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Radiant

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Radiant
 

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Autor - Tony Valente
Editora - Ankama Editions
Origem - França
Volumes - 2 (3º a Sair)

Links - https://www.facebook.com/pages/Radiant/365554723556051?sk=timeline

            http://valente.canalblog.com/

 

 
 
Não se deixem enganar. A Cobertura, estilo gráfico, design de personagens, a direção da leitura da esquerda para a direita: tudo indica que este é um manga japonês.
 
Mas não estamos em Hunter X Hunter (mesmo que o herói se pareça com Gon) ou em Naruto.
 
O autor, Tony Valente, é francês, um nativo de Toulouse. Desenhador da banda desenhada S.P.E.E.D Angels e dos Frangá (Manga de origem francesa) Hana Attori.
 

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Seth é um aspirante a feiticeiro da região de Pompo Hills, um rapaz impulsivo com força sobre-humana e capaz de usar a magia sem as suas restrições.
 
Ele vive com Alma, uma bruxa, caçadora de Némesis experiente e mentora de Seth.
 
 Como todos os bruxos, é um "infectado" um daqueles raros seres vivos que sobreviveram ao contacto de um Némesis. 
 
Essas criaturas que caem do céu, contaminando e dizimando tudo no seu caminho.
 
À semelhança de outros infectados, Seth sofre de uma mutação física. No seu caso, nasceram-lhe dois chifres na cabeça. 

 


Como novato desajeitado, colhendo e provocando catastrofes e situações embaraçosas, no seu empenho de realizar o seu sonho: tornar-se um caçador de Némesis.

 

Até que o destino lhe oferece uma oportunidade de se provar a si mesmo e a todos. Mas mais do que apenas a caça aos Némesis, Seth quer especialmente alcançar e destruir a fonte mítica de onde as criaturas vêm: O Radiant.

 

Rodeado por uma facção de feiticeiros, ele viaja pelo mundo, sob o terrível olhar da Inquisição, encontrando muitos companheiros e inimigos pelo caminho.

 

 

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O conjunto é muito bom, e se o primeiro volume é marcado pelo tema clássico do apelo para a aventura, para apresentar os protagonistas e do mundo em que vivem, detectando-se alguns ingredientes que nos fazem salivar por mais: por exemplo, o herói é um idiota impulsivo, o obscurantismo ligado ao mundo da bruxaria é tratado com humor, do ponto de vista dos feiticeiros.
 

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A editora Ankama, não está na sua primeira tentativa no meu da manga. Desde o início, que a editora fez sua marca através dos mangas Dofus(e seus derivados Dofus Arena e Dofus Monsters) e agora Wakfu. Fora deste universo, também se pode referir o sucesso do manga ao estilo steam-punk "City Hall".

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De momento Radiant ainda foi só editado em França, dependendo do seu sucesso e divulgação, esperemos que algum dia chegue a Portugal, para quem não percebe francês.

Ou até mesmo serem divulgadas traduções de fans pela internet.

 

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Editado por reivax

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  • Conteúdo Recomendado:

    • reivax
      Por reivax
      [manga]City Hall[/manga]

       
      Autores - Rémi Guerin (cenário), Guillaume Lapeyre (desenho)
      Volumes - 5 (6º a sair)
      Editora - Ankama Editions
      Links - https://www.facebook.com/cityhallfr
                    http://v2012.mangapark.com/manga/city-hall
       


       
       
      Londres, em 1902, um cenário histórico alternativo, steampunk, ação e efeitos especiais dignos das maiores produções de Hollywood. City Hall tinha tudo para me agradar antes mesmo de começar a ler.   O primeiro adjetivo que descreve essa manga, na minha opinião é: surpreendente.

      Em primeiro lugar, estamos na presença de um manga francês com o sentido de leitura Ocidental, ao contrário de Radiant, por exemplo. Se há um detalhe que eu acho interessante na medida em que todo o trabalho combina os códigos ocidentais ao formato manga, fazendo um híbrido que parece chamar mais do lado da nossa cultura que a cultura japonesa. Além disso, o corte, a narração e o diálogo são mais de um estilo de narrativa de banda desenhada franco-belga ou romances, que do manga onde a ação é muitas vezes favorecida em detrimento da narração pura. Muito diálogo, mas, apesar de alguns compridos, a história mantém-se com alternância da história e ação, mantendo-nos imersos na aventura.
       


       
      Em seguida, o pano de fundo: Londres, em pleno boom industrial. Embora haja um elemento importante em falta: O papel. Na verdade, o papel é proibido no universo imaginado pelos autores, e por razões óbvias, era necessário preencher a lacuna que a falta de papel deixou. Não nos é então surpreendente a existência de uma rede semelhante à internet, o uso de vários tipos de ecrã e de tablets para substituir o papel. Se a coisa nos surpreende ao início, habituamo-nos à ideia rapidamente, visto que o próprio papel torna-se o inimigo número um dos protagonistas e de toda a humanidade, em que o inimigo e os próprios personagens principais usam para criar criaturas chamadas de "papercuts".
       




       
      Com isto, vêm as Personagens. Todas as personagens  de City Hall existiram e tiveram a sua importância na história. E a idéia de autores como personagens, mesmo antes de terem criado as personagens que os tornaram famosos tem alguma coisa incomum e agradável, especialmente quando vemos o sucesso de Sherlock Holmes nos últimos anos!    Jules Verne é um jovem autor best-seller e inventor nos seus tempos livres. Inteligente, teimoso, orgulhoso, ele gosta de desfilar e demonstrar superioridade intelectual, para o desgosto do inspetor-chefe Lester. Parece ser o único a poder desafiar a nova ameaça a Londres, segundo o prefeito Little.
       


      Arthur Conan Doyle é o "companheiro" de Jules. Apresentado como um aprendiz em tudo - escritor, historiador e químico - não é menos perspicaz. A sua capacidade de análise e dedução são os principais dons, para a equipe na sua investigação. 
       
       


      Amelia Earhart é agente da Culper Ring, uma agente especial americana, chegou a Londres para investigar o misterioso caso que agita toda a Inglaterra. Ela completa o trio da história, que aparece pela primeira vez como guarda-costas de Jules Verne. 
       
       
      Embora à maneira de "Death Note", uma obra-prima pela qual é muitas vezes comparado, podemos-nos perder, por vezes, entre os personagens, os seus objetivos, a intriga e diálogos por vezes muito longos. No entanto, o desenho é muito bom, detalhado, bonito, e contribui maravilhosamente para a história.
       
      A Fantasia ganha vida, e esta é uma louca aventura que começa! O primeiro arc acabou, mas isto não é o fim da série deste manga francês. Se um enredo já está encerrado, levantou várias questões parcialmente reveladas no quarto volume.
       
      Mais uma vez um grande manga ocidental, que ainda não foi editado por cá e noutros países, em contra partida pela internet já se consegue encontrar capítulos traduzidos em inglês (e sim também em indiano) por fans.