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Oryon

Venus Wars

2 mensagens neste tópico

Gênero: Ação

Estúdio: Bandai Visual

Formato: 1 movie

Ano de produção: 1989

Em 2003 o enorme asteroíde gelado P12 colidiu-se com o planeta Vênus. O impacto varreu de Vênus a maior parte de sua densa atmosfera. E o gelo pulverizado formou vastos oceanos de ácido na superfície do planeta. Em 2018 o primeiro grupo de colonos desembarcou no continente norte, Ishtar. Isto marca o início do calendário venusiano.

Ano Venusiano 072 (2089 dC): O planeta que parecia ser um novo começo para humanidade esta esta sofrendo com o constante atrito entre suas 2 nações. Hiro, um motociclista de demolição, estava em plena corrida quando a nação de Ishtar invadiu sua cidade. Posteriormente se viu envolvido, junto com seus companheiros, na luta pela liberdade de Aphrodia (sua nação de origem).

A animação, trilha sonora e a arte não é de todo má (embora haja uma tentativa - questionável - de sobrepor animação sobre um fundo real), enquanto que o character design é tipico da decada de 80, mas fora isso, o enredo é instável e incompleto em vários aspectos. As coisas acontecem sem maiores explicações. Os personagens são ásperos e embora ajudem a estória se mover, não possuem nenhum desenvolvimento significativo. Todavia, algumas pessoas podem reivindicar que este estilo fornece um retrato realístico de como a guerra afeta a todos.

Talvez a premissa deste anime tivesse ficado mais interessante se o enfoque fosse dado sobre a vida diferente que os venusianos tem em relação aos que vivem na Terra. Em todo caso, a enfâse do anime acaba sendo o personagem principal, que aprende o significado de lutar por algo e não ser um simples espectador.

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Eu legendei este anime a partir do meu DVD, caso alguém interesse:

http://oryon.50webs.org/downloads/%5BOryon%5D%20V%EAnus%20Wars%20%5B39442C76%5D.mkv.torrent

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Bem, vi este filme pois o namoradim disse para eu ver (era uma das suas cassetes de infância). Aqui está o comentário: http://naomeapeteceestudar.blogspot.pt/2014/11/venus-wars.html

 

Até está loko

 


(...)
 
Filme que pertence bem à sua época, trata de uma guerra em Vénus, planeta que sofreu com a aquosidade de um asteróide e, agora, se encontra habitado. E em guerra, mas isso é um detalhe. Os nossos personagens principais, no meio de uma grande confusão e de forma puramente acidental, vêem-se envolvidos nesta guerra de ataques e contra-ataques, sendo que o nosso jovem protagonista vai parar mesmo às linhas da frente. A sua sorte é que tem um talento inato para conduzir umas motas-monociclo e vai-se safando das explosões.
 
O filme poderia ter apresentado muito mais complexidade no tema, se falasse com mais profundidade dele. O dilema da guerra foi apenas abordado num curto diálogo, sem dúvida o mais interessante do filme. Em termos de personagens, parecem-me ser demasiados, o que torna a sua existência bastante inconsequente. Eles vão desaparecendo ao longo do filme sem qualquer tipo de explicação e o seu envolvimento na narrativa fica muito limitado. Assim sendo, questionamo-nos porque apareceram em primeiro lugar. Se de certa forma podem existir para ilustrar a vida normal, fora da guerra Venusiana, estas imagens não duram tempo suficiente para nos convencer da sua veracidade.
 
A animação tem momentos bastante interessantes, sendo que as cenas de acção são quase todas perseguições nestas máquinas de uma só roda e explosões bastantes. Em algumas partes há uma bizarra mistura de imagens fotográficas com animação. De resto, o filme aparenta ter uma boa produção mas não há nada de especialmente distinguível de outros filmes da época com temas semelhantes. Fica a nota de que a maquinaria tem um design bastante interessante e realista, sobretudo porque na maioria das vezes (como seria normal na realidade) não funciona muito bem.
 
No som, há uma variedade de efeitos sonoros muito habituais dentro desta década, com pequenas peças nas cenas de acção que nos remetem para outros trabalhos. A ED é o power-pop de sempre, mas tem uma boa energia para finalizar toda a sequência de acções.
 
Sem dúvida que o melhor do filme são os pequenos detalhes que poderão passar desapercebidos a um olhos menos treinado. Pequenos dizeres espalhados por todo o lado (como um tanque a dizer "Limusine" ou o símbolo "Proibido Fumar" num camião cisterna que carrega gasolina), um bom range de expressões faciais e corporais nos personagens, tudo isso torna o filme divertido e uma boa experiência.
 
(...)

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