Escrito 20 de Dezembro, 2007 Olá, esta é a minha primeira fic que publico online. Espero que gostem demorei muito tempo a imaginá-la. Usei o universo de sailor moon, mas com personagens originais, se bem que mais tarde podem vir a aparecer as personagens mais conhecidas da série Já escrevi 3 capítulos. No entanto vou postar apenas o primeiro (é o maior até agora). Se receber criticas positivas postarei o resto ________________________________ 1º CAPÍTULO - SAILOR VEGA. ALDEBARAN. O CASO DO PARQUE DAS BORBOLETAS "Olá! O meu nome é Hikari e tenho 15 anos. Os meus hobbies são o teatro e a costura. Na verdade é um 2 em 1, pois gosto de costurar os vestidos que vão ser usados nas peças da escola. Para além disso também gosto de ver televisão, doramas e ouvir musica. A minha idol preferida chama-se Aino Minako. Aposto que já todos vocês ouviram falar dela, neste momento é a personalidade mais falada no Japão. A nível escolar, estou neste momento a preparar-me para os exames de admissão no ensino secundário. Quero aplicar-me para a escola Juuban. O clube de teatro lá é muito bom e foi a escola que a Minako-chan frequentou. Ainda não sei bem aquilo que quero ser no futuro... A verdade é que gosto de costurar, mas infelizmente não tenho grandes ideias para fazer vestidos, normalmente uso ideias de outras pessoas. Também gostava de ser uma idol (a Minako inspira-me tanto *.*) Mas ainda não sei e tenho tempo para decidir " Hikari releu o que acabara de escrever. - Acho que dá um bom post de apresentação - e carregou no botão para postar. - E pronto o blog está criado. - Hikari! - gritou a mãe do andar debaixo - Já são 15.50, não tens de ir para a escola de apoio? - Bolas, tens razão! - exclamou Hikari enquanto verificava a horas no relógio, atirando-o descuidadamente para cima da cama. Em 2 minutos arranjou-se e saiu de casa a correr. ************* Entretanto não muito longe dali, algo completamente fora da rotina de um habitante de Tóquio estava a acontecer. Um estranho objecto atravessou o céu a uma velocidade incrível e aterrou no meio de um ferro velho causando uma derrocada numa das pilhas de entulho. No entanto ninguém pareceu dar por nada, parecia ser algo normal. O objecto que atravessara os céus quase que não era visível... a sua superfície reflectia tudo o que o rodeava, um bom método de camuflagem, talvez por essa razão ninguém teria dado pela sua presença nos céus da cidade. A forma era redonda e relativamente pequena. Um ser humano adulto não caberia lá dentro, uma criança de 7 anos talvez, mas só na posição fetal. E de repente abriu-se uma porta no estranho objecto. E caiu um animal identificável de lá de dentro. Tratava-se de um simples gato cinzento claro. O animal parecia atordoado e piscava muito os olhos, tentando habituar-se à luz e reconhecer o ambiente envolvente. - Para onde é que aquele idiota nos mandou... - murmurou o gato, ao compreender o sitio onde estava. De seguida mostrou-se muito alarmado. Olhava em volta, procurando algo. Como os seus olhos não alcançavam o que procurava, subiu para o monte de entulho mais próximo e mais uma vez olhou à sua volta. - Onde, onde, onde?! Onde estão eles?! Porque não estão aqui?! Era suposto termos viajado juntos! - disse em pânico e correu para o objecto onde viajara. - Formalhaut! - gritou para o ecrã que se encontrava no interior da nave e que se encontrava dessincronizado. - Daqui fala o Aldebaran. Formalhaut, o que se passa?? Onde estão o Regulus e o Antares? Eles deviam estar comigo! O que lhes aconteceu?! Mas o ecrã não lhe respondeu nada. - Raios!! - gritou em desespero. Ficou a andar em círculos por uns instantes, tentando procurar um rumo, agora que os planos tinham falhado... - Ao menos estou na localização correcta - disse olhando para uma revista velha no chão, reconhecendo os caracteres - estou no Japão. Provavelmente em Tóquio. É uma questão de sair daqui e confirmar... Nesse caso, mesmo sem eles os dois devo continuar com o plano. Tenho de encontrar as guerreiras Behenianas! E com um ar decidido caminhou para fora do ferro velho. **************** Faltava 1 minuto para as 16 horas quando Hikari pôs o pé dentro da sala de aula. Mesmo a tempo, no instante seguinte tocava para a entrada e a professora entrou na sala. A rapariga procurou um lugar e sentou-se o mais rápido que pôde. - Hey, mesmo a tempo! - sussurrou uma voz atrás de si. Hikari virou-se discretamente para ver quem lhe falara e viu Shuji. Um rapaz com quem ela simpatizara na escola da apoio. Ele era bastante bonito segundo os seus padrões e ela não negava um certo interesse no rapaz. Entretanto a professora começara a fazer a chamada. - Sim. - disse Hikari com um sorriso timido. - Yamada-san! - chamou a professora, mas não obteve resposta e repetiu o chamado. - Professora, a Yamada-san não está presente. - respondeu um aluno. A professora anuiu e continuou com a chamada. - Sabes o que aconteceu à Yamada? - cochichou a rapariga ao lado de Hikari para a colega de trás. - Não faço ideia, mas... ela ontem ia encontrar-se com o namorado num parque. - respondeu a colega. - Num parque? Não quererás dizer o... Parque das Borboletas? - a rapariga mostrava medo. - Não sei... ela não me disse o sitio ao certo. Espero que tenha sido outro parque... - O que tem o parque das borboletas? - intrometeu-se Shuji. - Ainda não ouviste falar? Parece que ultimamente andam pessoas a desaparecer por lá. - disse a primeira rapariga. - As pessoas começam por ir lá uma vez e depois voltam lá sempre que podem e ao fim de algum tempo desaparecem. - disse a outra rapariga. - Isso soa-me a um mito hurbano, daqueles que se criam na internet. Vocês conhecem alguém que tenha realmente desaparecido? - continuou Shuji. As raparigas olharam uma para a outra. - Houve aquele rapaz da escola F. - começou - ele começou por ir lá porque dizia que se sentia muito bem enquanto lá estava, que as borboletas vinham ter com ele e isso lhe dava uma grande tranquilidade. Ao fim de uns tempos desapareceu. - Eu cá acho que há dealers e raptores no parque... Eles começam por viciar as pessoas que apanham, depois elas voltam para querer mais e eles no fim raptam-nas e vendem os seus órgãos no mercado negro! - disse outro rapaz que se intrometeu na conversa. - Matsumoto! Isso é demasiado mau!! - exclamou uma das raparigas. - Idiota é essa vossa conversa. - retorquiu o rapaz - Estamos no século XXI! livrem-se dos mitos. - Matsumoto-san! - chamou a professora. ***************** Não foi preciso andar muito para perceber que algo de errado se passava naquela cidade. Havia uma força maligna no ar. - Isto só pode significar que chegamos tarde demais à Terra... As garras da Medusa já começaram a espalhar-se pelo Japão! No entanto a energia ainda não é muito forte... Sinto apenas o poder equivalente a uma guerreira da estrela do Demónio em acção... - pensou Aldebaran enquanto caminhava pelas ruas movimentadas da cidade. Tentou descobrir qual a localização da força maléfica, mas para onde quer que caminhasse encontrava um beco sem saída ou uma estrada demasiado perigosa para um gato. - Raios... de qualquer maneira sozinho não posso fazer nada. Não enquanto estiver nesta forma inferior. Preciso de encontrar uma guerreira... Ai, onde está o Regulus quando preciso dele?! E começou a correr pela cidade, tentando captar a energia de alguma guerreira adormecida. ***************** Por fim tinham terminado as aulas na escola da apoio. Hikari despediu-se dos colegas e encaminhou-se para sua casa. Mas antes parou em frente a uma loja de música. - Uaaaah, o novo single da Minako!! - exclamou com o nariz quase encostado à montra. - mas... - pegou na sua carteira e espreitou para o interior. - nem uma moeda... e a minha mãe não me vai dar dinheiro extra enquanto em não melhorar as notas. - apresentava um ar bastante infeliz. - Bom, tenho de rever a matéria para o teste de Inglês da semana que vem. - pensou e retirou um bloquinho de notas que tinha no bolso, começando-o a estudar enquanto caminhava. **************** Aldebaran corria pela cidade, sem rumo algum. Apenas queria encontrar algo a que se pudesse agarrar. Era tudo novo e ele não sabia o que fazer! Fora-lhe confiada a missão de salvar o Universo, mas não conseguia encontrar os seus aliados no campo de batalha, o planeta Terra. - Que devo fazer? Que devo fazer?! - pensava em desespero, enquanto corria junto às águas cristalinas de um ribeiro. **************** - "Unfortunately" ... Infelizmente!, "Through"... caminho? Argh... através! - murmurava Hikari enquanto percorria o seu bloco de palavra em inglês, sem tomar atenção ao caminho. Estava a aproximar-se de uma esquina próxima de um ribeiro. ***************** - Onde, onde?! Onde é que estão todos?! - O desespero era tanto que fechou os olhos enquanto corria. No instante seguinte sentiu-se a embater contra algo sólido e a mergulhar nas águas do ribeiro. - Oh não! Pobre gatinho! - gritou Hikari caída no chão. De seguida levantou-se como que impulsionada por uma mola, ignorando a dor que lhe vinha do tornozelo e correu para dentro da água corrente. Poucos minutos depois tinha o gato nos braços. O ribeiro era pouco fundo, a água ficava-lhe pelas canelas, mas a corrente era suficientemente forte para desorientar um gato. Aldebaran nem sabia o que o atingira, nem sabia como conseguíra livrar-se das águas. Quando finalmente recuperou a compostura tinha uns olhos enormes cravados no seu focinho. - waaaaah!! - gritou o gato - um monstro!!! - AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH - gritou a rapariga em retorno. - O... o.... o gato fa.... lou... - e novamente se levantou e iniciou uma corrida, mas desta vez para longe dali. Aldebaran viu-a a afastar-se. - Pfu... ainda bem que se foi. - bufou. - gritava que se fartava e... - algo o fez hesitar - espera... aquela energia... seria...? - e olhou novamente procurando a rapariga com o olhar. Uma pequena cicatriz na sua testa começou a tomar uma forma mais definida. - É uma guerreira, de certeza!! ****************** Hikari corria sem saber onde parar... O gato falara com ela! Seria um OVNI? Um inimigo de outro planeta? ou... abrandou a corrida... uma brincadeira idiota? - Ai, sou tão parva... - disse para si mesma, enquanto cessava a corrida e se sentava num banco. - É claro que devia haver ali algum microfone escondido! Que parvoíce a minha... a esta hora devem estar a rir-se de mim... Mas eu já lhes mostro!! - e levantou-se do banco num pulo, mas sentiu as pernas fracas. - baah, agora estou cansada... vou descansar um bocadinho e depois vou para casa. Retirou um leitor MP3 da sua pasta e seleccionou uma música da Minako Aino. Entretanto olhou à sua volta. Não havia vivalma. O parque estava deserto, e com um tom dourado bastante atractivo. O chão estava cheio de folhas secas, a cobrirem as raízes das árvores despidas do Outono, quase Inverno. - Até que se está bem aqui. - pensou, enquanto encostava a cabeça para trás e fechava o olhos, trauteando a música que estava a ouvir. Estava tão absorta nos seus pensamentos que nem reparou nas borboletas que se começavam a aproximar dela. Eram de uma cor dourada, tal como as folhas que cobriam o chão. Tal como não deu pela presença das borboletas, também não sentiu que havia alguém a aproximar-se do seu lugar. Um estranho olhava directamente para ela. Pareceu fixar-se no livro que caíra da sua pasta, que indicava que ela estava a estudar para entrar na escola Juban. O estranho tentou tocar na face de Hikari, mas de repente as borboletas deslocaram-se para cima dele e começaram a deitar um pó alaranjado que o adormeceu quase instantaneamente. Assim que o seu corpo assentou no chão, as raízes da árvore mais próxima puxaram-no para debaixo das folhas secas, longe da vista de Hikari. Por detrás do alto volume da música que Hikari ouvia, pareceu-lhe ouvir uns ruídos estranhos, mas quando abriu os olhos não viu nada fora do normal... excepto as borboletas. ****************** Por fim! Estava a sentir a energia da guerreira cada vez mais próxima. Uma vez que apanhara essa energia, já não a esquecera. Mas ele não poderia estar mais alarmado. A localização da guerreira e do inimigo era exactamente a mesma! Ao longe ouviu um grito, e correu com toda a força que lhe restava nas patas. ****************** Hikari encontrava-se de pé e com um ar nervoso. - As... borboletas... estarei no tal parque das borboletas?! - Hikari olhou em volta - uff... não vejo raptores em lado nenhum... Mas, não gosto disto... tenho de ir para casa. Encaminhou-se para a saída, mas esta foi barrada pelas raízes das árvores. Os seus olhos arregalaram-se e gritou. - Isto... não é possível... o que é que está a a...contecer? - Hikari recuou em pânico. - A tua energia parece bastante apetitosa... - sussurrou alguém atrás dela. Hikari virou-se com o susto e viu uma bela mulher. Os seus cabelos eram negros, vestia um vestido da cor das folhas caídas... aliás, o próprio vestido imitava o padrão das folhas. Mas o que a assustou foram os olhos da mulher... eram de um azul tão claro que eram quase brancos e o ar louco que eles envergavam tornavam-na aterrorizadora. Hikari não conseguía articular uma palavra que fosse. Ficara paralisada com o medo. A mulher avançava para ela com os braço estendido, querendo tocar-lhe. - NÃO! - gritou e foi como se uma onda de energia se tivesse libertado dela. As folhas caídas levantaram voo, revelando diversas pessoas escondidas por debaixo destas. A mulher parou a sua marcha e olhou espantada para a rapariga. Uma estranha luz focava-se na testa de Hikari. - Não me digas... - a expressão da mulher era agora a de um sorriso irónico. - A sorte está mesmo do nosso lado. Ter a primeira guerreira bem aqui nas minhas mãos. - o seu sorriso louco era cada vez mais assustador. Antes que Hikari conseguísse perceber o que se estava a passar, já tinha as mãos da mulher a apertarem-lhe o pescoço. - O teu cristal vai ser meu! - disse a mulher olhando-a com os olhos loucos. Hikari sentia o ar a faltar-lhe e a consciência a abandona-la. Mas no instante seguinte algo se passou e as mãos da mulher descravaram-se do seu pescoço. Quando a aflição da falta de respiração passou e lhe permitiu ver o que se passava, viu uma águia a atacar a sua inimiga. - Maldito sejas! - gritava a mulher tentando proteger-se das garras da ave. - Rapariga! - ouviu-se uma voz gritar. Hikari viu Aldebaran saltar por cima das raízes que estavam a bloquear a entrada do parque. - Toma! - o gato atirou algo para junto de Hikari. Entretanto a inimiga já se conseguíra livrar da águia que voara para longe com menos de penas do que o habitual. Assim que se viu livre do animal, ela virou-se para a nova cena que se desenrolara e os seus olhos caíram sobre o gato, mais precisamente sobre a cicatriz que estava na testa do animal. - Mas estarei a ver bem? - disse ela ainda com mais ironia. - Será o herdeiro de Aldebaran? O príncipe da nossa "querida" constelação de Touro? Aldebaran olhou a inimiga nos olhos. - Tu és uma das Pleiades. - disse com os olhos semicerrados. - Sou Asterope, caro príncipe. - disse fazendo uma vénia ridícula. - Lamento não poder aparecer mais elegante perante vós, mas segundo vejo também não se apresenta na sua melhor forma - este último comentário foi feito com um sorriso malicioso nos lábios. Aldebaran retraiu-se. Sabia que na sua forma actual era-lhe impossível enfrentar Asterope, precisava que uma guerreira lhe emprestasse poder. Mas a rapariga parecia uma idiota. Assistia à cena toda e não se movia. Nem sequer apanhara o medalhão que ele lhe atirara. - Apanha o medalhão sua idiota - sussurrou de modo a que só Hikari ouvisse. - Han? - a rapariga ainda estava em choque. - Apanha a porra do medalhão e grita: "Vega Star Power! Make up!"!! - gritou Aldebaran. No momento as raízes das árvores começaram a ataca-los. Em pânico, Hikari agarrou no medalhão e gritou as palavras que o gato lhe dissera: - Vega Star Power! Make Up!! - no instante seguinte foi envolvida numa luz esverdeada. Da sua testa brotou uma pedra verde clara que formou uma tiara e se estendeu ao resto do corpo dando-lhe um uniforme de cor verde. Do seu peito floriram pequenas flores brancas dando origem a um laço neste lugar. Quando a luz a libertou, estava com um uniforme completamente diferente daquele que vestia há poucos minutos. A sua mente não compreendia o que se estava a passar, mas nem teve tempo para pensar, pois no momento seguinte era atacada por mais raízes enviadas por Asterope. - Então tu és mesmo a Sailor Vega. - disse a mulher e de seguida murmurou - tenho de destrui-la o mais rápido possível... E os ataques eram cada vez mais frequentes e poderosos, tanto em Hikari, como para Aldebaran. - Vega! Chama o poder da lira! - gritou o gato. - E como é que eu faço isso?!!! - Basta... - as suas palavras foram interrompidas pois um ramo atingiu-o e atirou-o para longe de Hikari. - Gatinhooo!! - gritou a rapariga. - Bolas, como é que eu faço para chamar o raio da Lira? No preciso momento em que disse a palavra Lira, formaram-se palavras claras na sua mente: - Grande Lira, protege a tua filha. Alpha Lirae! Make Up! E tinha agora um estranho instrumento musical nas mãos. - E o que é que eu faço com isto? Aaaaah - mais raízes a atacarem-na, Hikari já não sabia para onde escapar. - Olha vou tocar... - e começou a tocar aleatoriamente. À medida que tocava, parecia que as raízes eram atingidas por uma força invisível, que as fazia recuar. - Está a funcionar! - Não! - Asterope deixou de comandar as raízes ao longe e correu para Hikari, no intuito de a matar com as suas próprias mãos. - AAAAH! - Hikari tocou com mais empenho nas corda do instrumento. Asterope sofria pequenos golpes, mas nada que a fizesse recuar. - Toca a música da constelação de Lyra! - gritou Aldebaran debaixo de uma raiz. - Toco o quê???? Hikari não fazia ideia de qual música seria aquela. Nunca tivera aulas de música e aquela era a primeira vez que tinha uma lira nas mãos. Mas sem saber como, as suas mãos começaram a mover-se por conta própria e a tocar uma melodia. Asterope estacou, os seus olhos esbugalharam-se. - NÃO! - levou as mãos aos ouvidos tentando abafar o som harmonioso. A Hikari continuava a tocar. Asterope contorcia-se e gritava como se algo no seu interior estivesse a ser consumido. Num uivo final, o seu corpo ficou cinzento, e no instante seguinte, desfazia-se em pó. Estava tudo acabado, Hikari parou de tocar. O parque voltou a ser como era e as pessoas que estavam caídas no chão começaram a abrir os olhos. - Vega! Temos de sair daqui depressa! - gritou Aldebaran. - As pessoas não podem perceber o que se passou! Hikari pegou no gato e fugiu dali. ********** Quem olhasse veria apenas escuridão. Uma negritude completa, sem uma única gota de luz. No entanto ouviam-se risos de dentro daquele quarto. Alguém abriu a porta e iluminou um pouco o espaço. - Que aconteceu, Polaris? - disse a silhueta que se encontrava à porta. Das entranhas do quarto escuro veio uma voz: - Eles apareceram. Pelo menos um deles. E já encontrou uma guerreira. - a voz denotava alegria. A silhueta permaneceu em silêncio. Como que apreendendo a informação. - Foram eles que derrotaram Asterope? - Sim... - mais um risinho feliz. - E quem é a guerreira? - Vega. - Maldição! Tinha de ser a Vega... - disse como se um peso lhe caisse nos ombros. - Informa a nossa senhora. Ela vai gostar de saber. - Sim, direi. E o guardião que apareceu? Era aquele que tu esperavas? Os risinhos cessaram. Agora quem respondeu foi uma voz séria. - Não. Tentei elimina-lo quando se dirigia para a Terra, mas infelizmente falhei... No entanto devo tê-lo enviado para bem longe. - voltou a rir-se. - Muito bem... - a silhueta abandonou a porta e esta fechou-se, voltando a mergulhar o quarto em sombras. ************ - Mooooh! O que é que se passa?! Quem era aquela mulher? O que eram aquelas roupas?, aquela coisa que toca? e acima de tudo: Quem és tu?! - gritou Hikari. Já se encontravam em casa da rapariga. Felizmente a mãe de Hikari tinha ido às compras e estavam os dois sozinhos em casa. - O meu nome é Aldebaran. Sou um dos quatros guardiões da Terra. Para ser mais exacto: sou o guardião do Este. E tu és Sailor Vega. Uma das 11 guerreiras behenianas. - Beheni-quem? - Acho que vou ter de começar desde o inicio... Partilhar esta mensagem Link para a mensagem Partilhar nas redes sociais
Escrito: 8 de Janeiro, 2008 Oi, cá estou eu outra vez! Bem, não se haverá interessados, mas aqui fica o link para seguirem a história no fanfiction.net http://www.fanfiction.net/s/3961318/1/Sailor_B_Stars e comentem por favor, é muito importante para mim seja a dizer bem ou mal, eu até preciso de críticas menos boas para perceber onde é que estou a falhar : Partilhar esta mensagem Link para a mensagem Partilhar nas redes sociais