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Danda

Na escuridão do meu quarto (original)

11 mensagens neste tópico

Resumo:: Tenho medo do escuro do meu quarto...da escuridão que a noite trás...da escuridão que me envolve toda noite, me trazendo pesadelos, que não consigo explicar o que são.

Sei que posso acordar...e sei que quando o fizer estarei afogado na minha solidão mesmo que não esteja só...na escuridão do meu quarto.

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Capitulo 1: Solidão

Estava em um campo amplo, com flores rasteiras que se estendiam por toda parte. Atrás de si uma árvore de castanheira imperava solitária.

Os longos cabelos encaracolados negros, dançavam ao som do vento, enquanto seus olhos cinzentos procuravam algo que ainda não sabia o que era.

O vento soprou mais forte fazendo com que estreitasse os olhos e tentasse proteger o rosto de traços delicados e pele pálida de alguns grãos de areia que eram carregados com violência em sua direção.

Uma enorme vontade de fugir tomou seu peito. O pânico tomou seus membros que agora tremelicavam contra sua vontade.

- O que você fez? Ouviu uma voz suave, acompanhada com um cheiro de jasmim Porque?

- QUEM ESTÁ AI?! Gritou assustado olhando para todos os lados. O QUE QUER?

- Estou decepcionado com você Ouviu a voz se alterar um pouco.

Mas uma rajada de vento, desta vez mais forte, forçando-o a inclinar um pouco o corpo para frente, tencionando não ser arrastado.

O vento parou de soprar de repente, fazendo desequilibrar por minutos.

Virou rapidamente quando ouviu o barulho de passos atrás de si, encontrando uma figura que não conseguia ver direito o rosto.

Apenas viu que era alto, magro e de cabelos encaracolados loiro. Estava envolto em luz e nas mãos trazia um objecto cortante.

Sentiu o coração pulsar forte quando olhou aquela arma.

O sujeito em sua frente não se identificou. Em um gesto rápido levantou aquela arma e avançou de encontro a ele.

Com o reflexo deu um salto para trásmas perdeu o equilíbrio e sentiu o chão lhe escapar, sentindo o corpo cair de vagar

Saltou desesperado, acordando a moça loira que dormia ao seu lado.

- O que houve?! Perguntou assustada, vendo o rapaz sentado na cama muito transpirado e com respiração ofegante. Você está bem?

Não respondeu, apenas voltou o olhar para a moça.

- Está sentindo alguma coisa?

- Não Respondeu, finalmente, já se acalmando.

Mentira. Sentia medo, como a muito tempo não sentia.

Não conseguia lembrar quando foi a ultima vez que se sentiu assim. Talvez foi quando perdeu os pais. Mas nem sabia ao certo quem era e como partiram. Não lembrava de seus rostos. Assim como de nenhum amigo ou irmão.

Sabia que estava sozinho, só não percebia porque.

Fitou a moça que permanecia ao seu lado, parecia preocupada.

Sim estava sozinho, sabia que outras estiveram no lugar dela, mas não conseguia lembrar dos seus rostos e nem de como tinham chegado alina verdade não se lembrava nem de como elas haviam partido. Apenas sabia que haviam partido, do mesmo jeito que aquela moça de cabelos compridos loiros e olhos claros e pele branca, também partiria.

Sim ela partiria. E agora olhando para ela, lembrava que tinha algo parecido entre todos que passaram em sua vida. Todos eram loiros.

Porque essa fixação por loiros Se perguntou.

- Eu vou trazer um copo de água para você Ela disse tranquila se levantando rapidamente e saindo do quarto.

O primeiro pensamento que lhe passou pela cabeça ao vela passar pela porta, foi que ela não voltaria mais e, novamente o pânico voltou, e uma sensação de vazio aflorou no coração, fazendo-o sentir vontade de chorar.

Olhou o relógio digital sobre a mesinha de cabeceira do outro lado da cama e viu os números se modificarem rapidamente.

Ela não voltavaela não voltaria mais.

Dobrou a perna e abraçou-a e começou a chorar baixinho. A medida que sentia as lágrimas se formarem e rolarem por sua face, abraçava com mais força a sua perna.

Só poderia ser castigo. Mas o que fizera para merecer a solidão.

Ele tinha tudo o que um homem tinha para ser feliz. Era belomuito belo. Não havia por onde passasse e não chamasse atenção de todos. Tinha dinheiro e até onde sabia era inteligente. Sabia, varias línguas, na qual não se lembrava de como aprendera. Era como se já tivesse nascido sabendoe era bom de conversa. O que o ajudava para que não fosse dormir sozinho todas as noites.

Muitas disseram que o amavam. Mas não conseguia retribuir tal sentimento, por mais que tentasse, seu coração permanecia sozinhovazio.

E no entanto mesmo lhe amando, elas partiam e ele voltava para seu mundo de pesadelos estranhos e solitários.

Agora, pensando nisso, não conseguia parar de chorarsoluçava escondendo o rosto, apoiando a testa nos joelhos.

- Porque você está chorando? Ouviu uma voz tranquila, fazendo-o levantar o rosto, encontrando uma luz forte envolvendo todo quarto.

Estreitou os olhos incomodado com a claridade repentina. O coração voltava a pular no peito, descontrolado.

Continua

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Capitulo 2: Origem

Não conseguia ver o rosto da pessoa que agora identificava como um homem. Sentia o mesmo pânico que a pouco. Não conseguia entender, o porque, se aquela aura que emanava daquele corpo que cobria a janela a sua direita não era nem um pouco hostil.

Mas ele lhe dava medo. Lembrava-lhe o sonho que acabara de ter.

- Porque você não desiste? – Ouviu-o dizer.

Moveu a boca para perguntar do que ele estava falando, mas não conseguiu fazer a voz sair. Estava começando a ficar frustrado com aquilo. Alem de medo estava mudo e agora tentando se mexer se dera conta que também estava paralisado.

Chegou a cogitar que pegara no sono e estava de novo em um de seus sonhos perturbadores.

- Não, você não está sonhando – Ouviu uma voz mais grossa.

Uma outra figura apareceu por de trás do homem de aura bondosa. Mas este segundo pelo contrario tinha um ar mais agressivo.

Piscou os olhos algumas vezes tentando enxergar através da luz que emanava dos dois homens.

Ouviu uma risada gostosa vinda da boca do primeiro.

- Você desacostumou, não é?!

A luminosidade foi diminuindo, fazendo a escuridão retornar na maior parte do recinto. Mas preferia assim, já havia se habituado a velha escuridão, que era sua única fiel companheira ao longo de um tempo que não sabia determinar qual era. Tantas vezes amaldiçoou a falta de memória, queria pelo menos lembrar do rosto de sua mãe ou de seu pai, ou da última mulher que estivera compartilhando a cama e fazia pouco que tinha acabado de sair.

Estreitou os olhos e pode começar a ver o rosto dos intrusos. O primeiro, de cabelos cacheados curtos, loiro, corpo bem definido e uma expressão que poderia ser tomada como bondosa. O segundo com um corpo belo como o do primeiro, tinha traços forte e uma expressão dura. Os cabelos cacheados chegavam-lhe nos ombros, igualmente loiros.

“Loiros!?” – pensou começando a sorrir da terrível coincidência – “todos loiros”

Este facto começava a faze-lo pensar que era um ser de outro planeta, ou alguma coisa que correu mal.

Mas olhando bem para aqueles dois, seu pensamento mudou completamente. Percebei que ambos estavam nus, o que fez com que um pensamento no mínimo malicioso passasse rapidamente em sua mente.

O homem de cabelos compridos franziu a testa e serrou os punhos.

Claro! Se dera conta que aquele homem podia ler seus pensamentos.

- Já faz muito tempo – Ouviu-o dizer enquanto avançava em sua direção.

- O mundo tem avançado a passos largos desde então – O outro disse ainda parado no mesmo lugar. Sua voz soava como música, na qual faziam seus músculos tensos, relaxarem por minutos.

Mas a final do que estavam falando. Começou a pensar que talvez aquela moça que tinha ido para a cozinha buscar agua estivesse morta e aqueles dois tarados iriam atentar contra sua integridade física.

“Droga!!!” – Se recriminou tentando se mover.

O homem que avançava, parou a centímetros da cama, olhando-o ainda com um olhar estreito.

- Eu pensei que este dia jamais chegaria – Falou com um calmo, mas não conseguindo esconder uma certa irritação – Ele te perdoou…

“Ele quem?!” – Se perguntou franzindo a testa, olhando aquele homem que estava visivelmente transtornado.

O outro se aproximou de vagar. Passos leves até o lado do companheiro.

Sorriu serenamente.

- Está na hora de você lembrar de onde você vem e o que você representa…Lúcifer…

Arregalou os olhos ao ouvir o nome que todos tinham medo de pronunciar.

Aquele homem estava louco?! Estava dizendo que ele era…

- Ele ainda não compreendeu, Gabriel – O de cabelos compridos falou com um pequeno sorriso sem tirar os olhos de cima de si.

- Mas vai compreender – Gabriel respondeu.

Gabriel se aproximou mais e lhe tocou na face. De imediato sentiu uma dormência no corpo seguida de uma dor aguda que lhe fez gritar.

- Hmmm, essa é a sensação de se ser mortal. Aproveite-a, pois já não mais sentiras.

Sentia a cabeça doer, e via imagens passarem rapidamente. Um frio corria sua espinha subindo e descendo rapidamente. Haviam dois pontos nas costas que lhe causavam ardência.

Como quem acorda de um sono pesado, abriu os olhos de vagar e um sorriso formou-lhe nos lábios.

- Finalmente ele se lembrou Miguel – Gabriel constatou olhando-o com admiração.

- Hmm – Foi a única resposta do outro que estreitava os olhos perigosamente.

O moreno ergueu os olhos na direção dos dois loiros a sua direita e sorriu. Ao contrário do que Miguel esperava, não era um sorriso maldoso, mas um sorriso que o fazia lembrar uma criança indefesa.

- Quanto tempo faz…? – Perguntou finalmente.

Miguel ergueu o rosto. A sim…aquela voz embriagadora e inconfundível.

- Muito tempo.

- Quanto?

- Exatamente 554 anos – Gabriel respondeu com um tom sério.

- Como vai Gabriel? – Perguntou, parecendo, só agora, dar pela presença dele.

Gabriel acenou positivamente com a cabeça.

Lúcifer permaneceu sentado na cama de um jeito descontraído o que fez com que Miguel serrasse os dentes.

Deu um sorriso debochado ao perceber que causava tal sentimento no arcanjo.

- Porque me despertaram, agora?

Continua…

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Vais continuar?

Não! Não é isso!

QUANDO é que continuas?

tás a ver... é que a história tá gira e tal... e tou curioso, e não se deve tratar mal os fãs, sabes?

mesmo os fãs que raramente aparecem  O_O!

olha, lêste o pequeno conto do Ray Russell, "Complexo Humânico"?

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Miguel grunhiu um pouco, antes de pensar em responder. Caminhou lentamente até o pé da cama e, voltou-se para o moreno, que acompanhava todos os seus movimentos com os olhos.

O loiro piscou rapidamente os olhos, em um gesto contrariado.

- Já dissemos que Ele te perdoou – Disse sério um tanto irritado.

Lúcifer sorriu de um jeito enigmático.

- Sim, vocês já disseram…

- Está na hora de você mostrar que é merecedor desse perdão – Gabriel disse, calmamente.

- Como? – O moreno lhe olhou desconfiado.

- Os sete selos foram abertos – Miguel começou, sem dar importância para o espanto do que estava na cama.

O moreno viu-o suspirar.

- Os homens interpretaram mal o que foi escrito – Continuou – Mas eles já foram abertos.

- E o que tem? – O moreno começou a mostrar um pouco de indiferença, facto que não passou desapercebido pelos dois loiros.

Gabriel olhou para Miguel e sorriu.

- Porque eles acham que 666 é o seu número? – Voltou-se para o homem Lúcifer que deu de ombro e riu.

- Porque eles acham que sou chifrudo e feio? – Retrucou fazendo até Miguel soltar uma pequena risada.

- Que ironia, fazerem o anjo mais belo de Deus se transformar em algo repugnante.

O moreno ergueu o rosto sorrindo.

- Porque são idiotas…

- São ingénuos – Gabriel corrigiu calmamente – Eles são muito novos. Ainda têm muito o que aprender.

Lúcifer bufou.

- Como queira…

- Você os ajudará – Miguel disse firme e autoritário.

O moreno perdeu o sorriso, estreitando os olhos.

- Nós vamos embora – Gabriel chamou a atenção dos dois.

- O que você quer dizer com ir embora? – Lúcifer se levantou rapidamente da cama, indo de encontro à Gabriel.

- Novos mundos serão construídos – O loiro continuava com sua voz calma. E agora se explicava para o moreno, como quem tenta explicar algo complicado a uma criança. – 144.000 já foram escolhidos…

- O que quer dizer…

- Você ficará – Miguel se intrometeu vendo o Anjo caído se alterar um pouco – Essa é a sua missão.

- Missão!? – Indagou irritado – Eu ficarei com os seres inferiores? Já não chega me deixarem aqui entre ele sem memória por tanto tempo?

- Você escolheu assim – Gabriel disse colocando a mão no ombro do moreno – Foi você que os trouxe para longe Dele…

- Eles o fizeram porque quiseram, eu não obriguei ninguém.

- Você foi o grande culpado – Miguel exasperou – Eles não sabiam que estavam fazendo mal…

- Não importa – Gabriel interrompeu, fazendo Miguem se frustrar – Já está feito. A 554 anos atrás, você cometeu o mesmo erro. Ele espera que desta vez você faça correcto.

- O que Ele quer que eu faça? – Indagou com ar de desdém.

- Traga-os de volta a Ele – Gabriel disse, como se fosse a coisa mais óbvia. – Você esteve aqui com eles durante tanto tempo. Sabe exactamente o que eles sofrem. E se afastam…

- E porque vocês não o fazem, já que gostam tanto deles…

Miguel se aproximou abruptamente.

- Porque estamos indo embora… - Disse já sem paciência.

- Que cómodo, não!? – Lúcifer provocou o loiro que serrou os punhos.

- Não é cómodo – Gabriel interveio – Nós iremos trabalhar com os outros. Demorará tempos…

- Quanto?

- 3.000 anos.

Lúcifer virou de costas suspirando sem paciência.

- E o que devo fazer nesse tempo.

- Faz o que você sempre soube fazer – Miguel concluiu sendo envolto por uma luz que foi ficando cada vez mais forte e, desaparecendo com ela aos poucos.

Agora Gabriel se aproximou, colocando-se ao lado de Lúcifer.

- Não entendo. Vocês querem que eu tente eles.

Gabriel suspirou.

- Temos que lhes dar oportunidade para ter fé – O loiro sorriu. – E ninguém melhor do que você para o fazer.

Lúcifer sorriu com um olhar distante.

- Vamos ver se eles são tão tementes assim…

- Cabe a você, testa-los. Mas este teste começara de facto apenas daqui 5 anos.(1) Mas não o faça directamente. Comece por aquele que consegue desde já governar o mundo. E mesmo assim ele te dará o poder. Aqueles que contra sua vontade se oporem terão que lutar e manter sua fé até o fim.

“ E adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta; também adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem pode pelejar contra ela?”(2)

- Cinco anos, é o tempo que eu preciso para oferecer a perfeita tentação. Não se preocupe que eles lutarão.

“ Foi-lhe dado, também, que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação. (…) Fizessem morrer quantos não à adorassem.”(2)

Gabriel nada disse. O Arcanjo caído não precisava dizer mais nada, o Arcanjo de Deus compreendeu muito bem o que ele quis dizer: Ele apenas precisava de poder…o poder que tem regido a humanidade a algum tempo.

O moreno voltou o olhar para o loiro, que continuava com a mão em seu ombro.

- Até, irmão – Gabriel disse fazendo o outro se surpreender.

Lúcifer ainda tentou falar algo, mas desistiu ao ver o loiro desaparecer meio a luz que se formou em volta dele.

- Até daqui 3.000 anos…irmão.

Fitou um ponto qualquer no chão durante alguns minutos e logo em seguida, em um jeito brusco se dirigiu para a janela aberta. A cortina, branca, balançava de mansinho.

Olhou para baixo e viu a rua ainda movimentada. Aquela cidade, realmente, não dormia nunca. Sorriu.

A ardência nas costas foi diminuindo a medida que suas asas negras iam crescendo, abertas. Fez uma cara de alívio ao sentir que as asas saíram por completo.

Mordiscou o lábio inferior, ainda rindo.

Mirou, mais uma vez, a cidade.

Ah sim, iria testa-los. Confessava a si mesmo que não tinha muita esperança neles. Mas mesmo assim iria fazer o que o Pai pediu. E com todo o prazer.

- Como será que irei chamar o começo dessa nova Era? – Se perguntou com um ar triunfante – Idade Média, dos tempos modernos?! – Fez uma careta de descontentamento – Não! Terei que ver um bom-nome. Tenho cinco anos para pensar.

- Você está bem? – Uma voz feminina soou da porta de entrada, chamando a atenção do moreno.

A mulher loira que dormira consigo. Ela voltara, fazendo-o sorrir.

Ela não conseguia ver o imenso par de asas negras, que saia das costas do homem. Ninguém conseguiria ver, apenas aqueles que partiram para recomeçar um outro mundo, talvez melhor do que esse.

- Com certeza – Respondeu sedutoramente, olhando para a moça de cima a baixo.

- Fiquei preocupada. Você conseguiu lembrar algo? Você disse que não conseguia lembrar…

Ele sorriu mais, fazendo-a intuir que ele realmente tinha lembrado de algo.

- Seu pai?! Você lembrou do seu pai?

- Sim. – Respondeu calmamente, se deitando na cama e fazendo sinal para que ela fazesse o mesmo.

Mesmo sem entender, mas entusiasmada, fez o que lhe foi pedido.

- E onde ele está? – Perguntou, se aconchegando no peito dele.

O homem suspirou.

- Longe!... Muito longe.

- E você não deveria procura-lo?

Lúcifer a abraçou indiferente. Já não conseguia sentir nada…nem prazer…nem amor…

“ Não! Vocês é que devem procura-lo”

(…)

A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz com que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, se não aquele que tem a marca, o nome da besta ou o numero do seu nome.

Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é o número do homem.”(2)

Quando fui,



Quando éramos intactos projectos, imaturos

Fomos modernos

Nos couberam ternos, gravatas e moldura, cultura e inferno

Fossemos eternos quando era primeiro

Primeiro e certeiro amor, era indolor

Querer tudo e íamos na vida a cada fome, a cada fama

Nos couberam ternos, gravatas e moldura, cultura e inferno

Quando fui, quando éramos intactos projectos, imaturos

Fomos modernos

Fossemos eternos quando era primeiro

Primeiro e certeiro amor, era indolor

Querer tudo e íamos na vida a cada fome, a cada fama

E a grama era verde

O nosso vale, os nossos mil metros de medo

Intactos projectos, imaturos e modernos, cultura e inferno

Fossemos eternos, gravatas e moldura, ternos que nos couberam

Fossemos eternos quando era primeiro

Primeiro e certeiro amor, era indolor

Querer tudo e íamos na vida a cada fome, a cada fama

E a grama era verde

O nosso vale, os nossos mil metros de medo

E a grama era verde

Fim.

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(1) Segundo o calendário Maia o mundo é destruído em ciclos. Eles sabiam que o mundo tinha sido destruído quatro vezes, antes deles. Segundo cálculos actuais o começo de uma nova Era é em 2012d.C.

(2) Livro do Apocalipse, Capitulo 13; Versículo 1-18

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Olá iop.

Desculpe a demora mas n tinha muito tempo.

Aí está o terceiro e ultimo cap. Espero que goste.

Obrigada por acompanhar e por comentar.

Fica bem.

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estame a dar uma vontade enorme de ler, não só pelo titulo mas tambem por o nome de Lucifer referido... ,mas não trouxe a pen para levar para casa nem  tenho te,mpo para ler agorta, estou numa eskola... :Cusagi chorar:

talvez para a proxima... bjO

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Mensagem unida a: 17-05-2009, 01:50:47[/size]


ta fixe

Obrigada^^[br]

Mensagem unida a: 17-05-2009, 02:00:41


estame a dar uma vontade enorme de ler, não só pelo titulo mas tambem por o nome de Lucifer referido... ,mas não trouxe a pen para levar para casa nem  tenho te,mpo para ler agorta, estou numa eskola... :Cusagi chorar:

talvez para a proxima... bjO

Apesar de fazer séculos que não entro aqui, agradeço muito por ter comentado. Espero que tenha conseguido ler.[br]

Mensagem unida a: 17-05-2009, 02:03:05


ficou muito fixe^^

Obrigada por ler e comentar.

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Em breve esta fic terá continuação.

Fiquem bem.

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