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Visitante Andreia_Lopes

Festival Central Comics do Porto – 2008

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Chegou ao fim da votação da edição deste ano dos Troféus Central Comics, provavelmente a mais equilibrada de sempre. Dia 26 é o dia da grande cerimónia da entrega dos prémios que irá decorrer na Casa da Animação do Porto, a partir das 16 horas.

Mais do que uma cerimónia de entrega de troféus, a tarde de sábado transforma-se num autêntico festival de banda desenhada tais são as actividades propostas.

Informamos também que estará uma banca com alguns dos álbuns nomeados à venda mas também em exclusivo o Murmurios das Profundezas. E que todos os autores presentes no evento estarão disponiveis para sessão de autografos no final.

Apresentações e Lançamentos:

- Cerimónia de Entrega dos prémios VI Troféus Central Comics – 2008.

- Lançamento oficial de Murmúrios nas Profundezas, de vários autores.

- Apresentação de All-Girlz Galore e All-Girlz Redux, de várias autoras.

- Apresentação de editora Qual Albatroz

- Lançamento oficial de Without Strings Attached, de Manuel Espirito Santo e Hélder Oliveira.

- Apresentação do Projecto 365D - Volta ao Mundo em BD, da Terminal Studios/Dr. Makete

- Pré-Apresentação das novidades para setembro: Battle Britain/Major Alvega (BDMania) e Universal War One IV - O Dilúvio (VitaminaBD)

Exposições de 26 Julho a 5 Setembro:

- Individual de ilustração e BD "Manuel Morgado".

- Individual de BD "Evereste", de Ricardo Cabral.

- Colectiva de BD "All-Girlz Galore"; várias autoras.

- Colectiva de BD "Murmúrios nas Profundezas"; vários autores.

- Colectiva de BD "Tributo a Robert E. Howard"; vários autores.

- Individual de BD "Dissoluto Punido", de Roberto Macedo-Alves.

- Individual de BD "Tomorrow the Chinese will deliver the Pandas", de Marco Mendes.

- Colectiva de BD "Oficina de BD da Casa da Animação", orientada por Paulo Patrício.

Projecções:

- Trailer do projecto de BD: All-Girlz. 1'1''

- Trailer do projecto de BD: Murmúrios nas Profundezas. 1'27''

- Curta-metragens do colectivo Dr. Makete 9'

- Curta-metragem de animação Without Strings Attached. 6'08''

- Curta-metragem de animação Melodia Amarga. 10'30''

- Curta-metragem de animação surpresa. 4'43''

- Connection – An Evangelion Animation Music Video  6'30''

- Curta-metragem Hold Duck  5'.

Samurai_final_net.jpg

O evento conta com a presença dos seguintes autores que estarão disponíveis para sessões de autografos:

Ricardo Cabral (Evereste)

Hugo Teixeira (Bang Bang)

Marco Mendes (Tomorrow the Chinese will deliver the Pandas)

Diogo Carvalho (Murmúrios nas Profundezas)

Diogo Campos (Cabo Connection, Murmúrios nas Profundezas)

Rui Ramos (Murmúrios nas Profundezas)

Phermad (Murmúrios nas Profundezas)

Luís Belerique (Murmúrios nas Profundezas)

Ricardo Cardoso Reis  (Murmúrios nas Profundezas)

Pedro Pires

Daniel Maia

Os Projectos

"Hold Duck

Animação 3D por João Baptista e companhia, para a escola francesa SUPINFOCON. Duração 5'.

Melodia Amarga.

Realização: Pedro Moura

Produção: Luís da Matta Almeida/Zeppelin Filmes, Lda; Pedro Teles Ramos/Unforgiven Filmes

Argumento: Leonor Castro Pinto, Pedro Moura, Pedro Teles Ramos

Montagem: Joel Cardoso, Pedro Moura

Música: Luís Cipriano

Som: Paulo Curado

Animação: Carina Beringuilho, Osvaldo Medina

Retrato de uma relação fria e distante entre um casal de músicos dentro das quatro paredes da sua casa. A música é o elo comum entre eles, mas quando finalmente ela parece aproximá-los já é tarde de mais.

Connection – An Evangelion Music Video

Este é um projecto para uma cadeira de trabalho pessoal realizado por três alunos da Universidade Católica Portuguesa do curso de Som e Imagem, Jorge Bessa, Luis Ferreira e Ricardo Costa. É um apanhado da relação/ligação entre o Shinji, Rei, Asuka e Misato do mais que famoso animé Neo Genesis Evangelion. Os clips utilizados abrangem a serie completa e a musica é de Vivaldi – As Quatro Estações (Verão, Presto).   

Without Strings Attached

     

Um vínculo de ligação a todas as vertentes de lazer.

Um dia, pensamos em criar um cardápio encefálico e lembramo-nos de Vasco Granja, de Carlos Paredes, de João César Monteiro, de Al Berto, de Fernando Pessoa, José Carlos Fernandes.

Eu e o editor e autor deste fanzine (Rodrigo) bebemos mais uns copos e fumamos uns cigarros, vieram-nos à cabeça mais nomes: Jenna Jameson, Adriana Lima, Phil Mulloy, David Lynch, Albert Camus, Gustav Klimt, Neil Gaiman, Dave Mckean, François Bourgeon, Alan Moore e Enki Bilal. A garrafa de Jack Daniels que tínhamos aberto nessa noite ainda estava a meio. Fomos deambulados por outros nomes: Bauhaus, Sonic Youth, Dead Combo, Beckett, Kafka, Stephen Mottram, visões úteis e Teatro de Marionetas do Porto. A garrafa tinha um manuscrito, que tinha algo estampado como isto: "Fazei qualquer coisa e juntai tudo...". Não sei se era o álcool no cérebro ou falta dele. De repente fiquei a olhar para o tecto e o Rodrigo disse-me: "Nelo estás com uma moca que nem te aguentas em pé!" E lá continuamos a pensar, qual pré socrático ou Neandertal: "e se fizéssemos algo físico?! Uma revista ou uma bd na qual falássemos no prazer do ócio e como ele nos faz pensar e sonhar por vezes?!"

Continuamos a trocar a nossa mente de adulto pela de uma criança, a misturar sonho com realidade, a conjecturar momentos denominados daqueles, pessoas por cultura ou arte. Estávamos com uma bebedeira! Trocamos pensamentos de um para o outro e balbuciamos qualquer coisa imperceptível: "Vamos fazer uma salada russa com isto, sem maionese! E andar numa montanha russa, sem praticarmos a roleta russa?!"

E assim fizemos algo sem compromisso nenhum, numa época de consciência global. Com cheiro, tacto, paladar... Misturamos pontes, arcos, tempos, culturas e ócio.

Caminhamos sabendo que podíamos tombar ou voar. E mentalizando que da garra é que vão saindo coisas. Et voilá! Temos aqui algo sem um compromisso anexado. É somente papel e ambos sabemos disso mas a nossa identidade não passa por uma impressão digital também? Agora é só abrir uma página e o mundo dos sonhos fica aqui ao lado.

Hoje reparamos que garrafa afinal, não tinha nenhum manuscrito.

Hoje reparamos, que foram colocados, por nós, algumas bandas desenhadas alternando com ilustrações e textos. Tentando fazer divulgação do Teatro de Marionetas do Porto, de cinema, de música e animação...

Hoje, sóbrios, tentamos entregar-vos um conteúdo bem variado e com qualidade.

Murmúrios das Profundezas.

Inspirados pelo Universo macabro criado por Lovecraft, 8 artistas uniram-se para criar 6 contos de terror/fantástico em BD, povoados por segredos horripilantes, monstros e seitas adoradoras de Deuses Ancestrais sedentos por sangue.

Apanha o comboio!

Desde os glaciares crepusculares da Gronelândia às tenebrosas selvas do Congo, passando pelas misteriosas montanhas norte-americanas e mergulhando nas águas profundas do Atlântico, sem esquecer as dimensões sombrias da mente humana, tudo serve de cenário a estes contos do Oculto.

Há regiões que nunca deveriam ser exploradas, portas que nunca deveriam ter sido abertas.

Assim são os Murmúrios das Profundezas.

                         

Os Autores

Pedro Moura

Nasceu a 30 de Novembro de 1973 na cidade do Porto, Portugal. Formou-se em Design Gráfico em 1998. De 1996 a 2001 trabalhou nos estúdios de Animação “Filmógrafo" de onde em 2001, através das iniciativas da Casa da Animação, participou em vários workshops de animação.

Desde 2000 trabalha como designer e ilustrador. De 2001 a 2005 foi editor de arte da DEVIR, editora especializada em livros de Banda Desenhada. Membro da direcção da Casa da Animação, um centro cultural que promove a animação portuguesa em Portugal e no mundo. Melodia Amarga é o seu primeiro filme.

Roberto Macedo Alves

Nascido em 1975, licenciado em Engenharia Informática e de computadores pelo Instituto Superior Técnico. Auto-didacta no ramo da ilustração e Banda Desenhada tem participado em diversas exposições individuais e colectivas, todas no Funchal, o seu local de residência.

Na revista “X-Men 50” (Edições Devir) surgiu o seu primeiro trabalho publicado, no seguimento do concurso elaborado por esta editora. Seguidamente, o seu trabalho surgiu em diversas exposições com variadas técnicas e temáticas, que recebem grande aceitação por parte do público em geral.

O seu propósito é sempre o de utilizar a BD como ferramenta pedagógica para tornar mais acessíveis outras formas de conhecimento que podem ser inacessíveis para o público em geral sem uma abordagem adequada. A maior parte dos seus originais encontra-se em colecções particulares.

O título desta individual, o “Dissoluto Punido” (que é também o Subtítulo da Ópera Don Giovanni, de Mozart)  tem um duplo significado, referindo-se tanto à dissolução da BD em exposições, técnicas diversas e Pop Art, como ao carácter devasso de algumas das figuras fictícias apresentadas.

Manuel Morgado

A melhor forma de definir a ilustração de Manuel Morgado será a sua versatilidade, onde se podem encontrar referência próximas da banda desenhada, na pintura, ou gravura, pela utilização das mais variadas técnicas e materiais e devido à sua experiência na área do design gráfico, permitiu-lhe desenvolver a sua capacidade em ilustração digital.

Possui a o quarto ano de Design de Comunicação, e é actualmente profissional de design gráfico complementando esse aspecto com a carreira de ilustrador.

Desde 1998 que realiza algumas exposições de pintura. Conta também com participações a nível da ilustração em livros escolares e jornais e edição de vários álbuns de banda desenhada. Colabora com ilustração na área da publicidade em vários âmbitos entre eles, destacando a realização de storyboards.

Ilustra regularmente artigos em diversas publicações como o semanário Expresso, Revista Visão, Diário Económico, Jornal de Notícias, Exame Informática, entre outras.

Vanessa Bettencourt

Vanessa Bettencourt Licenciada em Linguas e Literaturas Modernas, pós graduação em ciencias de educação

Curso de Japonês (em progresso, 2º ano)

Licenciatura em Escultura ainda em progresso

Curso de Desenho e Pintura na Sociedade Belas Artes de Lisboa

Praticante de Kendo

Escritora de Sagas de High Fantasy (8 volumes à procura de editora ahahha)

Divido o tempo do violino para o piano, das folhas de papel para a tinta da caneta para o carvão e digital.

Luís Belerique

Nasceu no meio do Oceano Atlântico, mais precisamente na ilha Terceira, situada no arquipélago dos Açores. Desde cedo demonstrou grande interesse pelo desenho e também pelas ciências, principalmente as que estudavam o nosso mundo em convulsão (uma das quais experimentou em idade tenra) e as que estudavam o misterioso Cosmos que nos rodeia.

Mudou-se para o Porto para aprender mais sobre o Universo e as leis que o regem, contudo sem esquecer o desenho e outras artes que descobriu entretanto, como a criação de esculturas virtuais e a de dar vida a essas esculturas, qual Frankenstein dos tempos modernos.

Foi na cidade Invicta que conheceu outros dois autores desta obra, Ricardo Reis e Rui Ramos, com os quais veio a descobrir afinidades em termos de gostos por ficção e vontade de contar histórias.

Actualmente dedica-se a evoluir nas várias artes pelas quais detém especial apreço e também a partilhar algum do seu conhecimento com quem esteja disposto a recebê-lo.

Diogo Campos

Nascido em Braga, Diogo Campos teve sempre um certo fascínio pela ficção. Sem o saber, desde cedo sentiu uma enorme atracção pelo mundo dos comics e anime devido aos inúmeros desenhos animados que na altura invadiam a televisão nacional. Anos mais tarde quase acidentalmente acabou por descobrir um mundo que nunca mais largou: a BD.

Depois de um curso de escrita criativa, uma passagem pela Companhia de Teatro de Braga e vários anos dedicado ao cinema, literatura, séries e BD, achou que era altura de escrever as suas próprias estórias.

Invertendo um pouco esta vertente mais artística, encontra-se actualmente no curso de Engenharia e Gestão Industrial. Os Murmúrios são a sua primeira experiência e espera poder multiplicá-las ao longo do tempo.

Rui Ramos

Nasceu na Invicta e desde cedo sentiu o impulso de contador de histórias.

Primeiro começou por narrar ao pormenor os filmes que via aos seus amigos, até que começou a ter imaginação suficiente para criar novas sagas e fantasias.

Mas ser contador de histórias não lhe bastava, precisava viver as suas próprias aventuras.Para isso licenciou-se em Geologia, seguindo-se um Mestrado e um Doutoramento que o levaram a viajar por dois continentes e explorar os segredos ocultos do nosso Planeta gravados nas rochas. As aventuras que viveu durante o seu trajecto como Geólogo, não eram suficientes e tirou ainda um curso de escalada, teatro, workshop de teatro de marionetas, Yoga e fez um interrrail pelo sul da Europa até às paisagens exóticas da Capadócia.

Com a imaginação carregada a precisar de ser partilhada com o mundo, Rui decidiu investir na sua formação de contador de histórias e tirou os cursos de BD no CIEAM em Lisboa, o curso de BD e Ilustração na FBAP, workshop de Guionismo para BD, curso de Ilustração Infantil, curso de escrita criativa, workshop: oficina de criação de personagens, curso de empreendedorismo.

Phermad

(1975/Portugal)

Designer/Ilustrador/Cartoonista

Trabalha em regime freelance para uma carteira de clientes, mas os seus serviços são também requisitados por agências de design, publicidade e multimédia um pouco por todo o mundo.

Editor do fanzine de BD "Terminal" e desde 1998 coordenador do projecto "Terminal Studios".

Promotor de diversas actividades de BD, ilustração, caricatura e cartoon - workshops, cursos, exposições, animação de espaços, edição de publicações.

Ricardo Cardoso Reis

Nasceu em Tomar em 1977. Actualmente trabalha no Núcleo de Divulgação do Centro de Astrofísica da universidade do Porto onde desenvolver várias actividades de divulgação de Astronomia, sendo por exemplo co-produtor de várias sessões do Planetário do Porto.

A paixão pela banda desenhada nasceu numa tarde de Verão no início da década de 80, quando em férias na Zambujeira do Mar comprou o "Superaventuras Marvel" nº 43 na papelaria local.

Com o passar dos anos as bds de super-heróis começaram a dar lugar a estórias fora do "mainstream" e daí até ao terror foi um pequeno pulo. O convite para ser co-argumentista dos "Murmúrios das Profundezas" proporcionou-lhe a oportunidade de concretizar o sonho antigo de participar na produção de uma Banda Desenhada.

Diogo Carvalho

demonstra interesse generalizado pela educação tendo nela parte activa como docente e motivação pelas teorias educativas. Tem particular entusiasmo pelas áreas de multimédia, cinema, banda desenhada, publicidade, teatro, ilustração e artes plásticas, realizando já vários trabalhos nestas, principalmente em fanzines e livros de Banda Desenhada. Participa regularmente no fanzine "Terminal", tendo também participado no livro "Mutate&Survive" e "24h Volta a Portugal em BD". Acabou de lançar o seu primeiro livro individual com o título "Cabo Connection". É também realizador, argumentista e actor em algumas curtas metragens de ficção.

Flávio Gonçalves

Nasceu na ilha do Faial. Desde pequeno que se interessa por banda desenhada. No tempo áureo em que se encontravam dezenas de títulos nas bancas, por vezes nem almoçava na escola para gastar o dinheiro do almoço em revistas de banda desenhada. Posteriormente descobriu Edgar Allan Poe e H.P. Lovecraft. Começou como desenhista,

Uma década depois resume-se a ser argumentista uma vez que lida melhor com a pena literária do que com o lápis artístico tendo escrito vários contos e prepara ainda a sua obra-mestra para uma eventual publicação. Foi com prazer que aproveitou a possibilidade de participar num projecto onde se unem as suas duas paixões: a banda desenhada e o conto fantástico.

Frequentou o curso de História na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa sem o completar e tem colaborado em algumas publicações culturais nacionais e estrangeiras. Sem quaisquer ambições académicas escreve porque desse modo sente-se um pouco mais livre.

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