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    • Kuro
      Por Kuro
      Samurai Warriors/Sengoku Musou Gets TV Anime Series in January
       
      KOEI Tecmo announced during its Sengoku Musou Chronicle 3 completion event on Wednesday that a television anime series of the Samurai Warriors (Sengoku Musou) game franchise will premiere next January. The series will run on the TV Tokyo, TV Osaka, TV Aichi, and BS Japan channels. The story will center around Toyotomi versus Tokugawa.
      The franchise already inspired the Sengoku Musou SP: Sanada no Shoutelevision anime special this past March.
       
      Sinopse
       
      The key phrase of the anime's story is: "What are you fighting for?" The story takes place in Japan's tumultuous Sengoku era, where violent battles are being raged across the country. The "passionate and painful" story follows the "troubled fate" of the Sanada brothers, who have sworn an oath that no matter what, they will fight to the bitter end together.
      Toyotomi Hideyoshi is on the verge of unifying the realm, and all that remains is the Odawara Castle protected by the "Lion of Sagami" Ujiyasu Hōjō. Hideyoshi's personally trained generals — Ishida Mitsunari, Katō Kiyomasa, and Fukushima Masanori — as well as Ōtani Yoshitsugu, Shima Sakon, and Naoe Kanetsugu are all on the frontline of the battle. Amidst the battle formation are the two young warriors of the Sanada household: older brother Nobuyuki and younger brother Yukimura. As the stalemate begins to break down, Sanada Yukimura rides on a lone horse into the fray. His brother follows him right after.
       
      Cast
       
       
      @ANN
    • Hatak_Nanashi
      Por Hatak_Nanashi
      Guess what pessoal, o cinema espetaculo-mistico está de volta, desta vez com uma aventura que explora um pouco da cultura do Bushido e a ética samurai mas pela língua ocidental, num elenco sobretudo oriental liderado pela mistura havaiana do Keanu Reeves
       
       

       
       
      Realizado por Carl Rinsch  Com Keanu Reeves, Tadanobu Asano, Rinko Kikuchi, Hiroyuki Sanada  Género - Ação  Estreia Mundial - Dezembro de 2013  Sinopse - 1702, Japão. Um grupo de samurais banidos deseja reaver a sua honra e parte portanto numa jornada de vingança contra o traiçoeiro Lorde Kira (Tadanobu Asano), o responsável pela morte do seu venerado mestre. O mais incomodado do grupo de quarenta e sete samurais é Kai (Keanu Reeves), que passa a ser questionado pelo grupo após se apaixonar por Mika (Kô Shibazaki), a filha do mestre morto.   
    • RiS
      Por RiS
      Aqui há uns tempos publiquei aqui a minha poesia samurai, agora e para o assunto ficar completo porque não mostrar aqui a minha prosa samurai. Não tem grande história, mas foi de modos que uma forma de dar conclusão ao personagem Samurai criado anteriormente. Que eu não gosto de deixar coisas a meio. (para cenas que ficaram a meio já me basta o meu crescimento psicológico)
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      Era uma vez um Samurai. Principia-se assim desta forma duplamente tradicional.
      Há pois todo um leque de tradições que se desdobra. Numa cadenciada abertura, empresta ao ar a clássica brisa ligeira de Primavera. É daqueles leques cujas dobras contém pequenos círculos coloridos, e uma figura central de uma ave contida num outro círculo um pouco maior, ou foco.
      Por qualquer propriedade mágica, vai reportando ao verde das colinas do Japão e a um inteiro vento que sopra de sob as anteriores lufadas de ar. Um e outro abanão mais vigoroso ou arritmado despedaça a camada envernizada do sítio anterior, onde era o leque e a realidade teórica.
      Súbito, diante, todo um ancestral vale nipónico o grande jardim em bruto, a Natureza - arte terrena o espaço de ser, e raízes e arbustos. A nitidez.
      Soergue-se um Samurai de entre os pinheiros para um trilho mais aberto que descende onde é a imensidão verde e o céu aberto. A poucas milhas, de onde ele veio, há pendões quebrados por uma clareira oculta na vegetação mais interior da colina. Dá para perceber pelo seu cambalear que se travara uma batalha. Entanto, há algo de sereno no seu rosto marcado por cicatrizes antigas.
      Junto a um tronco recupera um pouco o fôlego. Assiste nisto a uma cena simples que por algum motivo o comove.
      Uma criança corre entre os prados abaixo. Ante ela, uma garça branca que ascende. Corre movida pela energia e pelo fascínio, os quais persegue acelerando entre os bambús. Rumo ao horizonte com o qual a garça se funde. O branco a côr da inspiração. Cumpre com os seus pulos ainda este ensaio de sonho, os braços bem esticados e as mãos bem abertas.
      Observa complacente o Samurai do presente este poético retrato de a infância estar presente. Neste percurso pela paisagem acidentada, uma criança persegue o vôo da garça. Algures num vale em que são remotos os feudos e a civilização, essa breve inconsciência reproduz na alma do Samurai um sorriso igual.
      Por algum motivo, a sua vida passada atravessa-se também no momento e desfilam algumas recordações. Lembra-se das suas batalhas. De quando a loucura afirmou a sua defesa, uma espada a levantar. Ser Samurai o recurso maior. Do que ninguém respeitava, soerguera-se a sombra da lâmina afiada. A imaginação e a identidade encontram o escape na distinção, na loucura, ou na presunção delas. O resultado evidente, o recato maior nessa mesma diferença ou isolação. Os tempos são Meiji. Mas ao menos a viva aspereza de suster uma cruzada fez-se sentir no pulso, uno e refortalecido. E as mil perseguições conduzidas pela Guarda Imperial... e a respectiva resistência... E as viagens várias a que se entregara pelas aldeias da região, peregrino solitário entre muitos. E os templos budistas de adoração e estatuária em que seguidamente se deteve. E a alternância cada vez mais acentuada destas duas faces de moeda. Até ao dia de voltar a afiar a espada e travar outra batalha.
      Já a graciosidade da ave que se eleva pelos ares arrebata qualquer um de sua mónada.
      Há simetria na corrida curva e solta do rapaz pelos prados face ao arco que desfere a garça em antecipação de procurar nova rota, para onde os rios fluam e cumpram com o fluxo a sua sede. Por sobre o míudo que estrebucha lá em baixo, à pequenez da aérea distância um mais ser qualquer incapaz de voar. Por um instante é manifesto entre o bater de asas suave e firme um certo instinto do afastamento, dados os movimentos menos óbvios do petiz. Comum defesa genética ante eventuais confusões maiores. Na realidade do equívoco dela, tais desvios e precipitações pintam sob os céus mais uma variação da beleza da dança deste ser alado. Porque são sinceros. Porque são apenas sinceros. Porque não são outra coisa que simples e sinceros, no claro e definido que precede e é o do vôo continuar.
      Num outro lado da vastidão que é a paisagem, a calma pensativa ou a tendencial reserva do Samurai pouco poderá apôr às árvores do bosque. Não mais se retém a viagem da garça, que sobrevoa por fim. A estética auto-contida nas observações do ferido em combate - um reencontro com o rapaz que corre os seus motivos simples, e uma apreciação ao de leve da consonância da garça com os céus e os ventos. Do que é reprodutível disto, a arte do quadro que consiste na essência do resto. Não releva, não é meio nem é fim, mas é inevitável que exista, por haver espírito, este suspiro Caeiriano de traçar com a vista as pinceladas simples que são a criança a tentar o entendimento físico do azul dos céus ou a alvura sublime de os atravessar. Por haver espírito, e se o ter embebido de algo de novo e belo, há antes de mais que deixar expirar o fantástico desses traços ou contornos (óbviamente por expirar), neste que é também e ainda um alternativo acompanhamento estático da criança a correr.
      Percebe-se entretanto um pouco mais da serenidade, quase doçura, com que o Samurai fita e transcreve em seu olhar a criança ora ofegante e de mãos nos joelhos. Ele está resoluto. As suas mãos procuram o tantô. É um olhar de despedida.
      Porque ninguém lhe deve a continuação de uma batalha proscrita. Porque não há direito a exigir que se feche os olhos à derrota tida. Menos ainda a retomá-la com base em respostas ou argumentos mais. Que quem lhe desferiu o golpe terá as suas próprias batalhas para travar. A batalha era tudo o que pedia. A batalha foi tudo o que teve. O cenário não podia ser mais perfeito, a oposição não podia ser mais apropriada. Não há nada para vingar, nem houve jamais.
      O sangue que escorre dos membros do Samurai traduz-se em reminiscência de dôres antigas.
      Da parte da derrota que é relativa ao inimigo, subsiste apenas uma melancolia semelhante à da ave descrever uma curva exterior na sua migração itinerante.
      Hoje caiu, tropeçou, e arrastou-se pelo chão. E, após repousar sob um pinheiro, teve um esgar de alma afinal ponderado, não feito do desespero ainda que este estivesse lá. Opção, e um tudo nada de altruísmo - o antigo e nobre reduto - Seppuku.
      O seu corpo enfim cai com um baque digno de um animal de porte. Num desfecho porém que sintetiza a diferença de ser humano, e que o faz transcender um desses outros animais parados e subservientes. Arrepende-se o Samurai do desfecho? Por certo, pois não o quis. Mas não se arrepende o Samurai de si no desfecho.
      Como sempre, agradece-se ao próprio verter do sangue a possibilidade que este lhe oferece de depositar pelos verdes solos desta nação perdida nas eras, uma mais marca de passagem. Rubra e quente como um pôr-do-sol.
      E de todo o exagero que se põe na vida e na arte, de todo o não ser mais que metade o que se escreve ou tenta, de todo o floreado e de todo o erro, acresce por fim um sentimento claro e inteiro. Uma última expressão do sol, quando tudo perde a côr, e que consegue ainda surpreender o Samurai nesse seu abandôno.
      Felicidade.
      Porque tal como o vôo da garça se não abate no além, paira a noção de que há uma outra simetria - ela também já foi humana. Em todas as suas limitações. Em toda a rasura da sua condição. E constata-se qualquer coisa mais que a fineza da curvatura do seu pescoço esguio na velocidade do seu vôo, mais que a envergadura e a beleza de suas asas, sob a frieza cândida com que almeja o céu o seu olhar, e que decorre de ela já ter sido humana, e de o ter sido muito mais do que à vista desarmada pudesse aparentar.
      É na partida do guerreiro que chega a confirmação, sem pensamentos nem dúvidas, e irreversívelmente, da equivalência de espécies. Sob a forma de felicidade por uma garça ter aprendido a voar.
    • RiS
      Por RiS
      Aqui há muitos anos eu reparei numa grande lacuna ao nível da arte em Portugal e no mundo: a inexistência de um subgénero de poesia que girasse em torno de samurais e do espírito samurai. Tá bem que no Japão é capaz de ter havido, mas para mim o Japão é tão longe que já não fica no mundo.
      Para combater esta lacuna, decidi fazer uma pausa de matar maus, e criar eu mesmo este estilo tão particular, com uma mão-cheia de poemas que capturassem a essência de se ser Samurai. Hoje venho aqui partilhá-los convosco na esperança de difundir esta corrente e sensibilizar o mundo para esta raça de pessoas tão cheia de honra e de bons valores que foram os Samurais. Por oposição à podridão e decadência da sociedade em que vivemos. O meu segundo objectivo é que as pessoas, transformadas pelos poemas, saiam à rua de katana na mão para combater a crise.
      Opinar a vosso bel-prazer. Aqui fica o link.
      E é isto. Tinha-os ali guardados para a eventualidade de um dia as coisas chegarem a este ponto. Chegaram. É altura de usá-los! Eis a minha resposta à crise que vivemos!!
      ps: uma das coisas que tá mal no mundo é não haver praqui um smiley com uma espada pra eu agora meter e reforçar a cena =|