Arkantos

Mundo ás Avessas-1º capítulo "Ficar do avesso"

42 mensagens neste tópico

Eu tenho aqui 6 DVD's com isso. :lolol:
Damn eu só tenho 5 :(

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e eu nada...bem, so tnho um cd de Imoral sisters :P

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e eu nada...bem' date=' só tnho um cd de Imoral sisters :P[/quote']Hehe Immoral Sisters é engraçado, mas a versão que tenho está em americano, com umas vozinhas argh.. blurgh..

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Se eu puser o hentai k tenho espalhado em vários DVD's de certeza k consigo encher 7 DVD's.

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e ela gaba-se do hentai XD és uma pervertida XD

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Pois gabo e posso dizer k já vi kuase tudo. O meu hentai favotiro continua a ser Fencer Of Minerva (passou na SIC Radical). :lol:

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*omg nem penso em mais nada, a minha mente vagueia e vagueia*

Alguem ve hentai sozinho? :P

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Devias era perguntar se alguém vê hentai acompanhado.

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Não me lembro do Fencer of Minerva, apesar do nome não me ser estranho. O meu preferido, pelo menos dos que eu vi, foi o Bible Black.

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*off-topic*

Não me lembro especificamente de hentais que eu vi, até porque vai contra a minha moral, mas de vez em quando não faz mal a ninguém e lembro.me de um que envolvia uma professora, um professor, uma aluna e um ginásio...

Desse género prefiro os jogos... há alguns bem excitantes (falo da história, vejam lá o que é que pensam :smile: ) como o True Love (é de longe o meu favorito). Quem nunca jogou um hentai, tem que jogar este... é muito fixe mesmo. Arkantos e kiba (eu sei que és uma rapariga e o jogo é virado para rapazes, mas acredito que gostes porque até é bem fixe), recomendo vivamente que o experimentem... encontam-no facilmente com o eMule.

*off-topic*

PS: Peço desculpa pelo off-topic...

Arkantos, mete mais história... quero ver o que vai acontecer... e para mais queremos os nossos guiões passados para manga... 'Bora vender as nossas histórias à Square ou assim... XP *imagina a história no FF XV para PS 4*

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Talvez tenha durado um pouco tempo demais a fazer este capítulo, uma vez que estive a pensar no rumo que daria à história, e também foi época de exames nacionais, anyway, aqui está o 4º capítulo. Njoy!

Phase 4 – Início de um concurso.

Duas da tarde de Sábado, telefonei ao Nuno a perguntar a ordem de provas do concurso:

Eu – Estou? Nuno, tenho uma pergunta a fazer-te.

Nuno – Diz minha rosa.

Eu – Qual é a ordem do concurso?

Nuno – Espera aí deixa-me pensar, aaaaaa, ouve, que vou dizer na ordem certa: prova poética, culinária, desporto, desfile do bikini, beleza em vestido e prova musical.

Eu – Então e a prova de simpatia?

Nuno – É uma prova continua, começa no início da prova e acaba no fim do concurso, é uma avaliação contínua.

Desliguei o telefone e nesse momento a Neuza tocou à campainha:

Neuza – Lila, vens?

Eu – Aonde?

Neuza – Ver o jogo Benfica v. s. Setúbal, ou já te esqueceste (ver capítulo 1)?

Tinha-me esquecido completamente, mas na boa, lá fui com ela, mas nos WCs da Luz:

Neuza – HAAAAAHHHAA!

Eu – O que foi?

Neuza – Afasta-te por favor, aaa, AAAA aaaaaaaaa...

Era Bastet, tinha-se apoderado do corpo da Neuza para mais facilmente falar comigo, mas agora que estava fora do corpo dela, pudemos falar as 3 juntas:

Neuza – Acho que já percebeste que já conheço a Bastet.

Eu – Não lhe deste aquele toque dos porcos voadores?

Neuza – O quê?

Eu – Esquece, vamos ao que interessa, o que faz ela contigo?

Bastet – Penso que descobrimos, com base no local em que a estela foi encontrada, uma maneira de te por no normal.

Neuza – Fui eu que lhe disse.

Eu – E como é essa maneira?

Neuza – Os caracteres ilegíveis para mim, decifrou a Bastet.

Eu – E o que diziam eles, e que caracteres são esses?

Bastet – São os caracteres que estavam inscritos na tumba onde desenterraram a estela, vou dizer-te tal e qual como está escrito: “Para se contrariar um grande mal, será preciso dominá-lo e torna-lo normal”.

Eu – E o que isso quer dizer?

Neuza – Que terás de te tornar uma verdadeira mulher antes de voltares ao normal, Diogo!

Acho que escusado será dizer que o mundo caiu sobre os meus ombros...

Eu – Isso quer dizer que me terei de me tornar mais feminina?

Bastet – É o que leva a crer.

Neuza – E isso vai começar no concurso de beleza da escola, ah, por falar nisso, desistiram quatro das raparigas, só restamos outras quatro, eu, tu, a Sílvia e a Leonilde.

Eu – Leonilde, a minha amiga vizinha angolana!

Neuza – Eu vou guardar os assentos, se quiseres podes ficar a falar com a Bastet, eu vou andando.

Eu – OK!

E lá foi ela...

Bastet – Eu tenho visto todos os teus movimentos, e pergunto-me, porque é que defendeste a entrada da Neuza no concurso de beleza, por ser uma simples amiga ou porque gostas dela?

Eu – Huuummm... Eu não quero ver nenhuma injustiça à minha frente, seja com quem for.

Bastet – Ah, a sério, então como explicas que andes sempre com ela?

Eu – É uma amiga, não entendes isso?

Bastet – Cá para mim, ela é mais que uma amiga.

Depois do jogo(4-0 para o Benfica, CLARO!), o pessoal foi para casa, a preparar-se para a prova poética(se não sabes que prova é esta, VOLTA PARA O PRNCÍPIO DO TEXTO E PÕE-TE A LER TUDO...já leu? Continuemos...).

9 da matina, todo o pessoal no balneário das raparigas, inclusive eu, embora estivesse super-envergonhada, valá que era a prova poética, se fosse a prova do bikini estava...já pescaste a ideia, não?:

Neuza – Lila?

Eu – O que é?

Neuza - O júri está lá fora, é constituído por 5 profs.

Eu – E o público?

Neuza – 3 pessoas.

Eu – Deve estar tudo à espera da prova do bikini. E os profs, são todos de Português, né?

Neuza – Yup.

Cada uma de nós as quatro tinha um poema, secreto, que só seria revelado na apresentação, e assim foi, a primeira a entrar foi a Leonilde, e deu nisto:

“Rosas não são azuis

Violetas não são vermelhas

Tudo o que peço a este mundo é

Não ter botas velhas”

Acho que já percebeste que o mundo ficou to pasmado a olhar para ela.

Júri um – É só issso?

Leonilde – Ya. É giro né?

Levou cinco em cinquenta, isto porque cada elemento do júri não pôde atribuir menos que um ponto.

Júri dois – Próxima!

Foi a Sílvia e deu nisto:

“E tenho de partir para saber

Quem sou, para saber qual é o nome

Do profundo existir que me consome

Neste país de névoa e de não saber

E...”

Júri um – CHEGA! Isso é um poema de Sophia de Mello Breyner Andresen.

Levou treze em cinquenta...

Júri três – Próxima!

Neuza – É a minha vez:

“Preciso ver o Mundo que é meu

Ver o Mundo que é de todos nós

Preciso ver o mundo sorrir para mim

Não as mágoa de todos nós.”

Júri cinco – Só duas palavras, FOI LINDO! Levas 47 pontos!

Havia chegado a minha vez e disse para o júri:

Lila – Só tenho uma palavras a dizer, o meu poema é enorme e fora do vulgar.

Júri três – Então mostra-o!

Fim do quarto capítulo.

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HEY O POEMA DA LEONILDE ROCKA /o/

Injustaiça porque ela eh angolana? aff vou t apanhar la fora XD

Ta fixe, continua ;)

P.S: nao sou preto XD

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lololololol..... Leonilde rocka tudo!!!!!! \o/

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Phase 5 – “I’ll be with you!”

“Ás vezes eu preciso lembrar-me do que sou agora

Ás vezes eu preciso que TE AFASTES DE MIM!!!

Ás vezes eu, em desespero de nunca o saber

De alguma forma, penso que já sei!

NÃO VOLTES

Esqueçam as nossas memórias, esqueçam as nossas possibilidades

No que raio me transformaste?

Simplesmente dá-me a minha alma de volta

E não voltes

Esqueçam as nossas memórias, esqueçam as nossas possibilidades

Leva a tua pouca fé contigo e vai!

Simplesmente dá-me a minha alma de volta

E não voltes!

Ás vezes eu, penso que acredito demais em mim

Ás vezes eu, sinto QUE NADA NA MENTE EU TENHO!!!

Ás vezes eu, em desespero de nunca o saber

De alguma forma, penso que já sei!

NÃO VOLTES

Esqueçam as nossas memórias, esqueçam as nossas possibilidades

No que raio me transformaste?

Simplesmente dá-me a minha alma de volta

E não voltes

Esqueçam as nossas memórias, esqueçam as nossas possibilidades

Leva a tua pouca fé contigo e vai!

Simplesmente dá-me a minha alma de volta

E não voltes!

Eu ainda preciso de ti

Eu não quero ser ignorado

Mas não preciso mais nenhum dia

Para saber aquilo que sou!!!

Eu ainda preciso de ti

Eu não quero ser ignorado

Mas não preciso mais nenhum dia

Para saber aquilo que sou!!!

Sem espaço para desculpas...

NÃO VOLTES

Esqueçam as nossas memórias, esqueçam as nossas possibilidades

No que raio me transformaste?

Simplesmente dá-me a minha alma de volta

E não voltes

Esqueçam as nossas memórias, esqueçam as nossas possibilidades

Leva a tua pouca fé contigo e vai!

Simplesmente dá-me a minha alma de volta

E não voltes!

E não voltes!

E não voltes!

Bored...”

O júri ficou atónito enquanto a Neuza, a Leonilde e a Sílvia ficaram de boca aberta.

Eu – Isto é dedicado aos miúdos, dedicado aos miúdos que sabem que algo está errado, aos miúdos que sabem que não é aqui que pertencem, aos miúdos que não têm sítio onde se esconder, aos miúdos que se escondem nas sombras esperando pelo Sol.

Júri 3 – No mínimo original, levas 30 em 50.

Eu – Não foi mau.

De volta aos balneários, estava eu e a Neuza sozinhas, e ela pôs-se a falar comigo.

Neuza – Já que estás sozinha comigo posso chamar-te pelo teu nome. Diogo, o que é que te deu para fazeres uma coisa daquelas?

Eu – Acho que tive um momento de inspiração, lol.

Neuza - Amanhã é a prova de culinária, prepara-te.

Estava lixado, é que nem um ovo sei fazer, mas no dia seguinte, na cantina da escola. O Júri era composto pelas cotas que estavam sempre na cozinha ou no bar da escola. Tivemos uma hora para preparar um prato digno desse nome, a primeira a entrar foi a Leonilde que apresentou o seu prato ao júri:

Leonilde – Isto é feijão em óleo de palma.

Júri 1 – Deixa cá provar isso! – e provou – Five stars, levas 50 pontos!

Leonilde – Yes.

Depois foi a Sílvia:

Sílvia – Isto é Souflê de Queijo Roquefort e Nozes.

O Júri provou e ela levou 45 em 50.

Depois foi a Neuza que levou sushi, mas não disse o que era.

Júri 3 – Isto é excelente, do que é que é feito?

Neuza – Não vai querer saber.

Júri 2 – Diz lá! Para já a tua classificação é 50 pontos, mas diz lá!

Neuza – Isso é sushi, peixe cru.

Como a mente portuguesa ainda é retrógrada, o júri vomitou-se todo após ouvir as palavras “peixe cru”.

Júri 1 – Próssximou! Blarrrgh! O QUE É ISSO?!

Foi o que disseram ao ver o meu prato.

Júri 4 – A gente pediu um prato de comida, não um prato de carvão!

Eu – Isso é suposto ser um ovo estrelado...

Júri(todo) – Levas 1 ponto e já é muito.

Acabava outro dia e senti que várias pessoas se riam nas minhas costas. No dia a seguir havia duas provas mo mesmo dia, Desporto de manhã, em que cada uma escolhia um desporto e no tempo de um minuto mostrava o que sabia. À tarde, o desfile de bikini, em que, enquanto se passeia pelo palco, faz-se o que bem se apetece. Aconteceu o que estava à espera, enquanto que nas provas anteriores, o público era quase inexistente, naquele dia havia dezenas de pessoas só para nos ver:

Eu – Neuza! Chega aqui!

Neuza – O que é?

Eu – Este pessoal está aqui todo para ver a prova de desporto, queres apostar que vai estar o dobro no desfile do bikini?

Neuza – Tens dúvidas?

Eu – Neuza! Eu tenho algo a dizer-te.

Neuza – O que foi?

Eu – Eu, aaaa, nada, esquece.

Fim do 5º capítulo.

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Ahahaha! Está muito rox a tua história. Continua.

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Talvez já tenham reparado que não tenho postado muita coisa, pois aqui vai a explicação. Este meu projecto não foi cancelado, mas sim "parado".

Tenho a história toda arqueada, e para os mais desatentos, se leram Urusei Yatsura's Lum v.s. Tugas, há personagens comuns, e para que percebam porquê, darei aqui a linha de história:

Urusei Yatsura's Lum v.s. Tugas(completo)--->Mundo ás Avessas(em construção)--->Tugas v.s. Doremi(incompleto na altura em que escrevi isto)--->Perdidos(inspirado na série da Fox "Lost") versão AnimePortugal(projectado, mas não escrito)--->talvez mais algum seguimento...

Se quiserem outro seguimento, é só dizer!

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Por acaso estava à espera de ver a continuação desta história... E pareces ter uns projectos interessantes, principalmente o "Perdidos".

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Phase 6 – Algo desconcertante!

Estava tudo a correr muito bem (bem talvez sim, talvez não), e na prova de desporto eu apresentei-me com um skate, fiz umas manobras, mas quase no fim espetei-me no chão, fiquei contente por levar 30 em 50. A Neuza mostrou que era perita em bmx, e por isso levou 48 em 50. A Leonilde deslumbrou no basket e levou a pontuação máxima, assim como a Sílvia, no futebol, ela era uma autêntica malabarista da bola! Á tarde, estava eu a reflectir, na marina, perto da escola, olhava para o mar como se nada mais existisse. Pensava ”o que fazer à minha vida?”, “o que sou eu?”, “estou predestinado a algo?”. Então a Neuza veio falar comigo:

Neuza – Diogo.

Lila – Diz, estava só aqui a pensar.

Neuza – Sobre como voltares à tua forma original.

Lila – Sim! Como sabias?

Neuza – Eu já tou contigo desde o infantário, nascemos no mesmo dia inclusive, eu conheço-te! Ás vezes penso que só não fomos gémeos por acaso.

Lila – Yhea! Lembras-te da conversa que tivemos na Luz (ver capítulo 4), no intervalo do jogo?

Neuza – Yup! A Bastet disse que te terias de tornar uma verdadeira mulher, e se queres que te diga, já vais a meio caminho, eu acho apenas que te falta sentires amor por alguém!

Lila – E estou apaixonada por alguém.

Neuza – Quem?

Lila – Prefiro não dizer.

Neuza – Vá lá, já nos conhecemos há tanto tempo que posso dizer que é suposto não existir segredos entre nós! – disse ela com um ar simpático e descontraído – Podes-me contar tudo que da minha boca nada sairá!

Lila – OK, esta pessoa de que eu gosto, já a amava antes de ter este corpo.

Neuza – E, e!

Lila – És tu.

Neuza – Boa piada!

Lila – É a mais pura verdade, desculpa.

A expressão da Neuza ficou mais gélida, como se o mundo tivesse desabado sobre os seus ombros.

Neuza – Mudemos de assunto, tens bikinis em casa para o desfile?

Lila – Yup, comprei um ontem, preto.

Uma lágrima caiu-me do olho, e disse levantando-me:

Desculpa, mas tenho de ir à casa de banho.

Já ia longe quando a Neuza sussurrou:

Neuza – Diogo, eu…também…bolas.

E na casa de banho, onde estava sozinha, gritava enquanto esmurrava a parede, e enquanto isso, relaxava pensando numa música que me acalma sempre ( “Metal Gear Solid 2 - Main Theme (Full version)”):

Lila (pensando) – Calma, calma, tudo se vai resolver. É melhor eu ir-me preparando para o raio do desfile, é isso, vou levar aquela música electrónica com punk metal misturado para dar mais brilho ao meu desfile, já que o tema é livre, hehehe.

E no desfile, umas horas mais tarde, lá estava o júri, enquanto eu tinha um riso maléfico, e estava encostada à parede à espera da minha vez, a qual chegou. Entrei no palco e pedi para porem a música a tocar e (pensem nela como uma mistura de punk rock e electrónica):

Eu tou um pouco nervosa, talvez confusa

Cheia de contemplações mas não percebo o facto de esta vida

Ser difusa.

Eu sou apenas aquilo que queiram que se veja

Mas isto não é nada que eu, tu ou eles possam resolver com cerveja

Isto é real

Então solto-o, observo-o, vira as suas costas como se nada fosse.

Encaras-me longe e finges que eu não estou mas

Estarei devido a ti porque tu és a minha ligação, meu Passado.

Refrão

NÃO CONSIGO SENTIR

DA MANEIRA QUE ANTES VIVI

TU NÃO ME VIRES AS COSTAS

NÃO SEREI IGNORADA

O TEMPO NÃO IRÁ CURAR

ESTA DOR NUNCA MAIS

TU NÃO ME VIRES AS COSTAS

NÃO SEREI IGNORADA

Sou um pouco insegura, talvez uma causa perdida

Eu não sei o que posso fazer, talvez a minha vida toda

Rever

Sou apenas o que tu nunca disseste mas eu nunca tive dúvida

É como que uma questão sem resposta que encontrei

Ou procurei

Então solto-o, observo-o, vira as suas costas como se nada fosse.

Encaras-me longe e finges que eu não estou mas

Estarei devido a ti porque tu és a minha ligação, meu Passado.

Refrão

NÃO CONSIGO SENTIR

DA MANEIRA QUE ANTES VIVI

TU NÃO ME VIRES AS COSTAS

NÃO SEREI IGNORADA

O TEMPO NÃO IRÁ CURAR

ESTA DOR NUNCA MAIS

TU NÃO ME VIRES AS COSTAS

NÃO SEREI IGNORADA

AGORA

VOCÊS VÃO OUVIR-ME

VOCÊS VÃO OUVIR-ME GOSTEM OU NÃO

E JÁ!

AGORA

VOCÊS VÃO OUVIR-ME

VOCÊS VÃO OUVIR-ME GOSTEM OU NÃO

E JÁ!

Não consigo sentir

Da maneira que antes vivi

Tu não me vires as costas

NÃO SEREI IGNORADA

Refrão

NÃO CONSIGO SENTIR

DA MANEIRA QUE ANTES VIVI

TU NÃO ME VIRES AS COSTAS

NÃO SEREI IGNORADA

O TEMPO NÃO IRÁ CURAR

ESTA DOR NUNCA MAIS

TU NÃO ME VIRES AS COSTAS

NÃO SEREI IGNORADA

As outras três nos bastidores ficaram de boca aberta a olhar para mim.

Leonilde – You’re joking?

Neuza – No she’s not.

O júri ficou mais uma vez atónito e levei 30 em 50.

Então foi a vez da Leonilde, e, masculinamente falando diria que estava excepcional. Ela pegou numa música de Boss AC e cantou-a tão bem, que levou 25 em 50, ela esqueceu-se do refrão. A Sílvia entrou e começou a dar uns flirts ao público, levou 35 em 50:

Eu – Neuza, é a tua vez, o que vais fazer?

Neuza – Vou atirar uns balões de água ao público.

Eu – Quê?!

E foi o que fez , levou 45 em 50, a sério.

Eu – Tás doida?

Neuza – Não, apenas gosto de teatro Brechtiano.

Nota do autor – Teatro Brechtiano é um género de teatro que foge ás regras normais do teatro, inventado por Bernold Brecht, inventado na primeira metade do séc. XX, penso eu. Um exemplo é a obra “Felizmente há Luar” de Luís de Sttau Monteiro.

Neuza – Chega aqui Lila.

Eu – Diz.

Neuza – Já reparaste que em todas as provas aquele homem, ao fundo das bancadas está lá sempre?

Eu – Por acaso já, sabem quem é?

Neuza – Não faço a mínima.

Fim do 6º Capítulo.

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Phase 7 – Surpresa!

Passou mais um dia, e seria um dia que nos traria uma grande surpresa, pois a meio das aulas desse dia o altifalante da escola foi accionado pela associação de estudantes:

Nuno – Peço a vossa atenção, principalmente ás concorrentes do concurso, apresentem-se ás 14:45 na associação de estudantes para que possamos falar convosco, o concurso foi cancelado.

Neuza – Olha esta é boa!

Lá fomos nós, eu as e outras para a associação, e lá estava o estranho homem, o Nuno e o seu irmão, Nikko. Estavam com uma expressão feliz, embora nós quatro estivéssemos um pouco desorientadas:

Neuza – Mas que raio pensam que fizeram?! A gente esforçasse para conseguir o nosso melhor e isto acaba assim?

Nikko – Calm down!

Neuza – O quê??? A gente aqui esforçou-se como se não houvesse amanhã e tu dizes para me acalmar? E também nunca vi mais gordo!

Nuno – Calma, para já, ele é meu irmão, segundo, este concurso foi só uma armadilha para vos trazer aqui. Ah, e este é o meu tio.

Joe Silveira – Sou Joe Silveira, sou manager de bandas de música, além disso, ando sem fazer nada há três anos. Pensei formar uma banda com o Nikko e o Nuno, mas eles dois juntos é pouco. Então o Nuno falou de vocês, e eu dei-lhe a idéia do concurso, apenas para vos chamar aqui. Por outras palavras, aceitam formar uma banda?

Leonilde – Bom, um dos sonhos de qualquer pessoa é tornar-se famosa, assim como o meu.

Sílvia – Same here.

Joe – Sei que a Leonilde é guitarrista nos tempos livres, assim como a Sílvia, que é DJ, mas nenhuma tem banda.

Eu – Count me in.

Neuza – Hã!?

Eu – Então, que temos nós a perder Neuza? Aceita!

Neuza – Eu, hã, ai, oh what a hack, lets give it a shot!

Eu – Esse é o espírito.

Joe – Sei que cantaste algo durante as provas, posso dizer que tens uma voz bastante grave, mas é estranho, quando falas normalmente pareces bastante feminina, e tu Neuza, acho que tens dons para os agudos.

Eu – Você nem imagina porquê! By the way, toco flautas, dou uns toques de guitarra, mas o meu instrumento de eleição são violinos, a Neuza gira pianos e guitarras, mais o baixo.

Joe – Óptimo, tomem estes cartões, aparecem nessa morada ás 13:00, depois das aulas.

No dia a seguir, depois das aulas aparecemos à porta do edifício que o Joe nos indicara, era uma casa com um estúdio de gravação, mas havia algo que nos atormentava, não tínhamos músicas ou letras, portanto nada podíamos criar!

Leonilde – Ei Lila, e as músicas que cantas-te no concurso, as letras foram de improviso, ou tens escrito.

Eu – Leo, és um génio, mas ficaram em casa.

Joe – Eu levo-te lá, vá, vamos buscá-las.

Lá fui no carro do Joe, mas vinha algo pensativa, onde raio se havia metido a Bastet, nunca mais a vi, e já agora, se vamos formar uma banda devíamos ter um nome, não?

Eu – Hei, Joe, isto tem sido muito rápido para mim, explica melhor esta cena toda.

Joe – Tudo começou quando me retirei, lembras-te dos D’ZRT, sim, esses mesmos, tiveram a sua época no auge mas tudo é efémero Passados 3 anos, decidi voltar ao activo, e andei á caça de novos talentos, até que falei com o Nuno e com o Nikko, o Nuno falou-me de vocês quatro, e então decidi testar-vos através…

Eu – …de um concurso de beleza falso.

Joe – Yup. Desculpa se vos ofendi.

Eu – Ná, foi cool enquanto durou.

Joe – Yá, mas já chegá-mos. Toma o cd. Grava tudo o que tens.

Bem, lá fui eu, entrei em casa e adivinhem quem estava à minha espera no meu quarto. Bastet! Estava deitada na minha cama à minha espera, com um palito na boca, olhou para mim e perguntou:

Bastet – Eesqueceste-te quem és?

Eu – A culpa é tua, ninguém te mandou criar a maldita estela.

Liguei o PC e comecei a gravar as poucas coisas que tinha feito no E-Jay, para além das letras.

Bastet – Não queres voltar à tua forma original?

Eu – Por agora não, deixa-me curtir esta cena de ser gaja, já agora quero sentir o que uma gaja sente, e…

Bastet – Já passou quase um mês desde a tua transformação.

Eu – E?

Bastet – Toma isto que eu comprei na farmácia do parque.

Eu – Tampões? Para que é que eu quero isto?

Então pensei no que ela disse, “Já passou quase um mês…”, sim, pensei que me estava quase a chegar a pior cena de ser gaja, o período.

Eu – Sei que muitas das minhas amigas dizem que isto é um pouco doloroso, e que dura entre um a três dias.

Bastet – Isso depende das pessoas, algumas sentem fortes dores, outras passam bem, umas duram um dia, outras mais que um. E já agora sabes pôr um tampão?

Eu – Bem, hãã, basta enfiar pelo “buraco”, né?

Bastet – Nem muito fundo, nem muito perto dos lábios, e deixa o fio de fora para o puderes puxar. E anda com eles na tua mochila. Ouvi dizer que vais formar uma banda. “Anjos merecem morrer” Lembra-te disto, e mais uma coisa, boa sorte.

Eu – Gato! (nota do autor, uso esta palavra algumas vezes, é uma mistura de oBRIGADO e arigaTO)

O PC já tinha gravado tudo, entrei no carro do Joe e voltámos para o pequeno pavilhão, mas pelo caminho ainda havíamos batido uma pequena conversa:

Joe – Ligaram-me à bocado, enquanto estavas a gravar o cd, o meu amigo José “Pedrinha” Calhau disse que quer ajudar-me, ele é um “expert” em música e canto.

Eu – E eu já pensei num tema para a nossa banda, todos terão alcunhas, e o nome da banda será FOX-HOUND, só espero que eles concordem.

Joe – FOX-HOUND, é um nome apelativo.

Fim do 7º capítulo

P.S. - Desculpem o atraso...

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