Japão Tradicional.Com

Curso de Língua Japonesa - Nível Básico (JLPT N4)

42 mensagens neste tópico

Btw, alguma possibilidade de começarem um curso online-based? Isto de cursos é bom e tal, mas só há em Lisboa. O resto do país fica a chuchar no dedo.

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Boas,

Dark_Light: É verdade o tempo não chega para tudo... Por isso estamos a abrir duas turmas, uma ao fim de semana e outra pós laboral. Ficámos também sem tempo disponível, pois temos o nosso trabalho durante o dia, e  não tem nada a ver com o Japão... ;)

Kawatta-kun: Acho muito bem que te informes sobre outras possibilidades. Esta é feita por adeptos da cultura japonesa, não por uma escola, por isso tem características diferentes, como os valores sendo para as despesas e não para fazer lucro. Também não nos preocupamos muito com duração, pois o objectivo é que as pessoas fiquem a saber japonês, e não apenas com um "canudo". Qualquer dúvida estás à vontade.

RiCON: Estamos a trabalhar numa plataforma de E-Learning para o site. Mas esse desenvolvimento demora, pois é tudo em "part-time"... Temos vários pedidos para o resto do País, de norte a sul, mas e como te digo, temos o nosso trabalho durante o dia, e não conseguimos estar em todo o lado... Propusemos ainda a algumas entidades ditas "sem fins lucrativos", "culturais" e não sei mais o quê,  para ajudar na organização destas aulas, não só em Lisboa mas noutros pontos do País, mas quando ouvem falar em "sem lucro" até fogem... É assim o nosso País.... Cá estamos nós para remar contra a maré!

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Propusemos ainda a algumas entidades ditas "sem fins lucrativos", "culturais" e não sei mais o quê,  para ajudar na organização destas aulas, não só em Lisboa mas noutros pontos do País, mas quando ouvem falar em "sem lucro" até fogem... É assim o nosso País.... Cá estamos nós para remar contra a maré!

Isto é igual em todo o mundo deixa o país em paz...

Apenas por curiosidade quais sãos as vossas qualificações para leccionarem? Pois a parte "Sobre Nos" do vosso site não é esclarecedora sobre esse ponto, para alem disso os professores do curso não recebem dinheiro pelo seu trabalho? Caso recebam em que medida o curso é não lucrativo? Sendo que com 50 euros por mês um aluno pode receber uma formação em língua japonesa por uma organização "lucrativa".

Esses fundos incluem o pagamento da realização do exame (particularmente caro)?

A minha perplexidade se deve ao facto que para leccionar japonês apenas é preciso papel, caneta, um professor, cadeiras e uma secretaria (eventualmente manual), com um professor a oferecer o seu serviço vejo dificilmente a necessidade de um aluno dar 300 euros para receber uma formação em língua japonesa por uma instituição dita de "caridade". 

     

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Olá "mspirit", tenho todo o gosto em responder ás suas questões. Lamento no entanto que tenha optado por criticar antes de saber as respostas...

Antes de mais somos vários portugueses na equipa do Japão Tradicional.Com e com bastante orgulho, apesar de, neste projecto, divulgarmos a cultura japonesa. Por isso, quando me refiro ao "É assim o nosso País" não excluo a hipótese de ser assim também noutros lados, nem estou a comparar negativamente com nenhum País em especifico, nem sequer ao Japão. Mas a realidade é que, quando começámos a “procurar” a cultura japonesa em Portugal, nomeadamente para levar a cabo aulas de japonês, várias foram as entidades (dentro e fora do âmbito da cultura japonesa) que nos viraram as costas quando perceberam que o nosso projecto não contemplava lucros.

Quanto ás nossas qualificações para leccionar. Nós não leccionamos. O professor japonês, que foi indicado pela Embaixada do Japão em Portugal, é que dá as aulas. Ele é o responsável pelo programa do curso e segue a matéria do JLPT. Quanto a este exame, fazer ou não é com o aluno. Obviamente que os valores pagos não contemplam pois não iríamos fazer um aluno pagar por um exame que depois pode não querer fazer. Estamos no entanto a trabalhar para arranjar alguns apoios no sentido de facilitar a ida a Madrid dos alunos que o quiserem fazer.

Quanto aos valores envolvidos. A sua visão é um tanto ou quanto ingénua no que diz respeito a uma organização deste género. Mas também nós o fomos no início e tivemos já outras turmas com valores ligeiramente inferiores que de facto apenas pagavam o professor. Deparámo-nos posteriormente com despesas que não tínhamos previsto (ingenuamente), e que tornaram inviável a continuação de 2 das 3 turmas que tínhamos em actividade. Obviamente que não queremos que se repita e por isso os ajustes que fizemos já contemplam essas situações, no entanto o espírito mantém-se inalterado. Têm um exemplo de uma aluna que infelizmente ficou (temporariamente) prejudicada por esta situação, mas para quem estamos já a trabalhar para arranjar solução, muito em breve.

No entanto vou-lhe explicar o porquê de não ser possível organizar um curso minimamente condigno apenas com “papel, caneta, um professor, cadeiras e uma secretaria (eventualmente manual)”:

O professor recebe o seu valor aula a aula e dependendo do número de alunos. Ou seja, um aluno paga mais por uma aula particular do que cada aluno pagará se forem 8. Isto é óbvio pois se cada aluno pagasse o suficiente para ter uma aula particular não haveria necessidade de uma turma. Porém os valores variam de acordo com o número de alunos, quantos mais forem, menos pagam cada um. Se um aluno faltar significa que nessa aula haverá um aluno a menos e logo todos os outros pagariam mais. Acha correcto ir a uma aula e não saber quanto pagará? E se faltarem todos excepto você (como já aconteceu)? Acha correcto pagar o valor mais elevado? E quando desistem alunos? Todos os outros ficam a pagar mais? É que depois de avançada a matéria não dá para enquadrar novos alunos para compensar… Outra das despesas é a própria logística, ou seja, quem se responsabiliza pelos pagamentos ao professor, dos espaços, das marcações das aulas e gestão dos alunos, de actividades extra? É que mesmo para as “cadeiras e secretárias” é necessário um local com condições... e cadeiras e secretárias, que já agora “alguém” tem de facultar. Consegue arranjar tudo isso de graça? Se conseguir agradecemos…

Alguém certamente tem de se disponibilizar e inclusive perder tempo e dinheiro a tratar da logística para que tudo corra devidamente e os alunos se possam concentrar em aprender e o professor em ensinar. Acredite que dá bastante mais trabalho e despesa do que parece. Abrimos mesmo recentemente vagas na equipa de construção e manutenção do site para facilitar as tarefas e conseguir fazer mais actividades. É que todos nós temos os nossos empregos e ninguém “vive” do Japão Tradicional.Com nem sequer recebemos qualquer valor pelas despesas, nomeadamente com deslocações etc.

Convido-o desde já a aparecer numa das nossas aulas que já têm lugar aos Domingos ás 15:30 em Telheiras, para nos conhecer, falar connosco pessoalmente, com o professor e com os alunos que já têm aulas connosco.

Caro "mspirit", não me vou alongar mais, mas mais uma vez lamento que tenha decidido criticar antes de perguntar. Coloco-me ao seu (e de qualquer pessoa) dispor para qualquer dúvida ou esclarecimento, por email ou msn inclusive. Elucido-o/a por fim para o facto de que não somos uma entidade de “caridade”, somos um pequeno grupo de amigos que decidiu colocar mãos á obra para ajudar a divulgar uma fantástica cultura de que tanto ainda está por conhecer em Portugal. É isso que consta no “Sobre nós” do site por é (apenas) isso que somos, e de que nos orgulhamos.

Com os melhores cumprimentos,

Pedro Santos

Japão Tradicional.Com

[email protected] (também por msn)

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Agradeço deste já o esforço pela longa resposta. Antes de mais o "É assim no nosso País" apenas pode ser entendido como o salientar de um defeito ou problema no território nacional algo que poderia ter ignorado colocado em devido contexto, mas que infelizmente resumiu-se neste caso, como na maioria dos casos onde a expressão é empregada, na utilização da típica frase cliché, piscar de olho, recheado daquela demagogia que agrada sempre os ouvidos dos grandes masoquistas da nação.

Com efeito, dizer que as diversas entidades que compõem uma sociedade estão poucas inclinadas em manter um sistema de formação a beneficio 0, e delimitar essa verdade ao pequeno território português, isso sim é ingenuidade.

Vejamos, a questão central era saber se afinal de contas o professor recebia um salario pelo seu servico.   

Quanto ás nossas qualificações para leccionar. Nós não leccionamos. O professor japonês, que foi indicado pela Embaixada do Japão em Portugal, é que dá as aulas. Ele é o responsável pelo programa do curso e segue a matéria do JLPT.

Quanto aos valores envolvidos. A sua visão é um tanto ou quanto ingénua no que diz respeito a uma organização deste género. Mas também nós o fomos no início e tivemos já outras turmas com valores ligeiramente inferiores que de facto apenas pagavam o professor.

Conclusão o professor recebe dinheiro, logo, um elemento da organização é lucrativo, logo a organização é lucrativa.

Porem, pelo que me é dito, posso concluir que o grupo de portugueses envolvidos, eles, não recebem lucros, e como tal podem chegar a considerar-se organização não lucrativa.

No entanto, o professor em questão limita-se esse a fazer o seu trabalho e receber o seu dinheiro. Qual é então a utilidade de tal organização a volta de um profissional?? Oferecer-lhe gratuitamente alunos (logo lucros) sem ele ter que gerir a sua promoção pessoal, oferecendo diverso tipo de ofertas aos seus clientes.

Pelo que me é dito, o vosso grupo pretende juntar alunos de forma a que o preço das horas particulares do professor seja dividido pelos participantes de forma a minimizar os custos. Esse grupo de trabalho não poderia ter sido já formado pelo próprio professor?

Um professor por conta próprio seja ele quem for não deixa de precisar de ter alunos pois sem alunos ele não é professor. Por outro lado se o seu sistema é a partida ineficiente (pelas poucas pessoas que podem frequentar as aulas sendo elas apenas particulares) e injusto (pelo alto preço), em que medida esse tal professor precisa de um grupo para lhe ajudar a encontrar mais clientes?

Aqui talvez não seja de facto ajudar, mas sim captar um conhecimento marginal (o japonês é claro um idioma pouco comum) que perante os pedidos diversos (cada vez mais pessoas querem aprender japonês) deixou de reflectir sobre as maneiras de potencializar a distribuição do seu conhecimento, ao seja tentar organizar o seu grupo de trabalho.

E o melhor, é que isso de facto não é da culpa do professor, mas sim da falta de apoio de grupos não lucrativos. E por grupos não lucrativos, não designo nenhum do território nacional, pois não cabe a Portugal preocupar-se com a transmissão de uma língua estrangeira no seu território. Designo sim o governo Japonês, que como todos os governos deve decidir de si próprio as opções tomadas relativamente a transmissão da sua cultura e língua.

Pelo que me é dito, a embaixada no vosso processo tem, pelo que parece, apenas apontado um profissional e mais nada. Isso nem sequer é um apoio, se eu perguntar a uma vizinha se ela conhece um bom médico, e essa vizinha me responder, é boa educação, se ela me pagar o medico isso é apoio.

A embaixada do Japão em Portugal, já desenvolve actividades nesse sentido e como tal terá considerado o vosso pedido como algo extra pela qual ela não se poderia responsabilizar, tendo conhecimento desse professor porquê que a embaixada não tentou potencializar esse professor da mesma maneira que o vosso esforço o tem feito? Não teria sido isso fazer o seu papel?

Vou ser aqui muito claro, eu não questiono aqui os talentos do professor nem a boa vontade da organização, assim como não duvido da possibilidade de aprender algo com o vosso curso. A minha critica apenas sublinhava que uma organização não lucrativa não poderia pedir essa quantia de dinheiro tendo em conta o número de alunos por grupos de trabalho. Para mim vocês não são uma organização não lucrativa pois o objectivo da organização, mesmo que se limita a vontade de promover o idioma japonês, acaba por ter finalidades principalmente financeiras para um indivíduo, um fim, esse sim lucrativo.

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Concordo em tudo consigo, e pelos vistos houve aqui um mal entendido mas que já está resolvido.

De facto o objectivo principal sempre foi proporcionar a quem estivesse interessado oportunidade de aprender o idioma a quem estivesse interessado, e ao valor mais baixo possível. Até mesmo nós, organização, somos alunos neste curso e pagamos como os outros.

De facto o professor não tem tido a hipótese de “construir” à sua volta uma estrutura capaz de organizar este tipo de iniciativa, por razões várias, entre as quais a dificuldade em falar português, a falta de conhecimentos de informática, etc. Creio que lhe falta também um pouco de apoio de outras entidades, mas que nem vamos discutir pois não temos nada a ver com o trabalho de outras organizações. De qualquer das maneiras o professor é de facto um profissional contratado e, como tal, tem a receber o seu devido pagamento. Opinião pessoal, é bem empregue…

Disponha sempre que quiser, apareça que será bem-vindo.

Pedro Santos

Japão Tradicional.Com

[email protected]

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Desculpem intrometer-me, mas mspirit, estás a tentar dizer que se uma associação não lucrativa contratar um electricista, este não deve ser pago e por conseguinte os utilizadores do espaço que precisa de luz não devem comparticipar com nada?

O professor é um utensílio para a organização e não "a" organização.

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Desculpem intrometer-me, mas mspirit, estás a tentar dizer que se uma associação não lucrativa contratar um electricista, este não deve ser pago e por conseguinte os utilizadores do espaço que precisa de luz não devem comparticipar com nada?

O professor é um utensílio para a organização e não "a" organização.

Um electricista não pode servir de exemplo nesta situação pois o seu papel é demasiado reduzido e temporário para considerar que a organização é lucrativa. A única hipótese em que poderíamos comparar as duas situações seria se essa organização contratasse apenas um electricista tendo como objectivo formar alunos na sua área profissional. E nesse caso, diria efectivamente que a organização do electricista é lucrativa, pois o custo fundamental da oferta seria quase completamente dado ao professor electricista.

Incluso, falando em organizações lucrativas, como as empresas de formação profissional. Tu poderias decompor as tarefas da mesma maneira: um professor contratado, e uma sala de aula paga (o que é aqui justificado pela tal organização não lucrativa). Hora se os custos da sala de aula são recebidos pelo grupo organizador da actividade, a empresa de formação (todos esses centros de formação possuem salas para leccionar) então essa empresa também poderia justificar que ela apenas se contentou em fornecer uma sala, que por acaso se paga, e que por acaso vai ter ao bolso deles. Poderia então considerar-se que o salário e os benefícios feitos pela empresa são apenas inerentes ao alugar do espaço, e que afinal de contas, o que contava era a intenção de propagar conhecimento.

Cuidado! Isto é o que acontece, pois na grande maioria todos os centros de formação recebem incentivos do estado, dando lhes o legitimo direito em considerar que são propagadores de cultura e sabedoria na população. Porem não lhes dando o legitimo direito em considerar-se não lucrativos.

Na minha perspectiva para o curso ser não lucrativo, o professor de japonês, no mínimo, deveria ter oferecido os seus serviços como o fazem os membros da organização. Pois ele exerce a tarefa mais essencial na organização, sem ele a organização torna-se obsoleta, não existe.

Sem o electricista a substituir a lâmpada, a organização demora intacta, sem o electricista a leccionar, não existe organização.

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Lógica um pouco falaciosa, pá.

Qualquer empresa ou fundação tem custos. A Fundação da Casa da Música também é não-lucrativa. Mas tipo, achas que as orquestras e grupos de música que lá passam fazem trabalho de graça? E mesmo a Orquestra Nacional do Porto, o Remix Ensemble e Orquestra Remix, que são três dos ajuntamentos patrocinados e alojados na Casa da Música, achas que os músicos trabalham de graça? Lol.

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Lógica um pouco falaciosa, pá.

Qualquer empresa ou fundação tem custos. A Fundação da Casa da Música também é não-lucrativa. Mas tipo, achas que as orquestras e grupos de música que lá passam fazem trabalho de graça? E mesmo a Orquestra Nacional do Porto, o Remix Ensemble e Orquestra Remix, que são três dos ajuntamentos patrocinados e alojados na Casa da Música, achas que os músicos trabalham de graça? Lol.

Mesmo caso de figura, os intervenientes da fundação da casa da musica são diversos e temporários não remetem apenas para um individuo, um professor não pode ser comparado a um musico.

Para além do mais a comitiva organizadora é remunerada por fundos públicos sendo que os organizadores são remunerados pela sua tarefa, uma organização não lucrativa estatal não pode ser comparada com uma não lucrativa privada.

Até poderia dizer que são pouquíssimas as organizações não lucrativas privadas, na grande maioria apenas o são as que se dedicam a caridade ou combate a doença (embora costumam sempre receber algum apoio do estado) ou as organizações religiosas (não estou a falar do salário do padre, mas das actividades paroquiais a custo zero). Uma organização cultural não lucrativa não financiada pelo estado associado a essa cultura é algo raríssimo e até chegaria a dizer grotesco. A boa vontade da comunidade anime leva a que grupos de fãs tenham a responsabilidade de assumir divulgação cultural de um dos países mais poderosos do planeta, e isso tudo a custo zero é uma coisa infelizmente um pouco triste.

Afinal de contas o que eu vejo é um grupo de fã (com nobres intenções não digo o contrario) assumir a custo zero o papel de orientadores para um professor ultrapassado pela forte procura e não orientado por um sistema de divulgação cultural eficiente.

Quanto a minha lógica, é a minha lógica concordas ou discordes, contento-me em transmiti-la.

Relembro que o propósito original da minha pergunta era saber até que ponto a organização era lucrativa tendo em conta o financiamento do professor. Pois no caso onde o professor não tiver sido remunerado (um homem que se teria disponibilizado para ensinar apenas por motivos pessoais e por desejo de poder partilhar gratuitamente a cultura do seu país) o custo de 50 euros me teria parecido suficientemente importante para que não se criticasse a atitude de outras instituições não lucrativas portuguesas.

Por já ter dado aulas particulares de chinês, e trabalhar com um parceiro que leccionava japonês nas mesmas condições utilizei a minha própria experiencia, que é o de cobrar 50 euros por mês para aulas particulares, como barómetro para entender melhor os custos envolvidos na organização do "japão tradicional".

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Mesmo caso de figura' date=' os intervenientes da fundação da casa da musica são diversos e temporários não remetem apenas para um individuo, um professor não pode ser comparado a um musico.[/quote']

Wait, lol, what?

Não disseste ainda no post anterior que sem professor não há escola? E sem músicos, de que serve uma Casa da Música?

Casa da Música é privada, btw. Não há nenhuma orquestra oficial do estado já desde o tempo do Estado Novo em que orquestras proliferavam, afaik. No máximo, a Orquestra Sinfónica de Lisboa. A ONP antes de aparecer a Casa da Música, sim, era subsidiada. Mal e porcamente. Se não fosse patrocínios exteriores ao governo já tinham ido co caralho.

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Wait, lol, what?

?????????

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Não disseste ainda no post anterior que sem professor não há escola? E sem músicos, de que serve uma Casa da Música?

Sem O professor aqui tamos a falar de uma pessoa, existem muitos musicos na casa da musica da mesma maneira que existem muitos electricistas. Mas isso não tem importancia porque aqui tamos a falar de:

Casa da Música é privada, btw. Não há nenhuma orquestra oficial do estado já desde o tempo do Estado Novo em que orquestras proliferavam, afaik. No máximo, a Orquestra Sinfónica de Lisboa. A ONP antes de aparecer a Casa da Música, sim, era subsidiada. Mal e porcamente. Se não fosse patrocínios exteriores ao governo já tinham ido co c******.

Vamos lá ver, o edifício que designamos como casa da música não é uma organização mas sim um edifício com fins lucrativos ok? A única organização possivelmente não lucrativa no processo seriam as pessoas encarregados da gestão cultural, pessoas essas que recebem salários (não como os nossos colegas do Japão cultural), provenientes de fundos públicos quer nacionais (câmara do porto...) como europeias e é por isso que a designei como instituição "estatal". Se considerares que a casa da música é apenas privada, então posso te já dizer que não é uma organização não lucrativa pois os intervenientes fazem todos lucros com ela, em tal situação a única maneira de justificar a designação não lucrativa é utilizando os diversos fundos públicos para evitar essa designação.

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Claro que todos fazem lucros. É o único emprego de muitos que lá estão. Mas asseguro-te que a Fundação Casa da Música é não-lucrativa. Mas o que tu ainda não percebeste é que lá por ser não-lucrativa não quer dizer que não tenham receitas e despesas.  Apenas o objectivo não é apenas lucrar.

Vamos lá ver' date=' o edifício que designamos como casa da música não é uma organização mas sim um edifício com fins lucrativos ok?[/quote']

Um edifício com fins lucrativos? Lol. Cada vez percebo menos do que dizes, man.

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Mas o que tu ainda não percebeste é que lá por ser não-lucrativa não quer dizer que não tenham receitas e despesas.

Uma organização que tem receita faz lucro o que faz lucro é lucrativo... Man

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Olá novamente,

Creio que a diferença de opinião aqui se prende com o que se considera fins lucrativos ou não.

Nós consideramos "sem fins lucrativos" o critério da personalidade jurídica que difere uma associação de uma empresa. Sendo que uma empresa cobra pelos seus serviços ou produtos e, após as despesas que tem em facultar esses serviços ou fabricar esses produtos sobra algum valor do pagamento do cliente. Esse valor remanescente é o "lucro", o que fica após as despesas serem pagas.

A denominação legal de "sem fins lucrativos" é a de, após pagas as despesas, não sobra valor algum. As associações ou clubes ou fundações com esta personalidade jurídica, após o fecho de contas no final de ano não podem apresentar esse lucro.

Nós não somos nem uma coisa nem outra. Como já referi, somos um grupo de adeptos da cultura japonesa (por ventura como muitos membros do Anime Portugal) que procurou antes de mais aprender japonês e acabámos por estender essa possibilidade a outras pessoas. Temos os nossos trabalhos e é com estes que recebemos o nosso salário, por isso apenas pedimos aos alunos o valor correspondente ás despesas da organização do curso. Infelizmente não temos tido a possibilidade de baixar os valores. De qualquer das maneira, 50€ por mês em que terás meses com 4/5 aulas dá um valor médio de 11.25€ por aula, um valor abaixo do pedido por outros cursos, daí termos optado por organizar o nosso próprio curso.

Quero também esclarecer uma outra questão: Não pretendemos com isto fazer nenhum tipo de concorrência ou tirar alunos de outros cursos. Há no mercado outras possibilidades muito boas com excelentes professores, alguns dos quais fazem parte do nosso círculo de amigos na comunidade japonesa e a quem damos todo o apoio. O nosso é apenas uma das várias possibilidades...

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Mas o que tu ainda não percebeste é que lá por ser não-lucrativa não quer dizer que não tenham receitas e despesas.

Uma organização que tem receita faz lucro o que faz lucro é lucrativo... Man

receitas != lucro

receitas - gastos = lucrou ou prejuizo.

em nao lucrativas

receitas- gastos = 0

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Desculpa lá, mas tu falas como se as aulas de japonês fossem o foco do Japão Tradicional.

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Nós não somos nem uma coisa nem outra. Como já referi, somos um grupo de adeptos da cultura japonesa (por ventura como muitos membros do Anime Portugal) que procurou antes de mais aprender japonês e acabámos por estender essa possibilidade a outras pessoas.

Concordo plenamente com essa definição.

Relativamente ao cálculo receita - custo = 0 como aqui avançado por Apokalips, eu não acredito neste cálculo, primeiro porque a receita é o que subsiste do dinheiro após os custos logo temos um problema de definição , porem entendo a tua logica diria apenas que esse cálculo é realizado sobre um pressuposto de equilíbrio perfeito algo extremamente dificil de acontecer. Na maioria dos casos a organização acaba por lucrar de uma forma ou outra, porque essas organizações na grande maioria obtêm lucros por parte de diverso tipo de doações ou por tentarem manter uma margem saudável de benefícios para poderem sustentar a entidade em caso de problema. Perante esses benefícios a organização tem duas opções, ao distribuir o dinheiro em função da política da organização do género organização caritativa, ou mantém esses benefícios para assegurar o futuro da organização em caso de problema. É aqui que entra a essência do problema, no caso em que os lucros da organização apenas são provenientes de fundos colectivos o estatuto mantêm-se sem problemas. No caso de ser uma organização privada, entramos num domínio de avaliação muito delicada. Uma empresa poderia perfeitamente justificar que os lucros que ela produz apenas servem para manter um propósito inicial muito mais altruísta, como o exemplo que dei sobre os centros de formação. Se quiserem um outro exemplo, imaginemos que a Levis dissesse ( e imagino que eles até o devem fazer) o nosso propósito era tornar o mundo melhor permitindo a população ter calças confortáveis de forma a manter o bem estar dos cidadãos, os benefícios realizados pela nossa empresa apenas são para preservar o futuro da nossa organização para que o nosso lema não venha a desaparecer, e para alimentar as famílias que se sacrificam para nós.   

Esse exemplo é, concedo, muito caricatural, mas a ideia a reter é que a definição de uma organização não lucrativa não é um titulo fácil de manter e por outro lado terá obviamente uma parte subjectiva nessa definição. Eu formulo a minha opinião tendo em base o número dos intervenientes, quem é pago e não é pago e se existem ou não fundos externos nessa organização quer seja pelo sponsoring empresarial quer seja pelo bolso público. A nossa percepção sobre essas coisas é fundamental, muitos por exemplo consideram que os sindicatos deixaram de ser organizações não lucrativas (eu limito-me em considerá-las um caso único) e poderão ter perfeitamente razão pois essa visão tem fundamentos.

Aqui a minha questão era entender se o Japão tradicional era uma organização lucrativa ou não. Dentro daquilo que me foi dado a entender (e aqui concordo com Foz em que apenas me concentrei na organização do ensino do idioma logo a minha argumentação poderá não ter sido completamente justa) eu qualificaria o colectivo como um grupo de trabalho particularmente dedicado na sua promoção... Algo que não digo de forma ofensiva, pelo menos não sendo essa a minha intenção.   

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Procurando sempre o melhor da cultura japonesa para os nossos membros e visitantes, e após  várias solicitações vossas, temos agora a possibilidade para os residentes do Grande Porto de aprenderem japonês.

Aulas a baixo custo com uma professora experiente, com vários horários disponíveis, uma oportunidade de aprender a falar, escrever e compreender japonês e conhecer melhor a cultura nipónica.

Saibam mais no nosso site www.japaotradicional.com

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EU realmente adoraria imenso de fazer esse curso até porque eu tento aprender sozinha ao máximo Japones, já que aqui em Aveiro é extremamente complicado... se bem que tem uma turma que abre uma vez de 3 em 3 anos.. e acreditem não é nada barato.

Já agora porque é que a organização nao tenta com a Universidade de Aveiro... sinceramente acho que esta nao se iria importar já que tem muitos projectos parecidos...

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