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Psygnosis

Tideu, the Demon.

3 mensagens neste tópico

Tideu, the Demon.

Prefácio

Esta história foi feita porque me apeteceu e não tenho mais nada a dizer. AHAH. Estava a brincar. Eu escrevi esta história porque adoro mitologia e porque me apeteceu fazer uma história á “séria”.

Agora vou dar uma breve introdução:

A história é sobre mitologia, como já devem ter reparado. Se perguntarem de que mitologia é, eu posso responder que é de mitologia grega, mas também posso responder que é de mitologia nórdica. Ou seja, é um monte de mitologias juntas numa só história. As que se realçam mais são:

-Mitologia Grega

-Mitologia Nórdica

-Mitologia Chinesa

-Mitologia Egípcia

Entre esta mitologia toda, também há “magia”, romance e acção. A comédia está um bocado posta à parte nesta história.

Espero que gostem.

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Tideu, the Demon.

Capítulo 1

Abriram-se os portões do Infernum. Eu entrei, olhei para todos os lados, rios de lava e lama atravessavam o chão de pedra fria e tenebrosa.

???: Por aqui Tideu. Entra na barca.

Tideu: Quem és tu, criatura demoníaca?

???: Sou Caronte, o guia que te levará até Belzebu. O Senhor quer-te ver.

Tideu: Mas o que ele quer de mim? Esse demónio cheio de trevas…

Caronte: Entra na barca. Eu vou te levar até ele. Não te preocupes.

Entrei na barca, as trevas começaram a assombrar-me. Estava-me a sentir mal. Desmaiei.

Caronte: Acorda Tideu. Acabámos de chegar ao palácio do Senhor.

Tideu: Por onde é o camihno para entrar no palácio do ódio?

Caronte: Segue-me

Eu segui-o até ao altar. No seu trono, estava sentado o maior demónio de toda a existência, Belzebu.

Caronte: Aqui está o mortal que me pediu.

Belzebu: Bom trabalho Caronte. Serás recompensado. Agora sai daqui, que eu tenho assuntos a tratar com este pobre mortal.

Caronte saiu e eu fiquei sozinho em frente ao grande mestre das trevas, que toda a gente teme.

Tideu: O que queria falar comigo, grande mestre?

Belzebu: Tenho uma proposta para te fazer. É irrecuzável.

Tideu: Diga. Mas não prometo nada.

Belzebu: Eu quero o teu corpo. Dá-me o teu corpo e serás recompensado.

Tideu: O quê? O meu corpo? Como assim?

Belzebu: Tu dás-me o teu corpo, e eu te darei o meu espírito. Eu preciso de sair daqui. Tenho coisas a tratar lá fora. Por favor, aceita esta proposta.

Tideu: Mas… porque é que não sais do Infernum sozinho? Para quê precisas de mim? De um pobre mortal.

Belzebu: Hades aprisionou-me neste palácio. Não posso sair daqui, desde que tentei escapar da última vez.

Tideu: Mas o que ganho eu com isso?

Belzebu: Ganhas-me a mim.

Tideu: Como? Explique-se melhor.

Belzebu: A minha alma entrará no teu corpo e ficarás com o meu espírito. Não deixando que o teu espírito morra. Eu só dominarei o teu corpo, quando for necessário. Nada mais.

Tideu: Mas ainda não me explicou o que eu ganho com isso.

Belzebu: Ganhas a minha imortalidade. E, quem sabe, podes-te tornar num herói famoso…

Tideu: Herói? Por ajudar a criatura mais demoníaca que existe neste mundo?

Belzebu: O que te leva a pensar que eu sou uma criatura demoníaca? Só por causa do meu aspecto horroroso? Ou pelas histórias que contam sobre mim?

Tideu: Tu levas as pessoas ao pecado. Isso não é ser demoníaco?

Belzebu: Não. Tu tens uma ideia errada de mim. Eu sou o capataz do Infernum. Nada mais. Eu não levo ninguém ao pecado.

Tideu: Eu aceito a sua proposta. Pode-se hospedar no meu corpo. Mas não quero ter problemas com Deuses.

Belzebu abriu os braços e uma luz muito reluzente entrou no meu coração. Comecei-me a sentir muito quente. A explodir de ódio. Coisas horríveis passaram-me pela cabeça. Decapitações, pestes, destruição, …

Voltei ao meu estado normal. A minha temperatura voltou a estar moderada. Os portões do palácio abriram-se e entrou Caronte, que me levou de volta, para o meu Mundo. A minha experiência no Infernum não foi nada agradável. Não me lembro de ter estado com tanto mal dentro de mim, antes de ser possuído por Belzebu.

Voltei para a minha casa. Os meus filhos já estavam preocupados. A minha mulher estava a chorar ao pé da lareira. Ela pressentiu algo de errado em mim. Desde que nos casámos que ela diz pressentir algo de estranho em mim.

Os meses foram passando e não houve mais sinal de Belzebu, até um dia, eu fugir de casa e abandonar a minha família. Não sei o que me deu. Talvez tenha sido Belzebu que me possuiu e me obrigou a sair de casa. Ou talvez tenha sido eu a fugir por vontade própria, para não pôr em perigo a minha família.

Andei semanas sem rumo. A passear pelas montanhas de Shrif, pelas prais de Famergold, pelas planícies de Arcádia, onde passei uns dias com uma tribo de centauros. O Mestre Agamenon ensinou-me a ser um autêntico arqueiro

Mas os dias iam passando e eu não podia passar o resto da minha vida a vaguear por terras desconhecidas. Numa noite em que passei ao relento, sonhei que Belzebu tomava conta de mim e eu chacinava toda a minha aldeia. Nessa noite percebi porque saí de casa. Para não magoar os meus.

O meu destino era certo, ficar perdido para todo o sempre. Num mundo que eu desconhecia, mas que em breve se vai tornar mais conhecido do que eu alguma vez pensara.

Num dos meus passeios, encontrei uma civilização um tanto ou quanto atrasada para a época. No centro dessa civilização, encontrava-se um grandioso castelo feito de mármore e com telhado em calcário. Junto ao portão principal, estendiam-se duas estátuas de Deuses nórdicos, Odin e Thor. Aquela “cidade”, se é que se pode chamar assim, parecia estar abandonada há séculos. Apenas se viam crianças a brincar com grandes punhais na praça principal.

Tideu: Podem-me dizer o que se passou nesta cidade? Está tudo deserto, e vocês são as únicas pessoas que vejo por aqui.

Criança: Sai daqui demónio. Eu sinto a tua alma. DESAPARECE!

Tideu: Mas… dá-me só uma informação. O que se passou nesta cidade?

Criança: Esta é a cidade de Revon, a cidade destruída por Loki nos tempos do Ragnarok, chamado por vocês de Apocalypse. Esta deve ser a ultima cidade que ainda está de pé.

Tideu: Mas então… o que estão duas crianças aqui a fazer?

Criança: Nós somos os filhos de Loki, Vali e Narvi. Loki deixou-nos esta cidade para nós brincarmos. Agora vai-te embora demónio. Sai do nosso território!

Tideu: Só mais uma pergunta, como é que este local ainda está em bom estado?

Narvi: Loki invocou o lobo Fenrir e a serpente Jormungand. Eles aniquilaram esta população, deixando os edifícios para nós brincarmos.

Vali: Agora desaparece daqui, demónio.

Tideu: Deixem-me ficar aqui por uns tempos.

Os dois irmãos lançaram-se a mim com punhais em punho, quase ferindo-me. Eu consegui-me desviar, ficando a poucos milímetros dos enormes facalhões que eles empunhavam.

???: Voltem para casa crianças. Está na hora de dormir.

Vali: Só estamos aqui a acabar com um demónio. Já vamos.

Um homem, já de idade, veio ter connosco. Lançou-me um olhar mortífero, como se me quisesse dizer algo, mas não sabia bem o quê. Ela começa a mirar-me.

???: Vem comigo demónio.

Tideu: Mas quem é o senhor?

???: Sou Woten, o Deus da guerra e da sabedoria.

Tideu: Mas se é um Deus, o que está aqui a fazer com os filhos de Loki?

Woten: Loki dominou o Mundo dos Nórdicos. Ele tirou-me do meu trono, em Valaskjalf e separou-me dos meus animais. Eu tenho de o servir, se não ele faz desaparecer todos os mortais da superfície da Terra. Eu tenho de tomar conta dos seus filhos.

Tideu: Mas tu não podes consentir. Tens de lutar contra ele e voltar ao teu trono em Valaskjalf.

Woten: Eu não tenho coragem para fazer isso. Eu sou um deus falhado, um perdedor. E ainda por cima, ele comanda os meus exércitos de anões. Eu não tenho qualquer chance contra ele.

Tideu: Eu sei o que isso é. Eu vendi o meu corpo a Belzebu. O maior demóno do Infernum. Mas nós os dois podemos lutar contra a ira de Loki

Woten: Pois, eu sinto que tu tens uma alma muito negra dentro de ti. Ela está á espera do momento certo para te dominar. Quanto á luta contra Loki, é completamente suicida. Não temos qualquer hipótese.

Tideu: Só nós os dois não, mas os outros Deuses podem-nos ajudar.

Woten: Não podem não, eles estão aprisionados em Midgard, a prisão dos deuses.

Tideu: Eu sinto necessidade em te ajudar. Eu quero ter alguma utilidade antes de Belzebu me dominar por completo. Não podemos permitir que as trevas se espalhem pelo planeta. Temos de tomar uma atitude.

Woten: Tu pareces um homem sensato. Tens toda a razão. Temos de fazer alguma coisa para impedir que o Mundo seja destruído.

Fim do 1º Capítulo.

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Hehe, está giro. Gostei de teres misturado as várias mitologias XD

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Sim senhor, ta bacano ;) continua, gosto da parte da mitologia nordica, eh mais fascinante ;)

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