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XRick

X-Reality: Breakers STAGE.1.1 β

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Pensei em dar-vos a conhecer um pouco daquilo em que tenho estado estes últimos dois anos a trabalhar.

A minha história divide-se em STAGEs (temporadas), Phases (volumes) e Episodes (capítulos).

Cada volume que escrevo tem 6/7 capítulos, tencionando ter 26 Episodes por cada 4 Phases de cada STAGE da história.

Aviso já que esta é apenas a versão beta pois a história principal (esta) tem uma época0 na qual vou ainda a meio do volume 2 de possivelmente 4, por isso vai levar um tempinho até que esta parte da história seja finalmente rescrita.

Espero que esta versão vos agrade e que me possam comentar sobre ela e ajudar-me a que a versão final fique o mais perto possível da "excelência" ;).

Se também possível, puderem dar-me a entender se este capítulo daria para cobrir o tempo de um episódio de um anime... :D

E sem mais demoras...

PRELÚDIO

Da longa eternidade que já foi ultrapassada, há um legado, uma missão, esquecido nas sombras da escuridão por aqueles que deveriam mantê-la na memória de toda a existência.



Até aqueles que a mantinham fresca nas suas memórias acabaram por desaparecer, ficando apenas uma entidade que sabia de um pouco da grande verdade que poderá mudar toda a grande existência como a mesma é…

Mas agora esse legado, essa missão, está prestes a retornar á luz… E todos nós teremos de nos preparar para a grande revolução.

Por uma entidade celestial

PRÓLOGO

Faz mais de 500 anos… Desde que a minha vida começou de verdade.



O mundo, que tantas vezes tinha visto, mas que não conseguia compreender, passou a ser a minha casa. O meu mundo, a minha família, a minha própria vida, tudo mudou no dia em que "eles" atacaram e destruíram a beleza do mundo antigo e os bravos espíritos da Idade Média.

O que me esperava na longa e dura jornada a seguir a esse dia era algo com que sequer pudera sonhar…

Desde que me lembro, os meus pais falavam-me da antiga lenda da luz, sabendo que eu poderia ser a última esperança para todos caso algo acontecesse. E aconteceu. O pior é que eu não tinha a mínima ideia da sua verdadeira origem ou objectivo, teria de aprendê-la às minhas custas.

Mas agora, irei ver essa lenda nascer com os meus próprios olhos e irei entendê-la melhor do que qualquer outro, fazendo parte dela…

A lenda dos Light Warriors…

Por War Maiden Surhenia

AVISO: A narrativa está dividida entre um narrador ausente (texto em plano) e o protagonista (texto em itálico)

EPISÓDIO 01



FRAGMENTOS DE UM PASSADO QUEBRADO

Washington, D.C., Estados Unidos da América

23 de Setembro de 2007

14:38 (Hora dos E.U.A.)

Um dia de chuva como tantos outros... Mais um dia de melancolia… Consegue-se sentir o ar fresco e húmido que prevê a chuva, tanto quanto as lágrimas que tento esconder dentro de mim.

Mas também, por aqui, mal se distingue a chuva das ruas mexidas da cidade. As pessoas, apressadas para irem ou voltarem aos seus trabalhos, ou que deambulam sem rumo por entre a multidão, mostram um ar de quem tem vidas complicadas e melancólicas, tal como a chuva, tal como eu…

Mas não há chuva que me pudesse impedir de vir aqui, a este sítio que me traz tantas memórias, tanto boas como más, e onde, apesar da distância, posso ter aquela pequena sensação de que ele ainda está comigo…

E assim fico, enquanto o tempo parece parar á minha volta, com a cauda do meu casaco longo quase elevado como uma capa, de óculos escuros na mão, especado a olhar para a campa dele, que tanto desejava e continuo a desejar que aqui não estivesse… Quando na verdade não o está.

Vê-se ao longe, afastada duas linhas de campas do rapaz, debaixo de uma árvore, uma mulher a terminar uma chamada, e enquanto arruma o telemóvel no seu casaco, diz algo em voz alta ao rapaz, interrompendo o seu momento.

Lamento, tenho que ir. Darei cumprimentos teus á tua irmã, dá um olá ao meu irmão da minha parte, OK?

Momentos depois, o rapaz repõe os óculos, dá meia volta e vai em direcção á dita mulher.

O rapaz, com ar de estar nos seus 20 anos, com um longo casaco a esconder o seu corpo trabalhado ao longo dos anos para o combate, a sua face que revela uma certa juventude mas também frieza e tristeza, escondida nos seus olhos castanhos, que por sua vez estão ocultados pelos seus óculos escuros.

Calado, o rapaz afasta-se da campa, e passa pela mulher com um olhar frio que a deixa de certo modo preocupada, mas que parece mais ser já um hábito dele.

A mulher é claramente um pouco mais velha que o rapaz, apesar de o seu ar belo e jovem, combinado com o seu olhar provocador e corpo exercitado mas esbelto, não o darem a parecer.

“Vamos?”

Di-lo o rapaz de um modo distante, como se ainda não tivesse voltado do seu mundo de pensamentos.

Ambos vão para um Ferrari vermelho e seguem para destino incerto, indo a mulher ao volante. Nisto o rapaz volta a perder-se em pensamentos.

Durante estes dias não me sinto o mesmo, apesar de durante o resto do ano conseguir manter uma imagem normal, mantendo-me sempre actualizado sobre tudo o que me rodeia, não tendo perdido parte do eu que era de antes, mas sempre que me lembro daquele dia, tudo muda…

Um silêncio de morte fazia-se sentir dentro do carro, enquanto passam pela baixa da cidade, ainda com algum trânsito. A mulher olha para o rapaz de tempos a tempos, com ar de quem está preocupada com a expressão perdida e fria dele.

De repente, quebra-se esse silêncio pela boca do rapaz, que está sempre a olhar pela janela, mas que parece reparar na preocupação da parceira.

“Porque não foste á campa dela?”

Fala com uma certa frieza.

“Hoje não era um bom dia…”

O estado dela não parece muito diferente do dele, estando um ambiente pesado no interior.

“A hora da vingança há-de chegar, vais ver.”

“Rick…”

Estranhamente, ela parece ficar surpreendida com a última frase dele.

Não é de estranhar que o ambiente esteja de cortar á faca, apesar do frio que se faz sentir lá fora, sendo que nós 2 somos vingadores. Apesar de só ter começado a minha perseguição há 2 anos e meio, a minha vida mudou real e terrivelmente há mais de 4 anos.

A situação da Krystal tem como base algo muito diferente, e que cabe a nós dar-lhe um fim para também acalmar o medo do povo americano.

Mas a Krystal persegue um terrível terrorista nacional que levou á morte a irmã dela, Diana, e o noivo e também meu irmão gémeo, L.D., enquanto eu persigo uma simples rapariga que desde aquele dia começou a destruir a minha vida e a de todos em meu redor, uma rapariga chamada Aria.

Pois é, mais de 4 anos a viver nesta angústia e escuridão… Viro o olhar para estas ruas e vejo-as como uma extensão do meu próprio ser interior, um aglomerado de paredes e torres melancólicas sobre um céu cheio de nuvens escuras que cobrem o meu coração, juntamente com um tremendo vazio que já se apoderou dele há muito.

Digo isto, porque sei perfeitamente o que vi, eu estava lá quando tudo aconteceu. As 2 irmãs, mas acima de tudo melhores amigas, Aria e Sakura, a lutarem até á morte, uma contra a outra. O olhar, os movimentos, aquele instinto assassino que se fazia sentir em todo o redor dela, tudo dava-me a noção perfeita de que era um monstro que estava ali a lutar, não a Aria.

Já a Sakura é outra história, ela parecia mais uma marioneta viva, com aquele belo olhar dela agora vazio e melancólico…

Só não percebo porque é que não consigo desligar-me daquele dia, será por causa do monstro que faz parte de mim? Será como aquela rapariga misteriosa nos revelou, irei eu também, um dia, sucumbir à tal escuridão?

Só de pensar em tudo isto, arrepios constantes passam pela minha espinha, e um certo medo e ansiedade não me dão tréguas.

E enquanto o Rick segue perdido em pensamentos, ele e a Krystal chegam ao quartel-general da C.I.A., em Langley.

Krystal repõe os óculos dela enquanto sai do carro, Rick olha para o edifício onde vão entrar com um certo desagrado e desinteresse, juntando-se depois, ele e a Krystal, á multidão que entra e sai do edifício.

15:21 (Hora dos E.U.A.)

A entrada era normal, montes de pessoas a fazerem grupos para fazerem uma visita guiada ao interior das instalações permitida ao público. Eles passam por toda a gente com um ar de indiferença estampado nos seus rostos e entram num elevador, sempre sem dizerem uma única palavra.

Assim que chegam ao seu respectivo andar, são ambos recebidos por um colega de trabalho bem-parecido, mas com um ar um pouco cómico.

A sala de operações, com 8 secretárias, cada uma personalizada por aquele que nela se sentava, a sala de tecnologias do lado direito, com 2 corredores de cada lado, um para o elevador, outro para sala dos super-computadores, a sala do chefe desta secção bem em frente, no fundo da sala, e 2 salas do lado esquerdo, 1 de reuniões e outra de interrogatórios, com um corredor que levaria às pequenas celas desta secção.

Colega: “Demoraram-se, temos estado á vossa espera.”

Repara na expressão do Rick, que não mudou desde á pouco.

”Hei, tu estás bem?”

Krystal olha para o seu colega, aparentemente chateada pela pergunta inocente do mesmo.

Krystal: “Dave, tu não sabes nada das nossas vidas, portanto, porque te preocupas?!”

Rick olha para o David como se estivesse ali por obrigação, mas ainda consegue lançar um fraco sorriso, como que a tentar dizer que não há problema nenhum.

Rick: “Krystal…”

Ela vira o olhar para ele, estranhada.

“Ele tem razão em preocupar-se, somos todos colegas aqui, não?”

Tanto a Krystal como o David olham um para o outro com um ar de total desagrado, o David sempre a fazer movimentos estranhos com a boca, e a Krystal sempre a franzir a sobrancelha do seu olho direito, talvez não se aturem um ao outro, ou talvez tenha alguma coisa a ver com o passado de cada um, ou de ambos.

“Esqueçam isso, o chefe está á espera.”

David toma a dianteira um pouco indignado pela atitude da Krystal. Então o chefe deles aparece, vindo da sua sala, com um ar sério e também preocupado, já que a conversa na sala se fazia ouvir perfeitamente.

Anderson: “Parece que chegaram em boa hora. Entrem, creio que vos será de grande interesse.”

Rick e Krystal seguem todos os outros que também eram para participar na reunião, no interior estava o chefe deles e outro homem, mais baixo e um pouco gordo, de óculos mas com uma boa personalidade.

Krystal: “Suponho que a nossa presença aqui signifique que isto tem algo a ver com o Blake.”

Anderson: “Exacto, desta vez o Carson conseguiu óptimas informações para nós, que infelizmente pagou por elas com a própria vida.”

Krystal: “O Carson?! Como é que o Blake o descobriu?! Ele estava tão bem infiltrado!”

Krystal levanta-se logo da cadeira, não conseguindo acreditar no que acabou de ouvir.

Rick, que esteve apático durante este tempo todo, ficou tão surpreso quanto a Krystal.

Podia não o conhecer bem, mas sei que ele era dos melhores agentes que esta agência tinha, era perfeito para esta missão…

Será que ele desta vez fez asneira, ou algo mais ocorreu? Só pode ser a 2ª opção, não me ocorre que ele tenha se descuidado, especialmente numa situação delicada como a em que ele estava…

Anderson: “É verdade, mas descobrimo-lo morto perto do ponto de encontro. Tinha uma pasta dentro do colete com a informação de que uma jovem rapariga se aliou ao Blake.”

Rick: Uma rapariga?! Será que…

Todos notam o seu olhar abismado e nervoso.

Anderson: “Segundo a autópsia, ele foi espancado até á morte, inúmeros hematomas e fracturas. A principal causa de morte foi pescoço partido.”

Estas notícias não foram nada agradáveis para mim e para a Krystal, aliás, para ninguém ali presente. O que terá levado a Aria a aliar-se ao Blake, se é que é mesmo ela…

Rick volta ao seu estado apático, mas mostra-se ao mesmo tempo intrigado com a situação, enquanto a Krystal e os outros observam atentamente fotografias da autópsia. Mas então, uma nova sequência de imagens no ecrã desperta-lhe a atenção.

Anderson: “Mas isto não é tudo. Câmaras de vigilância de cá captaram imagens perfeitas da que nos parece ser a tal rapariga, segundo a informação do Carson.”

Aquela imagem não deixava dúvidas… Tudo o que soube fazer naquele momento foi olhar bem para a imagem para ver o quanto ela terá mudado.

Rick: “Não há a menor dúvida, é ela mesma! Está igualzinha às fotografias que me tem mandado nos últimos meses…”

Mas a imagem dela ficou degradada com o passar do tempo! Pálida, com o corpo mais trabalhado e menos bem tratado, com o cabelo tingido de castanho no topo e com o seu belo loiro radiante totalmente perdido… Para não falar que não cresceu nada desde aquele tempo.

Que raios fez aquela coisa com o corpo dela?!

David: “Rick, de que fotografias estás a falar?!

Levanta-se de repente da cadeira, intrigado.

“Não há nada sobre isso nos relatórios!”

Anderson: “Lamento, mas agora que já temos a confirmação, isso só diz respeito ao Rick.”

Em parte o David tem motivos para se exaltar, eu mesmo detestei cada pacote de fotografias que ela me enviou!

O meu coração quebrava mais um pouco de cada vez que a via na cama com um ou mais tipos diferentes, por cada sitio em que ela passava!

Não só trata mal o corpo da Aria, como também a transformou numa verdadeira prostituta!

E enquanto o Rick se mantinha apático por fora e ao mesmo tempo enraivecido por dentro, o homem ao lado do chefe Anderson passou umas pastas para cada um dos presentes na sala.

Anderson: “Têm aí dados sobre o esconderijo do Blake, o arsenal que tem escondido no interior e sobre o seu mais recente plano de assalto á Casa Branca. O Arnold dar-vos-á as instruções para esta operação.”

A reunião prosseguiu durante mais uns minutos, apesar de eu só ter ouvido por alto o que o Arnold tinha a dizer. O facto de que a Aria se aliou ao Blake deixou-me sem comentários, ela é mesmo do pior!

Quando voltei a mim, a reunião estava terminada e todos estavam a sair, se não fosse a Krystal a tocar-me no ombro, eu teria ali ficado até sei lá quando…

De saída, o chefe Anderson dirige-se ao Rick, que estava mais interessado em ler a informação contida na pasta.

Anderson: “Rick, espera. Preciso de falar contigo em particular.”

Rick entrega a pasta á Krystal e volta para dentro, enquanto a Krystal se dirige para o centro da sala de operações, um pouco desconfiada.

Anderson: “És dos melhores agentes que temos.”

Põe a mão no ombro do Rick.

“Conto contigo para acabar com isto de vez!”

Rick acena com a cabeça e sai da sala sem dizer uma palavra, ainda com as revelações da reunião a remoerem-lhe a consciência.

Krystal alcança logo o seu parceiro para tentar saber o que o chefe lhe disse, mas Rick faz sinal de que não foi nada de importante.

A noite cai, e a hora da operação chega. Duas carrinhas pretas aproximam-se do local de acção, um pequeno prédio abandonado na costa do Rio Potomac.

O céu escuro da noite, misturado com a falta de luzes no local, cria a camuflagem perfeita para as carrinhas e para os que estão no seu interior.

Rick e Krystal seguem com a força de intervenção, na 1ª carrinha. Krystal mostra-se focada na missão, mas o Rick mostra-se bastante fragilizado.

01:26 (Hora dos E.U.A.)

Arnold: “Suponho que já estejam mais que prontos para isto, portanto, enquanto seja 01:30 entram em acção.”

Krystal repara no estado do Rick e tenta dar-lhe alguma força para a operação.

Krystal: “Estás pronto? É o tudo ou nada!”

Rick, apesar de tudo, põe uma cara séria e acena com a cabeça, a parecer, pronto para entrar em acção.

Desta vez aquela coisa não me vai escapar! Vou dar fim a este pesadelo de uma vez por todas, e ao mesmo tempo, acabar com esse canalha do Blake! O meu irmão e a Diana merecem isso!

Entretanto, no andar mais alto do edifício, num quarto parcialmente iluminado, entra um homem bem musculado, vestido com um uniforme militar, e com o que parece ser uma cicatriz que passa pelo olho direito da sua cara algo envelhecida mas que ainda é capaz de intimidar qualquer um que não seja destemido. Ele dirige-se á cama que se encontra no meio do quarto vazio, onde se encontra um par deitado.

Homem: “Por quanto tempo mais pensas estar aí deitada?”

Acorda a rapariga, que parece pouco agradada.

Enquanto a rapariga se senta na cama, com o lençol a cobrir-lhe o corpo, Blake faz sinal ao tipo que estava deitado com ela para sair dali naquele momento. O homem junta as roupas e sai disparado, só olhando uma vez para trás, para ver a Aria a despedir-se dele com um beijo a voar.

Blake dirige-se para a grande janela central do quarto e põe-se a observar o exterior.

Blake: “Não devemos baixar a guarda em momento algum! Devias estar ciente disso!”

Blake mantém-se autoritário, enquanto a rapariga parece totalmente despreocupada e tranquila de tudo o que possa estar a ocorrer em seu redor, tendo em conta também que ainda está meio a dormir.

Rapariga: ”Estás sempre tão tenso… Porque não relaxas um pouco?”

Di-lo ainda a acordar, mas a lançar olhares provocantes ao Blake, que não reage nem um pouco.

Blake: “Que eu saiba, também tens a cabeça a prémio.”

Nisto, a rapariga, sempre a sorrir, levanta-se da cama, revelando o seu corpo nu do tronco para cima. A aparência dela não deixa dúvidas, é a Aria, a rapariga que o Rick tanto procura e persegue.

O tronco dela é liso e levemente trabalhado, os seus grandes seios realçam o seu sex-appeal a ponto de deixar os homens loucos só de a verem, junto com o seu longo cabelo louro, olhos que mostram ferocidade e sedução e a sua face que parece a de uma estrela de cinema americano.

Mas, tal como o Rick reparou, o mau uso que ela tem feito do corpo dela fez com que ela agora se pareça apenas uma sombra da princesa que parecia ser em tempos.

Blake: “Certifica-te apenas que estás pronta para caso alguma coisa aconteça. Desta vez, não podemos falhar!”

A Aria começa a vestir-se diante de Blake, enquanto começa uma nova conversação.

Aria: “Deverias ser mais simpático comigo. Tu sabes do que sou capaz.”

Blake: “Pois sei, e é por isso que preciso de ti sempre pronta para agir!”

Aria: “Sim, pois…”

Di-lo a rir-se, já a acabar de se vestir.

“Mas, para este caso, vou estar mais bombástica para eles que nunca.”

Aria sai do quarto, deixando o Blake estranhado e desconfiado com a última frase dela.

De novo fora do edifício…

Arnold: “Está na hora. Preparados?”

E somente com estas palavras, Rick e Krystal saem da carrinha, prontos a juntarem-se aos agentes reunidos para a operação, e começam a invadir sorrateiramente o edifício.

Espera lá, há algo que não está bem aqui…

O estranho é que os andares mais baixos estão totalmente desertos, não havia ninguém de guarda. No rés-do-chão encontram uma entrada oculta para um piso subterrâneo onde se encontram munições e armamento variado, o suficiente para todo um esquadrão de assalto. Rick e Krystal não se surpreendem, tratando-se do Blake.

General “Cicatriz Negra” Blake Garrett, ex-general do exército americano, devido a ideias que seriam prejudiciais para o povo americano.

Agora, um terrorista nacional, já causou muitas mortes em várias espécies de ataques terroristas, entre as vítimas dos ataques está a Diana e o L.D., num desastre aéreo provocado por ele.

Krystal: “Que raio! Porque não há ninguém em todo o edifício?!”

Agente: “Ainda não se verificou os andares superiores. Pode ser que estejam lá.”

Krystal: “Vão. Cautela.”

No último piso, no que parece ser uma sala de reuniões com uma larga mesa cilíndrica, está o Blake a tentar fazer uma chamada, aparentemente nervoso e desconfiado de alguma coisa…

Blake: Mas que raio… Porque é que eles nunca mais chegam? E também não atendem…

Nisto, o telemóvel finalmente recebe sinal, o que mal o acalma, dada a situação dele.

Blake: “Porque é que vocês ainda não chegaram? Era para já cá estarem.”

”Esquece! Estamos cá em baixo mas não podemos entrar, o sítio está infestado de agentes do governo, e já deve de haver vários aí dentro!”

Blake fica surpreso com o que ouve do seu lacaio, dando motivos para o seu nervosismo e desconfiança.

Blake: “O quê?! Como é possível? Merda de segurança… Façam alguma coisa aí em baixo!”

”Estás louco?! Acabam connosco em segundos! Merda! Já nos puseram a vista em cima…”

A chamada vai abaixo. Blake, num ataque de fúria, quase parte o telemóvel na mesa, enquanto se senta, algo desesperado, a pensar depressa numa solução para aquele problema. Então das sombras aparece a Aria, divertida com a situação. Blake, obviamente, fica confuso e irritado com a atitude dela.

Blake: “Como podes te rir numa altura destas?! Era para estares pronta para estas situações!”

Aria: “Achavas mesmo que eu iria juntar-me a ti sem ganhar nada com isso?”

Aria aproxima-se calma e suavemente do Blake, que começa a estranhar a atitude dela.

“O meu verdadeiro objectivo era outro.”

Blake: “Que queres dizer com isso?”

Começando a sentir-se em perigo, levanta-se de repente da cadeira e tenta sacar da arma.

Em 2 segundos, Aria trespassa o peito do Blake com a mão dela. Blake nem tem tempo de reagir, cospe imenso sangue, caindo algum no peito da Aria, que assim que o vê, muda logo de expressão.

Aria: “Lembras-te do teu ataque de há 3 meses? Nesse ataque, mataste o irmão do Rick. E ele era vital para os meus planos!”

A expressão dela revela de repente alguma fúria e loucura.

“Portanto, Blake, a nossa aliança termina aqui!”

Aria tira a mão do peito do Blake, que cai morto no chão. Depois, abandona a sala, rebentando com uma das portas, a rir-se loucamente.

Entretanto, Rick, Krystal e os agentes conseguem neutralizar os poucos mercenários do Blake que se encontravam dentro do edifício e dominar toda a área. Ao chegarem ao último andar, Rick e Krystal dividem-se, com Rick a levar alguns dos agentes com ele.

Primeiro, a entrada deserta, segundo, o fácil esconderijo para o armamento, depois, os poucos mercenários, tudo isso me soa muito estranho…

É então que a Krystal, seguindo o caminho dela, acaba por chegar á sala onde se encontra o Blake morto.

Krystal: Não… Quem terá feito isto?!

A expressão dela passa de irritada a estranhada.

Espera… Só pode ter sido ela! Mas porquê?

Fica logo alarmada.

O Rick deve estar em sarilhos…

Krystal sai disparada na direcção do Rick, que entretanto chega a uma sala enorme coberta de janelas para o exterior, quase vazia, á excepção de uma secretária e uma cadeira que tinham sido abandonadas, estando elas diante da terceira janela a contar da direita.

Naquela cadeira, posso dizê-lo com toda a certeza… é ela! Então, já estavas mesmo á minha espera, não era? Agora tudo já faz sentido. Como o teu ataque em Tóquio não correu como querias, começaste a ficar impaciente, mas eu sinto, é desta que vamos resolver tudo entre nós de uma vez por todas!

Assim que os agentes tentam adiantar-se ao Rick para verificar a sala, a cadeira que estava virada para as janelas volta-se para eles, e nesse instante, todos são alvejados ao mesmo tempo. Por sorte, os coletes deles salvam-lhes a vida, mas ainda assim, ficam logo inconscientes, com a força dos tiros.

Aria: “Sortudos… Tiveram sorte de eu não ter reparado nos coletes.”

Fala enquanto se levanta da cadeira.

Rick nem se mexe, os olhos dele brilham de um vermelho vivo, enquanto fita a Aria furiosamente. Aria aponta a arma para ele, e em menos de um segundo, ambos disparam um sobre o outro, desarmando-se ao mesmo tempo. A arma do Rick cai para o meio do corredor atrás dele, enquanto a da Aria quebra a janela atrás dela e cai do prédio abaixo. Os agentes que se encontram no exterior, ao verem a arma a estatelar-se no solo, ficam em alerta e a perguntarem-se o que estará a acontecer no topo do edifício. Aria mostra-se chateada por um segundo, voltando logo ao seu ar contente do costume, enquanto Rick mostra-se enraivecido e indignado.

Rick: “Parece que estás a ficar sem paciência! Tão desesperada estavas para ires atrás da Sayaka, com o meu irmão morto pela mão dos homens do Blake?!”

O silêncio instala-se por uns momentos. Rick olha a Aria nos olhos, enquanto ela se levanta, a raiva que ele guarda dentro dele começa a revelar-se na forma de uma aura em redor de todo o seu corpo, para surpresa da Aria.

Aria: “Vejo que andaste a treinar os teus poderes ocultos. Pergunto-me como o conseguiste…”

Rick: “Tive um bom professor que me ensinou a confinar o meu eu maligno e a conseguir boa parte do seu poder, para assim poder acabar contigo.”

Aria: “Tu?! Acabar comigo?!”

As palavras soaram como uma piada para ela, que desata a rir como uma louca, chegando até a agarrar-se á barriga, com dores de tanto se rir.

“Continua a sonhar!”

Não posso demorar muito, se usar este poder, ou “ele” acabará por tentar vir ao de cima de novo… Terei de ser o mais rápido possível!

Aria põe a mão sobre o peito, enquanto olha para ele com uma certa satisfação.

Aria: “Ainda tens intenção de libertar a alma da tua querida Aria, não é? Então vem se é capaz, desta vez ninguém nos irá parar!”

Rick: É agora!

Ambos se estavam a colocar já em posse de combate, quando nisto surge a Krystal ao longe, a correr para onde o Rick se encontra.

Krystal: “Rick!”

Ainda dentro do edifício, vários operativos encontram nos pisos inferiores explosivos armados e cronometrados, colocados em pontos estratégicos do edifício.

Entretanto, de fora do edifício…

Arnold: Quando darão eles novidades? Já lá vai um bom bocado.

“Daqui Arnold, ainda não há novidades?”

Pergunta pelo comunicador.

O comunicador dele recebe resposta.

“Encontrei o Blake morto… Não irias gostar nada de ver isto…”

Fala um dos agentes, um pouco aterrado pelo que encontra no interior.

Arnold: “Não pode ter sido a Krystal. Será que houve uma revolta enquanto invadíamos o local?”

“Não festejem já, temos problemas. Localizámos vários explosivos aqui dentro, prontos a detonar.”

Fala outro dos agentes, notando-se pela voz deste que está em sobressalto.

Arnold: “O quê?! Merda! Tem que se avisar o Rick e a Krystal, eles devem estar mesmo lá em cima.”

Krystal chega á sala e depara-se com todos os agentes inconscientes, ficando bastante surpresa. Depois vê a Aria diante do Rick, pronta a lutar, e perde a calma por completo.

Krystal: “Maldita! Como te atreveste?! Eu é que deveria matar aquele filho da mãe! Vocês não estavam do mesmo lado?!”

Aria: “Eu tive os meus motivos para me ver livre dele.”

Di-lo com um tom irónico, como se tivesse salvado alguém.

“Aliás, fiz-vos um favor ao acabar com ele, não?”

E dá um pequeno sorriso, achando piada á situação.

Krystal: “Ainda gozas?!”

Aponta a arma para a Aria, totalmente fula.

Krystal dispara várias vezes sobre a Aria, mas os tiros nem se aproximam dela, ficando como que parados no ar. Krystal e Rick ficam estupefactos com o que vêem.

A Aria põe um sorriso demoníaco e de seguida retorna os tiros á Krystal a alta velocidade, como se tivessem feito ricochete na Aria. Rick não consegue reagir a tempo, só vendo a Krystal a cair no chão, com o peito todo cravado de tiros, a jorrar sangue por cada buraco.

Aria: “Parece que ela não teve a mesma sorte que os outros. Pensei que ela desse mais luta…”

Rick começa a enraivecer e a aura dele começa a aumentar enquanto se prepara para se lançar sobre a Aria, quando o som do comunicador dele e da Krystal o interrompe…

Arnold: “Rick, Krystal, vocês e os outros têm de sair já! Não tarda o edifício vai pelos ares!”

Com o som do rádio a Krystal parece recuperar um pouco a consciência e vira-se logo para o Rick, percebendo a situação em que estão.

Krystal: “Rick, tens de sair daqui enquanto podes…”

Aria: “Achas mesmo que o vou deixar sair? Era mesmo aqui que eu o queria.”

Num tom bastante animado e ameaçador.

Rick: “O quê?!”

A expressão da Aria revela um certo grau de loucura, enquanto começa a andar em direcção ao Rick, que se prepara para a defrontar corpo a corpo, com a raiva dele sempre a subir…

No exterior, todos esperam pela saída do Rick, da Krystal e dos restantes agentes, quando um dos agentes nota alguém no telhado de um prédio vizinho, entre as luzes dos holofotes colocados há momentos atrás e o céu escuro da noite, não se conseguindo ter uma imagem clara de quem lá esteja.

O agente faz referência á entidade visível no topo do edifício e, tanto ele como o resto, olha tudo incrédulo e atento á espera de uma reacção por parte da tal entidade.

Rick e Aria lançam-se ao combate quando, de repente, a tal entidade salta para o edifício em frente, para grande surpresa de todos lá em baixo. A entidade irrompe pelas janelas adentro, agarra a Aria pela cabeça e atira-a contra a parede, á esquerda do Rick, enquanto o Rick, com a força de impacto da entrada da entidade desconhecida, recua uns passos, assistindo a tudo, mesmo diante dos seus olhos. Rick nota que é uma rapariga mas não consegue ver-lhe a cara pois ela coloca-se nas sombras.

A rapariga levava uma roupa de cabedal vermelha e amarela bastante pequena, acompanhado com um largo lenço vermelho que lhe tapava parte da face, como se fosse uma amazona. Tinha longo cabelo castanho, com um olhar intimidador, que da face dela era o único que se via, com todos os vultos que a cobriam.

Mas que raio?! Donde é que esta apareceu?! Não a conheço de lado nenhum! E ela conseguiu atirar a Aria contra uma parede com tamanha facilidade…

Rapariga: “De que estás á espera?! Não podes morrer, muito menos aqui nem agora!”

Rick recupera a compostura, mas repara em todos os que estão estendidos no chão, incluindo a Krystal, que ainda estava meio consciente.

Rick: “Não saio daqui sem todos eles!”

Apontando com a mão para a Krystal e para os agentes inconscientes.

A rapariga então levanta a mão, fazendo toda a gente levitar, atira-os pela janela fora e apara-lhes a queda de um modo estranho. Rick fica totalmente absorvido em tudo o que aconteceu.

Os agentes que estavam no exterior foram logo prestar assistência aos feridos, mas a Krystal parecia estar demasiado ferida, e o Rick repara nisso.

Rick: “Tem calma. De certeza que vais ficar bem.”

Põe um sorriso falso, tentando acalmar a desfalecida e cansada Krystal.

Rick nota que a Krystal agarra a mão dele, vendo depois uma expressão dela que ele nunca tinha visto antes.

Era a primeira que via esta expressão dela, a expressão de uma rapariga normal, um sorriso caloroso, mas que se desvanecia a cada segundo que passava…

Krystal: “Sabes que és mau mentiroso?”

O sorriso dele descai por completo.

“Só te peço que tenhas força e acabes o que agora começaste… Eu agora vou ser um pouco egoísta e ir ter com a Diana.”

Enquanto fecha os olhos, já pesados para ela, que está já sem forças.

Rick não consegue acreditar no que está a ouvir, mas ainda reage á conversa louca dela, pondo de novo um sorriso falso, apesar de por dentro só querer chorar á força toda.

Rick: “Quando lá chegues, dá um olá ao meu irmão e á Sakura por mim, OK?”

Krystal: “Se os encontrar, fá-lo-ei…”

E aquelas tornam-se as últimas palavras da Krystal. Rick tomba a cabeça sobre o corpo da Krystal, a fazer um enorme esforço para não chorar.

Mas então levanta logo a cabeça para o céu negro, iluminado pelos holofotes, sentindo que alguém o observa, e olha para o último andar do edifício de onde ele vê a tal rapariga que o salvou, enquanto o levam a ele e á Krystal para dentro de uma das carrinhas.

A rapariga volta para dentro, como se ainda tivesse algo para fazer no interior, enquanto fecham a porta da carrinha e á vista do Rick.

Rick e os outros afastam-se do local para escaparem á explosão. O prédio rebenta, chamas e fumo cobrem o céu nublado de Washington.

Rick olha para aquele cenário, cada vez com mais raiva de um inimigo invisível, a quem ele quer liquidar a todo o custo. Mas ainda assim, fica a pensar em tudo o que acabou de acontecer naquele lugar.

Pergunto-me se elas terão conseguido escapar á explosão… Creio que sim… Começo agora a perceber que há aqui algo mais que eu ainda vou ter que descobrir…

Editado por XRick

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bem, olha, eu gostei..

não é ''novo'' mas é diferente, e interessante.

tens uma escrita intensa, sente-se a acção :) eheh

gostei mesmo, e sim, é mais ou menos, com umas pausas pelo meio, momentos mudos, o tempo aproximado de um episódio de anime.

olha, quanto ao que escreveste no primeiro tópico, aquele que dizias procurar uma voz doce, bla bla bla, dizias que querias ser um autor famoso, ter um anime, etc, etc.

bem, vou ser sincero contigo, xtremerick3, não te iludas.

desce à terra, e não tenhas a ilusão de que um dia serás uma pessoa super famosa, que para isso, é preciso trabalhar, trabalhar, trabalhar, trabalhar!

é preciso ter talento, para escrever(tens, gostei, como disse, bastante daquilo que escreveste), desenhar, para ser um artista. em portugal, mangá, não entra. não vende.

se queres mesmo escrever, e se gostas mesmo de escrever, inventar, imaginar, força, continua, mas com cabeça, com os pés no chão, ok?

trabalha, não desistas, mas com os pés assentes no chão..

cumprimentos e continua o trabalho, mas lembra-te disto aqui em cima :P

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