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Oryon

Armored Trooper Votoms

3 mensagens neste tópico

Gênero: Ficção cientifica / Drama

Estúdio: Sunrise

Formato: Série de TV / 52 episódios

Ano de produção: 1983 > 1984

Por séculos a galáxia tem sido atormentada pela enorme guerra entre os governos de Gilgamesh e Balarant. Agora que uma paz intranquila estabeleceu-se na galáxia, um piloto das forças especiais - Chirico Cuvie - é recrutado para uma missão secreta. Durante a missão ele percebe que a sua unidade parece estar atacando tropas do seu próprio governo e também vê algo que supostamente não deveria ser visto. Na sequência de  eventos, Chirico torna-se alvo dos seus antigos companheiros de armas e é tragado ao centro de uma conspiração que poderá agitar a galáxia até o seu âmago.

Com 52 episódios divididos praticamente em 4 arcos distintos e com a história transcorrendo por alguns planetas distintos, o enredo se mostra meio arrastado e mostrando que o anime teria sido muito melhor se tivesse metade deste tamanho; e sem alguns personagens com intuito de alívio cômico. Entrementes, o dinamismo do primeiro episódio e a conspiração pela qual o Chirico se vê envolvido é bem capaz de prender a atenção do espectador pela morosidade dos episódios seguintes. Há várias facções e manipulações que não se tornam aparentes até muito perto do fim da série. Ainda que tenham feito um bom trabalho de soltar só suficiente sugestões para manter o enredo progredindo sem levantar perguntas frustrantes demais; embora ocasione a falsa sensação que inicialmente haja buracos significativos no enredo.

Aliás, morosidade? Sim, pois ainda que os episódios sejam permeados por batalhas de mechas, o enredo em si segue em passo relativamente lento. A propósito, falando os mechas, este anime fornece os mais variados campos de batalhas. Você verá mechas lutando em cidades, desertos, rios, selvas, espaço, cavernas e vários outros ambientes. Sendo digno de elogio a atenção dada ao projeto técnico deste anime.

Sobre o protagonista, embora seja logo evidente a sua apatia natural, no decorrer da série ele sofre lentas - e coerentes - mudanças em seu comportamento. Mas nada surreal como se um Obi Wan Kenobi de repente se comportasse como Han Solo. Há vários personagens secundários, entretanto a maior parte deles não tem o mesmo desenvolvimento que o Chirico.

O character design e as cores denunciam a idade deste anime, que são bem características dos anos 80. Aliado a certos elementos clichês - mas originais na época - tais nuances podem afastar espectadores habituados a animes mais recentes.

Por fim, é bom salientar que conquanto haja atualmente uma saturação no gênero mecha e sci-fi, o arco final foi particularmente interessante e unia vários pontas soltas para um final que eu realmente não suspeitei quando primeiro assisti este anime. Suponho que minha inabilidade de predizer onde a conspiração acabaria - mesmo já tendo visto bem mais que 1.000 animes - talvez seja um dos melhores elogios que se possa dar a um anime deste tipo. Em contrapartida, o OVA feito muitos anos depois (Votoms: Pailsen Files, 2007-08), eu já visualizava o final após ver 50% do anime.

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Votoms é sem dúvida um dos melhores anime de mecha dos anos 80, e como os anos 80 tiveram os melhores mecha, é certamente um dos melhores de sempre.

Aqui vemos, a mestria de Ryusuke Takahashi em contar através de uma anime mecha a história dramática e batalha travada por parte de Chirico contra tudo e contra todos. Gosto bastante dos diálogos entre as personagens de Takahashi.

Chirico é sem duvidas um grande personagem, já vi comparações com o John Rambo, talvez seja verdade, pois as situações são parecidas. ambos são militares que, voltados das respectivas guerras, reparam que já não têm nada, até o próprio exercito se volta contra eles.

Ah e o mecha de Votoms é talvez o meu preferido deste universo de mechas, ele tem rodas nos pés, logo anda a constantemente a patinar no chão, dando uma entoação mais realista à história.

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Não gostei muito. Comentário: http://naomeapeteceestudar.blogspot.pt/2015/10/armored-trooper-votoms.html

 

 


Trata-se de um clássico dos anos 80 que envolve robots gigantes sem qualquer tipo de poder. Por uma vez, para variar, os mecha são armas de guerra utilizadas por toda a gente. Tudo começa quando um jovem, Chirico (se bem que se pronuncia "Kiriko") é abandonado pelos seus colegas no espaço e encontra uma caixa com uma rapariga desnuda dentro de um líquido. Ele procede a juntar-se a uma guerrilha, para lutarem numa guerra que já terminou contra um misterioso oponente, reminiscente de um regime comunista esquecido. Neste aspecto é um anime bastante original, pois metaforiza um tema corrente da época (as guerrilhas), transladando-as para uma guerra futurista num mundo desértico. Infelizmente, a forma como a narrativa se processa é bastante errática, de tal forma que os personagens acabam sem um objectivo e sem uma função à qual possam chamar de sua.
 
Esses, os personagens, são bastante vulgares dentro do seu género. Temos um personagem principal com uma força motriz arrasadora, cuja a inteira caracterização depende dela, mas sem um objectivo definido. Todos os outros, exceptuando a misteriosa mulher da caixa, aparentam estar lá para dar um certo aspecto cómico a todas as suas relações. Até mesmo nos momentos mais tristes, os seus diálogos estão intepretados de tal forma que é impossível levá-los a sério. Quanto à tal mulher, parece estar ali apenas para aparecer nua de quando em quando, com o extra de ter mamilos (mas não pêlos púbicos)
 
Em termos de arte e animação, temos algo bastante capaz para época, com grande detalhe na maquinaria e designs muito funcionais. Apesar da paleta de cores limitada, a forma como as acções e grandes explosões estão animadas torna o anime bastante agradável de se observar.
 
O ponto forte será sem dúvida a música, com as nossas queridas baladas azeiteiras dos anos 80 a brilhar em toda a sua força. Que querem que faça, eu adoro-as! Nota para os actores de vozes que, por uma vez, fizeram um trabalho terrível, fazendo todos os personagens soar artificiais e pouco realistas, para além de lhes dar aquele ar de comédia totalmente desnecessário que referi anteriormente.
 
Uma série que terá marcado uma geração, mas que não me marcou a mim.

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