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Annabel_Lee

O Romance do Genji

6 mensagens neste tópico

O romance mais antigo do Japão e, dizem, da história da literatura mundial foi recentemente reeditado em Portugal pela Relógio D'água.

O Romance do Genji, escrito entre 1005 e 1014, encena as intrigas políticas e amorosas da corte Heian, um turbilhão de histórias em que se misturam a sensualidade e o refinamento, a sátira e a comédia, os mitos e as aventuras amorosas. Embora o personagem principal seja Genji, um resplandecente príncipe, o enredo é orquestrado por mulheres, compondo uma obra melancólica, uma meditação sobre a precariedade da vida que é ao mesmo tempo um tratado das paixões e a descrição minuciosa de uma época.

A narrativa decorre entre a segunda metade do século X e o início do século XI, quando a Europa atravessava uma época sombria e só a China e o Japão possuíam civilizações dignas desse nome. No ano de 784 a capital do Japão fora mudada para Heian Kyo «a Cidade da Paz e Tranquilidade», actual Quioto. Foi o início de um período decisivo da história do Japão, marcado pela assimilação do legado espiritual da China e, em particular, do budismo. A civilização nipónica conheceu então, nas suas camadas aristocráticas, um período de sofisticação e cultura que viria a ser comparada com o Grand Siècle de Luís XIV mas que se prolongaria por quatrocentos anos. Foi nessa época que além de O Romance do Genji surgiram os Contos de Ise que entusiasmaram Borges, a poesia de Ono no Komachi e as narrativas de Sei Shônagon.

A nível da nova tradução, neste livro os tradutores serviram-se essencialmente de uma compilação de outras traduções francesas, inglesas e espanholas.

Não estou a desgostar do trabalho que fizeram porque têm uma anotação sistemática sobre todos as aspectos de tradução implítica. O livro está recheado de referências e apontamentos que espelham algum espírito crítico na tradução.

Então vale a pena ler esta pérola da história da literatura, precursora da forma japonesa de contar intrigas.

O livro ronda os 17euros na fnac e na webboom

Para mais informações sobre o livro, não deixem de visitar:

http://bungakuuu.blogspot.com/

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A narrativa decorre entre a segunda metade do século X e o início do século XI, quando a Europa atravessava uma época sombria e só a China e o Japão possuíam civilizações dignas desse nome.

Pois claro que sim !!

A civilização arábica , que nesses tempos até estavam na península Ibérica não eram nada de especial ... então o Japão era realmente impressionante  ::).

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Isso é uma discussão sobre a interpretação da noção de "civilização", contém noções sobre organização ética ou sociológica que podem ser bastanta abstractas.

De qualquer forma não venhas discutir isso comigo, só fiz copy paste da cover do livro. É tudo o que tens a comentar sobre o tópico? Conheces o livro? Gostaria de fomentar um debate mais dentro do tema e menos dentro de um sentido de sarcasmo pedante bastande dispensável.

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Isso é uma discussão sobre a interpretação da noção de "civilização", contém noções sobre organização ética ou sociológica que podem ser bastanta abstractas.

De qualquer forma não venhas discutir isso comigo, só fiz copy paste da cover do livro. É tudo o que tens a comentar sobre o tópico? Conheces o livro? Gostaria de fomentar um debate mais dentro do tema e menos dentro de um sentido de sarcasmo pedante bastante dispensável.

1º não fiz qualquer referência ao livro apenas há afirmação \ quote sobre as únicas civilizações.

2º não tenho intenção de "inflamar" ninguém - se foi um copy paste do livro , então dirigo me há excessiva reveneração perante as civilizações chinesas e japonesas tantas vezes exageradamente elogiadas e tidas como "únicas" ( e superiores) nesse período temporal e mais adiante, afirmação completamente falsa , referindo eu de uma assentada a civilização por excelência nesse período a civilização islâmica \  árabe ;  ou então definissem ou relegassem para os continentes respectivos.

3º peço desculpa pareci sarcástico ou ofensivo.

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Tenho o primeiro volume de uma edição em inglês mas ainda não li, não consegui encontrar os volumes seguintes e não queria começar para depois ficar "pendurada" e não saber o resto da história.

 

Pareceu-me interessante, até porque é um livro que é sempre referido quando se fala em literatura japonesa, por isso decidi comprar (para além disso estava em promoção e tendo em conta o preço normal dos livros hoje em dia há que aproveitar).

 

Não gosto muito de comprar as edições portuguesas porque a tradução nunca é feita directamente do japonês e por muitas notas de rodapé que ponham não me conseguem convencer de que não se perde alguma coisa lá no meio...

 

Quando acabar de o ler venho aqui dizer qualquer coisa. ;)

 

~joana75

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Esta tradução, as duas Portuguesas, são directamente do Japonês. O que é um grande feito, porque esta cena foi escrita quando ainda andávamos todos a matar-nos uns aos outros.

1 membro gostou disto!

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