Tinoco-chan

Fan Fic Sailor Moon - Fic nº1 em reescrição

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Eu escrevi uma fic de Sailor Moon ha seis meses atrás mais coisa menos coisa, e tinha o titulo de:O amor nao deixa sinal no atendedor de chamadas.

Essa fic ficou uma trampa, se me e permitido dizer. E entao decidi reescreve-la.

Aceito críticas, mas que nao sejam para rebaixar. Agradecia tambem que os comentarios positivos nao fossem so "ah ta muito fixe continua", quero algo de mais construtivo. Sugestoes até.

[AVISO] Contem Yuri = relação entre duas raparigas e é ligeiramente hentai.

Índice

Prólogo _____________________________________ 1[br]

Mensagem unida a: 12-09-2010, 08:09:16


Prólogo

*Flashforward*

- Haruka…

- Mariana…

Estávamos na nossa vivenda, a dez minutos do centro de Tóquio, Japão. Tinham-se passado três anos desde a batalha contra a Galáxia e eu, Susana, Octávia e Mariana vivíamos juntas desde então, numa mansão que eu e Mariana comprámos. Era grande, espaçosa, e tinha tudo aquilo que nós precisávamos.

Contudo, haviam coisas que não corriam bem.

Apesar de nos últimos tempos estar bem com Mariana, cada vez mais a sentia distante de mim.

Lembrava-me de, quando começámos a namorar, alguns meses depois de termos “renascido”, de certa forma; de lhe ter dito, olhando nos seus olhos azuis, com um ar profundo: Eu não te prendo Mariana, e, se encontrares alguém, seja esse alguém outra rapariga, ou mesmo um rapaz que diga que te ama, e se amares esse alguém mais que eu, és livre de ir… Apesar de te amar loucamente, sou capaz de fazer isso por ti… Porque mesmo te amando, só te quero ver feliz… Lembrava-me desse dia, como se fosse hoje. Lembrava-me das lágrimas salgadas de tristeza, que me começaram a cair pela minha face, e que foram secadas pelos beijos apaixonados de Mariana. Apesar de a amar, sabia que, possivelmente, mais tarde ou mais cedo, ela me deixaria, para ir para os braços de outra pessoa. Sabia bem que a nossa relação era efémera. Sabia também que não valia a pena depois ficar a chorar. Mas era demais para mim… Não suportava a ideia de uma separação abrupta. Amava-a demais, e, ao longo daqueles quase três anos, a paixão aumentara, e acho que já não seria capaz de sobreviver sem o seu amor.

- Haruka… Tenho algo para te contar… - Disse-me Mariana, com os seus olhos azuis a recaírem sobre o meu semblante tenso. O meu olhar acabou por se desviar das complicadas notas que eu insistia em tentar reproduzir nas teclas de marfim do meu piano, e, depois do baque surdo da tampa do piano a fechar-se sobre as teclas, olhei para ela, com um olhar meio lacrimejante.

- Diz… Mariana… Embora eu já calcule… - Eu sabia que ela, de há uns meses para cá andava a sair com um admirador dela, um tal de Jedite Okinawa, um rapaz loiro, alto e de olhos azuis, 21 anos de idade e uma paixão exacerbada por violinos. Sabia também que ele tinha três irmãos, Kunzite, de 27 anos, cabelo longo e prateado, olhos azul-cinza, ligeiramente mais alto e entroncado que Jedite; Neflite, de 25 anos, cabelo longo e castanho-arruivado, olhos verde-avelã, da mesma altura que o Jedite, mas de certa maneira, com um ar mais exótico que o irmão; e por fim, Zoicite, de 16 anos, cabelo longo também, mas o seu era num tom de castanho-alourado, de olhos verdes. Ele era, para além de ser o mais novo, o mais baixo dos quatro irmãos, embora tivesse uma maturidade superior à da maior parte dos rapazes da sua idade. Apesar de serem irmãos, as suas aparências, tão diferenciadas, fazia parecê-los tudo, menos irmãos. Eu já tinha tido a oportunidade de conhecer Jedite e Kunzite, nos bastidores de um dos concertos de piano que eu dera em conjunto com Mariana, como sempre, naquele ambiente de união e melancolia proporcionado pelos acordes do violino, e pelas notas tristes do meu piano de marfim. E ao ver aqueles dois, naquele espaço tão confiado, deu-me uma sensação daquelas… Senti-me ameaçada, não pelo facto de Jedite ter passado todo o tempo em que esteve a falar com Mariana, a olhar embevecidamente para ela, nem por Kunzite me ter fitado umas quantas vezes com um ar de curiosidade exagerada, mas pela aura que eles emanavam. Tinha uma ponta de maldade incrustada nela, e isso fazia-me não gostar muito deles. Contudo… Tinha de deixar passar, não podia fazer nada. Era apenas algo que eu sentia, e não sabia se Mariana sentia o mesmo que eu, pois ela nada me contava. Há algum tempo que se fechava para mim.

- Haruka, lembras-te… De há dois anos… Teres-me dito que me deixarias ir…

*Fim do flashforward*

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