Educação/Valores em Portugal

[Raidho Okumura 1405]

Outra coisa que acho que os pais hoje em dia descuram e a educação sexual, a meu ver isto não devia ser falado nas escolas (só quando se fala na reprodução em ciências), porque é uma responsabilidade dos pais - a eles cabe decidir quando e como querem explicar certas coisas aos filhos e tirar as dúvidas que eles possam ter. Se pode ser constrangedor? Yup, mas não estarão (ou não deverião estar) mais à vontade com os pais que numa sala com mais não sei quantas crianças imaturas que desatam a rir sempre que alguém diz "pénis"? Com que moral é que as mães choram quando as filhas ficam grávidas aos 16 anos se nunca lhes explicaram o que é um preservativo?! Em termos de experiencia pessoal, a minha mãe lembrou-se de me vir falar nisso quando eu tinha 19 anos e eu tive de lhe responder que já sabia o que precisava de saber, muito obrigada, se precisasse de alguma coisa dizia. Não foi muito horrível para ela nem para mim referirmos esse assunto, porque o que interessa é que não se crie uma ideia de proibição, nojo ou vergonha desnecessária - e se como eu já apanharam a info relevante noutros sítios, melhor, poupa-se a parte estranha da conversa.

 

Algo que ao que parece, mesmo sendo "obrigatório" nas escolas, estas esquecem se completamente.

E concordo e não concordo contigo, depende das idades, acho que muitas escolas caem no erro de organizar grandes palestras sobre isto, onde vai metade da escola e no final ainda perguntam quem tem duvidas. AHAH Isto é lulz.

Acho que, pelo menos a nivel do secundário, ter um professor a falar sobre isto descontraidamente com os alunos x de vezes por ano, não faz mal a ninguem, quem quer participar participa, quem não quiser ouve.

E por so os pais a cargo disso, é algo utópico, não te esqueças que nem toda a gente tem pais normais e/ou que se sintam á vontade para falar nisso. Há pais que mais depressa perguntam aos filhos se já tiveram alguma cena ou se já f*deram do que lhes explicar algo ou fazer uma pergunta mais assertiva. 

[Shibiusa 84]

Tópico engraçado. Gostei de ler as opiniões que apresentaram aqui e folgo em ver que a grande maioria consegue chegar ao mesmo consenso. Parabéns, minha gente. Continuem assim que pode ser que a geração seguinte de pais não seja tão ridícula como esta

 

A explicação do laissez-faire dos pais da geração actual é precisamente por terem tido a educação rígida do cinto. É verdade, não nego: uma pessoa fica com trauma depois daquilo. Eles nunca tiveram muito (a não ser que tivessem nascido em berço de ouro, coisa que apenas acontecia a uma minoria). Tanto não gostaram que não quiseram que os filhos passassem pelo mesmo, por isso dão-lhes tudo e nunca lhes dizem um não. O problema é que foram do 8 ao 80. É verdade que não é preciso andar a bater nos miúdos como se eles fossem um saco de batatas nem andar a negar-lhes a hipótese de falar ou exprimir a sua opinião (nisso dou completamente a razão à salsa). Os miúdos têm direitos e é bastante educativo que eles possam exprimir a sua opinião e as suas perguntas. É assim que aprendem alguns valores. Claro que devem respeitar os outros e serem educados. Mas isto também deve vir dos pais! Os pais têm que dar o exemplo, um bom exemplo. Devem ouvir os filhos, responder-lhes também educadamente e, quando têm que dizer que não, não é apenas um não. É um "não, porque...". Não podemos negar que tivemos os nossos pais como exemplo (seja um bom ou mau exemplo. Aprendemos com eles).

Então a nossa geração (à partida!) estará melhor preparada para educar que qualquer outra geração. Temos o exemplo da educação militar dos nossos avós/pais, temos o exemplo da educação laissez-faire dos pais actuais. E conseguimos chegar à conclusão que o melhor é um meio termo porque nenhuma das educações anteriores foi perfeita, mas têm os seus pontos positivos.

 

Quanto aos miúdos... A situação preocupa-me. Olho para os miúdos de hoje em dia e nenhum sabe brincar. Não sabem o que é o faz-de-conta, o que é saltar nas pocinhas, subir às árvores, brincar às escondidas, desenhar coisas aleatórias e que nem nós sabíamos o que é, estar na rua com outras crianças... Nós ainda tivemos isso tudo, felizmente, uns mais que outros. Ainda confiavam em nós para irmos e virmos da escola a pé, deixavam-nos estar na berma da estrada a brincar com os outros no meio da terra, tínhamos os bonecos que podíamos e acabávamos a emprestar uns aos outros.

Há estudos a provarem que miúdos de 4 anos sabem mexer num tablet, mas não sabem pegar num lápis! Está a perder-se interacção social, destreza manual, flexibilidade mental e outras aptidões necessárias à vida.

O brincar é o equivalente infantil do trabalho para um adulto ou da educação formal para uma criança mais velha/adolescente. Ou seja, uma boa parte do dia é passada nisso. Se não sabem brincar, o que fazem durante todo aquele tempo? Como ocupam o tempo deles? Joguinhos? Computador? Ver TV? Isso é lazer, não é brincar!

Depois as pessoas admiram-se que os miúdos pareçam tão inadaptados, tão susceptíveis a situações de pressão. Eles nunca tiveram essa experiência. Não aprenderam a serem fortes mentalmente, não aprenderam a fazer amigos, não aprenderam nada. As aptidões mínimas para andarem na escola não foram atingidas e as crianças têm muitas dificuldades... E o que fazem os pais? Psicólogo! Claro, claro. Os filhos parecem tão "estranhos" que não é normal, têm que ter uma doença qualquer. Alguns só param quando os filhos são diagnosticados com alguma coisa (muitas vezes são até medicados desnecessariamente!) porque querem ter a consciência tranquila. Se é uma doença, não é culpa deles. Mais uma vez, consequência da educação laissez-faire deles.

 

 

Em casa: não ver TVI e mudar a mentalidade dos pais, fazendo ver que este mundo mudou, e que comprar o amor dos filhos com €€€, PS4 e tabletas é errado. Também sou da opinião que os pais deveriam ter noção que a vida é difícil por defeito, e que não se deveriam desentender por tudo e por nada. Ah e que eduquem os filhos em vez de espear que algum prof do ciclo faça esse trabalho por eles.

 

Na escola: fazer porradas de exames e acabar com o facilitismo do ensino tuga. Reestabelecer a autoridade do prof como um formador e não um educador que sem haver esta mentalidade, nem vale a pena meter os putos na escola. Acabar com os magalhães e voltar ao papel e caneta.

 

 

Eu preocuparia-me mais em ter um ensino minimamente adaptado a cada pessoa do que ter um ensino mais dificil, actualmente nao temos suporte para isso, e a minha ideia também é um pouco utopica para o estado de Portugal actualmente, por isso acho que o que se poderia propor era alguma disciplina que desde os 6 aos etc se preocupasse em formar cidadãos, o nosso ensino apenas serve para formatar pessoas, e mal!
E apenas para ver as coisas por outro lado, ha profs que também nem deviam ter o direito de leccionar, devido á sua incapacidade para isso, há muitos alunos que devido a muitos factores são umas bestas, mas há professores que também tendem a ser umas bestas piores ao terem atitudes como muitos progenitores aqui falados para miudos que muitas das vezes poderiam ser tratados de outra forma. Compreendo que o estatuto do professor tem sido desvalorizado, mas como "pelo justo paga o pecador" não via a coisa de outra forma.

 

Isso faz-me lembrar o documentário recente da TVI (ok, I know, a TVI não é exactamente o melhor exemplo, mas...) sobre escolas privadas. Eles têm a sua razão para estarem contra algumas. Algumas escolas privadas estão a tirar alunos às públicas porque estão dentro da mesma área. Como pai, tentarias procurar o melhor para os teus filhos. O que farias? Claro que ias para uma privada tendo em conta o estado decadente do ensino público.

A TVI chamou a atenção para uma coisa, que é o facto de as escolas receberem fundos tendo em conta a quantidade de alunos que têm. Se a escola pública tem cada vez menos fundos (porque as privadas estão a receber os fundos que lhes pertenceria se elas não existissem), é natural que também esteja em péssimo estado. No entanto, isso não é desculpa. Os professores no público estão a lixar-se para as aulas. Ainda apanhei profs que nunca me deram uma aula. Chegavam à sala e pronto, ficavam lá a fazer horas até acabar a "aula". Andei depois no privado e a diferença era abismal. Tive profs impecáveis, que realmente se preocupavam com os alunos e doavam até do seu tempo livre para dar explicações extra a quem não tinha compreendido alguma coisa na aula. Porquê a diferença tão grande? Não compreendo... Por isso mesmo é que concordo que os profs sejam avaliados (e de surpresa para não fingirem durante a tal aula) para que atinjam um certo nível. Não atinge? A porta da rua está aberta.

Estatuto de professor desvalorizado? Muitos deles agiram para que assim fosse com o seu desprezo. Têm um papel fundamental na educação das gerações que lhes passam pela mão e uns tantos pareciam que queriam era ensinar má-educação aos miúdos! Acredito realmente que muitos estejam a ser tratados abaixo de cão por causa dos maus exemplos (nisso tenho que te dar razão), mas que lutem por manter a qualidade no ensino e não o oposto. Que não deixem as escolas públicas ficarem com uma reputação horrível porque não quiseram saber.

 

Acho que, no fundo, muita gente tem culpa no cartório, como diz a minha mãe. Os pais são culpados, os professores são culpados, os media são culpados. Esta geração pode estar perdida. Mas vamos fazer com que a próxima não esteja, sff.

Editado 24 de Fevereiro, 2014 por Shibiusa

[Mike PiuPiu 1035]

Só um reparo a fazer, até prova em contrário, globalmente o ensino publico é melhor que o privado. 

Poderá haver pessoas ou escolas que funcionem mal, mas isso ha no público e no privado.

No privado (pelo menos dos anos 90 em diante) registou-se uma tremenda inflação de classificações, n vejo o uso disso.

Ainda assim, concordaria que o publico ja iniciou esse mesmo trilho há uns anos.

E enquanto, no privado se manteve a seleção de alunos e tentativa de níveis minímos de saberes; no público as hipoteses de seleção resumem-se geralmente à constituição de turmas "problemáticas". Poucas escolas públicas se podem dar ao luxo de empurrar para outras os "casos problemáticos". Por outro lado, há pressão p alunos com significativas limitações atinjam níveis de ensino desajustados das suas reais competênciais/possibilidades. Parece-me que, isso gerou uma redução abismal nos níveis de exigência para todos os alunos. Isso é a conclusão que todos os docentes sabem (mesmo aqueles formados já com essas condições de ensino), mas ainda se gasta dinheiro em estudos p o confirmar...boa!!

Mas esta redução nos níveis de exigência é global, não se cinge a Portugal. Conforme os mais recentes estudos internacionais sobre a escola inclusiva apontam, como critíca às tentativas de implementar uma escola para todos.

Já há uns bons anos que me lembro de assistir em Espanha a este debate nalguns seminários... isto n é novidade. A questão é como colocar a marcha atrás sem derrubar as arvores todas.

 

Voltando cá, seja em que grau de ensino for, eu ainda optava por colocar um filho meu no sistema público de ensino.

E jamais concorreria a uma univ privada, a menos que quisesse um curso específico (certificado p uma atividade especifica) e esse só houvesse no privado. Aí n estava tanto em causa a qualidade, mas a utilidade/objetivo pretendido.

Editado 24 de Fevereiro, 2014 por nightingale

[Shibiusa 84]

Sim, concordo que algumas escolas privadas é praticamente pagar para ter as notas. Mas não são todas. Conheço uma mão cheia delas aqui perto de mim que realmente lutam para a excelência dos alunos. Não pensaria duas vezes em colocar um filho meu lá se tivesse dinheiro para isso (não tendo, vai só no secundário que sempre é de borla). As unis privadas é outra coisa. À excepção da Católica, todos sabemos que o público é muito melhor.

Infelizmente, a escola pública aqui perto de mim é horrível. É a escola onde empurram todos os miúdos problemáticos de outras escolas porque estão fartos de os suspender noutras escolas. Os profs passam a maioria do tempo a tentar controlar os miúdos problemáticos, que, por sua vez, se divertem a perturbar a aula. Se eu já me queixava no tempo que andava lá, agora é pior. Bem pior... Os miúdos agora nem têm respeito pelo professor, o que é triste. Se acontece alguma coisa e chamam os pais à escola, o prof é que ouve dos pais e não o contrário.

A verdade é que a educação que os miúdos levam de casa afecta a educação formal deles e acaba tudo por ser uma grande bola de neve. A intervenção deve ser feita antes da idade escolar para ser eficaz e não é de se ficar à espera que a escola resolva os problemas que os pais criaram. Os pais têm que ter controlo nos filhos e não andar a deixá-los fazer tudo nem dar-lhes tudo. Tem que haver preocupação.

 

(Isto é chocante, mas soube de casos de pais que são capazes de passar fome para dar coisas aos filhos. A última que ouvi foi de um filho que não se calava que queria ir a um festival de música e os pais, para não lhe dizerem que não, passaram uns dias a comer mesmo mal)

[SeventyFive 1565]

Tentei fazer citações mas o meu pc está a ter um ataque de parvoíce e a boicotar-me, por isso não consegui. Concordo com algumas das coisas que disseste mas mais com a Salsa, porque partilho o ponto de vista dela em relação às escolas públicas versus privadas, até porque acho que meter os miúdos na privada é estar a tapar o sol com a peneira, não só por as notas seres inflacionadas e o ensino ser direcionado apenas para os exames ou metas semelhantes mas também porque acho que é estar a isolar as crianças ou adolescentes e a criar gente que não sabe viver no mundo real e reagir a situações inesperadas ou de stress. O convívio com pessoas o mais diversificadas possível e de estratos sociais diferentes vai, mais que não seja, tornar esses miúdos mais tolerantes e provavelmente mais sociáveis e adaptáveis.

 

Já em relação a essa tua última nota, Shibiusa, não acho chocante os pais quererem dar aos filhos tudo o que ele querem, muito pelo contrário, acho que bons pais devem sentir a necessidade de pelo menos tentar, mas é preciso moderação e é preciso perceber até que ponto isso que eles querem é uma necessidade ou um capricho, isto para começar. Segundo ponto sobre isso, é que apesar de não me chocar os pais fazerem isso, choca-me os filhos deixarem e continuarem a exigir seja o que for nessa situação - choca-me o quão egoístas e fúteis as pessoas são hoje em dia, porque é um reflexo da sociedade em que vivemos e tenho medo que se esteja a acentuar cada vez mais.  

[Quothnor 6]

Como alguém que anda agora a tirar uma formação numa escola secundária para um curso de adultos, posso dizer que hoje em dia "estamos mal".

Estou num curso de instalação e reparação de computadores, mas temos disciplinas que para além de não terem nada objectivo para a área, ocupa muito tempo do curso. Foi algo que já discuti com uma formadora, ela concorda, mas como diz, há quem precise desse tipo de disciplinas onde ensinam valores e afins. E ela tem toda a razão.

Quase todos os meus colegas são mais velhos que eu (20+), mas têm a mentalidade de putos de 13 anos. Eu próprio brinco muito e afins, acho que é saudavel brincar-se com as pessoas independentemente da nossa idade. A diferença é que eles não sabem quando o fazer, nem têm um pingo de senso de profissionalismo.

Têm literalmente acções e mentalidade de pre-adolescentes.

 

Isto sou eu na minha experiência.

[Mike PiuPiu 1035]

Que quer dizer esse 20+

Não tens tu tb mais de 20?

Os cursos profissionais para adultos, nível secundário, são para quem tem mais de 23 anos, ou então não é curso de adultos...

[martzchan 1190]

porrada neles todos

[Oboromusha 194]

Ora bem, checklist rapida:

- Ensino não pode ser institucional. Milhares de Profs no desemprego, toda a gente é afunilada pelas mesmas especializações, limitam-se os prospectos de se criarem novos tipos de empregos. O ambiente escolar destrói a criatividade e fomenta a sociopatia. As pessoas devem se juntar quando têm interesses em comum, se não têm, não é suposto sequer se conhecerem. O atrito gera apatia, apatia gera jovens pouco interessados no que quer que seja;

- Muitos pais querem tudo feito e fácil. Muitos pais não deviam ter filhos e há pessoas por aí (incluíndo eu) que estão totalmente preparadas para serem pais e não podem porque não há dinheiro. Porque não são estúpidos. Porque pensam no futuro que os seus filhos podem vir a ter.

- O sistema proporciona este cenário abismal para que a população se auto-destrua. É um democídio sustentado no ponderado e progressivo esvaziamento de todo e qualquer incentivo para investir na juventude. Sobram os ricos, os piores sociopatas e psicopatas que são cagados para este pardieiro de mundo, que não se importam com nada nem ninguém. E como têm dinheiro, não é preciso haver um sistema. Podemos estar no pior fosso terceiro mundista, com gente a morrer à fome em todo o lado e este pessoal vai andar na boa. Este é o futuro que querem para nós, a plebe;

- A cultura popular está podre. Sexo gratuito, violência gratuita, ostentação de riqueza, obsessão por status, tecnologia sem responsabilidade, letras de música proclamando a rendição do individualismo e dignidade ao poder do sexo. Mulheres cada vez mais estúpidas e fúteis. Homens cada vez mais brutos, tarados e inúteis. Celebra-se o que se veste e o corpo. A mente? Nem pensar. A filosofia é considerada um exercício de pretenciosidade, em vez de um exercício de partilha, de compreensão e sabedoria. Este jovens estão a ser treinados para serem prostitutos baratos. Tal como a nossa faixa laboral está a ser treinada para ser mão de obra barata. A escravatura efectiva está a ser aplicada e não terá problemas em ser proclamada como tal daqui a 10 anos. Exactamente, leram bem. Em 10 anos, escravatura será moeda de troc socialmente aceite a para "pagarmos dívidas";

Querem ficar mais um bocadinho deprimidos ou paramos por aqui? A questão aqui a meu ver é só uma:

Nós não somos livres. E pessoalmente eu prefiro botar fogo a esta merda toda, do que viver rodeado de gente que me quer arrastar para as masmorras da sua estupidez. Liberdade é tudo. E este lixo todo que nos incomoda e nos faz sentir alheados desta cultura de merda, pode ser proclamado como liberdade por eles, mas não é. É propaganda. Detrás destes espelhos e truques de fumo, esconde-se o oposto e a nossa cultura está pejada de sinais, que um bom observador será capaz de identificar como sendo métodos para submeter a população a um denominador comum muito inferior àquele que é necessário para sermos livres.

Se o dinheiro te determina, não és livre;
Se o que possuis te determina, não és livre;

Se a aparência te determina, não és livre;
Se a escola te determina, não és livre;
Se o Estado te determina, não és livre;

Se a tua sociedade te determina, não és livre.

Ser livre é uma medida de auto-determinação. E estes putos do swag são todos escravos. 

Vós, porém... é outra história.

Fico muito contente por ver que são dotados de uma compreensão melhor. Atreveria-me a dizer que vamos ter de ser nós a mudar esta merda. Mais ninguém vai fazer nada acerca disto. E como eu costumo dizer: "ninguém precisa de ser um Che Guevara. Basta ter a coragem de viver conforme os nossos princípios e estamos a provocar a mudança naqueles que hoje não nos aceitam"

Boicotem o Estado e a sua autoridade, tirem o dinheiro dos bancos, parem de comprar produtos primários nos supermercados, saiam dos grandes centros urbanos, parem de dar informações sobre vós a organismos ligados directa ou indirectamente com o Estado, parem de ver televisão e de ler jornais online. E a máquina que criaram para nos devorar deixará de ter combustível para continuar.

Disto tudo, já consegui cumprir tudo menos evitar por completo o Estado. Mas la chegarei. Eu quero ser livre. E eu vou sê-lo antes de ir desta para melhor. Podem assentar isso em pedra.

Freedom is the right of all sentient beings - Optimus Prime

[Hatak_Nanashi 1227]

(...)