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Guerra contra a luz

6 mensagens neste tópico

Gosto bastante de fics - tanto de ler quanto de escrê-las. Tenho um blog onde as postos - mas aqui não é o lugar, depois revelo o link.

Esta aqui é minha última. Está em português brasileiro, mas espero que gostem =D (e podem dizer o que acham com sinceridade, se ficou boa ou uma porcaria T_T).

Então...

PRÓLOGO

Muito tempo atrás, em Eksterlande, uma terra muito além da imaginação do ser pensamente mais extraordinário, existia uma raça humanoide tão bela e esplêndida quanto os anjos.

Eles viviam na Cidade da Luz, mundialmente conhecida e circundada por várias lendas.

A Cidade da Luz, além de ser uma simples cidade, era também um país - não o maior, nem o menor, mas com toda a certeza o mais belo que havia.

Em torno dela existiam duas outras cidades-estado: a Cidade Neutra e a Capital.

A Cidade Neutra era habitada por todo tipo de seres: desde os nascidos nela até outros que vieram de muito longe, além da galáxia mais próxima.

Na Capital moravam somente pessoas do Conselho e os Keonteineo. O Conselho era formado por sete espíritos muito poderosos, cada um controlando uma força específica: terra, água, fogo, ar, raio, luz e tempo. Apesar de tanto poder, não conseguiam existir em Eksterlande sem o auxílio da força vital dos Keonteineo.

As três cidades conviviam harmoniosamente bem até o dia em que Aki, filha de Ayako e Hideo - governador e governadora da Cidade da Luz - amanhecesse morta, com um punhal cravado em seu peito.

Tomados pela tristeza e fúria, os dois governantes convocaram uma reunião com Kyvernítis - governador da Cidade Neutra - e Sigan - espírito do tempo e representante da Capital. Eles tinham o intuito de assassiná-los por terem compactuado com o mal ao quebrarem o Acordo de Proteção Mútua.

Sigan sabia o que iria acontecer, mas não podia mudar o futuro - a força vital dos atuais Keonteineo não lhe permitia tal proeza.

Kyvernítis, apesar de não saber de nada, pressentia que algo de muito ruim iria acontecer e por isso deixara Afosíosi - sua vice-governadora - em alerta, com o exércíto da Capital preparado para qualquer eventualidade.

Os chefes das cidades-estados reuniram-se no Palácio da Luz, no centro da Cidade da Luz, estrategicamente posicionado para que, caso acontecesse uma investida contra a cidade, os inimigos demorassem tempo o suficiente para que o exército contra-atacasse ou então para que a Família Real fugisse.

- Serei direto - diz Hideo aos chefes convidados, no salão principal do Castelo da Luz - vocês compactuaram com a morte de minha filha.

- Isto é um insulto! - Exclama Kyvernítis. - Como ousa nos acusar de tamanha blasfêmia?!

- Cale-se! Vocês quebraram o Acordo! - Responde Ayako.

- Vamos, Sigan, diga alguma coisa! - Exclama novamente Kyvernítis.

Até o momento Sigan estava calado, apenas observando.

De repente flechas silvam e soldados surgem de todos os cantos.

- Você...! - Exclama com fúria Ayako. - Sabia o que aconteceria, por isso trouxe seus malditos arqueiros!

- Minha cara senhora. Meus poderes estão fracos e eu, mesmo sabendo que hoje perderia a vida aqui, não podia fazer nada; contudo, no tempo existem várias lacunas, que desaparecem conforme agimos no presente. Partindo dessa premissa que eu pus em prontidão meus arqueiros. - Responde Sigan.

Sigan e Kyvernítis saem correndo, tentando fugir da legião armada que sucumbia pouco a pouco às flechas disparadas de vários cantos do Castelo.

- Dê o sinal! - Ordena Sigan a Kyvernítis, que tira de seu bolso uma pequena esfera de vidro e a lança para o céu. A mesma explode em um forte clarão. Este era o sinal que Afosíosi esperava para dar a ordem de ataque.

Eis que a Guerra contra a Luz começa.

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Gosto da tua maneira de escrever e essa fic foi interessante do ínicio ao fim.Estiveste bem em introduzir elementos da cultura grega como as cidades-estado e a distinção entre quem nascia na cidade e quem nascia fora dela ou era estrangeiro.Muito bem,continua!

Editado por el.psy.congroo

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Gosto da tua maneira de escrever e essa fic foi interessante do ínicio ao fim.Estiveste bem em introduzir elementos da cultura grega como as cidades-estado e a distinção entre quem nascia na cidade e quem nascia fora dela ou era estrangeiro.Muito bem,continua!

Obrigado ^_^

Isto me incentiva a postar mais um "capítulo" =D

A NOVA SACERDOTISA

Agatocles é um jovem comerciante da Cidade Neutra - cidade-estado de uma terra conhecida como Eksterlande.

Gentil e esbelto, atraia várias pretendentes para casamento, mas seu coração pertencia à Aegla - uma jovem de olhos azuis da cor do mar e pele branca e macia como algodão.

Apesar dos dois se gostarem, Aidoneus, pai de Aegla, não permitia o matrimônio porque queria que sua filha se casasse com Alcião, filho de Kyvernítis - governador da Cidade.

Quando a Guerra contra a Luz - como era conhecido o conflito que havia entre as cidades Capital, Neutra e Luz - estourou, um decreto-lei determinou que todos os homens, a partir dos dezesseis anos e de boa saúde, fossem convocados para o Exército.

- Infelizmente eu sou um dos que terão que se alistar. - Informa Agatocles à Aegla.

- Mas a cada dia que passa, mais e mais soldados não voltam... - Responde aflita Aegla.

- Não se preocupe, tudo acabará bem...

Aegla fica ainda mais aflita; sabia que seu amado não passava de um simples comerciante e que nunca se tornaria um soldado, não em tão pouco tempo. Ela então resolve procurar por Adonaide, sua grande e única amiga.

- Estou sem opções. Sinto que algo de muito ruim acontecerá com Agatocles. - Diz com angústia Aegla.

- Essa lei é muito injusta. Muitos pais de família, sem o dom da guerra, estão indo para o campo de batalha.

- Mas será que nada pode ser feito? Eu não quero ficar viúva sem ao menos me casar.

Adonaide abraça a amiga, que agora estava em prantos.

- Há uma saída, mas é arriscado.

- Diga-me Adonaide!

- Você pode pedir ajuda à sacerdotisa Iereía. Contudo, além dela poder te denúnciar por traição, o preço pode ser alto de mais.

- Mesmo assim eu tenho que tentar.

Iereía era a sacerdotisa-mestre do Templo do Sol. Muitos - até mesmo de terras ainda mais distantes - vinham para vê-la, consultar-se com ela e pedir favores, pois ela era a única que podia falar diretamente com Sol, deus-astro adorado pelos que moravam na cidade Neutra.

No raiar do dia, Aegla dirige-se ao Templo. Apesar do horário, ele já estava circundado de pessoas e dentro dele as sacerdotisas-menor se preparavam para o primeiro ritual de adoração do dia.

- Por favor, eu quero falar com Iereía. - Pede Aegla a primeira sacerdotisa-menor que encontra, na porta do Templo.

- Ela está ocupada com os ritos, mas se você quiser esperar, pode se sentar ali. - Responde a sacerdotisa, apontando para um dos bancos dentro do Templo.

O Templo do Sol era a maior construção que havia na Cidade Neutra, com a faxada quase idêntica ao templo de Zeus, na Grécia.

As paredes, dentro do prédio, eram compostas por afrescos que ilustravam a origem da Cidade e ao chão, no centro, havia uma enorme estrela de oito pontas, semelhante a uma rosa dos ventos.

Iereía, apesar do alto cargo, não parecia ter mais de doze anos de idade. Sua pele era branca e macia como uma nuvem, seus olhos eram azuis da cor do céu e seus cabelos louros lembravam o brilho do Sol.

- Em que posso ajudá-la? - Pergunta a Sacerdotisa-mestre para Aegla, que conta tudo o que estava acontecendo a ela e a seu amado. - Entendo... Mas o que quer que eu faça?

- Eu não sei... Você é minha última esperança. - Responde Aegla, despertando um olhar frio em Iereía.

- Pois então me acompanhe.

Iereía conduz Aegla ao centro do Templo; faz um sinal e as portas do recinto são fechadas. Oitos sacerdotisas-menor aparecem e cada uma fica sobre uma ponta da estrela.

- Você realmente, agora sobre a Estrela, símbolo de Sol, afirma que ele é sua última esperança? - Indaga Iereía, deixando Aegla meio assustada.

- Sim. - Responde ela.

Iereía retira-se de cima da Estrela e faz outro sinal; as sacerdotisas apontam suas mãos para o centro e uma forte luz ilumina o recinto.

Aegla sente-se estranha, como se não estivesse mais em seu corpo. Vê Agatocles lutando, ou melhor, tentando sobreviver no campo de batalha; depois retorna para a Cidade e vê sua vida inteira passar diante de seus olhos.

- Você está disposta a abdicar de algo mais precioso por Agatocles? - Pergunta uma voz grave, masculina.

- Estou. - Responde Aegla.

Ela então se vê no lugar de seu amado. Um desespero corta sua alma e, ao tentar fugir, sente várias flechas atingirem suas costas, fazendo-a cair morta, no chão.

Agatocles se assusta ao perceber que não estava mais lutando assim como ao perceber que não era mais o mesmo.

- Jovem Agatocles, agora você será conhecido como Adrastéia e ficará conosco até o último dia de sua vida. - Diz Iereía.

Apesar de algo dentro dele, ou melhor, algo dentro dela querer sair correndo, uma sensação boa o anestesiava - um alívio forte.

A partir daquele momento o Templo do Sol tinha mais uma sacerdotisa.

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Gostei, especialmente da "A nova Sacerdotisa", ja tinha saudades de ler uma fanfic em português do Brasil x)

Continua, adoro ver a malta "da escrita" em força por aqui :D

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Antes de mais, agradeço que tenhas postado a tua fic. Aqui esta secção anda às moscas e é sempre bom ver mais um colega escritor :)

Li os dois capítulos. Gostei da forma como ritmas a história de uma forma célere, mas sem atropelar pontos essenciais do enredo. É das coisas mais difíceis de realizar, ainda por cima numa história com o background que apresentas.

Duas críticas que te quero fazer. Apenas umas opiniões que queria deixar :)

- Penso que deverias dar mais atenção ao espaço físico. Este é um elemento muito importante em qualquer história e, dado que estás a relatar uma história numa timeline tão rica esteticamente, penso que deverias aproveitar isso. Aliás, acho que até faria com que pudesses enfatizar mais os sentimentos das personagens e tornaria a tua história mais rica.

- A outra é uma coisa que notei na tua descrição de personagens: em especial no capítulo 2, usas a mesma fórmula para descrever 2 ou 3 personagens. Não estou a dizer que estás a fazer mal, de todo. Mas é algo que se pode tornar repetitivo e até seria bom fazeres umas "brincadeiras" com os adjectivos para descrever as personagens. Usa paradoxos por exemplo. E, mais uma vez, usa elementos do ambiente para o fazeres. Uma vez que falas da Grécia, tens muito por onde explorar e seria uma crossover interessante de elementos entre o ambiente e as personagens.

Espero que continues a postar. Gostaria imenso de ver a continuação!

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Gostei, especialmente da "A nova Sacerdotisa", ja tinha saudades de ler uma fanfic em português do Brasil x)

Continua, adoro ver a malta "da escrita" em força por aqui :D

Olá! Obrigado =D. Continuarei sim a escrê-la, agora com mais carinho e atenção ainda ^_^

Antes de mais, agradeço que tenhas postado a tua fic. Aqui esta secção anda às moscas e é sempre bom ver mais um colega escritor :)

Li os dois capítulos. Gostei da forma como ritmas a história de uma forma célere, mas sem atropelar pontos essenciais do enredo. É das coisas mais difíceis de realizar, ainda por cima numa história com o background que apresentas.

Duas críticas que te quero fazer. Apenas umas opiniões que queria deixar :)

- Penso que deverias dar mais atenção ao espaço físico. Este é um elemento muito importante em qualquer história e, dado que estás a relatar uma história numa timeline tão rica esteticamente, penso que deverias aproveitar isso. Aliás, acho que até faria com que pudesses enfatizar mais os sentimentos das personagens e tornaria a tua história mais rica.

- A outra é uma coisa que notei na tua descrição de personagens: em especial no capítulo 2, usas a mesma fórmula para descrever 2 ou 3 personagens. Não estou a dizer que estás a fazer mal, de todo. Mas é algo que se pode tornar repetitivo e até seria bom fazeres umas "brincadeiras" com os adjectivos para descrever as personagens. Usa paradoxos por exemplo. E, mais uma vez, usa elementos do ambiente para o fazeres. Uma vez que falas da Grécia, tens muito por onde explorar e seria uma crossover interessante de elementos entre o ambiente e as personagens.

Espero que continues a postar. Gostaria imenso de ver a continuação!

Muitíssimo obrigado pelas sugestões - é justamente para isso que escrevo em fóruns: saber como anda minha escrita, o que precisa ou poderia ser melhorado... Vou dar mais atenção ao que você falou a partir de agora =D

A Guerra contra a luz é, na realidade, uma coletânea de contos e não uma história linear. Inspirei-me muito na Grécia, mas também no Japão e na Coreia do Sul, apesar de que, até agora, eu somente ter utilizado nomes e termos nas línguas desses países - sendo que os significados dos nomes condizem com as ações dos personagens; pensei nisto como uma forma "descrição subliminar".

Eksterlande significa "além mar" (nem preciso dizer de qual país isto surgiu, certo?) em Esperanto, o "inglês" dessa terra. A Cidade da Luz utilizo nomes e expressões japonesas, a Cidade Neutra nomes e expressões do grego e a Capital o sul-coreano.

Agora, sem mais lenga-lenga, como dizemos por cá, o terceiro e último "capítulo" que compus até agora:

O GENÊSES DE EKSTERLANDE

Eksterlande é um lugar distante, perdido no tempo, espaço e na imaginação.

Esta é a história de como ela foi criada.

A muito tempo, mas muito tempo mesmo - antes da criação de nosso mundo - os deuses Sol, sua irmã Lua, Dio e o deus-menor Tempo conversavam em Logejo de dioj, que era uma mistura do que se conhece como o "Céu Cristão" e o "Monte Olimpo".

- Hoje realmente isto aqui está um tédio. - Comenta o Tempo, uma criança de curtos cabelos pretos e olhos castanhos.

- Vá brincar, então, com seus amigos. - Responde sua mãe Lua, uma belíssima mulher branca, de longos cabelos cor-de-neve e olhos cor-de-gelo.

- Mas, mãe, é sempre a mesma coisa: explosões ou então brigas entre o Fogo e a Água, isso quando a Natureza não entra no meio... - Responde novamente o Tempo.

- Ah! Então invente um jogo novo. - Sugere o Sol, um homem alto, musculoso e de pele bronzeada, entremetendo-se na conversa de surpresa.

- Por aqui há muita coisa a se fazer. - Diz também Dio, um senhor de longa barba branca.

O Tempo, então, retira-se do recinto e vai ao encontro de seus amigos - e também primos - Natureza, Fogo e Água, que brincavam em um riacho em frente à Logejo de dioj.

- Hoje realmente está um tédio. - Diz novamente o Tempo ao se sentar ao lado de Natureza - uma menina de cabelos dourados e rosto sardento.

- Realmente... - Responde Natureza, mexendo na água com o dedo.

- Ei... Querem ver algo legal? - Pergunta o Fogo, uma criança baixa e magra de olhos vermelho-sangue.

- Já que não temos outra escolha. - Responde o Tempo.

O Fogo, então, cria uma enorme bola em chamas e atira no riacho, levantando uma fumaça de vapor; a Água - uma menina miúda de olhos azuis e cabelos prateados - fica furiosa.

- Ah! É sempre a mesma coisa! Vocês dois brigando, o tio Dio dando bronca na gente... Qual é? Queria fazer algo realmente novo. - Discursa o Tempo, antes da Água poder socar o nariz do Fogo.

- Ontem eu vi que o tio Dio fez alguma coisa nova. - Comenta Natureza, chamando a atenção do trio.

- O que era? - Perguntam os outros deuses-menores em coro.

- Sei lá... Parece uma esfera de vidro.

- Você conseguiu ver o que tinha dentro? - Pergunta a Água, entusiasmada.

- Não, mas acho que é importante, porque ele entrou na sala dele sem falar nada para o Sol ou para a Lua.

- E se nós fôssemos lá "dar uma checada"? - Sugere Fogo, com olhar malandro.

- Sei não... O Tio Dio é estourado e se realmente for algo importante, estamos ferrados. - Comenta o Tempo.

- Ah! Você mesmo não disse que hoje está um tédio? Vamos... Vai ver é algo muito legal. - Torna a falar o Fogo, convencendo seus primos.

Em Logejo de dioj todos os deuses maiores tinham salas, enquanto que os menores tinham quartos, como os das crianças comuns.

As salas desses deuses, mais tarde, viriam a inspirar seus templos em Eksterlande.

A sala de Dio era um majestoso cômodo de paredes de ouro e mármore; encostadas a elas existiam prateleiras cheias de pergaminhos e livros antigos. No lugar do teto havia um céu noturno, coberto somente por estrelas.

Ao centro, em cima da figura de uma Rosa dos Ventos - onde, respectivamente, nos lugares dos símbolos N, S, L e O, estavam

キタ, ミナミ, アズマ e ニシ - havia uma enorme mesa de madeira; sobre ela os quatro pequenos deuses encontraram o que estavam a procurar: uma esfera de vidro brilhante.

- Nossa! O que será que é isso? - Pergunta a Água, olhando hipnotizada para a esfera.

- Eu não sei, mas é muito bonita. - Responde a Natureza.

- É levinha. - Comenta o Fogo, agora manuseando o objeto entre as mãos.

- Fogo! Largue isto antes que você quebre! - Exclama o Tempo, irritado com a falta de responsabilidade do primo.

- Tempinho... Você se preocupa de mais... Não vai acontecer nada... - Responde o Fogo, que arremessa a esfera para o Tempo, que infelizmente não consegue pegar.

A esfera se estilhaça no chão; um forte brilho e uma ventania tomam conta do recinto.

- O QUE VOCÊS FIZERAM?! - Exclama Dio, correndo em direção aos três.

- Foi tudo culpa do Fogo! - Defende-se a Água.

- Ah! Agora é fácil me acusar! - Responde o Fogo.

- Tio, o que era isso? - Pergunta a Natureza.

- Era um Mondo.

- Mondo? - Perguntam em coro os quatro deuses menores.

- Sim, ou mundo. Mas ainda não estava pronto! Faltavam vários detalhes, mas agora é inútil.

A ventania fica ainda mais forte assim como o brilho.

- Rápido, ajudem-me a levá-lo para fora antes que minha sala seja destruída. - Ordena Dio aos sobrinhos, que o auxiliam.

Os quatro deuses jogaram Mondo no riacho em frente à Logejo de dioj, que foi imediatamente sugado pelo brilho.

A Lua e o Sol saíram para ver o que estava acontecendo e, ao verem seus filhos cabisbaixos, logo perceberam que se tratava de uma traquinagem muito grande.

Pouco a pouco Eksterlande foi nascendo: árvores, montanhas, desertos e riachos foram surgindo; em seguida as estrelas e também os outros planetas.

- O que vocês fizeram não tem desculpa. De hoje em diante ficarão confinados nessa terra que eu, Dio, batizo de Eksterlande. Água, você será responsável pelas chuvas, riachos, rios, mares e seus filhos; Fogo, você cuidará do calor e do próprio fogo e de seus filhos; Tempo, você cuidará dos nascimentos, do crescer e da velhice de todos os seres dessa nova terra assim como também será marcado para todo o sempre por eles; Natureza, a ti resta as florestas, montanhas e todo o resto. Ainda como castigo vocês três serão, até o fim, subordinados aos seus pais, Lua e Sol.

Aos outros deuses foi dada a tarefa de criarem e cuidarem dos seres que surgissem em Eksterlande, com exceção dos moradores da Cidade da Luz, que nasceram das lágrimas da Lua, ao ouvir a sentença que seu irmão havia dado aos seus filhos; a Cidade Neutra, que o Sol fez questão de criar para, um dia, tentar livrar seus filhos do castigo e a Capital, que surgiu de uma revolta que a Terra, Água, Fogo, Ar, Raio, Luz e tempo tentaram organizar, sem sucesso, sendo rebaixados de deuses-menores a espíritos.

Assim nasceu Eksterlande.

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    • SeventyFive
      Por SeventyFive
      Não sabia muito bem onde inserir este tópico e sei que foge um bocado dos temas a que se destina o fórum, mas gostava de ouvir opiniões sobre isto... 
       
      Em praticamente todas as obras de fantasia - seja jogos, livros, filmes ou séries - os feiticeiros compõem uma categoria especial de personagens que parece não seguir os conceitos de bem e do mal dos meros mortais ou mesmo sequer dos vilões. Apesar de haver mundos em que não são efectivamente humanos (veja-se por exemplo, o Gandalf, d'A Terra Média, que é uma espécie de semi-deus, para todos os efeitos), geralmente começam como pessoas normais que vão ganhando poder e afastando-se da realidade que os rodeia para se submergirem apenas em magia. 
       
      Em muitos casos, o poder corrompe-os, mas muito antes da coisa descambar costuma haver vários sinais de que o código moral seguido não é o preto/ branco, honra/ traição, bom/ mau que a generalidade das personagens do mesmo género segue. O melhor exemplo que me ocorre é o Raistlin, que comete actos de bondade raros, mas não é necessariamente mau, apenas egoísta. 
       
      Será que estas personagens têm efectivamente um padrão diferente? Faz sentido que assim seja? São os únicos que caem nos tons de cinzento intermédios que compõem o espectro de pessoas desde género?
       
    • Louch
      Por Louch
      Boas colegas!

      Sou recente no forúm, aliás apenas me lembrei de pesquisar sobre forums de anime porque estou para vender alguns animes. Fico contente por saber que existe uma comunidade portuguesa onde se possa falar por um gosto comum.

      Crio este tópico para mostrar alguns DVD's (originais) de animes que estou a vender.

      Devil May Cry - Completo 3DVD's — 9€ (VENDIDO)
       

       
      Em perfeito estado.
      Usado apenas uma vez para ver e desde então, têm permanecido no armário.
       
      Death Note - Completo 9 DVD's — 20€
       

       
      Como novo os dvd's bem como a embalagem. A embalagem que contem os 9 dvd's na lateral tem um pequeno risco "dobrado" mas só se nota com claridade. Praticamente é imperceptível.
       
      Darker than black - 1ºSeason + 2ºSeason(+OVAS) — 30€ -VENDIDO
       

       
      Novamente, como novo. Quase que nem foi usado. Contem a primeira season (28 episodios) e a segunda (12 + OVAS)
       
      Envio por CTT para Portugal Continental (com portes a serem pagos pelo comprador, dependendo de como prefere o envio), ou entro pessoalmente na zona do Porto em local a combinar.
       
      Qualquer dúvida contactem por PM, que estou aqui para responder.

      Espero que também possa desfrutar de uma boa estadia junto de vocês.

      Abraços
    • Hatak_Nanashi
      Por Hatak_Nanashi
      So far, o projecto tem sido tratado com grande secretismo, pelo que o resto das informações vão sair dentro de 24h. Para já a única informação disponível para além da tradicional:
      "Um gigantesco monstro radioactivo aparece ameaçando a destruição de toda a humanidade"
       
      tem vindo a sair pela seguinte ordem:
       

       

       

       

       

       
       
      Eu sei que a 90% no mundo não interessa sneak peeks, pessoalmente, nem a mim, mas achei piada a forma como estes têm sido lançados para dar um cheirinho.
       
      O Trailer já cá virá parar
    • CoyO_JuNioR
      Por CoyO_JuNioR
      Aqui tenho outra história, mas mais sofisticada (presumo eu) xD
       
      Se tiver "votos" positivos, estarão a contribuir para a continuação da história.
       
       
      Fico à espera pessoal, ideias ou criticas construtivas são bem-vindas
       
      Capítulo 1 – Infância (Intro)
       
      - Japão, Tokyo.
       
      Esta história começa com um rapaz de 17 anos que se chama Karyu, vive em Tokyo com os seus pais e a sua irmã mais nova Ryu, já vêem uma das semelhanças deles. O Karyu anda no último ano de escolaridade do liceu e pretende ser médico tal como muita gente, era aluno exemplar, não se metia em asneiras, tudo limpo para ele. Ele tem cerca de 1.77, tem cabelo castanho e curto, por vezes um bocado despenteado, tens olhos verde escuro, o tom de pele quase para o moreno e é magro. Mas ele tem um lado rebelde, claro, ele pode ter boas notas mas joga futebol como os outros e até consegue ser atraente entre as raparigas.
      Passando as apresentações, Karyu nas férias do primeiro período teve a ideia de acampar com os amigos de infância em Kyoto, começa por telefonar a uma rapariga, por que será? Ele tenta convencê-la para ir que era apenas uma semana, ela concordou e telefonou ao resto do pessoal.
      Depois de terem combinado o local de partida e o que levava cada um, encontraram-se num parque perto da casa de Karyu, ao todo eram quatro pessoas, mais um cão. Um deles, o mais “cromo” é o Din, da mesma idade e estatura do Karyu mas muito superticioso, de olhos pretos, sardas e cabelo castanho, costuma levar sempre a mesma camisa, isto é, tem muda de roupas sempre iguais. O outro o mais alto, que percebe de planos, muito estratega digamos assim, também atraente entre as raparigas e irmão da rapariga que Karyu gosta, tem cerca de 1.80m de altura, cabelos longos e loiros, olhos azuis, moreno e já tem feito os 18 anos, chama-se Franklin, mas chamam-lhe por Frank, sim é de etnia inglesa bem como a irmã, que se chama Eleanor, esbelta, também loira de olhos azuis, um bocado mais baixa que Karyu e Din, e para Karyu ela não tem nada a ver com as outras raparigas que conhece,  para ele a maquilhagem só estraga a beleza delas. Ah, falta o cão, que é do Frank, chama-se Luigi, é um lavrador, cabelo castanho, alto e muito obediente. Depois disto, tiveram que se fazer à estrada, claro como ninguém podia conduzir senão o Frank,  lá tinham de pedir a Deus que não morressem naquele preciso momento, pois ele tinha acabado de receber a carta.
       
       
       
       
       
       
       Capítulo 2 – Vamos acampar?
       
      - Japão, Kyoto
       
      Os quatro viajantes, mais o cão, chegaram ao destino e ainda era de tarde, o Karyu não demorou a perguntar se queriam dar um mergulho no rio que estava ali perto. Pegaram todos no fato de banho e lá foram,  menos o cão... e o Din, pois ele não sabia nadar, preferiu ficar com os seus “amigos” de informática. Depois do bom banho, já estava a ficar de noite e tinham de preparar o acampamento e a fogueira, dividiram-se todos em grupos, o Karyu e a Eleanor faziam as tendas, o Din e o Frank iam buscar pedras e paus para fazer a fogueira. O Karyu sentia que ia morrer naquele preciso momento, estava a sós com a Eleanor, até que ela diz:
      - Já há muito que não faziamos isto, já tinha saudades. (com um ar feliz)
      - É-É-É verdade – diz Karyu de um modo gago e corado.
      - Que tens? Estás vermelho. – diz Eleanor a meter a mão na testa de Karyu, quando de repente aparece o Din.
      - O-Olhem, o Frank disse para virem ver isto!
      Com vergonha, Karyu e Eleanor foram a correr, até encontrarem um templo abandonado, situado numa falésia e um lago enorme. Entraram a ver se havia alguém mas nem sinal, apenas uma caixa registadora situada no meio do templo, e pinturas nas paredes. Até que Frank teve uma ideia e diz:
      - Que tal acampar-mos aqui, meus?
      - Mas está tão escuro e é numa falésia... – diz Eleanor com ar de assustada.
      - Oh, não me digas que estás assustada maninha... – Fazendo uma careta para ela
      - Não seja parvo!! – E dá um grande estalo no irmão, fazendo eco
      - Realmente, é assustador... – Diz Din que estava à porta
      - Bem, se a ninguém quer vir acampar aqui, não vale a pena discutir, voltemos ao acampamento. – Diz Karyu de uma forma séria
      - Tu também, meu? Que medricas vocês me sairam... Chiça. – Diz Frank com uma cara de aborrecido.
      Sairam do templo, mas não fecharam as portas, e voltaram para o acampamento, junto com lenha e pedras para a fogueira. Bem, para jantar, o Karyu começou a fazer sopa e o Frank tirou as suas batatas fritas da mochila enquanto esperava.
      - Ei! O karyu já estava a fazer a sopa! – Diz Eleanor a Frank com um ar de desgosto.
      - Oh, vá lá! É só um bocado maninha. E ele ainda vai demorar, não é, meu? – Diz o irmão enquanto comia as batatas.
      - É, é. Não te procupes Eleanor , se ele não comer mais sobra para nós.
      -  Isso vai demorar muito, Karyu? – Diz Din com um ar de esfoemado.
      - Não, a espera vai valer a pena.
      Quando a sopa estava pronta, o Frank já tinha comido as batatas e já estava a ressonar. O cão lá estava deitado ao pé da fogueira, o Din já faltava pouco para terminar e também ir para a cama. Já Karyu e Eleanor pelos seus olhares queriam ficar a sós.
      - Karyu, olha só estas estrelas. – Diz Eleanor com espanto~
      - Sim, são giras... – Dizia Karyu com um sorriso.
      Passado uma hora, estavam todos a dormir. Mas a meio da noite...
       
                                                                   Continua....
    • CoyO_JuNioR
      Por CoyO_JuNioR
      Bem, pessoas, decidi arriscar em partilhar uma das histórias que tinha por aqui, já tem uns bons anos, por isso se virem erros ortográficos não se admirem.
       
      A paragem do mesmo ocorreu por falta de tempo. Se por acaso a malta daqui gostar do tema e querer a continuação, então estariam a motivar-me a continuar, bem como aperfeiçoar certos pontos da história.
       
       
       
      Fico à espera de uma avaliação E por favor sejam construtivos nas críticas para saber melhor o que poderei ou não mudar.
       
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      Capítulo I
      “Como nos filmes”
      A história será contada por um jovem, que presenciou tudo, ele chama-se Dan Mark, na altura era apenas um aluno do secundário, tinha 17 anos, cabelo um pouco grande e preto,  de olhos castanhos escuros, tinha 1.86 de altura, era um bocado preguiçoso, ainda não sabia o que fazer da vida e morava em Detroit.
      Entretanto, numa noite em que estava a acabar o ano lectivo e em épocas de exames (e o Dan a estudar no quarto), dois sujeitos (ETs) a sobrevoar a casa do Dan num carro velho, aterram no seu quintal.
      Dan apenas ficou a olhar e viu-os a sair, eram muito altos e magros. Dan não acreditava no que vira, e num piscar de olhos (literalmente) ficaram pequenos e gorduchos. Pelo que lhe deu a entender estavam a discutir, como irmãos.
      Um deles pegou numa lata que estava ali perto e mandou em direcção ao carro, de repente só se vê o carro a abrir o capô e a fechar, como se estivesse vivo.
      Desta vez passa uma nave e pronunciava num altifalante:
      - Abandonem a Terra, encontram-se num lugar restringido e subdesenvolvido - dizia uma voz grossa e mandona. "Parecia de uma mulher" - pensava o Dan.
      Os gordinhos não lhe ligaram e da nave saíram... pessoas, ets, homens de borracha? Bem, deviam ser provavelmente ETs vestidos em fatos de borracha e que por acaso tinham pistolas de àgua, não se sabia bem para que efeito era.
      Eles diziam:
      - Voltem para o vosso Planeta, o Planeta Plantae não se encontra tão poluido como este - diziam todos ao mesmo tempo, como se fossem robôs.
      Um dos gorduchos meteu-se atrás do outro, provavelmente com medo e diz para o outro:
      - Vês Gary, eu disse-te que n-não devíamos ter s-saído de Plantae - diz tremendo e de forma gaga. Pelo menos já sabia o nome de um deles.
      - Cala-te Flin mariquinhas, não vês que temos de salvar o nosso planeta de ser esmagado pelo outro, lembras-te do que o Dr. Trust disse, sabes bem que ele nunca se enganou. - dizia o Gary - Agora saiam daqui ó embalados fora de prazo de meia-tigela, só queremos salvar o nosso Planeta! - disse de forma brusca e desesperada.
      Os "embalados fora de prazo" não obedeceram e seguiam na sua direcção com as pistolas apontadas para eles. Nem sei se aquilo era a brincar ou era encenado, mas era arrepiante.
      Os gordinhos entraram no carro, pegaram uma pistola, um bocado maior e dispararam, de inicio nao saiu nada, mas quando comecei a reparar mais atentamente, da ponta da pistola saia uma bolha que aumentava gradualmente, ela seguiu na direcção dos homens borracha e "prendeu-os", não conseguiam sair, a bolha flutuou mais e mais até desaparecer num dos milhares de kilómetros do espaço. Da nave saia uma voz irritada:
      - Ireis pagar por isto seus idiotas chapados, irei vingar-me!
      - Vai catar macacos, ó Kirina feiosa! - dizia Gary enquanto que Flin tremia atrás dele - Somos os maiores - dizia a rir-se.
      Eu fiquei até contente por aquilo acontecer, como se fosse um jogo, estava tão viciado que nem reparei que a minha irmã mais nova estava ao meu lado.
      - É como nos filmes... - dizia ela deslumbrada.
      Bem, a minha irmã, Suzu, tem 6 anos, mas ela já tem uma boa noção das coisas, é irritante, está sempre contra mim e a culpar-me de tudo, já estão a ver como são as cenas, irmãs...
      De repente, oiço a campainha da entrada, desço as grandes escadas de minha casa, e vejo pelo buraco de vidrinho da porta a ver quem é. Eram os gorduchos, quer dizer agora estavam altos e magros e pareciam humanos, ah, vocês percebem. Mas que iria fazer? Sem demoras, abri a porta com um sorriso na cara.
      Sim, e-em que posso ajudar? - dizia num tom nervoso.
      - Ei, miúdo, eu e o meu irmão viemos do espaço, por acaso tens quartos a mais? - dizia Gary feliz.
      Eu nem acreditava que ele tinha dito aquilo, nem foi discreto nem nada. Mas bem, pelo que vi eles querem salvar apenas o planeta, não os posso deixar cá fora a morrer de fome e o seu planeta ser destruído não é? Vou deixá-los só uma noite aqui, os pais trabalham fora por isso, não há mal.
      - Entrem. - disse calmo.
      - Obrigado, obrigado, muito obrigado - dizia Flin apertando a minha mão de um lado para o outro.
      - Ah, posso meter o Robert na tua garagem rapaz? - disse Gary apontando para o carro velho.
      - Eh-Ehhh, mas é claro. - dizia espantado.
      Depois de termos metido o "Robert" na garagem, dirigi-os a um quarto de hóspedes e fui ao armário.
      - Ah, não é preciso cobertores, nós dormimos  bem apenas com o chão - disse Gary com aquele sorriso grande.
      - Está bem então, boa noite. Ah, e amanhã queria fazer-lhes umas perguntas, se for possível. - dizia eu com ar curioso.
      - Hehe, então viste, hm? Tudo bem, está prometido rapaz. - dizia Gary conforme se deitava no chão cru e duro.