deepsleep

sem titulo

15 mensagens neste tópico

ola pessoas. eu to a criar este topico pa perguntar o q acham d este pequeno texto q comecei a escrever. gostava d saber a vossa opiniao. o texto n tem titulo. e é mesmo minusculo. comentem.

sem titulo

*som de um despertador*

*uma mao levanta-se e desliga-o*

-Já é de manhã...? Hoje é que dia mesmo? *olha para o relógio* Sexta? aaaah... Tenho que me levantar, vá cabeça, vê se acordas. *senta-se na cama, levanta-se, veste o uniforme, vai lavar os dentes, come o pequeno almoço e sai de casa*

"Olá novamente mundo."

*vai para a escola*

*chega ao portão da escola*

"ugh... escola... o stor nem deve dar pela minha falta... adieu école."

*vai para o parque, compra uma lata de café na máquina e senta-se num banco a olhar para o céu*

-Atcho!!!... eeh... tá frio. *tenta aquecer-se esfregando as mãos nos braços nus*

"o tempo já aquece."

*as nuvens passam e um raio de sol chega-lhe ao corpo*

-aaaaah... *fecha os olhos*

*abre os olhos*

*duas raparigas com uniformes de escola passam a falar*

"devem tar a divertir-se... tambem quero ter alguem com quem falar... as coisas são tão aborrecidas quando não se tem para fazer. se voltar pa casa devo d receber uma descasca da minha mãe... aaah... porque é que eu tenho mesmo de ir à escola? ah, yh para arranjar trabalho."

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Não sei que te diga, só há 2935283947209837492847932048702384520395823095820395823094823049 animes com histórias deste género : |

Força nisso, de qualquer forma!

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demasiado mainstream. ok bg. a maneira d contar a historia tb n e nada d especial ne? era isso q queria saber.

tipo temos d comecar por algum lado.

Editado por deepsleep

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Tens sempre a hipótese de usar isto como base para algo mais original, seria uma forma de surpreender o/

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yup ok obrigado vo pensar no assunto : )

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Para um início de fiction, acho que está um pouco vago. Não apresses o enredo e aproveita para dar a conhecer o tema da história, locais e (gradualmente) descrever personagens. E nem ia tanto pelo tema da história (até porque cada um tem a sua visão pessoal do tema) mas pelo facto de não estares a prender o leitor para querer saber mais.

Como conselho, tenta não fazer capítulos tão curtos. Pausa o diálogo para dares a conhecer ao leitor do que se passa fora do diálogo, por exemplo (maneirismos e caracterização do setting).

Gostava de ver a continuação. :)

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Para um início de fiction, acho que está um pouco vago. Não apresses o enredo e aproveita para dar a conhecer o tema da história, locais e (gradualmente) descrever personagens. E nem ia tanto pelo tema da história (até porque cada um tem a sua visão pessoal do tema) mas pelo facto de não estares a prender o leitor para querer saber mais.

Como conselho, tenta não fazer capítulos tão curtos. Pausa o diálogo para dares a conhecer ao leitor do que se passa fora do diálogo, por exemplo (maneirismos e caracterização do setting).

Gostava de ver a continuação. :)

isto n e um capitulo, e so um inicio. eu queria a opiniao dos outros para saber se continuava a escrever ou n. obrigado pelo conselho kiku

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Por mim podes continuar a escrever, está muito bom.

mas, como já aqui disseram, muda algumas coisas

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Mete um gajo tsundere buéda sexy.ah e em vez de meteres as ações das personagens/descrição dos espaços em didascálias,procura enquadrá-las no texto de modo a dar mais fluidez à coisa.

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Mete um gajo tsundere buéda sexy.ah e em vez de meteres as ações das personagens/descrição dos espaços em didascálias,procura enquadrá-las no texto de modo a dar mais fluidez à coisa.

yh ja reparei q da mais jeito se enquadrar no texto. quando comecei a escrever não me lembrei d fazer as coisa assim. vo rescrever isto e ja reposto mais completo. vo ponderar no gajo tsudere bueda sexy ;D

Por mim podes continuar a escrever, está muito bom.

mas, como já aqui disseram, muda algumas coisas

obrigado, como ja disse vo rescrever isto e ja volto a postar

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ok, tentei reescrever a fiction. espero novamente as vossas opiniões.

sem título - v2

*som de um despertador*

*uma mao levanta-se e desliga-o*

-Já é de manhã...? Hoje é que dia mesmo?- o rapaz olha para o relógio- Sexta? aaaah... Tenho que me levantar, vá cabeça, vê se acordas.

Ele senta-se na cama, veste-se, sai do quarto e preguiçosamente desce as escadas. Avança para a cozinha.

-Bom dia mãe.

-Bom dia.

Ele abre o frigorifico, tira o leite e fecha-o, de seguida faz o mesmo com os cereais e com a tigela. Senta-se à mesa, come, põe a loiça na máquina, pega na bicicleta e sai de casa.

"Olá novamente mundo." E vai para a escola.

Passados 5min chega ao portão da escola.

"escola... há coisas mais interessantes para fazer do que estar fechado numa sala com mais vinte e tal pessoas a ouvir um velho a falar sobre como a vida era a 2 séculos. o stor nem deve dar pela minha falta... adieu école."

O rapaz vira costas e vai para o parque mais próximo. Encosta a bibcleta a um banco e vai comprar uma lata de café à máquina. Senta-se e olha para o céu.

"Isto está um bocado cinzent-..."

-Atcho!!!... eeh... tá frio.- tenta aquecer-se esfregando as mãos nos braços nus.

"o tempo já aquece."

Poucos segundos depois um raio de Sol consegue atravesar as nuvens e aconchega-o.

-aaaaah...- aproveitando o momento o rapaz fecha os olhos.

As nuvens voltam a tapar o Sol e ele abre os olhos.

Mais à frente duas raparigas com uniformes de escola passam a falar.

"devem tar a divertir-se... tambem quero ter alguem com quem falar... as coisas são tão aborrecidas quando não se tem para fazer. se voltar pa casa devo d receber uma descasca da minha mãe... aaah... porque é que eu tenho mesmo de ir à escola? ah, yh para arranjar trabalho."

o vento acaricia suavemente a cara do rapaz. as raparigas já vão longe. as nuvens tapam o sol novamente.

"acho que devia ter trazido um casaco. espero que não chova."

o rapaz levanta-se do banco e segue a estrada cinzenta de gravilha, acompanhado por arvores, arbustos e flores ate sair do parque.

"a biblioteca ainda não deve estar aberta a esta hora mas o senhor da receção é capaz de já ter chegado, madrugador como é. talvez me deixe entrar."

a caminho da biblioteca o rapaz passa por um terreno vazio e avista um gato cinzento tigrado e aproxima-se. o gato avista-o mas não se move, continua aconchegado na sua confortavel almofada de trapos (que alguém deve ter arranjado para ele) encostado à parede, mas quando o rapaz estende a mão o gato foge.

-Tsk...

Ele continua o seu caminho para a biblioteca e cai-lhe uma pinga na cabeça, a seguir começa a chover.

"É melhor começar a correr."

--------------//--------------

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Preferia a gaja como protagonista.Repetes demasiadas vezes o rapaz e ele.Além disso,recorres muitas vezes a momentos de descrição desnecessários que abrandam o ritmo do enredo.Como o Kikuchi disse,não apresses a ação,acrescenta algum background à história,como o espaço em que se passa,alguma descrição das personagens,escola,etc.Para o ínicio,está um bocado enfadonho.

Alguns autores conseguem captar o leitor para que se interesse pela obra,o Saramago por ex.,n'As Intermitências da Morte,escreveu "No dia seguinte ninguém morreu" e isso,no meu caso,foi decisivo para eu me ter interessado por aquele livro e,mais tarde,ter lido quase toda a obra dele.É uma questão de originalidade e imaginação.

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concordo contigo. está "seco". vo tentar dar a volta a isto e tentr tornalo mais interessante. vo ver se leio alguns livros e aprendo alguma coisa ;D

talvez o gajo tsundere bueda sexy seja de alguma utilidade afinal.

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Mantenho a minha review que fiz anteriormente. :)

É como diz o psy, para início de capítulo não está muito apelativo. Tenta fazer uma linha da história como um todo, e depois, vai acrescendando pormenores para cada capítulo. Desta forma, não perdes a storyline e enriqueces a história com mais detalhes sobre personagens e afins.

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      @ANN
      PV:

    • anime_cg
      Por anime_cg
      Gosto bastante de fics - tanto de ler quanto de escrê-las. Tenho um blog onde as postos - mas aqui não é o lugar, depois revelo o link.
      Esta aqui é minha última. Está em português brasileiro, mas espero que gostem =D (e podem dizer o que acham com sinceridade, se ficou boa ou uma porcaria T_T).
      Então...

      PRÓLOGO


      Muito tempo atrás, em Eksterlande, uma terra muito além da imaginação do ser pensamente mais extraordinário, existia uma raça humanoide tão bela e esplêndida quanto os anjos.
      Eles viviam na Cidade da Luz, mundialmente conhecida e circundada por várias lendas.
      A Cidade da Luz, além de ser uma simples cidade, era também um país - não o maior, nem o menor, mas com toda a certeza o mais belo que havia.
      Em torno dela existiam duas outras cidades-estado: a Cidade Neutra e a Capital.
      A Cidade Neutra era habitada por todo tipo de seres: desde os nascidos nela até outros que vieram de muito longe, além da galáxia mais próxima.
      Na Capital moravam somente pessoas do Conselho e os Keonteineo. O Conselho era formado por sete espíritos muito poderosos, cada um controlando uma força específica: terra, água, fogo, ar, raio, luz e tempo. Apesar de tanto poder, não conseguiam existir em Eksterlande sem o auxílio da força vital dos Keonteineo.
      As três cidades conviviam harmoniosamente bem até o dia em que Aki, filha de Ayako e Hideo - governador e governadora da Cidade da Luz - amanhecesse morta, com um punhal cravado em seu peito.
      Tomados pela tristeza e fúria, os dois governantes convocaram uma reunião com Kyvernítis - governador da Cidade Neutra - e Sigan - espírito do tempo e representante da Capital. Eles tinham o intuito de assassiná-los por terem compactuado com o mal ao quebrarem o Acordo de Proteção Mútua.
      Sigan sabia o que iria acontecer, mas não podia mudar o futuro - a força vital dos atuais Keonteineo não lhe permitia tal proeza.
      Kyvernítis, apesar de não saber de nada, pressentia que algo de muito ruim iria acontecer e por isso deixara Afosíosi - sua vice-governadora - em alerta, com o exércíto da Capital preparado para qualquer eventualidade.
      Os chefes das cidades-estados reuniram-se no Palácio da Luz, no centro da Cidade da Luz, estrategicamente posicionado para que, caso acontecesse uma investida contra a cidade, os inimigos demorassem tempo o suficiente para que o exército contra-atacasse ou então para que a Família Real fugisse.
      - Serei direto - diz Hideo aos chefes convidados, no salão principal do Castelo da Luz - vocês compactuaram com a morte de minha filha.
      - Isto é um insulto! - Exclama Kyvernítis. - Como ousa nos acusar de tamanha blasfêmia?!
      - Cale-se! Vocês quebraram o Acordo! - Responde Ayako.
      - Vamos, Sigan, diga alguma coisa! - Exclama novamente Kyvernítis.
      Até o momento Sigan estava calado, apenas observando.
      De repente flechas silvam e soldados surgem de todos os cantos.
      - Você...! - Exclama com fúria Ayako. - Sabia o que aconteceria, por isso trouxe seus malditos arqueiros!
      - Minha cara senhora. Meus poderes estão fracos e eu, mesmo sabendo que hoje perderia a vida aqui, não podia fazer nada; contudo, no tempo existem várias lacunas, que desaparecem conforme agimos no presente. Partindo dessa premissa que eu pus em prontidão meus arqueiros. - Responde Sigan.
      Sigan e Kyvernítis saem correndo, tentando fugir da legião armada que sucumbia pouco a pouco às flechas disparadas de vários cantos do Castelo.
      - Dê o sinal! - Ordena Sigan a Kyvernítis, que tira de seu bolso uma pequena esfera de vidro e a lança para o céu. A mesma explode em um forte clarão. Este era o sinal que Afosíosi esperava para dar a ordem de ataque.
      Eis que a Guerra contra a Luz começa.
    • kinha-san
      Por kinha-san
      Olá a todos!



      provavelmente vocês acharam o português diferente, sou brasileira então escrevo diferente. espero que entendam



      Abaixo segue a sinopse:



      Descobertas impressionantes.



      A vida sempre foi difícil para mim. Estive sozinho desde meu nascimento. Consegui amigos, isso é verdade, mas a pessoas de que sempre gostei é apaixonada pelo meu melhor amigo. Melhor amigo esse que me abandou quando tinha apenas doze anos. Hoje, depois de muito trabalho, consegui trazer aquele teme de volta. Só que mesmo com meus amigos, ao meu lado, sinto-me sozinho.


      Aos dezenoves anos nunca tive um amor de verdade, descobri que só amo Sakura-chan como uma amiga, uma irmã. Foi aí que ela apareceu. Com seus olhos perolados,, seu jeito lindo de ficar vermelha quando estou por perto. Por que só agora Hina-chan? Por que só agora descobri que te amo?

      Why only now?


      Espero que curtam o primeiro capítulo.



      Why Only Now?



      Capítulo 1


      Amor é uma coisa tão complicada de se definir. Podemos considera-lo um sentimento, ou uma razão de existência. Queremos descrevê-lo de várias forma e maneiras lógicas. Esquecemos de um único detalhe, o detalhe mais simples de todos aquele que nos faria perceber que amor não foi feito para ser descrito analisado ou até mesmo definido, ele foi feito apenas e simplesmente para ser sentido. No momento em que percebemos isso talvez possamos, apenas em nossos corações, ter uma simples noção do que é amor.
      &&&&&&&&&&
      Sua vida se resumiria apenas aquilo? Fazer, executar, matar, ou seja, ser um ninja?Um shinobi renomado. Não poderia desejar ser algo mais em sua vida? Naruto Uzumaki deveria estar condenado a viver para sempre naquele mundo cinza da solidão?
      Ele não queria acreditar naquela possibilidade. Dezenove anos e nenhuma aventura romântica para contar. “Que vida,hein cara? “ pensava naquele exato momento.
      Não tinha culpa pelo que sofria, fora condenado à solidão no momento em que selaram aquela raposa dentro de si. Ah! Se conhecesse o maldito que fez aquilo!
      Na verdade até conhecia quem ele achava que era responsável por todo seu sofrimento. O Quarto hokage, aquele que ele sempre admirara, era o grande causador de sua desgraça pessoal. Será que o maior Hokage que já existiu em Konoha, não imaginou as dificuldades que ele passaria com aquela raposa dentro de si?
      Claro que não, sua mente acusava. Porque o Hokage chamado de Raio Dourado iria se preocupar com um garoto qualquer da vila?Viver na pele de Naruto não era nada fácil. Mas ele tinha que reconhecer que anos atrás seu sofrimento era bem maior do que naquele momento. Ao menos agora possuía amigos. Sasuke, Sakura, Kakashi e os outros. Amigos verdadeiros, que nunca o abandonariam. Ainda teve a sorte de conhecer o sannin dos sapos, o lendário Ero-sennin.
      Do que estava reclamando? A vida foi melhor do que ele esperava que fosse. Conseguiu amigos verdadeiros, um velho pervertido que o tratava como um filho, devia estar feliz.
      Levantou-se de seu assento imporvisado, uma pedra em cima do monete Hokage.Tinha se esquecido que teria treino naquela manhã. Sasuke e Sakura já deveriam o estar esperando. Estava tão atrasado que, provavelmente, até Kakashi já deveria ter chegado. Usou seu chakra e pousou suavemente no chão da vila. Um belo sorriso já enfeitava seu rosto de pele bronzeada. Aquele era apenas mais um dia na vida de Uzumaki Naruto- apenas mais um dia na vida do futuro Hokage.
      &&&&&&&&&&
      Por que ele estava fazendo aquilo? Já não bastava ter a machucado tanto quando a deixou desacordada, naquele banco gelado? Agora vinha para cima dela com todo aquele jogo de sedução. Parecia até que o grande Uchiha Sasuke estava querendo chamá-la para sair.
      — O que foi? — Perguntou Sakura já cansada de ser encarada por Sasuke.
      — O que foi o que? — Perguntou ele fingindo que na estava entendendo- pelo menos era o que ela achava.
      — Por que está me encarando? — Ela bufou de raiva.
      — Agora é proibido? — Ele falou com aquele sorrisinho irônico que ela tanto detestava.
      — Não! — Exclamou a Haruno — Quero somente saber o motivo que existe por traz de você está me olhando.
      — Por que não disse logo? — Sakura estava começando a se irritar com essa nova personalidade do Uchiha, por que ele teve que ficar mias sociável desde que voltara a vila?
      — Mas eu disse! — uma veia saltou na testa dela — Agora me responda.
      — E se eu não quiser? — Falou ele arqueando uma sobrancelha.
      — Acho que você já viu meu novo soco. — Disse Sakura mostrando o punho — Provavelmente vou usá-lo em você.
      — Você não conseguiria nem encostar um dedo em mim Sakura. — Sasuke sabia que ela acabaria perdendo as estribeiras uma hora ou outra.
      —SEU UCHIHA DE UMA FIGA! — Gritou a rosada correndo em direção ao moreno com um soco armado.
      Sasuke esperou que ela se aproximasse bastante para executar seu próximo passo. Como ele estava perto de uma arvore, foi fácil imobilizá-la contra o tronco de madeira do frondoso arbusto que fornecia uma bela sombra naquela tarde. Sakura não conseguia acreditar naquela situação em que se encontrava. Ele falou a verdade, ela mal conseguira encostar um dedo e já estava sendo presa por ele.
      — Falei que não conseguiria encostar em mim Sakura. — Sussurrou o Uchiha muito próximo a ela, o que fez com que seu corpo estremecesse.
      — Me deixe passar Sasuke — Ela pediu, só que ele não moveu os braços que a prendiam na arvore.
      — E se eu não quiser? — Indagou ele se aproximando mais dela.
      —Eu...vou... — A Haruno tentava dizer algo coerente, mas as palavras simplesmente sumiam na sua garganta.
      — Você o que Sakura...? — Sussurrou o moreno.
      — Por que está fazendo isso Sasuke?
      Sasuke... Sasuke. Era sempre assim que ela o chamava desde que ele havia retornado pra vila. Será que alguém poderia lhe dizer onde foi para o “Sasuke-KUN”? Aquilo o incomodava muito, por que Sakura não deixava que ele se aproximasse? Será que ela não tinha percebido que o Uchiha estava apaixonado? Sim, caros leitores, o ex-vingador Uchiha Sasuke caiu nos encantos da flor de cerejeira. Só que ele ainda era um Uchiha, tinha dificuldades para expressar seus sentimentos. Queria que ela percebesse, só que isso não acontecia. Suspirou, teria que partir para o plano B, mas ele não gostava muito daquilo.
      — Por que estou fazendo isso Sakura? — ele repetiu a pergunta dela — Será que você não percebe o que eu estou tentando te dizer?
      — Não consigo entender Sasuke... — Respondeu ela olhando para seus próprios pés.
      Ele já se preparava para dizer tudo o que queria desde que voltara para vila. Colocaria as cartas na mesa, exporia tudo a ela, abriria seu coração, mas foi impedido. Sentiu que alguém se aproximava, era um chakra de uma pessoa que ele conhecia muito bem. Quem se aproximava era Naruto
      Sasuke sabia do sentimento que o Uzumaki nutria, ou achava que nutria, pela Haruno. E o que menos queria era ser o causador do sofrimento do amigo. Teria que adiar aquela conversa para mais tarde. Sentindo Naruto se aproximar, pode compreender também que deveria falar com ele depois que resolvesse tudo com a garota, esclarecia tudo para o loiro.
      Olhou novamente para Sakura antes de falar:
      — Continuamos essa conversa na entrada da vila, à noite. — Disse ele.
      — Como? — Perguntou ela confusa
      — Espero você na entrada da vila. — Ele se afastou e foi sentar-se mais adiante. Sakura ficou parada sem entender nada. Só saiu de seus devaneios quando ouvi a voz do outro integrante do time sete.
      — Oi gente! — Falou o Uzumaki ofegante devido à corrida — Desculpa ae o atraso, acabei esquecendo.
      — Novidade... — Resmungou Sasuke.
      — O que foi que você disse teme? — Perguntou Naruto com raiva nos olhos.
      — Nada dobe. — Respondeu se levantando — Vamos treinar de uma vez.
      — Tudo bem. — Naruto olhou para Sakura que ainda continuava parada na arvore — Você está bem Sakura-chan?
      — anh? — Ela despertou — Es-tou.
      Eles começaram a treinar. Em nem um momento a Haruno conseguiu esquecer as palavras de Sasuke, o que o Uchiha teria para dizer a ela. Aquilo era muito estranho, quem não conhecesse o moreno poderia dizer que ele estava visivelmente interessando nela. Só que Sakura não se deixaria enganar daquela forma. Sasuke a tinha deixado naquele banco frio, ignorara suas palavras. Agora era muito tarde para voltar atrás.
      Muito tarde para voltar atrás... Ela tentava, inutilmente, acreditar nisto, só que era difícil. Ela ainda o amava muito, sabia que se Sasuke desse qualquer esperança, ela se agarraria aquilo. Não queria sofrer novamente, estava cansada do desprezo dele. E agora ele pede para se encontrar com ela na saída da vila, justamente no mesmo local em que haviam se despedido anos atrás. Ela não sabia dizer se iria ou não.
      &&&&&&&&&&
      A lua já se fazia alta no céu, quando o Uzumaki saiu de seu apartamento em direção ao Ichiraku’s Ramen. O que mais queria naquele momento era poder comer do maravilhoso macarrão que eles serviam lá. Só torcia que, para quando chegasse, tivesse pelo menos um lugarzinho vago para ele comer.
      Andava distraidamente pelas ruas de Konoha, embora fosse cedo, as ruas estavam desertas. Somente se ouvia o farfalhar das folhas quando eram atingidas pelo vento que soprava naquela hora. Não se tratava de um vento frio, mas sim de uma brisa suave que acariciava a pele bronzeada de Naruto.
      Parou de repente quando sentiu um chakra se aproximar ao longe. Desde que aprendera o senjutsu, desenvolvera a capacidade de sentir os níveis de chakra com mais facilidade, conseguia até distinguir os de algumas pessoas, como o de seus amigos mais próximos. Aquele chakra não lhe era desconhecido, mas isso não significava que não se tratava de um inimigo, só que ele não recordava-se a que pessoa aquela energia pertencia.
      Continuou parado, esperando a pessoa se aproximar. Só que alguns segundos depois, além do chakra, sentia um cheiro de jasmins impregnado no ar. Aspirou aquilo lentamente, era o melhor perfume que já sentira. Cada vez ficava mais curioso, quem quer que fosse que se aproximava tinha o melhor cheiro do mundo na opinião dele. Estreitou os olhos quando viu que alguém se aproximava.
      Por fim, a pessoa passou por de baixo do poste de luz, e ele pode contemplar quem era. Qual não foi sua surpresa ao ver a menina Hyuuga andando por ali. Hinata... O que ela fazia andando sozinha uma hora dessas? Ele começou a se recordar dos momentos que passou junto a ela, foram poucos, porém, não menos importantes. Foi então que percebeu que há muito tempo não a via. A morena estava diferente do que ele se lembrava, ou será que ela sempre fora assim, e somente agora ele passou a enxergá-la daquela forma?
      Os cabelos negros azulados estavam bem maiores do que ele se lembrava, balançavam de acordo ao ritmo da dança do vento, algumas mechas esvoaçavam perto do rosto de pele extremamente clara dela. Que, especialmente naquela noite, estava brilhante, banhada na luz do luar. O Uzumaki levou seu olhar até os olhos dela. Eles pareciam mais confiante, amadurecido. Na verdade, toda Hinata parecia ter amadurecido, e ele não soube dizer o porquê, mas sorriu ao constatar que ela havia crescido.
      Só que o mesmo brilho inocente e infantil continuava intacto nos olhos perolados dela, e ele ficou aliviado por isso. Se tinha uma coisa que gostava na personalidade dela era isso, Hinata parecia uma boneca que se quebraria a qualquer toque, para ele, ela era um ser quase inatingível. Pegou-se notando também que o corpo dela mudara, não era nada parecido com o da garotinha de doze anos e se repreendeu por isso. Hinata era sua amiga, não devia ter aquele tipo de pensamento sobre ela, além do que, ele ainda achava que nutria algum sentimento por Sakura, estava redondamente enganado.
      Cansado de se esconder nas sombras , resolveu se revelar. Sentia vontade de conversar com a Hyuuga, no fundo de sua alma descobriu que sentira falta da menina-mulher que estava ali em sua frente. Caminhou, se aproximando mais dela, e parou em sua frente com seu característico sorriso a La Uzumaki.
      — Quanto tempo Hinata! — Exclamou ele. O sorriso que levava no rosto era tão grande que até mesmo seus olhos estavam meio que fechados.
      Hinata sentiu seu coração se acelerar quando viu Naruto parado em sua frente. Já tinha tanto tempo que não o via que as emoções guardas por todo aquele tempo vieram a tona de uma vez só. Ela já não era a mesma garotinha que gaguejava na frente dele, o tempo havia reparado aquela característica que ela tanto odiava, e a Hyuuga agradecia muito por aquela mudança. Só uma coisa não havia mudado, ela ainda corava com ele por perto. E isso só acontecia porque mesmo depois de todo aquele tempo ela ainda continuava amando aquele loiro com muito mais amor do que antes.
      Respirou fundo e sorriu timidamente para ele. Tinha que tentar se controlar, não havia desistido de Naruto. Tinha que mostrar a ele o quanto havia mudado. Certa vez Tenten lhe falara que se ela agisse um pouco diferente de como costumava agir na frente de Naruto, talvez ele a notasse.
      — Faz muito tempo mesmo Naruto-kun. — Ela respondeu sem gaguejar nenhuma vez. E isso não passou despercebido para ele, Hinata sempre gagueja quando falava com ele. Com certeza aquela não era a mesma garota que ele conhecera.
      —Tenho feito muitas missões — Ele falou com uma das mãos na nuca — Quase não paro na vila. A baa-chan tá passando muitas missões desde que o teme voltou ‘ttebayo
      Ela riu. Ele nunca perdia aquela mania de acrescentar o seu querido dattebayo- ou pelo menos parte dele – no final de suas frases. Ela gostava daquilo, demonstrava verdadeiramente o menino-homem que ele era.
      Por Kami! Que sorriso era aquele. Desde quando Hinata sorria daquele jeito? Naruto estava encantado com aquilo. Ela parecia quase um ser surreal, algo não humano, quase celestial, que viera diretamente dos reinos dos Kamis.
      — O que está fazendo andando sozinha uma hora dessas Hinata? — Perguntou Naruto franzindo o cenho, por mais que a garota fosse uma ninja, ainda era perigoso para uma dama ficar andando sozinha.
      Ela sentiu o coração se aquecer quando ele demonstrou aquela preocupação com ela. Já era uma forma dele gostar pelo menos um pouquinho dela.
      — Estou vindo do escritório da Hokage — Respondeu ela sorrindo — Fui entregar o relatório de minhas aulas.
      — Aulas? — perguntou Naruto confuso.
      — Você está olhando para mais nova sensei da Academia Ninja. — Disse ela transbordando orgulho por ter conquistado aquela vaga que tanto almejava.
      — Sério? ! — Exclamou o loiro — Que coisa legal ‘ttebayo! Não sabia que você estava sendo professora
      — Comecei há uma semana. — Explicou ela
      — E como é dar aula para aquele bando de pestinhas?
      — Adoro o que faço Naruto-kun. — Ela alargou o sorriso — Embora, às vezes, eles quase conseguirem me tirar do sério.
      — Então eles devem ser bastante agitados. Por que para torrar sua paciência tem que ser muito atentado. Você a pessoa mais calma que conheço.
      — Obrigada! — Respondeu ela corando.
      — Eu estava indo para ichiraku’s — Ele falou.
      — Nossa então devo estar te atrapalhando. Gomen Naruto-kun, já estou indo.
      — Calma Hinata! — Pediu a ela sorrindo — Você não entendeu.
      — Não? — Perguntou ela inclinando um pescoço de uma forma que ele classificou com fofa.
      — Quero que você venha comigo.
      — Eu? Você? Ichiraku? — Ela não conseguia acreditar.
      — Isso mesmo — Disse ele retirando os pesados livros, que ela trazia , dos braços dela — E não aceito um não como resposta.
      Ela somente sorriu corada e começou a andar com ele. Se pudesse – e tivesse coragem – gritaria de alegria. Querendo ou não, aquilo era uma espécie de encontro. E ela aproveitaria ao máximo.
      &&&&&&&&&&
      Sakura encarava o espelho sem saber se iria ou não. O relógio- que estava na sua cômoda – marcava que já estava se passando das sete da noite. Se Sasuke realmente estava falando a verdade, ele já deveria estar esperando por ela. Ir ou não ir? Eis a questão...
      Se fosse correria o risco de tudo não passar de uma simples brincadeira de mal gosto do Uchiha. Se não fosse, poderia estar perdendo a melhor oportunidade da sua vida. Só que a vida é vivida por momentos não é? Do que adiantaria não ir? Ela pode ria se arrepender mais tarde.
      Abriu seu guarda-roupa de madeira branca e pegou a primeira peça de vestuário que encontrou- um vestido verde rodado — colocou aquela roupa e fez um simples coque frouxo com seu cabelo, que já voltara a ter aquele longo cumprimento.
      Saiu de casa e fechou a porta, não havia necessidade de avisar aos seus pais que sairia. Afinal, eles já faleceram há alguns anos. Desde então, a Haruno passou a morar sozinha. No começo foi difícil para ela superar, mas acabou se acostumando a ficar sem a presença deles. A noite estava com o tempo agradável, não sentiu frio quando alcançou as ruas de Konoha.
      O caminho até a saída da vila não era muito longo, em menos de quinze minutos ela chegaria, só que suas pernas cismaram de andar lentamente. Ela não sabia o porquê, somente não conseguia andar com maior velocidade.
      O que o Uchiha queria conversar com ela justamente naquele local? A saída de Konoha só trazia más lembranças para Sakura, e Sasuke sabia muito bem disso. A Haruno não conseguia encontrar motivos para ele ter marcado o encontro ali. Mas saberia logo, pois já tinha o avistado sentado no banco.
      O moreno estava tão imerso em seus pensamentos que não sentiu que ela chegara. Na verdade, pensava naquele momento se ela viria. Não tinha como afirmar, pois a Haruno não dissera nada, ele também não deu oportunidade para que ela fizesse isso. Isso realmente não importava, se ela não aparecesse, ele iria à casa dela. Não desistira depois de ter tomado aquela decisão que ia contra tudo o que ele era.
      — Sasuke? — A voz o chamou e ele levou o olhar até o local de onde havia ouvido.
      Sentiu seu coração disparar dentro do peito. Ela viera. Levantou-se de onde estava sentado e caminhou para perto da moça de cabelos rosa que não tinha se aproximado muito. Ele nunca vira os olhos verdes tão apreensivos na sua vida, pode perceber que ela estava muito ansiosa. Provavelmente porque não sabia do que ele queria.
      — Obrigada por vim Sakura. — Ele falou quando estava próximo o suficiente dela.
      — Eu não viria, mas decidir vir ouvir o que você tem para falar. Afinal, ainda somos amigos.
      — Vamos sentar? — Convidou ele voltando para o banco de pedra fria. Sakura apenas acenou positivamente com a cabeça e seguiu o Uchiha; Os dois ficaram sentados lado a lado. Sasuke, cansado daquele silêncio, decidiu que estava na hora de começar a falar —Bom Sakura, te chamei aqui para nós podermos continuar a conversa de mais cedo.
      — Estou ouvindo Sasuke... — Ela falou indiferente.
      — Será que você poderia pelo menos olhar para mim enquanto falo? — Depois do que ele falou a Haruno passou a fitá-lo nos olhos, o que não foi uma boa idéia. Toda vez que Sakura encarava aqueles orbes negros perdia a linha de raciocínio — Antes de tudo tenho que fazer uma coisa que já devia ter feito a muito mais tempo.
      — O que? — Ela realmente ficou surpresa
      — Te pedi desculpas. — Os olhos de Sakura se arregalaram em surpresa, ele estava mesmo lhe pedindo desculpas? — Voltei para vila e não te pedi desculpas pelo que fiz com você. Arrependo-me todos os dias daquilo Sakura.
      Ela o olhava atônita. Estava mesmo ouvindo aquilo sendo proferido da boca dele. Era incrível ouvir aquelas palavras, ainda mais vindas de Uchiha Sasuke
      Já ele estava apreensivo, havia alguns segundo que ela somente o encarava, não dizia nada, sua expressão não mudava.
      — Aceita meu pedido de desculpas Sakura? — Insistiu ele
      — Hai... — Sussurrou ele fazendo com que ele se acalmasse — Foi para isso que você me chamou aqui?
      — Esse foi um dos dois motivos.
      — E qual é o segundo?
      — Quero saber se ainda tenho alguma chance...— Disse ele a fitando intensamente.
      — Cha-chance!? — Gaguejou ela. — Que chance?
      — De ficar ao seu lado. — Ela arqueou uma sobrancelha e ele compreendeu que ela não havia compreendido muito bem —Eu... eu. Amo você Sakura. — Ele falou muito baixo só que ela conseguiu ouvir e não pode acreditar.
      — O que você disse Sasuke? — Disse ela emocionada.
      — Eu amo você Haruno Sakura — Ele repetiu — Sei que te machuquei muito e não tenho direito de te pedir isso, mas — Ele respirou fundo —Aceita ser minha namorada?
      Namorada! Namorada! Aquela palavra ficava se repetindo na mente dela. Uchiha Sasuke tinha acabado de pedi-la em namoro. Deva aceitar ou não? Ele já a fizera sofre bastante, mas ele estava sendo tão sincero. Sua mente dizia que ela não devia, que provavelmente ele a faria sofrer novamente. Mas seu coração gritava para que ela dissesse sim. A quem devia seguir?
      — Eu aceito. — Ela disse com lágrimas de felicidade rolando pelo rosto — Eu ainda amo muito você Sasuke-kun.
      Ele não sabia se ria ou se a beijava por ter voltado o chamar de Sasuke-kun. Preferiu a segunda opção, aproximou-se do rosto corado da garota e juntou seus lábios delicadamente. Eram do jeito que ele sempre imaginou, macios. Sakura não conseguia acreditar que estava mesmo sendo beijada por ele, um dos seus sonhos se realizava com aquilo, era muito mais que ela podia esperar quando decidiu ir até o encontro dele. Sabia que seria arriscado ficar com Sasuke, podia ser que ele a machucasse novamente, mas seu coração tinha certeza que isso não aconteceria...
      — Vamos precisar conversar com uma pessoa Sakura. — Disse Sasuke depois de alguns minutos.
      — Quem? — Perguntou Sakura confusa. Na verdade, essa momentânea confusa mental, provinha do fato de Sasuke a estar abraçando.
      — Naruto— disse Sasuke
      — Ah... — sussurrou ela vagamente. Naruto... Estava tão feliz que se esquecera deu seu amigo loiro. Como ele reagiria? Sakura sempre soube que Naruto gostava dela, só que nunca conseguiu nutrir mais do que amizade por ele. Não queria que seu amigo se machucasse, mas aquilo seria quase impossível.
      — Não quero que o Naruto se machuque Sakura. — Falou o Uchiha.
      — Nem eu Sasuke-kun. — Disse a Haruno — Naruto é meu melhor amigo, um irmão.
      — Então temos que contar logo a ele, o mais rápido possível. Será melhor se nos contarmos do que ele descobrir por outra pessoa.
      — Concordo com você.
      Seria difícil, mas teriam que fazer aquilo. Esconder o namoro de Naruto estava fora de cogitação. Só uma coisa os preocupava: Qual seria a reação do Uzumaki. Só que mais cedo do que eles imaginavam iriam ficar sabendo.
      Oláaa
      O que acharam do primeiro capítulo
      Em breve posto mais
      Mandem rewies ^^
      Jessicafragoso/kinha-sanWhy Only Now?

      Capítulo 1


      Amor é uma coisa tão complicada de se definir. Podemos considera-lo um sentimento, ou uma razão de existência. Queremos descrevê-lo de várias forma e maneiras lógicas. Esquecemos de um único detalhe, o detalhe mais simples de todos aquele que nos faria perceber que amor não foi feito para ser descrito analisado ou até mesmo definido, ele foi feito apenas e simplesmente para ser sentido. No momento em que percebemos isso talvez possamos, apenas em nossos corações, ter uma simples noção do que é amor.
      &&&&&&&&&&
      Sua vida se resumiria apenas aquilo? Fazer, executar, matar, ou seja, ser um ninja?Um shinobi renomado. Não poderia desejar ser algo mais em sua vida? Naruto Uzumaki deveria estar condenado a viver para sempre naquele mundo cinza da solidão?
      Ele não queria acreditar naquela possibilidade. Dezenove anos e nenhuma aventura romântica para contar. “Que vida,hein cara? “ pensava naquele exato momento.
      Não tinha culpa pelo que sofria, fora condenado à solidão no momento em que selaram aquela raposa dentro de si. Ah! Se conhecesse o maldito que fez aquilo!
      Na verdade até conhecia quem ele achava que era responsável por todo seu sofrimento. O Quarto hokage, aquele que ele sempre admirara, era o grande causador de sua desgraça pessoal. Será que o maior Hokage que já existiu em Konoha, não imaginou as dificuldades que ele passaria com aquela raposa dentro de si?
      Claro que não, sua mente acusava. Porque o Hokage chamado de Raio Dourado iria se preocupar com um garoto qualquer da vila?Viver na pele de Naruto não era nada fácil. Mas ele tinha que reconhecer que anos atrás seu sofrimento era bem maior do que naquele momento. Ao menos agora possuía amigos. Sasuke, Sakura, Kakashi e os outros. Amigos verdadeiros, que nunca o abandonariam. Ainda teve a sorte de conhecer o sannin dos sapos, o lendário Ero-sennin.
      Do que estava reclamando? A vida foi melhor do que ele esperava que fosse. Conseguiu amigos verdadeiros, um velho pervertido que o tratava como um filho, devia estar feliz.
      Levantou-se de seu assento imporvisado, uma pedra em cima do monete Hokage.Tinha se esquecido que teria treino naquela manhã. Sasuke e Sakura já deveriam o estar esperando. Estava tão atrasado que, provavelmente, até Kakashi já deveria ter chegado. Usou seu chakra e pousou suavemente no chão da vila. Um belo sorriso já enfeitava seu rosto de pele bronzeada. Aquele era apenas mais um dia na vida de Uzumaki Naruto- apenas mais um dia na vida do futuro Hokage.
      &&&&&&&&&&
      Por que ele estava fazendo aquilo? Já não bastava ter a machucado tanto quando a deixou desacordada, naquele banco gelado? Agora vinha para cima dela com todo aquele jogo de sedução. Parecia até que o grande Uchiha Sasuke estava querendo chamá-la para sair.
      — O que foi? — Perguntou Sakura já cansada de ser encarada por Sasuke.
      — O que foi o que? — Perguntou ele fingindo que na estava entendendo- pelo menos era o que ela achava.
      — Por que está me encarando? — Ela bufou de raiva.
      — Agora é proibido? — Ele falou com aquele sorrisinho irônico que ela tanto detestava.
      — Não! — Exclamou a Haruno — Quero somente saber o motivo que existe por traz de você está me olhando.
      — Por que não disse logo? — Sakura estava começando a se irritar com essa nova personalidade do Uchiha, por que ele teve que ficar mias sociável desde que voltara a vila?
      — Mas eu disse! — uma veia saltou na testa dela — Agora me responda.
      — E se eu não quiser? — Falou ele arqueando uma sobrancelha.
      — Acho que você já viu meu novo soco. — Disse Sakura mostrando o punho — Provavelmente vou usá-lo em você.
      — Você não conseguiria nem encostar um dedo em mim Sakura. — Sasuke sabia que ela acabaria perdendo as estribeiras uma hora ou outra.
      —SEU UCHIHA DE UMA FIGA! — Gritou a rosada correndo em direção ao moreno com um soco armado.
      Sasuke esperou que ela se aproximasse bastante para executar seu próximo passo. Como ele estava perto de uma arvore, foi fácil imobilizá-la contra o tronco de madeira do frondoso arbusto que fornecia uma bela sombra naquela tarde. Sakura não conseguia acreditar naquela situação em que se encontrava. Ele falou a verdade, ela mal conseguira encostar um dedo e já estava sendo presa por ele.
      — Falei que não conseguiria encostar em mim Sakura. — Sussurrou o Uchiha muito próximo a ela, o que fez com que seu corpo estremecesse.
      — Me deixe passar Sasuke — Ela pediu, só que ele não moveu os braços que a prendiam na arvore.
      — E se eu não quiser? — Indagou ele se aproximando mais dela.
      —Eu...vou... — A Haruno tentava dizer algo coerente, mas as palavras simplesmente sumiam na sua garganta.
      — Você o que Sakura...? — Sussurrou o moreno.
      — Por que está fazendo isso Sasuke?
      Sasuke... Sasuke. Era sempre assim que ela o chamava desde que ele havia retornado pra vila. Será que alguém poderia lhe dizer onde foi para o “Sasuke-KUN”? Aquilo o incomodava muito, por que Sakura não deixava que ele se aproximasse? Será que ela não tinha percebido que o Uchiha estava apaixonado? Sim, caros leitores, o ex-vingador Uchiha Sasuke caiu nos encantos da flor de cerejeira. Só que ele ainda era um Uchiha, tinha dificuldades para expressar seus sentimentos. Queria que ela percebesse, só que isso não acontecia. Suspirou, teria que partir para o plano B, mas ele não gostava muito daquilo.
      — Por que estou fazendo isso Sakura? — ele repetiu a pergunta dela — Será que você não percebe o que eu estou tentando te dizer?
      — Não consigo entender Sasuke... — Respondeu ela olhando para seus próprios pés.
      Ele já se preparava para dizer tudo o que queria desde que voltara para vila. Colocaria as cartas na mesa, exporia tudo a ela, abriria seu coração, mas foi impedido. Sentiu que alguém se aproximava, era um chakra de uma pessoa que ele conhecia muito bem. Quem se aproximava era Naruto
      Sasuke sabia do sentimento que o Uzumaki nutria, ou achava que nutria, pela Haruno. E o que menos queria era ser o causador do sofrimento do amigo. Teria que adiar aquela conversa para mais tarde. Sentindo Naruto se aproximar, pode compreender também que deveria falar com ele depois que resolvesse tudo com a garota, esclarecia tudo para o loiro.
      Olhou novamente para Sakura antes de falar:
      — Continuamos essa conversa na entrada da vila, à noite. — Disse ele.
      — Como? — Perguntou ela confusa
      — Espero você na entrada da vila. — Ele se afastou e foi sentar-se mais adiante. Sakura ficou parada sem entender nada. Só saiu de seus devaneios quando ouvi a voz do outro integrante do time sete.
      — Oi gente! — Falou o Uzumaki ofegante devido à corrida — Desculpa ae o atraso, acabei esquecendo.
      — Novidade... — Resmungou Sasuke.
      — O que foi que você disse teme? — Perguntou Naruto com raiva nos olhos.
      — Nada dobe. — Respondeu se levantando — Vamos treinar de uma vez.
      — Tudo bem. — Naruto olhou para Sakura que ainda continuava parada na arvore — Você está bem Sakura-chan?
      — anh? — Ela despertou — Es-tou.
      Eles começaram a treinar. Em nem um momento a Haruno conseguiu esquecer as palavras de Sasuke, o que o Uchiha teria para dizer a ela. Aquilo era muito estranho, quem não conhecesse o moreno poderia dizer que ele estava visivelmente interessando nela. Só que Sakura não se deixaria enganar daquela forma. Sasuke a tinha deixado naquele banco frio, ignorara suas palavras. Agora era muito tarde para voltar atrás.
      Muito tarde para voltar atrás... Ela tentava, inutilmente, acreditar nisto, só que era difícil. Ela ainda o amava muito, sabia que se Sasuke desse qualquer esperança, ela se agarraria aquilo. Não queria sofrer novamente, estava cansada do desprezo dele. E agora ele pede para se encontrar com ela na saída da vila, justamente no mesmo local em que haviam se despedido anos atrás. Ela não sabia dizer se iria ou não.
      &&&&&&&&&&
      A lua já se fazia alta no céu, quando o Uzumaki saiu de seu apartamento em direção ao Ichiraku’s Ramen. O que mais queria naquele momento era poder comer do maravilhoso macarrão que eles serviam lá. Só torcia que, para quando chegasse, tivesse pelo menos um lugarzinho vago para ele comer.
      Andava distraidamente pelas ruas de Konoha, embora fosse cedo, as ruas estavam desertas. Somente se ouvia o farfalhar das folhas quando eram atingidas pelo vento que soprava naquela hora. Não se tratava de um vento frio, mas sim de uma brisa suave que acariciava a pele bronzeada de Naruto.
      Parou de repente quando sentiu um chakra se aproximar ao longe. Desde que aprendera o senjutsu, desenvolvera a capacidade de sentir os níveis de chakra com mais facilidade, conseguia até distinguir os de algumas pessoas, como o de seus amigos mais próximos. Aquele chakra não lhe era desconhecido, mas isso não significava que não se tratava de um inimigo, só que ele não recordava-se a que pessoa aquela energia pertencia.
      Continuou parado, esperando a pessoa se aproximar. Só que alguns segundos depois, além do chakra, sentia um cheiro de jasmins impregnado no ar. Aspirou aquilo lentamente, era o melhor perfume que já sentira. Cada vez ficava mais curioso, quem quer que fosse que se aproximava tinha o melhor cheiro do mundo na opinião dele. Estreitou os olhos quando viu que alguém se aproximava.
      Por fim, a pessoa passou por de baixo do poste de luz, e ele pode contemplar quem era. Qual não foi sua surpresa ao ver a menina Hyuuga andando por ali. Hinata... O que ela fazia andando sozinha uma hora dessas? Ele começou a se recordar dos momentos que passou junto a ela, foram poucos, porém, não menos importantes. Foi então que percebeu que há muito tempo não a via. A morena estava diferente do que ele se lembrava, ou será que ela sempre fora assim, e somente agora ele passou a enxergá-la daquela forma?
      Os cabelos negros azulados estavam bem maiores do que ele se lembrava, balançavam de acordo ao ritmo da dança do vento, algumas mechas esvoaçavam perto do rosto de pele extremamente clara dela. Que, especialmente naquela noite, estava brilhante, banhada na luz do luar. O Uzumaki levou seu olhar até os olhos dela. Eles pareciam mais confiante, amadurecido. Na verdade, toda Hinata parecia ter amadurecido, e ele não soube dizer o porquê, mas sorriu ao constatar que ela havia crescido.
      Só que o mesmo brilho inocente e infantil continuava intacto nos olhos perolados dela, e ele ficou aliviado por isso. Se tinha uma coisa que gostava na personalidade dela era isso, Hinata parecia uma boneca que se quebraria a qualquer toque, para ele, ela era um ser quase inatingível. Pegou-se notando também que o corpo dela mudara, não era nada parecido com o da garotinha de doze anos e se repreendeu por isso. Hinata era sua amiga, não devia ter aquele tipo de pensamento sobre ela, além do que, ele ainda achava que nutria algum sentimento por Sakura, estava redondamente enganado.
      Cansado de se esconder nas sombras , resolveu se revelar. Sentia vontade de conversar com a Hyuuga, no fundo de sua alma descobriu que sentira falta da menina-mulher que estava ali em sua frente. Caminhou, se aproximando mais dela, e parou em sua frente com seu característico sorriso a La Uzumaki.
      — Quanto tempo Hinata! — Exclamou ele. O sorriso que levava no rosto era tão grande que até mesmo seus olhos estavam meio que fechados.
      Hinata sentiu seu coração se acelerar quando viu Naruto parado em sua frente. Já tinha tanto tempo que não o via que as emoções guardas por todo aquele tempo vieram a tona de uma vez só. Ela já não era a mesma garotinha que gaguejava na frente dele, o tempo havia reparado aquela característica que ela tanto odiava, e a Hyuuga agradecia muito por aquela mudança. Só uma coisa não havia mudado, ela ainda corava com ele por perto. E isso só acontecia porque mesmo depois de todo aquele tempo ela ainda continuava amando aquele loiro com muito mais amor do que antes.
      Respirou fundo e sorriu timidamente para ele. Tinha que tentar se controlar, não havia desistido de Naruto. Tinha que mostrar a ele o quanto havia mudado. Certa vez Tenten lhe falara que se ela agisse um pouco diferente de como costumava agir na frente de Naruto, talvez ele a notasse.
      — Faz muito tempo mesmo Naruto-kun. — Ela respondeu sem gaguejar nenhuma vez. E isso não passou despercebido para ele, Hinata sempre gagueja quando falava com ele. Com certeza aquela não era a mesma garota que ele conhecera.
      —Tenho feito muitas missões — Ele falou com uma das mãos na nuca — Quase não paro na vila. A baa-chan tá passando muitas missões desde que o teme voltou ‘ttebayo
      Ela riu. Ele nunca perdia aquela mania de acrescentar o seu querido dattebayo- ou pelo menos parte dele – no final de suas frases. Ela gostava daquilo, demonstrava verdadeiramente o menino-homem que ele era.
      Por Kami! Que sorriso era aquele. Desde quando Hinata sorria daquele jeito? Naruto estava encantado com aquilo. Ela parecia quase um ser surreal, algo não humano, quase celestial, que viera diretamente dos reinos dos Kamis.
      — O que está fazendo andando sozinha uma hora dessas Hinata? — Perguntou Naruto franzindo o cenho, por mais que a garota fosse uma ninja, ainda era perigoso para uma dama ficar andando sozinha.
      Ela sentiu o coração se aquecer quando ele demonstrou aquela preocupação com ela. Já era uma forma dele gostar pelo menos um pouquinho dela.
      — Estou vindo do escritório da Hokage — Respondeu ela sorrindo — Fui entregar o relatório de minhas aulas.
      — Aulas? — perguntou Naruto confuso.
      — Você está olhando para mais nova sensei da Academia Ninja. — Disse ela transbordando orgulho por ter conquistado aquela vaga que tanto almejava.
      — Sério? ! — Exclamou o loiro — Que coisa legal ‘ttebayo! Não sabia que você estava sendo professora
      — Comecei há uma semana. — Explicou ela
      — E como é dar aula para aquele bando de pestinhas?
      — Adoro o que faço Naruto-kun. — Ela alargou o sorriso — Embora, às vezes, eles quase conseguirem me tirar do sério.
      — Então eles devem ser bastante agitados. Por que para torrar sua paciência tem que ser muito atentado. Você a pessoa mais calma que conheço.
      — Obrigada! — Respondeu ela corando.
      — Eu estava indo para ichiraku’s — Ele falou.
      — Nossa então devo estar te atrapalhando. Gomen Naruto-kun, já estou indo.
      — Calma Hinata! — Pediu a ela sorrindo — Você não entendeu.
      — Não? — Perguntou ela inclinando um pescoço de uma forma que ele classificou com fofa.
      — Quero que você venha comigo.
      — Eu? Você? Ichiraku? — Ela não conseguia acreditar.
      — Isso mesmo — Disse ele retirando os pesados livros, que ela trazia , dos braços dela — E não aceito um não como resposta.
      Ela somente sorriu corada e começou a andar com ele. Se pudesse – e tivesse coragem – gritaria de alegria. Querendo ou não, aquilo era uma espécie de encontro. E ela aproveitaria ao máximo.
      &&&&&&&&&&
      Sakura encarava o espelho sem saber se iria ou não. O relógio- que estava na sua cômoda – marcava que já estava se passando das sete da noite. Se Sasuke realmente estava falando a verdade, ele já deveria estar esperando por ela. Ir ou não ir? Eis a questão...
      Se fosse correria o risco de tudo não passar de uma simples brincadeira de mal gosto do Uchiha. Se não fosse, poderia estar perdendo a melhor oportunidade da sua vida. Só que a vida é vivida por momentos não é? Do que adiantaria não ir? Ela pode ria se arrepender mais tarde.
      Abriu seu guarda-roupa de madeira branca e pegou a primeira peça de vestuário que encontrou- um vestido verde rodado — colocou aquela roupa e fez um simples coque frouxo com seu cabelo, que já voltara a ter aquele longo cumprimento.
      Saiu de casa e fechou a porta, não havia necessidade de avisar aos seus pais que sairia. Afinal, eles já faleceram há alguns anos. Desde então, a Haruno passou a morar sozinha. No começo foi difícil para ela superar, mas acabou se acostumando a ficar sem a presença deles. A noite estava com o tempo agradável, não sentiu frio quando alcançou as ruas de Konoha.
      O caminho até a saída da vila não era muito longo, em menos de quinze minutos ela chegaria, só que suas pernas cismaram de andar lentamente. Ela não sabia o porquê, somente não conseguia andar com maior velocidade.
      O que o Uchiha queria conversar com ela justamente naquele local? A saída de Konoha só trazia más lembranças para Sakura, e Sasuke sabia muito bem disso. A Haruno não conseguia encontrar motivos para ele ter marcado o encontro ali. Mas saberia logo, pois já tinha o avistado sentado no banco.
      O moreno estava tão imerso em seus pensamentos que não sentiu que ela chegara. Na verdade, pensava naquele momento se ela viria. Não tinha como afirmar, pois a Haruno não dissera nada, ele também não deu oportunidade para que ela fizesse isso. Isso realmente não importava, se ela não aparecesse, ele iria à casa dela. Não desistira depois de ter tomado aquela decisão que ia contra tudo o que ele era.
      — Sasuke? — A voz o chamou e ele levou o olhar até o local de onde havia ouvido.
      Sentiu seu coração disparar dentro do peito. Ela viera. Levantou-se de onde estava sentado e caminhou para perto da moça de cabelos rosa que não tinha se aproximado muito. Ele nunca vira os olhos verdes tão apreensivos na sua vida, pode perceber que ela estava muito ansiosa. Provavelmente porque não sabia do que ele queria.
      — Obrigada por vim Sakura. — Ele falou quando estava próximo o suficiente dela.
      — Eu não viria, mas decidir vir ouvir o que você tem para falar. Afinal, ainda somos amigos.
      — Vamos sentar? — Convidou ele voltando para o banco de pedra fria. Sakura apenas acenou positivamente com a cabeça e seguiu o Uchiha; Os dois ficaram sentados lado a lado. Sasuke, cansado daquele silêncio, decidiu que estava na hora de começar a falar —Bom Sakura, te chamei aqui para nós podermos continuar a conversa de mais cedo.
      — Estou ouvindo Sasuke... — Ela falou indiferente.
      — Será que você poderia pelo menos olhar para mim enquanto falo? — Depois do que ele falou a Haruno passou a fitá-lo nos olhos, o que não foi uma boa idéia. Toda vez que Sakura encarava aqueles orbes negros perdia a linha de raciocínio — Antes de tudo tenho que fazer uma coisa que já devia ter feito a muito mais tempo.
      — O que? — Ela realmente ficou surpresa
      — Te pedi desculpas. — Os olhos de Sakura se arregalaram em surpresa, ele estava mesmo lhe pedindo desculpas? — Voltei para vila e não te pedi desculpas pelo que fiz com você. Arrependo-me todos os dias daquilo Sakura.
      Ela o olhava atônita. Estava mesmo ouvindo aquilo sendo proferido da boca dele. Era incrível ouvir aquelas palavras, ainda mais vindas de Uchiha Sasuke
      Já ele estava apreensivo, havia alguns segundo que ela somente o encarava, não dizia nada, sua expressão não mudava.
      — Aceita meu pedido de desculpas Sakura? — Insistiu ele
      — Hai... — Sussurrou ele fazendo com que ele se acalmasse — Foi para isso que você me chamou aqui?
      — Esse foi um dos dois motivos.
      — E qual é o segundo?
      — Quero saber se ainda tenho alguma chance...— Disse ele a fitando intensamente.
      — Cha-chance!? — Gaguejou ela. — Que chance?
      — De ficar ao seu lado. — Ela arqueou uma sobrancelha e ele compreendeu que ela não havia compreendido muito bem —Eu... eu. Amo você Sakura. — Ele falou muito baixo só que ela conseguiu ouvir e não pode acreditar.
      — O que você disse Sasuke? — Disse ela emocionada.
      — Eu amo você Haruno Sakura — Ele repetiu — Sei que te machuquei muito e não tenho direito de te pedir isso, mas — Ele respirou fundo —Aceita ser minha namorada?
      Namorada! Namorada! Aquela palavra ficava se repetindo na mente dela. Uchiha Sasuke tinha acabado de pedi-la em namoro. Deva aceitar ou não? Ele já a fizera sofre bastante, mas ele estava sendo tão sincero. Sua mente dizia que ela não devia, que provavelmente ele a faria sofrer novamente. Mas seu coração gritava para que ela dissesse sim. A quem devia seguir?
      — Eu aceito. — Ela disse com lágrimas de felicidade rolando pelo rosto — Eu ainda amo muito você Sasuke-kun.
      Ele não sabia se ria ou se a beijava por ter voltado o chamar de Sasuke-kun. Preferiu a segunda opção, aproximou-se do rosto corado da garota e juntou seus lábios delicadamente. Eram do jeito que ele sempre imaginou, macios. Sakura não conseguia acreditar que estava mesmo sendo beijada por ele, um dos seus sonhos se realizava com aquilo, era muito mais que ela podia esperar quando decidiu ir até o encontro dele. Sabia que seria arriscado ficar com Sasuke, podia ser que ele a machucasse novamente, mas seu coração tinha certeza que isso não aconteceria...
      — Vamos precisar conversar com uma pessoa Sakura. — Disse Sasuke depois de alguns minutos.
      — Quem? — Perguntou Sakura confusa. Na verdade, essa momentânea confusa mental, provinha do fato de Sasuke a estar abraçando.
      — Naruto— disse Sasuke
      — Ah... — sussurrou ela vagamente. Naruto... Estava tão feliz que se esquecera deu seu amigo loiro. Como ele reagiria? Sakura sempre soube que Naruto gostava dela, só que nunca conseguiu nutrir mais do que amizade por ele. Não queria que seu amigo se machucasse, mas aquilo seria quase impossível.
      — Não quero que o Naruto se machuque Sakura. — Falou o Uchiha.
      — Nem eu Sasuke-kun. — Disse a Haruno — Naruto é meu melhor amigo, um irmão.
      — Então temos que contar logo a ele, o mais rápido possível. Será melhor se nos contarmos do que ele descobrir por outra pessoa.
      — Concordo com você.
      Seria difícil, mas teriam que fazer aquilo. Esconder o namoro de Naruto estava fora de cogitação. Só uma coisa os preocupava: Qual seria a reação do Uzumaki. Só que mais cedo do que eles imaginavam iriam ficar sabendo.