Raidho Okumura

Experiências Paranormais / Lendas / Histórias

22 mensagens neste tópico

 

Imagina que vias com toda a certeza uma nave extraterrestre. Ao explicares o q viste, tanta gente ia-te gozar e achar ridculo(a).

 

 

familiar; ahahahahahah

Editado por martzchan
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Gosto muito destes tópicos, onde inconscientemente as pessoas começam a enveredar pelo metafísico e subsequentemente pela filosofia.

Era bom que a ciência tivesse experiências vocacionadas nesta área, mas não tem, porque as pessoas não querem realmente descobrir verdades sobre a vida após a morte. O que não deixa de ser paradoxal, já que vivemos obcecados pela destruição do tempo que designamos como "real" porém não temos a coragem de espreitar além do véu para ver o que existe detrás disso. Por isso resta-nos teorizar. Num mundo onde pesquisar a ampliação do tecido mamário, tratamentos da calvície e aumento do pénis é tão importante, não podemos esperar que questões como o que está além do limite mensurável na Física das partículas, a exploração da energia negra que constitui mais de 90% do universo visível e a matemática por detrás do processo de energia, que nos permite ver o mundo dentro deste paradigma específico enquanto estamos vivos, sejam de alguma forma privilegiadas.

Desta forma, o que são então fantasmas? Eu tenho uma teoria acerca disto. Vamos considerar as seguintes premissas:

1- A nossa consciência (o ego reconhecível) é a única constante num universo multi-dimensional onde os seus específicos paradigmas e as suas leis naturais variam consoante os ecossistemas que proporcionam. É aleatório, mas beneficia de uma ordem harmoniosa que possibilita a existência de matéria, dessa matéria existe vida e a vida vive em função dos elementos fundamentais dessa dimensão específica. Onde houver vida, nem que seja ao nível mais ínfimo, existe um conjunto de condicionantes que possibilitam a existência de seres, que independentemente do grau de conceptualização abstracta que são capazes de ter, têm uma identidade. Eu podia ser um cão, um organismo invertebrado com tentáculos ou um outro humanoide qualquer com apenas subtis diferenças, relativamente ao paradigma natural que habitamos presentemente. As possibilidades são virtualmente infinitas na multi-dimensionalidade. Mas eu reconhecer-me como eu próprio, a maneira como me sinto, no seu aspecto mais fundamental, isso poderá ser uma constante. Um deja-vu, pode muito bem ser uma dimensão muito parecida da nossa a sinalizar-me que já existiu, ou melhor, existe neste preciso momento, mas esse paradoxo é inconcebível para nós, por isso sentimos sempre que aconteceu no passado, quando realmente, nunca aconteceu. Phew, próximo...;

2- Neste paradigma natural, sabemos que a matéria vibra a frequências cumulativamente mais lentas. Desde o quark a uma rocha, as vibrações são cada vez mais lentas até serem totalmente imperceptíveis. A coesão dessa matéria depende desta regra fundamental. Mas no fundo, o protão de uma rocha não tem diferença nenhuma do protão presente numa unha da minha mão. A electricidade que energiza o meu cérebro também é constituída de partículas sub-atómicas, as quais vibram rapidamente ao ponto de não precisarem de ser matéria. Energia não só é o processo pelo qual temos matéria, é feita das mesmas partículas que constituem tudo o resto. Quando destruída, a matéria simplesmente altera o seu paradigma, vida persiste em múltiplos níveis celulares e transforma o cadáver num novo micro-ecossistema para outros organismos, desde os simples aos mais complexos. A energia que existia no cérebro terá de seguir essa alteração paradigmática. Para onde vai? Não se sabe. Mas por norma dispersa-se se não tiver sítio para onde ir. O que pessoalmente duvido. Tudo tem um sítio para onde ir neste paradigma natural e provavelmente em todos os outros. Porquê? Porque temos Física;

3- Partículas sub-atómicas mensuráveis já foram provadas serem capazes de replicar comportamentos exactamente iguais em pontos completamente opostos e supostamente isolados um do outro. Esta premissa substancia aquilo que devíamos saber já: Nada está isolado. Tudo está sim em larga medida interligado porque tudo é poeira cósmica, feito exactamente das mesmas partículas. Ou seja tudo - rigorosamente TUDO - pode ser replicado com as vibrações correctas. Ou seja, uma vez que eu morra, eu posso ser uma parede, a carpete no chão, uma porta, um candeeiro, se calhar até outra pessoa dentro da minha casa. É um paradigma reconhecível, por isso eu posso transferir-me automaticamente para coisas que reconheço. Porque faria isso? Não sei, mas parece-me natural que o faça - SE de facto preservar a consciência de quem sou, o que já teorizei - a consciência é imutável e constante. Eu sou sempre eu, sempre fui e serei, algures no meio do pó ou deste corpo que uso, eu reconheço-me; 

A mecânica quântica é a investigação pela qual podemos descobrir como teleportar-nos pelos confins do universo ou entender o que nos acontece quando este corpo não sustenta mais a nossa consciência. Estes são os objectivos da ciência erudita. Aquela que pretende desbloquear os limites mensuráveis da nossa Física e o entendimento das possibilidades além deste paradigma natural específico. Dando lugar à string theory onde a multi-dimensionalidade passa a permitir um novo conjunto de princípios de interpretação, onde o tempo GARANTIDAMENTE que não existe e a proporcionalidade daquilo que sabemos como medida do "real" pode não ter razão de ser, mesmo num framework relativista. Se o relativo implica sempre que exista um paradigma natural, se o Universo produz paradigmas com cada pequena variação na forma como as partículas se organizam, então nada é relativo e o infinito é uma possibilidade com a qual teremos de conviver, bem como a aleatoriedade das regras pelas quais o Universo se rege. Como ainda não estamos lá, as questões são agora do foro filosófico, e a filosofia, desde que praticada de forma aberta e sustentada, deverá assumir que a Possibilidade é a única verdade que o nosso conhecimento nos permite, de facto aceitar, tudo o resto são interpretações do Realmo do mensurável ou conceptualizações do abstracto ou inteligível, algo que por vezes nos confunde, especialmente com as nossas tendências antropomorfológicas - ergo Religiões e Deuses.

Mas fantasmas não têm nada a ver com isso. Eu acho que são nuvens de energia totalmente dinâmicas e versáteis, as quais possuem dados que podem transmitir-nos se tivermos receptividade. Se ouvires algo, são dados transmitidos a indicar-te que alguém sobe umas escadas ou que falou contigo, pessoa essa que se lembra e sabe reproduzir o seu antigo estado e comunica-o - o mesmo se aplica a aparições. É o teu cérebro que provavelmente as reproduz. O toque, idem aspas. O frio que se sente nessas situações pode ser uma agitação nessa energia, o que é perfeitamente plausível, já que também se reporta sentir quente. É uma intenção clara de transmitir algo, mas em termos concretos não existe nada ali. Talvez onde o processo todo de compreensão de um fenómeno destes, especialmente quando se passa por isso é provavelmente aceitar a premissa final: O que experimentamos quando partilhamos o nosso espaço, não faz parte da morte dessa pessoa. Aliás, arriscaria dizer que não tem rigorosamente nada a ver. O que existe ali é uma promiscuidade activa entre ecossistema de uma casa e uma energia que se serve desta - E DE TI - para se manifestar e construir um sub-paradigma natural nesses termos. O quanto isto evolui, não se sabe, mas há casos reportados um pouco de tudo, desde telequinesia até fenómenos electro-magnéticos de grande amplitude.. E sem saber se é falso ou não, eu prefiro considerar uma possibilidade.

Pronto, texto extenso, mas acho que deve ser considerado por quem se interessa ou tem experiências neste sentido. Pode ajudar a explicar muita coisa e talvez sossegar um pouco o medo do desconhecido.

Não é que saibamos muito, mas mais vale saber alguma coisa do que nada e viver aterrorizado por isso.




 

Editado por Oboromusha

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