Escrito 7 de Julho, 2004 Bem, escrevi esta pequena fic num rasgo de inspiração quando vi que Zelda estava a ganhar as votações para o manga de Julho Pessoal, é uma cena escrita numa de bom humor, portanto, não fiquem irritados, ok? ^^ Link, o fantástico guerreiro escolhido pela Espada Mestra para defender Hyrule, um reino do Mundo das Luzes, depois de derrotar sem qualquer esforço físico ou intelectual o grande mestre do mal Ganon, dedicava agora os seus dias a proteger a Triforça. Cabia-lhe a ele garantir que tamanho poder não caía nas mãos erradas, de feiticeiros do mal apostados na inovadora e nunca pensada tarefa de conquistar o mundo e submetê-lo ao sua governo negro e opressor. Mas Link era um herói muito inteligente e apesar de não se capaz de proteger a sua amada Zelda (a quem não se pode unir por devoção ao seu dever), arranjava sempre forma de deixar o mau raptá-la, prendê-la num sítio longínquo, e clamar ser o mais forte, permitindo em seguida ser derrotado pelo nosso herói, perder a posse de Zelda e assistir impotentemente do mundo dos mortos ao seu regresso a casa. A maioria dos habitantes de Hyrule pensava que Link era simplesmente estúpido. E que os seus poderes eram nada mais que sorte de inexperiente. Mas estavam redondamente enganados. Link era, na verdade, um masoquista convicto. E assumido. Ele gostava de deitar tudo a perder para depois se largar em busca de inúmeros perigos para salvar a donzela e o mundo e as couves que plantava na sua horta nos tempos livres. Era o sentido da sua vida. Ele sabia que era burro e que a sua sorte era os seus inimigos serem coisas grandes, feias, barulhentas e desmioladas, duas vezes pior que ele. Só lhe restava fingir que era alguém. Fingir que era inteligente, forte e macho. Nada melhor do que chegar ao meio de Hyrule e gritar: “A Zelda foi raptada outra vez por um monstro grande e maléfico que quer dominar o mundo!”. Nem passavam dois segundos e já pedras choviam em cima dele, culpando-o pelo facto. E ele tinha culpa, ele sabia que tinha. Ele fazia de propósito. Quando lhe mandavam poucas pedras, ainda acrescentava: “Desculpem, mas não tive a culpa, estava a regar a horta quando o monstro bateu à porta a gritar ‘Abre seu fracote, vou te derrotar e dominar o mundo’, e depois a Zelda abriu e eu não podia deixar os espinafres a morrer de sede e respondi que ele fosse andando que eu já o apanhava...”. Claro que o resultado era mais do que um aumento de pedras, eram também pás e martelos e outras coisas mais que os habitantes de Hyrule tinham à mão. E lá partia Link, super contente, com a sua Espada Mestra, fiel companheira de lutas e outras coisas que só lhe diziam respeito a ele e à espada (*cof cof* adiante) em busca de Zelda e de Salvar o Mundo. Mas da última vez as coisas não correram bem como ele pensava. Depois de Zelda ser raptada mais uma vez (o que vale é que ela já estava habituada e já tinha as malas feitas, com escova de dentes e tudo), os habitantes da vila acorrentaram-no a um cavalo selvagem e arrastaram-no pelas ruas de Hyrule durante horas, enquanto lhe davam pontapés e lhe chamavam nomes. Todos sabiam quem tinha raptado Zelda: Uma quadrilha de pérfidos malfeitores chamados EDTDM. Eram temidos por todos. Três raparigas e um rapaz, detentores de enormes capacidades intelectuais, eram conhecidos pela perfeição com que realizavam tudo o que se propunham a fazer. E desta vez não queriam dominar o mundo. Queriam apenas explodir com ele. E Link lá foi atrás de Zelda mais uma vez, mais a sua espada mestra, cheia de potencial (ahh, e durante a noite o pontencial... bem, mas isso é outra história) destrutivo. Depois de matar uma data de monstros e de escapar a outros tantos gajos maus e idiotas, finalmente entrou na sede dos EDTDM. Quatro silhuetas, dispostas em volta de uma mesa quadrada, parcamente iluminadas, conversavam de cabeça baixa. Link captou uma frase: - ... Zelda, e ao Link... bem, todos sabem o que fazer com ele. - Isso pensam vocês, seus malandros reguilas! – Gritou Link, agitando a espada no ar e batendo com ela na parede. As quatro sombras viraram a cabeça para ele. E no escuro, quatro sorrisos maléficos de rasgaram, brilhantes, assustadoramente homicidas. - Onde está a Zelda? Que lhe fizeram, pulhas bastardos?! – Gritou outra vez, depois de desentalar a espada da parede onde a espetara. Uma voz de rapariga silibou, com um prazer mórbido: - ...Morta. - Não acredito em vocês! Estão a mentir! Eu vou salvar a Zelda e o Mundo! As quatro sombras levantaram-se, ameaçadoras, e fecharam um círculo à sua volta, agonizantemente devagar. - Ehehehe... é o fim... É o fim de Zelda... ah ah... ahah... UAAHAHAHAHHAHA!! Link, num acto desesperado, atirou a espada ao ar na esperança de acertar em alguém, mas esqueceu-se de uma lei que diz que “o que sobe também desce” e a espada enterrou-se profundamente no coração. “Oh não... suponho que é isto o fim”, pensou enquanto se esvaía em sangue, e tudo o que ouvia à sua volta eram risos e o som de copos a brindar a sua morte. “Quem são estes vilões... que por fim me derrotaram... como nunca nenhum foi capaz...?” E num último rasgo de lucidez, leu a placa na porta por onde entrara: “Bem vindo à Sede de Conspirações da Equipa De Traduções De Mangas”. Partilhar esta mensagem Link para a mensagem Partilhar nas redes sociais
Escrito: 7 de Julho, 2004 A maioria dos habitantes de Hyrule pensava que Link era simplesmente estúpido. E que os seus poderes eram nada mais que sorte de inexperiente. Habitantes de Hyrule, nao....*coreccao* Moderadores Partilhar esta mensagem Link para a mensagem Partilhar nas redes sociais
Escrito: 11 de Agosto, 2004 MATASTE O LINK SUA....SUA....SUA... Grande escritora! Já agora, (quand voltares de férias) podes escrever uma sequela, e faz com que o Link e a Zelda voltem, nem que sejam Zombies. ^^! Partilhar esta mensagem Link para a mensagem Partilhar nas redes sociais