Educação/Valores em Portugal

[Ryuuken 2865]

 

Outra questao é começarmos a comparar-nos c outros... globalmente n estamos assim tao mal, o resto da malta fez porcaria parecida.

E qto a sociedades mto diferentes: senao querem a merda que elas têm, n cobicem alguns aspectos + que tenham... ha coisas q n sao conciliáveis, pensem bem antes de gabarem e proclamarem mudanças culturais tao profundas.

E sim, eu nunca iria p o estrangeiro.

^Isto. O Ru começou por dizer na abertura do tópico o como encaramos a evolução dos valores da sociedade portuguesa (ou algo no género), mas os valores portugueses são, basicamente, os valores da sociedade/cultura ocidental. Educação, civismo, relações interpessoais, etc, não são problemas exclusivamente nossos. Swag/pitas/Casa dos Segredos não começaram em Portugal e talvez até tenham um peso maior noutros países.

 

Se isso 'alivia' a nossa posição num ranking do género - não, de forma nenhuma. Lá porque os outros se atiram para a linha do comboio, não vamos fazer isso (a não ser que tenhamos swag; se tiveres swag não há comboio que te esmague).

 

Numa sociedade ocidental utópica, desde cedo as crianças são ensinadas a brincarem com outras e não sozinhas e recorrendo a tecnologia para se entreterem; os pais não passam tantas horas/dias longe dos filhos, seja a trabalhar ou a olhar para o seu umbigo; as crianças podem brincar na rua, onde não haverão perigos como carros ou pessoas estranhas; fortalecendo a sua auto-estima e relação em sociedade à medida que foram crescendo, os adolescentes não têm qualquer necessidade de se afirmarem com ideais ocos ou rebaixando os outros, o mundo e a eles mesmos; tendo também crescido sobre esses ideais de cidadania/educação, os professores, tal como os pais, ensinam que o mundo não se faz à base do "eu"; e o ciclo repete-se.

 

Notem que não estou a dizer que se devem afastar as criancinhas da televisão ou os adolescentes da net e viver uma vida de hippie. É tudo uma questão de moderar nas doses. Mas sim, é pena que a sociedade actual se esteja a injectar com doses exageradamente grandes de coisas como egoísmo, valorizar demasiado as aparências, isolamento, bulling, etc, etc, deixando o resto de parte.

 

E, mais uma vez, não acho que a sociedade portuguesa esteja nem melhor nem pior em relação à generalidade dos países ocidentais. "Fugir" para o estrangeiro, e infelizmente é bem possível que o tenha de fazer, só mesmo por emprego. Apesar de tudo, esta é minha casa e onde estão os meus.

[Raidho Okumura 1405]

E o serviço militar obrigatório em períodos de paz só me lembro de gerar bebedeiras e confusões e contusões. (+vaidade de merda)

Dispensável desde essa perspectiva. A meu ver útil e necessário, mas por outras razoes q n educativas.

 As mudanças fazem-se por rupturas bruscas. 

 

True!

Mas nao achas que mudanças bruscas na educação não são capazes de gerar grande conflito e/ou apenas ajudar uma parte da sociedade?

 

Quanto à "imposição" de formação cívica, actualmente ela "existe". No entanto, a importância desta (e mesmo os conteúdos e métodos de avaliação) é completamente nula, os alunos vêm aquilo como um frete e não há vontade por parte de muitos professores/Ministério de reformar o ensino de civismo aos jovens.

 

Quanto aos "professores bestas", embora não saiba se estás a falar no ensino básico/secundário ou universitário, existem garantidamente alguns professores que são autenticas bestas incapazes de dar aulas (quer no sentido de ensino de conteúdos, quer no sentido de pedagogia), sendo que no ensino universitário isso se verifica em escala maior do que no ensino secundário (isto falando da minha experiência pessoal). Os professores deveriam ser todos avaliados numa componente pedagógica (para além da actual componente lectiva), sendo que deveriam haver requisitos mínimos de interesse em ajudar os alunos, empatia, imparcialidade e justiça na avaliação, wtv, para que estes pudessem ajudar na formação (e não na formatação) das bestas dos alunos. Eu sei que estes critérios podem não ser propriamente fáceis de analisar, no entanto, com auxílio de profissionais com habilitação para tal (quiçá psicólogos, pedagogos, etc) acho que se poderia tornar exequível.

 

 

Falo no geral porque conheço exemplos de vários niveis de ensino, ha professores que ainda pensam que pertencem a uma elite e esquecem se de ser humanos, o ego ás vezes é do crl. hue

A imparcialidade já ajudava uns quantos!

 

 

 

Outra questao é começarmos a comparar-nos c outros... globalmente n estamos assim tao mal, o resto da malta fez porcaria parecida.

E qto a sociedades mto diferentes: senao querem a merda que elas têm, n cobicem alguns aspectos + que tenham... ha coisas q n sao conciliáveis, pensem bem antes de gabarem e proclamarem mudanças culturais tao profundas.

E sim, eu nunca iria p o estrangeiro.

^Isto. O Ru começou por dizer na abertura do tópico o como encaramos a evolução dos valores da sociedade portuguesa (ou algo no género), mas os valores portugueses são, basicamente, os valores da sociedade/cultura ocidental. Educação, civismo, relações interpessoais, etc, não são problemas exclusivamente nossos. Swag/pitas/Casa dos Segredos não começaram em Portugal e talvez até tenham um peso maior noutros países.

 

Se isso 'alivia' a nossa posição num ranking do género - não, de forma nenhuma. Lá porque os outros se atiram para a linha do comboio, não vamos fazer isso (a não ser que tenhamos swag; se tiveres swag não há comboio que te esmague).

 

Numa sociedade ocidental utópica, desde cedo as crianças são ensinadas a brincarem com outras e não sozinhas e recorrendo a tecnologia para se entreterem; os pais não passam tantas horas/dias longe dos filhos, seja a trabalhar ou a olhar para o seu umbigo; as crianças podem brincar na rua, onde não haverão perigos como carros ou pessoas estranhas; fortalecendo a sua auto-estima e relação em sociedade à medida que foram crescendo, os adolescentes não têm qualquer necessidade de se afirmarem com ideais ocos ou rebaixando os outros, o mundo e a eles mesmos; tendo também crescido sobre esses ideais de cidadania/educação, os professores, tal como os pais, ensinam que o mundo não se faz à base do "eu"; e o ciclo repete-se.

 

Notem que não estou a dizer que se devem afastar as criancinhas da televisão ou os adolescentes da net e viver uma vida de hippie. É tudo uma questão de moderar nas doses. Mas sim, é pena que a sociedade actual se esteja a injectar com doses exageradamente grandes de coisas como egoísmo, valorizar demasiado as aparências, isolamento, bulling, etc, etc, deixando o resto de parte.

 

E, mais uma vez, não acho que a sociedade portuguesa esteja nem melhor nem pior em relação à generalidade dos países ocidentais. "Fugir" para o estrangeiro, e infelizmente é bem possível que o tenha de fazer, só mesmo por emprego. Apesar de tudo, esta é minha casa e onde estão os meus.

 

 

Eu quis focar inicialmente a sociedade portuguesa para nao termos logo na primeira página comparações com o estrangeiro. E apesar de no ocidente partilharmos semelhanças também temos muitas diferenças uns dos outros. 

Os adolescentes tentam se afirmar com ideais ocos devido aos exemplos que têm, que vão além da casa dos segredos, se nao fosse a casa dos segredos era uma novela da piça, se nao for a novela é a bomba de ideais transmitidos pela media.

 

Talvez se todos tivessemos uma experiencia de vida de hippie, aprenderiamos a valorizar coisas mais importantes, mas sim, o equilibrio é algo fundamental.

 

Como a salsa disse, ha paises que com algo melhor têm outro algo pior, mas era porreiro todos podermos evoluir em conjunto e não uns contra os outros, pelo menos na Europa, tendo em conta que poderiamos aprender muito uns com os outros.

[kikuchi 2875]

Bom, agora tenho tempo para fazer uma dissertação mais construtiva. Vou só centrar-me na família e os pais...

 

Fico um bocadinho irritado quando hoje em dia, não raras vezes, tentam descrever as crianças mais "irrequietas" e "problemáticas" como pessoas hiperactivas e que a culpa dos seus comportamentos "não normais" se deve ao ambiente envolvente. Certo que têm influência, não nego isso (somo animais sujeitos aos postulados de Darwin, ora essa!) mas o problema é que isto serve 99,99% das vezes como resposta default de todos os problemas.

 

Facto: o distanciamento dos pais na educação dos filhos é cada vez mais notório. Seja pela quebra dos laços familiares (divórcios, etc...) ou pelo menosprezo simples e ingénuo, os pais estão cada vez menos presentes na educação dos filhos. Não me refiro ao ensinamento de regras básicas, mas sim de valores, de conhecimentos culturais, de experiência de vida. Porém, os pais cada vez menos tempo têm para disponibilizar aos filhos. Quem trabalha, chega ao fim do dia cansado e, sem paciência para aturar o miúdo, pergunta-lhe qualquer coisa e depois deixa-o ir jogar PS3...

 

Mas qualquer que seja o caso, a questão central, é que as pessoas estão cada vez mais individualistas. O sentido de abnegação de um pai não se mede quando acorre ao filho numa emergência. Mede-se quando ele abdica do seu tempo de ler o jornal, ir à net, ao café, ou à bola para estar com o filho e usa esse tempo, precioso, para o ajudar. Não me refiro a ajudar nos TPC's ou a jogar uma partida de FIFA'14. Refiro-me a ajudar na sua formação. Ensinar a poupar, a ver o certo do errado, a saber desenrascar-se nalguma coisa... Quando era puto, o meu pai uma vez tentou explicar-me como funcionavam os circuitos eléctricos em casa. Eu, aborrecido, que só pensava em jogar GBC, perguntei para que é que eu precisava de saber se eu nem sequer queria ser electricista. Ele respondeu-me que nunca se sabe quando poderemos precisar de saber fazer algo e que o saber não ocupa lugar. Eu lá, cheio de tédio, ouvi a explicação dele. Ainda há pouco tempo, na minha casa, tive um problema eléctrico (um pequeno curto circuito no quadro). Não resolvi o problema mas consegui, pelo menos, restabelecer a luz durante a noite. Afinal de contas, valeu a pena ter estado atento ao velho...

 

Hoje, desconfio que isso não acontece por aí. Obviamente que nem todos sabem de electricidade, mas cada pai tem uma história para contar, e quer certamente, o melhor para o seu filho. Infelizmente, parece que estão à espera que um professor qualquer do ciclo coloque maneiras nos miúdos. O ambiente envolvente pode ser mau, mas um pai ou mãe presente, é muito mais forte que isso. Perguntam-se se tenho uma solução para este problema? Não, não tenho. Mas sei que vivemos numa sociedade da gratificação automática, dos likes do Facebook, do usar e deitar fora. Parece que os pais preferem fazer vontades para ver o sorriso na cara do filho e isso é tudo para eles. Já lhes chamaram "Pequenos Ditadores"... As pessoas, pais ou não, querem uma espécie de "amor descartável", que os cega de uma visão de fundo, porventura mais cinzenta, mas talvez com uma verdade e sabedoria escondidas...

[Padrela 25]

Swaggers everywhere.... 

[Toua 732]

Na escola e em casa, como se poderia formar melhor as próximas gerações e o que falha nas actuais?

Qual a tua opinião sobre a crise de valores que estamos a atravessar?

Como vês a futura sociedade Portuguesa?

...

 

Ainda não li todos os pots aqui, e peço desculpa se repetir alguma coisa que já foi dita. Aqui vai:

 

Na escola e em casa, como se poderia formar melhor as próximas gerações e o que falha nas actuais?

 

Eu acho que o problema é, simplesmente, a Net e as consolas. Nem estou a falar da TV, mas sim aquele grupo restrito de tecnologias.

 

A TV é menos má porque uma pessoa tem que se sujeitar ao que está a dar em todos os canais. Já as consolas, um pode jogar o que quiser, quando quiser, e muitos dos jogos agora conseguiram aumentar a sua longevidade com o Modo Online (desde que tenha o jogo, mas acho que o dinheiro não é uma dificuldade para esse pessoal). A Internet é a mesma cena, acho que eles dizem assim: "Tenho um livro para ler para a escola que não me interessa um corno, ou então posso ir à net ver o resumo do livro e procurar sobre gajas boas/OneDirection/whateverquelesgostam."

 

E acho que isso por si só não é um problema, até porque eu tenho a mesma idade que a maior parte deles e sinto-me da mesma forma: não gosto de ler livros (excepto manga of course xD), mas felizmente os meus pais ensinaram-me a ter prioridades, ao contrário desses rabiças do swag: estudos primeiro, diversão depois.

 

Aí está outro problema: os pais não definem PRIORIDADES. Não sei o que se passou com esses pais também que acreditam cegamente nos filhos. Agora em vez de refilarem com os filhos e darem uma chapadinhas, vão refilar com os professores porque "eles é que não sabem ensinar um santo". Não conseguem admitir que o filho não tem educação, porque a maior parte deles não sabe o que os filhotes anda a fazer na Net ou na escola. Confiam nos filhos porque em casa os gajos não fazem nada de mal... Pelo contrário, há outros que falam com a mãe como se ela fosse uma escrava. Já para não falar das pitas e os swaggers que os ídolos deles são os gajos da Casa dos Segredos.

 

Qual a tua opinião sobre a crise de valores que estamos a atravessar?

 

Isto é um ciclo vicioso... Agora em vez de verem na TV programas que estão a dar (que são variados, pelos menos diversifica mais do que a net), eles pertencem a um grupo tão específico, que não querem saber de mais nada, porque para eles não interessa.

 

Em vez de socializarem como pessoas normais, vão para o FB pôr fotos e mrda nos comentários. Mas não acho que isso seja um problema tão grande, porque mais cedo ou mais tarde, eles vão ter de crescer

 

Como vês a futura sociedade Portuguesa?

 

"eles vão ter de crescer" A bem ou a mal... Ou pelos paizinhos, ou pelas cabeçadas que vão dar na vida.

E acabei por referir as virtudes dos profs. ou protegendo-os lá em cima, mas os gajos/as no secundário e 3º ciclo são estúpidos.

 

Se o gajo têm nota para dois, dá-lhes dois crl.  Muitos desses acabam só por perceber a vida real na universidade por causa dos professoras que lhes ajudam e dão bué abébias.

 

Mas eu acho que isto não é um problema muito grande, porque isto tem de haver com grupos... Esses gajos têm problemas porque são estúpidos e irritantes, mas por exemplo nós otakus ou gamers? Graças a Deus que eu não sou assim, mas a maior parte de nós passa demasiado tempo na Net, tem uma alimentação desiquilibrade e errada, é gorda(o)... Isto tem a ver tudo com o grupo social que um individuo pertence, e as pessoas que se dão melhor na vida, são as que são versáteis e pertencem um pouco a cada grupo Vocês também estão lhes a dar demasiada importância... Se calhar, vocês na adolescência uma ou duas vezes durante esse tempo foram piores que eles, só que eles têm a net que toda a gente vê, vocês faziam com os amigos! Só têm que ver que vocês já estão mais maturos, por isso é que este pessoal que tem first world problems é que vos irrita. A mim não me irritam nada porque eles não vão nem nunca alterarão a minha vida... vocês devem começar a pensar assim. E se vos irrita tanto na net, bloqueiem os azeiteiros e as pitas.

 

Desculpem se houver alguns erros, estou com um bocado apressado para ver um anime, por isso não consegui fazer uma revisão

[亚历山大 381]

Por experiência própria a solução deste problema está na escola. 

 

Posso dizer aqui e com orgulho que andei no Colégio Militar e posso garantir que vi muitos miúdos que entraram lá como tipos normais ou mesmo mal comportados e quando saíram do colégio eram gajos com valores e excelentes pessoas.

 

Até digo mais, eu quando entrei para lá era tipo um baldas e não gostava da escola e isso. Mas rapidamente ensinaram lá dentro a criar as minhas próprios regras para ser alguém na vida.

 

 

Hoje em dia existe muita liberdade na escola e pouca liberdade de escolha dos prof. Lá no colégio para além de ensinarem os prof transmitiam valores e regras.

 

 

Tenho dito, hasta ....

[Raidho Okumura 1405]

Mas eu acho que isto não é um problema muito grande, porque isto tem de haver com grupos... Esses gajos têm problemas porque são estúpidos e irritantes, mas por exemplo nós otakus ou gamers? Graças a Deus que eu não sou assim, mas a maior parte de nós passa demasiado tempo na Net, tem uma alimentação desiquilibrade e errada, é gorda(o)... Isto tem a ver tudo com o grupo social que um individuo pertence, e as pessoas que se dão melhor na vida, são as que são versáteis e pertencem um pouco a cada grupo Vocês também estão lhes a dar demasiada importância... Se calhar, vocês na adolescência uma ou duas vezes durante esse tempo foram piores que eles, só que eles têm a net que toda a gente vê, vocês faziam com os amigos! Só têm que ver que vocês já estão mais maturos, por isso é que este pessoal que tem first world problems é que vos irrita. A mim não me irritam nada porque eles não vão nem nunca alterarão a minha vida... vocês devem começar a pensar assim. E se vos irrita tanto na net, bloqueiem os azeiteiros e as pitas.

 

Desculpem se houver alguns erros, estou com um bocado apressado para ver um anime, por isso não consegui fazer uma revisão

 

 

Tás a por as pessoas em prateleiras muito superficiais.

Mais uma vez, nao se esqueçam que Casa dos Segredos, swag, yolo, é uma moda, a seguir vem outra pior. rofl

Pah, maior parte do pessoal daqui nao passou essa fase assim á tanto tempo. E a mim não me irrita assim as merdas da net, é mais as mesmas atitudes na vida 3D.

PS: As perguntas iniciais são apenas ideias, podem tecer a vossa opinião independente disso.

[Toua 732]

PS: As perguntas iniciais são apenas ideias, podem tecer a vossa opinião independente disso.

 

 

Acho que toda a gente sabe, mas são um bom guia para as ideias Props to you, por as fazeres.

[Hatak_Nanashi 1227]

Eu também sou  a favor de uma educação mais ou menos militar... é assim, os rapazes não têm de se subjugar ao rigor que os colégios militares exigem, mas eu acho que de facto, devia ser reforçada a capacidade de uma criança, enquanto vai crescendo, de desenvolvr valores éticos, empatia, e sentimento de fraternidade para com os demais à sua volta, assim como a se valorizar enquanto pessoa , como na maior parte das vezes, os colégios militares são capazes de fazer.

 

Creio que assim, mais facilmente se criava uma sociedade desprovida de futilidades e mais virada para o bem comum e o auto-respeito. 

 

Do que vejo hoje em dia, é sobretudo uma falta de educação descabida por todas as entidades ao redor, quer seja humanas, culturais e etc... hoje em dia ,cria-se a ideias que todos merecem a aprovação do mundo para manter a existência, ou que para terem amigos, precisam de forçar a apreciação de outros, através de valores falos, ou simplesmente a crueldade de destruir moralmente/verbalmente/fisicamente os outros apenas por serem diferentes.

 

Antes era impensável, mas hoje cada vez mais um miúdo manda uma resposta torta a um mais velho só porque não lhe apetece fazer o que esse mais velo aconselhou, porque?, porque quer ser o "rei da escola" e ser aceite por ir contra a maré à frente dos amigos, mesmo sabendo que o que faz é errado.

 

Quanto mais cedo fumar-> FIXE

Quanto mais cedo beber - >FIXE

Quanto mais cedo perder a virgindade - >FIXE

Quanto mais cedo arranjar um namorado -> FIXE

 

e etc etc etc.... isto para muitos pode nem ser grave, mas a motivação que os leva a fazer isto sim, é tudo uma necessidade de inclusão que os leva aparvalhar a torto e a direito cada vez mais cedo. Isto sim é alarmante.

 

Alguns andam a dizer que em comparação com o resto do mundo estamos muito bem, opah, é verdade sim, não é novidade que em todo o mundo, Portugal e o Canadá são os que constituem populações mais socialmente estáveis, mas ao ritmo que isto tem ido, eu tenho o receio daquilo com que os meus putos vão levar mais tarde, e essa crise de valores que já se nota hoje, mais tarde vai ser bem mais saliente.

 

No século passado precisávamos sim de descomprimir um bocado, hoje já estamos a roçar a banalidade em vários aspectos.

 

agora se me permitem vou prosseguir o meu trabalho de programação que já tou a ver que vou atrasar-me nesta cadeira mais uma semestre.

[Mike PiuPiu 1035]

Só p chatear XD

(e levantar um pco de fogo)

 

Até parece que os mais velhos têm sempre razão!

E qdo não têm ou qdo é algo subjectivo, ou qdo é algo que até podem ter mas n tem a ver com o modo como quero proceder... pq raio n lhe daria uma resposta torta?

Ontem, hoje e sempre.

 

E falo por mim, q nem sou da geração da maioria daqui.

Isso n é de gerações, é tacanho ir por aí XD

 

Antes era impensável, mas hoje cada vez mais um miúdo manda uma resposta torta a um mais velho só porque não lhe apetece fazer o que esse mais velo aconselhou, porque?, porque quer ser o "rei da escola" e ser aceite por ir contra a maré à frente dos amigos, mesmo sabendo que o que faz é errado.

 

Ou seja, nunca foi impensável um miúdo dar uma resposta torta.

XD

[Hatak_Nanashi 1227]

Vou te ser sincero, se tivesses realmente noção de onde quero chegar com bons modos/valores, saberias que mesmo quando alguém mais velho é idiota, tu não perdes a compostura nem desces ao seu nível...Faças o que fizeres, responder torto de volta nem chegaria a ser última opção. nem vou  elaborar pois claramente como disseste foi só um daqueles votos contra a maré apenas "por que sim"...

[Mike PiuPiu 1035]

 

True!

Mas nao achas que mudanças bruscas na educação não são capazes de gerar grande conflito e/ou apenas ajudar uma parte da sociedade?

 

Por agora sao impensáveis.

 

 

E sim, geravam um grande conflito.

Teriam como oposição os professores e depois as famílias (se bem que uns e outros, muitas vezes sao precisamente os mesmos, afinal quem está à frente das associações de pais? muitas vezes pais que sao tb professores nem que seja noutra escola ou noutro nível de ensino).

 

Ajudava toda a sociedade.

Mas deitava abaixo as falsas expectativas de futuro de muita gente. Mas tb, p a maioria sao isso mesmos apenas - falsas expetativas.

Isto porque o obvio insucesso a que ditava alguns, recolocava a tónica na aparente "anti-mobilidade social". Inventei este "anti", porque o problema não seria a rigidez social, essa é uma realidade. É falso qdo se pensa que agora com esta massificação da escolaridade ha mobilidade social. Os estudos (pelo menos de 2010) mostravam que ela existe nalguns países europeus, mas aqui pelo sul da Europa é ténue.

E mesmo assim, ela existe mas só nalgumas classes especificas.

Os extremos sócio-culturais mantém o status quo, para bem e para mal (ou seja quer os putos sejam burros ou espertos, as hipoteses de mobilidade social são reduzidas). Apenas se registam excepções que vai daí... confirmam a regra.

Assim, o problema e o conflito surgiriam da percepção (errada) que eram medidas contra os mais fracos.

Não o seriam obrigatoriamente, mas a percepção disso seria corrosiva.

 

Kissus oku

 

Vou te ser sincero, se tivesses realmente noção de onde quero chegar com bons modos/valores, saberias que mesmo quando alguém mais velho é idiota, tu não perdes a compostura nem desces ao seu nível...Faças o que fizeres, responder torto de volta nem chegaria a ser última opção. nem vou  elaborar pois claramente como disseste foi só um daqueles votos contra a maré apenas "por que sim"...

 

Apenas pq estamos a falar do futuro.

 

E digamos que eu e os meus manos estamos umas 3 a 4 gerações acima. Não me revejo nisso.

Antes n tinha paciência p fazer como dizes.

Hoje tenho... qdo n sao mto idiotas XD

Só pq  (e agora mais a sério) a idade das pessoas n pode ser um parâmetro que estabeleça nada. Completamente contra essa ideia.

Isso que dizes (n seguires os termos e postura do "idiota" durante a interacção) é válido caso estejas a falar c um puto idiota ou c um adulto idiota ou um idoso idiota.

 

N deves mais respeito ao idiota, pelo mesmo ser mais velho.

Em rigor da ideia, deves menos respeito XD... afinal já ha qtos anos o #$##$# do idiota leva lixando o juízo aos outros?

 

E que se distinga (e bem!) que idiotice e ignorância n sao sinónimos.

Uma pessoa n dominar um tema n faz dela uma idiota, a sua atitude pode ser idiota mesmo qdo domina bem um tema.

Editado 12 de Janeiro, 2014 por nightingale

[Hatak_Nanashi 1227]

Em todo o caso aí já estás a afastar-te do caso que apresentei, e a apresentar um situação diferente. Isso não refuta de todo o que eu disse, que é de facto que hoje os miúdos respondem torto aos mais velhos sem que haja qualquer necessidade para tal e sem mesmo qu haja qual intenção maldosa da outra entidade. 

 

Esse é o universo que apresentei, o que apresentaste já vai além de algo que jamais visei, mas aproveito e corrijo-te se pensaste que eu afirmei que a idade servia de parâmetro para alguma coisa. O facto é simples, pelo estigma da nossa sociedade, desde o inicio dos tempos, aquele que está vivo há mais tempo que nós costuma (nem sempre) ter uma certa experiência de vida a mais que a nossa e daí que venha o propósito de respeitinho pelos mais velhos ser bonito.

[Mike PiuPiu 1035]

Por ter especificado é que indiquei que o extremismo do primeiro reparo à tua mensagem.

 

De qualquer forma:

 

aquele que está vivo há mais tempo que nós costuma (nem sempre) ter uma certa experiência de vida a mais que a nossa e daí que venha o propósito de respeitinho pelos mais velhos ser bonito.

 

Completamente contra frases como essas.

 

Era aí que eu queria chegar

 

Respeito faz sentido e é necessário para a vida social, na generalidade.

Mas frases como essas dão me um nó no estomago.

 

 

E agora abaixas a cabeça, e dizes-me amém!

Pq respeitinho pelos mais velhos é bonito!! XD  (joke, but... "está vivo há mais tempo" = estou pois, true)

[Hatak_Nanashi 1227]

Enfim, pontos de vista

[ShiraWasHere 663]

Eu acho que não se deve responder torto a ninguém. Acho que se deve respeitar os mais velhos, os da nossa idade e os mais novos. E respeito não é só tratar as pessoas por Sr(a). é muito mais que isso. É não prejudicar. É não aleijar. É não fazer nada aos outros que não gostaríamos que fizessem a nós. E mesmo se gostarmos, se a outra pessoa não gostar, não se deve fazer. Seja essa pessoa definida ou indefinida, quero eu dizer, por exemplo, deitar lixo no chão é desrespeito por todas as pessoas que utilizam esse espaço, mesmo que quem sujou nunca as tenha visto na vida.

 

É claro que os pais devem repreender os filhotes quando eles fazem asneiras e até dar umas palmaditas, mas isso é diferente de responder torto ou desrespeitar e é para bem deles.

[ladyxzeus 1333]

Devemos respeitar os mais velhos, mas ninguém respeita a salsa, hahaha

 

 

En sério:

 

Devemos respeitar toda a gente, ffs. Respeitar não é dizer "vós tendes sempre razão". É dizer "vós não tendes razão por X" em vez de "vós sois un idiota".

 

Mas já nos estamos a desviar do assunto. Putos malcriados não são problema de hoje. Antes do swag era a cena, antes da cena era o emo, antes do emo eram os dreads, antes dos dreads (?)

[Mike PiuPiu 1035]

Devemos respeitar os mais velhos, mas ninguém respeita a salsa, hahaha

 

Isso não era em sério?... Caiu-me uma lágrima

 

Não me perguntes o que era antes do que era... pq n sei, nunca soube, nunca fez nem nunca fará diferença esses títulos. Fazem parte da idade arranjar um, e faz parte da realidade serem relativamente ocos de conteudo.

[Raidho Okumura 1405]

Tendo a concordar com a salsa neste subtopico de respeito e idade.
Há muitos velhos que com a mania que os mais novos têm dos respeitar, gostam de os tratar não de forma muito positiva.
Acho que se as pessoas querem ser respeitadas também têm de se dar ao respeito.
É claro que há que por vezes se dar um desconto a quem tem mais idade, mas há limites para tudo.

[SeventyFive 1565]

Só vi agora o tópico e já vai aqui uma discussão do caraças... Mas bem, vou dar a minha opinião na mesma, apesar de nalguns casos ser semelhante há de outras pessoas que já comentaram, porque achei o tópico realmente interessante e pertinente, tendo em conta o estado em que isto anda ultimamente.

 

Há meia dúzia de coisas que acho que hoje em dia se fazem e que são inaceitáveis do ponto de vista pedagógico ou seja lá o que for que se queira considerar, entre elas estão

1) o facilitismo e a heterogeneidade do ensino em Portugal,

2) a demissão por parte dos pais de todas ou parte das responsabilidades na educação dos filhos e

3) a transmissão de valores ultrapassados e/ ou inapropriados.

 

Actualmente o ensino neste país é uma anedota. Como já disseram aí, hoje em dia um professor quando dá uma negativa quase que tem de pedir se faz favor aos pais do menino, ao director de turma e à própria escola, é absolutamente ridículo porque por muito que uma pessoa goste de imaginar um mundo em que todos têm o potencial para ser génios isso pura e simplesmente não é verdade e ou as crianças e adolescentes são tratadas de forma diferente e têm tipos de acompanhamento diferentes ou então esperar que consigam todas obter o mesmo resultado mínimo é irreal.

 

Cada escola é gerida de forma diferente pelo seu mini-ditador director e as pressões para ficar bem nos rankings são inúmeras.

 

O actual modelo de avaliação dos professores também é absolutamente idiota, os sindicatos não são uma Ordem e não representam toda a classe e algumas escolas públicas metem nojo, mas como isso já foge ao tópico não vou entrar muito por aí, simplesmente questiono como é que é suposto criar-se um ambiente agradável e estimulante e *inserir adjectivo pomposo* quando os profissionais que deviam ensinar andam preocupados com perder o emprego/ a vaga no ano seguinte, não têm direito a ficar doentes (tendo em conta a machadada que levam no salário), são obrigados a preencher um ror de papeis e relatórios e fichas e sabe-se lá mais o quê que nunca ninguém vai ler mas tem de ser arquivado - isto para cada aluno, para cada mau comportamento e para cada nota negativa -, não sabem se algum dia um aluno se lembra e lhes vai à tromba e ainda por cima são tratados como perfeitos incompetentes e idiotas pelo ministério.

 

Em termos de sistema de ensino acho que há meia dúzia de coisas óbvias que deviam ser feitas:

 

- todas as escolas deviam ser auditadas por um órgão externo (composto por professores, administrativos, economistas, tudo o que fosse necessário), como qualquer empresa que funciona mal;

 

-  os professores deviam ser sujeitos a uma avaliação individual (tanto os que já exercem a profissão como os que acabam de sair das universidades - talvez até os que pretendem entrar? Não acho normal que qualquer um posso trabalhar com crianças, mas isso sou eu...) que devia consistir em algo mais que um exame escrito e provavelmente envolver entrevistas;

 

- os alunos deviam ser acompanhados de forma individual por alguém (pode ser um aluno mais velho, por exemplo, ou um professor encarregue de um determinado numero de alunos - num número inferior a 20-30, como acontece com os directores de turma) com o intuito de tirar dúvidas, ajudar a orientar o estudo, etc;

 

- as disciplinas artísticas não deviam ser obrigatórias mas sim encorajadas e os alunos deviam ter possibilidade de escolher o que mais lhes interessa (nem toda a gente tem as mesmas apetências e interesses e tornar obrigatório algo de criativo e que devia ser prazeroso acaba por subverter o objectivo);

 

-  o desporto devia ser inserido em ambiente escolar mas na forma de clubes ou algo semelhante, que permitisse escolher as modalidades (mesmo que dentro de uma gama pequena de opções, conforme as possibilidades da escola), e os alunos deviam ser distribuídos pelas suas capacidades e não por sexos ou idades - tal como as artes, não acho que isto devesse ser avaliado (excepto no secundário se for uma disciplina "central" dá área escolhida);

 

- os manuais escolares deviam ser escolhidos a nível nacional (caso se queira continuar a dar dinheiro às editoras só porque sim, que para mim são um desperdício de dinheiro tremendo).

 

Acho que tinha mais coisas a acrescentar mas agora não me ocorre mais nada, depois se for preciso edito isto.

 

Em relação ao ponto dois que referi, acho que os miúdos hoje em dia têm a vida demasiado facilitada e não entendem, entre outras coisas, o valor do dinheiro. É tudo a querer roupas/ sapatos/ telemóveis/ consolas de marcas xpto só porque sim e muitos deles não mexem sequer uma palha, não estudam e estão-se a borrifar para os pais a quem vão pedir essas coisas.

 

Também acho que há exposição a demasiada informação, a internet e a televisão são hoje em dia acessíveis a qualquer pessoas e os pais como educadores têm a obrigação de controlar o que os filhos vêem - é preciso é haver bom senso. Porque raios é que um miúdo de 10 anos precisa de ter facebook ou acesso ilimitado à internet? Acho muito bem que até lá para os 14 não tenham acesso à internet a todo o momento e tenham algum tipo de filtro em relação a conteúdos inapropriados (a partir daí idade já têm mais do que idade para gerirem o que querem ver e quando).

 

E quanto a jogos e filmes ou séries, se as coisas têm uma idade aconselhada é por alguma razão - ou os pais respeitam isso ou deviam dar-se ao trabalho de ver o conteúdo e ponderar se acham os filhos maturos o suficiente para terem acesso ao mesmo. O exemplo mais magnífico que já testemunhei foi a minha prima de 9 anos ou 8 a jogar GTA (se for esse aquele em que dá para espancar pessoas com dildos e se anda aos tiros e a roubar carros). Porque carga de água é que uma miúda dessa idade precisa de jogar PlayStation para se entreter (correr e brincar com bonecos ou carrinhos já está fora de moda, aparentemente) e ainda por cima jogar um jogo para maiores de 16? Mas esta gente é estúpida? Sim, é, que eu disse algo à minha tia e ela cagou completamente.lol

 

Quanto a bater às crianças, que eu saiba levei uma vez um estalo. Nunca mais foi necessário. No momento certo acho que é algo que pode resolver um comportamento errado - agora, é preciso ser mesmo no momento certo, não esperar até chegar a casa quando a criatura já nem sabe que é que fez de mal.

 

Outra coisa que acho que os pais hoje em dia descuram e a educação sexual, a meu ver isto não devia ser falado nas escolas (só quando se fala na reprodução em ciências), porque é uma responsabilidade dos pais - a eles cabe decidir quando e como querem explicar certas coisas aos filhos e tirar as dúvidas que eles possam ter. Se pode ser constrangedor? Yup, mas não estarão (ou não deverião estar) mais à vontade com os pais que numa sala com mais não sei quantas crianças imaturas que desatam a rir sempre que alguém diz "pénis"? Com que moral é que as mães choram quando as filhas ficam grávidas aos 16 anos se nunca lhes explicaram o que é um preservativo?! Em termos de experiencia pessoal, a minha mãe lembrou-se de me vir falar nisso quando eu tinha 19 anos e eu tive de lhe responder que já sabia o que precisava de saber, muito obrigada, se precisasse de alguma coisa dizia. Não foi muito horrível para ela nem para mim referirmos esse assunto, porque o que interessa é que não se crie uma ideia de proibição, nojo ou vergonha desnecessária - e se como eu já apanharam a info relevante noutros sítios, melhor, poupa-se a parte estranha da conversa.

 

Já me estou a esticar e a aborrecer até a mim com isto, ainda para mais porque sou incrivelmente random, para não variar. Assim sendo vou terminar com uma frase muito bonita: a educação vem de casa. Acho que isto é cada vez menos verdade mas isso só prova a incapacidade de certos pais de o serem em condições.

 

^Essas divagações todas estão sujeitas a erros ortográficos porque finalmente começo a ficar com sono e não me apetece reler tudo.