossa paixão