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Foz

Notícia Expresso sobre Cosplay.

37 mensagens neste tópico

link: http://aeiou.expresso.pt/cosplay-mascarados-o-ano-inteiro=f565564

Atão, concorda-se ou não? Já que o publico, aproveito para dizer que existe uma linha muito fina entre o riso e o choro.

Cosplay: mascarados o ano inteiro

É uma tendência japonesa com cada vez mais adeptos em Portugal. No cosplay (costume play) há uma linguagem própria, fatos feitos pelos participantes, convívio. Põem-se máscaras por um dia. Tantas vezes por ano quantas se quiser. Clique para visitar o canal Life & Style.

Quem ali passasse, naquele sábado frio de Inverno, não tinha como não deter o olhar. A zona junto à porta da Central Comics, uma loja de banda desenhada no Porto, fervilhava com dezenas de jovens fantasiados das mais diversas maneiras. Estava um dia gélido, mas isso não impedira muitos destes miúdos de irem trajados a rigor para um encontro de cosplay. Cos... quê? Cosplay, a tendência japonesa - abreviatura de costume play - que consiste em encarnar uma personagem das séries de anime  (animação japonesa) ou manga. Os participantes vestem-se conforme a figura que querem assumir - e são milhares as possibilidades -, com fatos feitos por si, e participam em concursos.

Nestes convívios, os jovens partilham o mesmo código. São rapazes e raparigas entre os 15 e os 30 anos, que cresceram com o universo das séries japonesas na televisão e que andaram a investigar mais na Internet. O cosplay chegou há uns anos a Portugal e foi crescendo, devagarinho. Hoje, há eventos em muitas cidades, incluindo um grande encontro anual em Lisboa, na altura do Carnaval. E tem uma legião crescente de adeptos. Hugo Jesus, da Central Comics, garante que serão seguramente uns 500 os jovens portugueses que praticam cosplay, a julgar pelos fóruns e pelas pessoas que aparecem nos concursos. "E a tendência é para aumentar."

Dentro da loja, mergulha-se num mundo paralelo. Cruzamo-nos com Maids, Lolitas, Misas, Nyus, Sijuro Hikos, Squall Leonharts e Soras, personagens de manga e dos jogos da PlayStation. Gente com cabelos compridos cor-de-rosa e orelhas de gato passa por guerreiros de espada e criadas trajadas a preceito. É um universo cifrado, incompreensível para quem está de fora, com uma linguagem própria, de uma geração que saltita agora de contentamento diante de cromos autocolantes e de bonecos com os seus heróis alinhados nos escaparates. Se uns estão mascarados de criada ou de super-herói, outros que parecem disfarçados estão vestidos deles próprios - e outros que parecem vestidos deles próprios, de calças de ganga e t-shirt, estão fantasiados. Ângela Pata vem vestida de Maid (Criada) - saia vermelha, avental, touca... Comprou o fato no eBay, onde "há muitos vendedores especializados em cosplay", mas outros dois costurou-os ela, como mandam as regras do jogo. Noutro concurso, fez de Lolita, "uma manager de uma banda de música de heavy metal, da série japonesa 'Detroit Metal City'". Esclarecidos?

"A minha mãe sabe e até gosta"

Esta lojista de 26 anos iniciou-se no cosplay há dois, embora conheça o universo há mais tempo, da televisão - o "Sailor Moon", o "Dragonball". Descobriu estes eventos através da Internet, e desde então conheceu muita gente. O que Ângela acha mais interessante na "história das máscaras" é "trazerem à tona aspectos da personalidade que nem sempre estão à superfície". Veio de Aveiro com a irmã mais nova, que introduziu na 'modalidade'.

Daniela, estudante do 8º ano, está a fazer cosplay de Nyu ou Lucy, "uma personagem de um anime que mata muita gente e depois se esquece" (!). Ela gosta particularmente do facto de esta personagem - cabelo rosa comprido, orelhas de gato, brilhantezinho azul num dente - "ser boa e má". Noutro cosplay, vestiu-se de Misa Misa (da série "Deathnote"), "uma modelo gótica que se apaixona por um rapaz, Kira, que tem um livro, e quando ele lá escreve o nome de alguém, passados 40 segundos, essa pessoa morre". Daniela gosta de conviver com esta gente, "pessoas animadas, muito fixes". "A minha mãe sabe o que isto é e até gosta. Alguns amigos já viram animes comigo, mas ainda têm vergonha de se vestirem assim e virem para aqui."

Anda uma outra Misa por ali. É Luísa Castro, de 16 anos, que faz o seu primeiro cosplay. "Conheço isto desde pequenina. mas só desde os 14 me interesso mais", explica. "Porque é que venho de Misa? Porque me identifico um bocadinho com ela. Acho-a muito bonita, gosto do que ela faz na história. E ela é muito apaixonada pelo namorado", suspira.

Hugo Santos, estudante universitário de informática, é repetente. De 'ferida' vermelha a meio da testa, encarna Squall Leonhart (da série "Final Fantasy", um jogo da PlayStation), "um solitário que vive num orfanato e tem dificuldade em ligar-se às pessoas". Na mão, traz uma gunblade (espada) com mais de um metro de comprimento. "Foi feita mais pelo meu pai do que por mim. Pegámos numa placa de madeira, recortámo-la, pintámo-la de prateado. Outro bocado da arma foi feito pela minha ex-namorada, que também conheci no cosplay. O namoro durou um ano e meio. Ela fazia de Rinoa, a namorada do Squall no 'Final Fantasy'..."

O desfile das estrelas

Mas nem só de sub-20 vive o cosplay. Bruno Nunes é o "filho mais velho". Aos 29 anos, continua a achar graça a um universo totalmente incompreensível para os seus amigos. Hoje, encarna a personagem de Seijuro Hiko, mestre espadachim que ensina a Kenshin o estilo hiten mitsurigi (uma forma de esgrima). "Há anime para crianças, para adolescentes (Shonnen), masculino, feminino (Shoujo)... E há manga para crescidos (Seinen). Aumenta o grau de violência, de coerência, o conteúdo sexual", explica. "No cosplay vejo diversão, conheço pessoas com os mesmos interesses. E, por um dia, saio completamente da minha realidade."

Ao fim da tarde, o concurso está prestes a começar. Dez cosplayers preparam-se para desfilar. Cá em baixo, dezenas de espectadores e fãs incentivam-nos. Ouvem-se gritos de impaciência. Os fotógrafos disparam os flashes. Dá ares de desfile a sério... Krory - Ricardo Dias, 20 anos - foi um dos últimos a chegar, mas é veterano. Este é o seu quarto concurso. Há dois anos que faz cosplay. "Como adoro teatro, gosto muito da ideia de encarnar personagens. Esta - Krory, do 'D. Grey Man' - é bastante emotiva e complicada. Gosta de uma mulher que é um demónio e não sabe se a há-de matar ou não... Identifico-me bastante, a nível emocional", confessa.

Começa o desfile. Uns descem as escadas com ares de manequim bamboleante, rodando capas, sacando espadas, parando em frente às objectivas. Outros, mais insípidos - as tais personagens vestidas de calça de ganga e t-shirt branca -, arrebatam a plateia como se fossem pop stars... Muitos posam com o V de vitória. O vencedor será anunciado no dia seguinte - é Krory, o amante de teatro. O 'teatro' desta geração não tem tábuas nem palco. Mas é saudável e criativo.

Publicado na Revista Única do Expresso de 13 de Fevereiro de 2010

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orelhas de gato, brilhantezinho azul num dente

Wtf? perdi esse episódio de elfen lied.

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Este é o pior artigo de cosplay que alguma vez li.

Agora com licença que vou visitar o squall que vive num orfanato...

Have fun... :D

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Artigo muito parvo  :-X

Da para ver que o "jornalista" que escreveu o artigo n percebe patavina disto, e isso da Lucy sinceramente n percebi  :P

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Ena, até parece que todos os cosplayers são jovens histéricos, conturbados, sem vida real e que sonham com matanças a toda a hora.

Ai tantos erros de interpretação, tantos termos mal utilizados, tanta má fé... tristeza.

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É esse o nível dos jornalistas que escrevem para o Expresso hoje em dia? Que pobreza, realmente. Além do Português ridículo em certas frases, vê-se mesmo que a pessoa que escreveu esse artigo não perdeu nem cinco minutos a tentar confirmar se os termos em Japonês que utilizou estavam correctos.

Simplesmente abominável.

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Simplesmente abominável.

Não entendi. Porquê abominável? O artigo não está perfeito, mas quantos artigos/resumos é que leste que estão mal e não levaram uma ponta de estudo?

Sinceramente não vou criticar quem escreveu isto. Ninguém é obrigado a saber sobre cultura japonesa e os seus derivados e mesmo assim tentou. Talvez se houvessem mais artigos destes (por muito pouco conteúdo ou estudo que tenham levado) em Portugal, não chamavam à anime "bonequinhos chineses".

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ao menos disseram que era criativo.

menos mal.

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Faz-me mais comichão um jornalista não tentar pelo menos pesquisar um bocado sobre o assunto que está a escrever do que pessoas que não percebem, nem têm de perceber, chamarem "bonequinhos chineses" a animu.

De qualquer forma, as pessoas que vão ler o artigo ou não estão por dentro da coisa e provavelmente estão-se a cagar se todos os pormenores estão correctos ou não, ou estão por dentro do assunto e notam todos os pequenos erros que tem.

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Não me quero alongar mas acho que é precisamente por artigos como este que chamam Anime de "bonequinhos chineses".

E quando dizes que ninguém é obrigado a saber sobre cultura japonesa, o homem é jornalista tem que saber alguma coisa do que ta a escrever confirmar se a informação que ta a vender as pessoas que compram o jornal é verdadeira e minimamente rigorosa, neste caso teria de haver um minimo de pesquisa sobre o assunto.

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Já vi pior, não em artigos de cosplay (porque não os leio), mas para alguém que não sabe nada de anime podia estar bem pior.

É normal que alguém que não está dentro do assunto ache aquilo estranho. Até eu que gosto de anime e manga acho o cosplay estranho.

Claro que não nego que ele deve ter escolhido citações que apareceram no artigo como mais lhe convinham. É um jornalista, estavam à espera do quê?

Hasta :peace:

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Respondendo à tua pergunta, fiend, alguns pontos extremamente parvos deste artigo:

Mas nem só de sub-20 vive o cosplay. Bruno Nunes é o "filho mais velho". Aos 29 anos, continua a achar graça a um universo totalmente incompreensível para os seus amigos. Hoje, encarna a personagem de Seijuro Hiko, mestre espadachim que ensina a Kenshin o estilo hiten mitsurigi (uma forma de esgrima). "Há anime para crianças, para adolescentes (Shonnen), masculino, feminino (Shoujo)... E há manga para crescidos (Seinen). Aumenta o grau de violência, de coerência, o conteúdo sexual", explica. "No cosplay vejo diversão, conheço pessoas com os mesmos interesses. E, por um dia, saio completamente da minha realidade."

Neste contexto de público-alvo de publicações de manga, "shounen" refere-se às histórias direccionadas aos jovens entre "10 e 18" anos do sexo masculino. Esta coisa da idade é uma formalidade, é claro, porque é impossível dizer que tal coisa é só consumida por pessoas da faixa etária x ou y, mas o facto é que o termo, em si, refere-se a algo publicado especialmente com os rapazes em vista. Portanto, generalizar e dizer que é "manga para adolescentes" é incorrecto.

O que, então, nos leva ao próximo erro. Porque raios temos a frase "masculino, feminino (shoujo)"? Shoujo é, obviamente, o que se poderia chamar "o lado feminino dos shounen". Ou seja, publicações direccionadas às RAPARIGAS entre 10 e 18 anos.

E antes que digas que isto é "opinião de um entrevistado" -- o que é verdade --, experimenta tirar uma vírgula e mudar o "shounen" daquela frase de lugar para veres se a coisa não fica toda muito mais organizada. Da maneira que vejo, parece-me bastante óbvio que a jornalista em questão não percebeu o que lhe estava a ser explicado, e, como também não se interessou minimamente em fazer a sua pesquisa, publicou algo completamente errado.

Mas bem, isto foi um erro por falta de conhecimento. Depois temos outras citações que não cabem na minha cabeça, como, por exemplo:

Dentro da loja, mergulha-se num mundo paralelo. Cruzamo-nos com Maids, Lolitas, Misas, Nyus, Sijuro Hikos, Squall Leonharts e Soras, personagens de manga e dos jogos da PlayStation.

Jogos DA PLAYSTATION? Mas têm algum acordo com a Sony ou assim? Pelo amor de Deus, da maneira como a jornalista coloca este ponto parece até que só há cosplay de personagens de jogos da consola da Sony. Decerto que as personagens todas mencionadas estão, por acaso, em consolas da Sony, mas como a frase está a tentar passar aquela mensagem de que "há muita variedade e a mesma vem de vários meios diferentes", cai um bocado mal.

Hugo Santos, estudante universitário de informática, é repetente. De 'ferida' vermelha a meio da testa, encarna Squall Leonhart (da série "Final Fantasy", um jogo da PlayStation)

Então, decida-se lá, minha cara. É uma série ou é "um jogo da PlayStation"? Se for uma série implica que há outros jogos, e, como nem todos foram lançados em consolas da Sony, parece-me, novamente, mais uma frase idiota.

Entre outros tantos exemplos.

Basicamente, se isto fosse algo publicado num blogue qualquer, dificilmente irias ver-me aqui a reclamar. Mas não é o caso, pois, pelo que percebi, é algo que oriunda do Expresso, um dos jornais mais prestigiados de Portugal. Espera-se, portanto, que os jornalistas que preenchem as páginas de tal publicação consigam, no mínimo, fazer o dever de qualquer bom jornalista que se preze, que é pesquisar sobre o assunto que deseja abordar para evitar publicar coisas completamente absurdas.

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Faz-me mais comichão um jornalista não tentar pelo menos pesquisar um bocado sobre o assunto que está a escrever

E quando dizes que ninguém é obrigado a saber sobre cultura japonesa, o homem é jornalista tem que saber alguma coisa do que ta a escrever confirmar se a informação que ta a vender as pessoas que compram o jornal é verdadeira e minimamente rigorosa, neste caso teria de haver um minimo de pesquisa sobre o assunto.

O artigo pode não estar exactamente correcto, mas ele fez pesquisa.

Não vale a pena estar a esfregar mais na ferida, compreendo que para quem percebe do assunto este tipo de artigo é levado como uma piada ou um "insulto". No entanto, acho que quem escreveu fez a sua parte e continuo a não criticá-lo por isso.

Não me quero alongar mas acho que é precisamente por artigos como este que chamam Anime de "bonequinhos chineses".

Não acho. Acho que com pequenas coisas como estas é que poderiam surgir cabeças curiosas. Mesmo que o artigo não tenha tudo certo, tem o essencial.

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O artigo pode não estar exactamente correcto, mas ele fez pesquisa.

Não vale a pena estar a esfregar mais na ferida, compreendo que para quem percebe do assunto este tipo de artigo é levado como uma piada ou um "insulto". No entanto, acho que quem escreveu fez a sua parte e continuo a não criticá-lo por isso.

Até podias ter razão há 10 anos. Mas hoje temos a Wikipedia. Pura e simplesmente não há justificação para as asneiras que ele(a) escreveu a não ser falta de interesse.

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Até podias ter razão há 10 anos. Mas hoje temos a Wikipedia. Pura e simplesmente não há justificação para as asneiras que ele(a) escreveu a não ser falta de interesse.

Sendo assim, não existe justificação para dizer que o Son Goku matou o tio e foi atrás das bolas de cristal para o ressuscitar, pois não? Erros acontecem, e seja por falta de interesse ou por ter pouco conhecimento a verdade é que fez um artigo sobre tal e não está totalmente errado.

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A do Publico ta muito melhor, mas de longe  :)

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A do Publico ta muito melhor, mas de longe  :)

No outro tópico só dizem mal do artigo do Público.

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A do Publico ta muito melhor, mas de longe  :)

No outro tópico só dizem mal do artigo do Público.

Nem li os comentarios ao artigo, mas acho que ta melhor, mais completo, com alguma pesquisa e depoimentos de gente mais entendida sobre o assunto, a do expresso ta muito fraquinha. É so a minha opinião n têm de concordar.  :)

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