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ichigo_bony

My Sassy Girl (2001)

24 mensagens neste tópico

my_sassy_girl.jpg

Yeopgijeogin Geunyeo [My [shadow=red,left]Sassy Girl[/shadow]]

Yupgi Girl 엽기적인 그녀

Realizado por Kwak Jae-yong

Coreia do Sul, 2001 Cor – 137 min./122 min.

Com: Jeon Ji-hyeon, Cha Tae-hyeon, Yang Geum-yong, Song Ok-sook, Han Jin-hee, Kim In-moon, Kim Il-woo

drama comédia romance 

my_sassy_girl.jpg

"http://www.youtube.com/watch?v=OWTJ01sAe-s&hl=en&fs=1"

Kyun-woo (Cha), o narrador, volta ao lugar onde, há dois anos, foi enterrada uma “cápsula do tempo”. Ele combinou encontrar-se ali com “Ela” (Jeon). No metropolitano, dois anos antes, ao fim do dia, o jovem estudante universitário cruza-se com uma jovem num estado de embriaguez lamentável. As circunstâncias vão levar a que passem muito tempo juntos, apesar da personalidade dominadora e abusiva dela, tornando-se “uma espécie de” namorados. A início, Kyong-woo quer apenas ajudá-la a curar a mágoa que julga ver nela, libertando-a das memórias de um passado doloroso, mas a relação entre os dois parece fortalecer-se gradualmente.

A curta sinopse pode sugerir o contrário, mas «My Sassy Girl» é realmente, na sua essência, uma comédia, e um produto cinematográfico muito bem sucedido no que a isso diz respeito. Mas não é uma comédia vulgar. Desde logo, porque tem perto de 2 horas e 20 minutos, na sua versão “Director's Cut”, ficando-se ainda pelos 120 minutos na versão previamente lançada em salas de cinema na Coreia do Sul e em outros territórios asiáticos. Por outro lado, sendo um filme ao qual eu não tenho qualquer pejo em aplicar o adjectivo “brilhante”, é constituído por um conjunto de pequenas situações que quase poderíamos definir como lugares-comuns, o que só prova que com bons diálogos, boa direcção e bons actores que dão vida às personagens, o mesmo material-base pode dar origem a uma nulidade ou a um filme fascinante que nos dá vontade de ver, rever e comprar posters e t-shirts (bom, pelo menos, de ver e rever). O sucesso do filme foi também comercial, colocando-se no top de bilheteira de 2001, na Coreia do Sul, logo abaixo do filme mais lucrativo de sempre no território: o blockbuster «Chingu» [Friend].

Kyun-woo conhece uma rapariga estranha (e um pouco alcoólica). 

Poderá ser o caso de, como dizia uma senhora no King, durante a projecção de «Yi Yi», “ah!, os orientais são muito sensíveis!”, ou poderá apenas tratar-se do facto de estarmos no âmbito de cinematografias que ainda conseguem respirar naturalmente, sem estarem apertadas pela ditadura dos gostos médios, que podem ter mais que ver com o que estúdios pensam que o público quer, do que propriamente com os gostos desse público (como se todo o público quisesse sempre ver o mesmo filme), mas o facto é que da Coreia do Sul vão saindo filmes que vão surpreendendo e fidelizando audiências – mesmo pelo Ocidente, apesar das estreias comerciais serem raras –, dado terem compromissos apenas com uma boa história e não com listas pré-definidas de requisitos. Bem, na verdade, nem tudo é um mar de rosas, pois, infelizmente, o sistema de produção e exibição na Coreia do Sul força a generalidade dos filmes a ficarem-se por uma duração de 120 minutos (mais exigentes que a duração “normal” máxima de um filme de Hollywood), daí a montagem original de cinema de «My Sassy Girl» ter sido mais curta em 17 ou 18 minutos.

Cha Tae-hyeon (Kyun-woo) e Jeon Ji-hyeon (a rapariga). 

Como acima se refere, «My Sassy Girl» contém ingredientes com os quais estamos familiarizados de outras obras, em particular em filmes de género (comédia romântica, assim se rotule por ora): um casal que se encontra em circunstâncias invulgares, que anda ás turras durante algum tempo, passam por dificuldades, momentos alegres, momentos tristes, etc. e tal. Kwak Jae-yong explora muito bem as situações humorísticas que constituem a parte substancial da narrativa, onde se incluem alguns quadros algo extremados e até mesmo caricaturais. É difícil que um simples texto convença alguém desse facto, mas entre os momentos mais marcantes incluem-se as reacções agressivas d' “Ela” contra o pobre Kyeon-woo, que, apesar de nem sempre se portar correctamente, é muito bom rapazinho (só devia era visitar a tia mais vezes, para fazer a mãe feliz). As “sinopses” por Ela escritas são um dos meios de rechear a história com pormenores extra, e de mudar o registo, nunca nos deixando cair no aborrecimento; assim temos direito a umas cenas de acção pós-modernas, a mais um pequeno “spoof” a «Ashes of Time» de Wong Kar-wai e à rescrita – verdadeiramente hilariante – do clímax de um clássico da literatura coreana, que, segundo se diz, tem um papel importante na formação dos adolescentes e constitui a razão porque os coreanos preferem dramas a filmes de acção.

MySassyGirl.jpg

"Liceais", mas com idade para beber álcool. 

Chega agora o momento de negar parcialmente o que acima escrevi (não se pode confiar em ninguém!), porquanto «My Sassy Girl» extravasa abundantemente o epíteto de comédia – porque no “prolongamento” já não é o riso que nos prende ao filme – romântica – porque o contacto físico entre o casal é quase inexistente (para lá da violência, claro). Acresce a ausência de video-clips de dois minutos com qualquer consumação física do enlace, sendo difícil, inclusive, definir o estatuto da própria relação. Perto do final, estamos perfeitamente agarrados ao percurso das duas personagens e angustiados com a resolução que se vai anunciando. Não há sentimentalismo gratuito, nem lições de moral a “resolver” (ou a negar) tudo o que esteve para trás, como por vezes sucede em comédias-tipo norte-americanas, depois de soar o apito que diz que é tempo de acabar com o humor e despachar a lição de moral antes dos créditos rolarem. O "prolongamento" é naturalmente emocional, sem adição de corantes ou conservantes.

Com uma duração anormalmente longa, para uma obra que começa em tom ligeiro, «My Sassy Girl» está temperado com algo mais do que gags humorísticos. Pode-se exemplificar com a referência aos viajantes no tempo (todas as histórias que ela escreve têm uma protagonista que veio do futuro), que é desenvolvida de forma curiosa e, espantosamente, coerente, ou com pormenores como a imagem com os quíntuplos, que levará o espectador mais atento a tentar encontrá-los no leque das personagens secundários (não aparecem todos). O trauma do passado dela e o percurso de encontros e desencontros no presente com Kyeon-woo ilustram a questão filosófica que se coloca, por vezes, ao Homem: somos escravos ou donos do nosso destino? No final, tudo se ajusta quase matematicamente.

416315655_21beaa3a9e.jpg

O trabalho dos dois actores, que sustêm o filme praticamente sozinhos, é excelente, sem contabilizar o grande sortido de caretas que têm de produzir. Jeon, que já havia chamado a atenção em «Il Mare» (2000), oferece-nos um delicioso leque de expressões faciais, comutando da sorridente menina, simpática e atenciosa, para uma verdadeira psicopata, cujos olhos parecem querer sair das órbitas. Doce e selvagem, entre um passarinho que se resguarda da chuva e um tubarão voraz.

É de notar que o material promocional do filme, trailers, fotos, etc., sugere tratar-se de uma comédia “teen” desmiolada, o que está muito longe da realidade, como já deverá ter decorrido da leitura das linhas precedentes. Prefere confiar num trailer ou neste texto? «My Sassy Girl» é um filme-culto instantâneo, bastando juntar alguns shots de Soju, até que deixemos cair a cabeça ruidosamente em cima da mesa. Bam! [N.b.: O excesso de bebidas alcoólicas é prejudicial à saúde.]

Disponibilidade: DVD coreano (Starmax, R3). Dois discos, um cheio de extras não legendados, mas ainda assim com algum interesse. A edição original vinha numa caixa metálica; a corrente traz uma caixa normal dentro de uma "slip case" de cartão. Saiu outra edição com o mesmo disco dentro de um "gift-pack". Infelizmente, a legendagem em inglês foi feita a partir da versão "script" da legendagem em coreano, o que requer um certo esforço de abstracção. Por exemplo:

Girl: (Girl starting to cry)

Huk~ huk~ huk~~~!

Este formato irregular de legendagem retém alguma utilidade, por exemplo, no caso em que nos informam que uma personagem usa um dialecto ou qual a música que estamos a ouvir. A maior parte das pessoas parece habituar-se depressa. Há um VCD em Hong Kong (Edko) com a versão de cinema. O DVD de HK, com legendagem normal, contém igualmente a versão mais curta, com as cenas extra apresentadas em separado. Os suplementos, um pouco diferentes da edição coreana, também não são legendados em inglês.

[move]---------------- OPINIÃO PESSOAL ------------------------[/move]

Pessoalmente, acho que é um filme que todos irão realmente apreciar. Para os que gostam de fugir á vida monótoma, aconselho vivamente este filme! MUITO BOM!  ;D

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muito giro o filme, recomendo[br]

Mensagem unida a: 15-11-2008, 19:19:45


a cena do piano é awesome:

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Só por causa desta cena, fiquei com vontade de ver o filme...

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Confesso que dentro deste registo não é um filme que me tenha dito muito.... não gostei da personagem da rapariga que começa de uma maneira interessante e passa a uma banalidade tremenda no fim... :s

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Para mim é uma das comédias romanticas que está no meu top 3.

Também aconselho que a vejam.

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Sabe o Deus dos Esquimós muito bem o quanto eu adoro certos filmes coreanos...mas este Sassy girl....livra!

Por acaso tentei ve-lo pela primeira vez ha uns dias atrás. Parei quando ia a cerca de 1:10h. E já me senti muito orgulhoso de ter aguentado tanto tempo. Credo...

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Mas há qualquer coisa de metafísico neste filme, há um monte de gente que começa a interessar-se pela Coreia e pelo cinema coreano por causa dele... para mim isso é um enigma :s

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O filme é para quem gosta de comedias romanticas claro, e 'à la japonesa' acrescento. o humorzinho meio parvo e tal, apesar de não tanto como em doramas e afins

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O filme é para quem gosta de comedias romanticas claro, e 'à la japonesa' acrescento. o humorzinho meio parvo e tal, apesar de não tanto como em doramas e afins

Meio parvo? lol...Este humor é tao parvo que dificilmente pode ser entendido como humor, imo (é tudo umas questao cultural, mas que sa'lixe), e consequentemente se torna extremamente aborrecido e doloroso suporta-lo. E isto nao tem nada de "á lá japonesa". Os japoneses tambem podem ser grandes cromos, mas duma forma bastante diferente. Este Sassy girl é muito á lá coreana, isso sim.

Ainda eu pensava que o Sex is Zero era só hype...ao pé deste Sassy girl é realmente uma excelente comédia, IMO.

Realmente existe uma estranha mistica que involve alguns filmes de merda coreanos que, nao sei porquê, os tornam muito apelativos ás massas. É este (e quase todas as comedias teens coreanas), é o The Host, o Oldboy (ok nao me batam! O Oldboy tá longe de ser um filme de merda. Mas imo, é bue de overrated. No fundo é um grande fail disfarçado de bom filme. E se tivermos em conta o quao realmente excelente é a sua "sequela" Lady Vengeance, então ainda mais obvias se tornam as falhas de Oldboy), entre outros...

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diz-me um filme 'leve' que tenhas gostado leinad : }

enfim.

comedias romanticas ocidentais são mais parvas, para mim, mas com tipo de humor um bocado diferente ya, dai ter dito 'á la japonesa'

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diz-me um filme 'leve' que tenhas gostado leinad : }

enfim.

Tenho o Scary Movie 3 no top da minha lista de comédias favoritas. Ya...a sério, nao tou a gozar.

LoL que presunçao da tua parte Maje. Lá por eu obviamente ser um requintadissimo intelectual baronista com exagerados laivos de snobismo, partes logo do principio que eu desprezo tudo o que for light e "facil". Tsc tsc...

Agora com licença que ainda aqui tenho este filme pra ver no pc:

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não foi por isso, foi pelas tuas opinioes no q toca a comedias romanticas japas e esta coreana.

esse trailer, atraente

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não foi por isso, foi pelas tuas opinioes no q toca a comedias romanticas japas e esta coreana.

Conheces a mini serie coreana-japonesa Friends. Pronto, sou grande fã! E coisa mais lame e estupidamente romantica nao existe.

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Dentro deste registo românticozinho e engraçadinho vi há pouco tempo o "Virgin Snow" e gostei muito, bem mais do que deste Sassy Girl.

Eu não sei se devo comentar ou não os posts do Leinad, Lady Vengeance é um filme genial porque eu idolatro Park Chan-Wook, como poderia não gostar dele, mas da triologia, é para mim o terceiro. Oldoy é uma obra-prima soberba da história do cinema, não compares com o  Lady Vengeance que é tão tão algo-que-Kim-Ki-duk-poderia-ter-feito, a sério, não compares. E mesmo que não gostes do Oldboy não o venhas pôr aqui no meio de fenómenos como Sassy Girl ou então como aquele chinês "bu neng shuo de mimi" (um segredo que não se pode contar - não sei qual é a tradução oficial), são filmes que metem pessoas a adorar os respectivos países e que realmente para mim são enigmas pois não vejo nada nos filmes que justifique o fenómeno...

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Consideras o Sympathy for Mr Vengeance melhor que o Lady Vengeance?. Imo o Mr Vengeance é um enorme fail, e ao contrario do OldBoy, nem o considero um bom filme. Muito pelo contrario, acho-o extremamente mediocre.

Quanto a eu preferir o Lady Vengeance ao Oldboy, é apenas a minha opiniao. De facto acho que sou a unica pessoa que conheço que coloca o Lady á frente do Oldboy, mas ainda assim defendo que o Lady Vengeance é um filme muito mais sofisticado e explicitamente subtil (interpretem como quiserem) que o OldBoy. A cena que me perturba no Oldboy, e que faz com que eu nao o ache lá muito bom, é o seu final. IMO, o final de Olboy (o twist na historia e tudo isso) é EXTREMAMENTE anti-climatico, e é carregado de um nivel de drama (muito forçado) que eu sinceramente nao percebo de onde é que vem e/ou porqué que se justifica (no fundo acho que é bue de pseudo e pretencioso lol).

Já o Lady Vengeance, não tem como bases a suporta-lo "truques tao faceis" (OMG DA TWIST IS SO TWISTED!!11! THE DRAAAMA!! NOOO!! bora cortar a lingua rofl). É muito mais directo e explicito (no seu objectivo e premissa), mas ainda assim consegue, na sua construcçao e apresentaçao, surpreender e ser extremamente original, imo (daí o "explicitamente subtil" que referi em cima), e ser um filme muito bom do principio ao fim.

Acho que tambem a razao pra muita gente ter gostos diferentes em relaçao a cada filme da triologia tem a ver com a sua ordem de visionamento. Maior parte das pessoas viram primeiro o Oldboy (daí a grande surpresa e toda a glorificaçao imediata do filme) e só depois viram o Mr. Vengeance (quem viu, pois ainda continua a ser o mais "desconhecido" dos tres) e o Lady Vengeance. Eu por acaso calhei de adquirir e ver cada filme na sua respectiva ordem, e dessa forma, acho realmente que esta triologia cresce no melhor sentido possivel: do menos bom, pro bom, terminando no sublime. IMO

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Ahhh espera, tive uma confusão nos títulos dos filmes, já corrigi. Bem, isto não é um tópico sobre a triologia do desespero do Park Chan-Wook, mas já que estás nesse tópico, olha, considero o Lady Vengeance o pior dos três, é o que está mais dentro do estilo de cinema de autor coreano já batido senão mesmo cinema de autor asiático de uma maneira geral, enquanto os outros são completamente diferentes e inovadores e definem um estilo mais original, um estilo de narração fechada, sem tanta abstracção, sem estar tão sujeito à interpretação - que já cansa - e limitar-se a uma questão estética. Há um factor de naturalismo nos dois primeiros filmes da triologia que não há no terceiro (ou que pelo menos não está tão presente) e que na minha perspectiva os torna muito bons, muito diferentes, é preciso ter coragem para dar finais reais às histórias porque, é claro, mais facilmente se chega ao glamour quando não se tem justificação lógica para tudo. Estamos numa era em que o vazio é alguma coisa, mas há que voltar um bocadinho à essência: o vazio não é nada e o que não foi dito simplesmente não está presente, chega de arranjar sempre interpretações subjectivas para tudo. Mas no caso do oldboy a história estava pré-definida visto ser a adaptação de um manga e tudo o que o realizador fez foi brincar com os jogos de tensão e de sugestão com os vários elementos que criam o filme e gerou-se uma obra de arte soberba que tem a ver com a direcção de actores e tem a ver com o método de criação e com a coragem para arriscar num filme que é uma adaptação de uma banda desenhada e que pode sempre cair em qualquer coisa de forçado e de ilusório mas essa ilusão foi muito bem dirigida, do meu ponto de vista.

...e o que raio é 'IMO' ? Geez, rapaz, expressa-te de forma inteligível. -_-

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...e o que raio é 'IMO' ? Geez, rapaz, expressa-te de forma inteligível. -_-

lol, "imo" é "in my opinion". Prá proxima, google it ;)

http://www.urbandictionary.com/define.php?term=imo

Anyway,

enquanto os outros são completamente diferentes e inovadores e definem um estilo mais original, um estilo de narração fechada, sem tanta abstracção, sem estar tão sujeito à interpretação

Pessoalmente acho que o Lady Vengeance é precisamente o menos abstracto e menos sujeito á interpretaçao dos tres filmes (tal como ja tinha dito). É o mais directo da triologia e com menos BS. É o mais "kill bill" dos tres lol, nao que tenha alguma coisa a ver com o filme de Tarantino.

Já o Oldboy, como tinha dito, é que é um perfeito exemplo de "wooow look at me! So arty! Sou um filme tao provocador, tao radical! Vou vos fazer explodir a mente com a minha sordida apresentaçao". O problema é que Oldboy é, no fundo, o pico do cinema coreano desta decada (que será sem duvida a melhor decada de sempre do cinema coreano, pelo menos a nivel de reconhecimento internacional), e é quase como que uma soma de tudo aquilo que, se existisse uma formula, constituiu um bom filme de autor coreano. Isto por si só não é mau, e tal como ja disse acho que o filme é bom....mas nao envelheceu muito bem. Não é um classico intemporal...é datado. Não que o Lady Vengeance seja um classico intemporal, mas a seu favor, tambem nunca o pretendeu ser. Imo, Lady Vengeance foge muito daquela formula cansativa do cinema coreano que se pauta por uma orientaçao artistica demasiado carregada (musica classica, dialogos vagos que apenas sao desvendados no final, demasiado contemplatismo, etc). Lady Vengeance é bue de directo. Sabemos quase imediatamente qual é a premissa do filme (nem que nao seja pelo proprio titulo), sabemos qual é o objectivo final da personagem principal. Não há cá nevoeiros a tapar um inevitavel (e portanto previsivel) twist final. A questao em Lady Vengeance é "como é que vai acontecer? Como é que ela vai obter a sua vingança?". E é aí que o filme brilha totalmente. Porque no fundo, e eu sou um grande defensor desta tese, o mais importante num filme nao é a historia, mas sim a forma como ela nos é apresentada e construida.

Mas again, isto é apenas a minha opiniao, e estou apenas a tentar explica-la melhor pra que fique claro o porquê da mesma. Nao tou de forma alguma a tentar convencer outréns a adoptar a minha opiniao e/ou mudarem a sua.

*MAJE, ***, por favor dá a tua opiniao!*

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lol. alem de ser "tl;dr" (eu já só ando por aqui por vicio, mal leio alguma coisa, i'm sorry to admit it), tambem não conheço o suficiente de cinema asiatico para falar

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lol, esse IMO é mesmo parvo. Enfim, continuando, eu concordo contigo em todos as aspectos positivos que apontas ao Lady Vengeance, até porque acho que são os aspectos típicos do que o Park Chan-Wook tem vindo a fazer no seu trabalho não só nesta triologia como nas medias e curtas metragens como no I'm a cyborg but thats ok, etc. Simplesmente adoro o registo dele e até acho que o Lady Vengeance nem é dos filmes mais representativos do seu trabalho embora também seja um excelente filme. Mas pronto, enfim, de qualquer forma não tem nada a ver com o tipo de registos deste sassy girl que é o tema do tópico

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lol, esse IMO é mesmo parvo.

É exactamente tao parvo como esse "lol", já que faz tudo parte das netspeaks actuais. Acabaste de insultar todas as internets e a ti propria :P

E Maje, és um hypocrite! Só percebes de cinema asiatico quando é pra me chamar de snob.

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