RiS

[FILME] Lost in Translation

17 mensagens neste tópico

Bem achei curioso não haver tópico, pois é um filme passado em Tóquio e pejado de elementos da cultura japa. So, here goes my 2000 yenes.

Ofereci-me uns quantos filmes este fim-de-semana, coisa que às vezes faço quando me sinto inculto, e mesmo que depois não tenha paciência para os ver fica sempre bem na estante e impressiona as garinas do intelecto que convenço a vir cá jantar porque digo que descobri que afinal o Descartes é que tinha razão e que estou a escrever "O erro do erro de D.", e quando elas ficam desconfiadas ou na dúvida eu digo que tenho uma nova receita vegetariana, que na verdade se trata de um bife pintado de verde porque não quero ficar com fome, vai daí tenho práli um porradão de filmes turcos, armenos e indianos que me fui oferecendo pelo Natal e cuja única utilidade que tiveram foi a empregada limpar-lhes o pó. Mas desta vez acabei mesmo por ver este filme.

O filme começa muita bem com um granda plano do rabo da Joana Escarlate onde se detém por bastante tempo (aliás razão pela qual eu fui despedido quando tentei ser camera-man, bastava uma actriz aparecer de decote que eu já não queria saber de mais nada, mas parece que neste filme não fazia mal, acho que vou mandar o meu cúrriculo prá Coppolla), mesmo assim achei melhor fazer rewind e ver mais duas ou três vezes, apenas por uma questão de não deixar escapar nenhum pormenor do enredo e depois não perceber mais nada. Depois lá parei de fazer rewind, pois pensei que mais para a frente era capaz de se ver mais qualquer coisa, eg. a parte da frente ao sair do banho, mas nada, neste aspecto o filme promete mas não cumpre. Um pouco como aquelas gajas com piercing na língua que um gajo atura a noite toda porque supostamente deve sacar bicos mas que depois chegados à cama não só não faz como nos chama de porcos. Quando na verdade eu até sou um feminista, que até faço questão de ter amigas gajas apesar da inteligência das mulheres ser consideravelmente inferior à dos homens como todos sabemos.

Depois veio o resto do filme, em que os diálogos são particularmente jeitosinhos, e a história em si é simples mas agradável. Identifiquei-me parcialmente com o gajo. Apenas parcialmente porque para além de uma crise de meia-idade que chegou cedo, também sofro de uma crise de adolescência que chegou tarde. E a realizadora que só está lá porque é a filha do outro afinal até tem algum jeito. Não é emocionante e não serve para ver on speeds, mas cai bem pelas 17h, com um chá. De cereja japonesa. ^_^

Editado por RiS
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E isto é a sipnose do filme

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...à primeira só passei os olhos e corri umas imagens, não fui capaz de ver, não sei bem porquê, pareceu algo chato e longe dos meus interesses. Mas hei de ver! só não é primeira opção, nem segunda,... etcs.

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Pah é um dos meus filmes favoritos, e não, não é por se passar em tokyo, ok que ajuda bastante ao ambiente do filme, mas gosto bastante da maneira como a Sofia Copolla explora as personagens.

Btw se gostaram aconselho o Somewhere, o mais recente filme dela.

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Também achei muito curiosa e deliciosa o filme dedicado à Maria Antonieta.

Até gostei de "Lost in Translation", mas não é dos melhores filmes sobre diferenças culturais, se é isso que procuram; foca-se bastante mais na progressão de uma relação num mundo que lhes é estranho. "O Amor é um Lugar Estranho"? Que porcaria de título.

Editado por Tokiwa_Jima

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Grande filme. Farto-me de ouvir a banda sonora.

Editado por Muta-kun

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Sim o Marie Antoinette também é giro, mas é o filme mais fraquinho dela :)

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Até gostei de "Lost in Translation", mas não é dos melhores filmes sobre diferenças culturais

Era isso que procurava.

foca-se bastante mais na progressão de uma relação num mundo que lhes é estranho

Foi isso que me pareceu, apesar de não ter visto o filme e apenas passagens p decidir se o via ou escolhia outro.

Já agora que é que aconselhavas dentro da ideia que procurava?

Editado por salsaparilha

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Ai, eu penso logo no "O Novo Mundo" do Terrence Malick, onde tens o o encontro da cultura britânica e a ameríndia retratado de maneira belíssima, mas várias pessoas que conheçam consideram-no parado.

Sobre o choque entre a cultura japonesa e as outras, talvez te possam interessar "O Mapa dos Sons de Tóquio" da Isabel Coixet, parecido um pouco com o "Lost in Translation", mas com mais acção... Outro interessante seria o "Tóquio!", que junta três narrativas passadas no Japão moderno interpretado por um realizador sul-coreano e outros dois franceses. "Yuki e Nina", um filme francês que aborda o divórcio, a infância e o relacionamento entre pessoas de culturas diferentes também te pode interessar.

Hei-de acrescentar mais qualquer coisa. De momento só consigo lembrar-me de documentários e os títulos escapam-me.

Editado por Tokiwa_Jima

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"O Amor é um Lugar Estranho"? Que porcaria de título.

Podes crer. Se eu fosse um homenzinho do lixo a fazer a recolha, e visse esta tradução num cartaz, levava-a comigo. Como à maior parte delas aliás.

Grande filme. Farto-me de ouvir a banda sonora.

Indeed, e o cd de Air que tem a Alone in Kyoto é todo ele sublime.

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Também é dos meus filmes preferidos. Gosto destes slice of life com atmosfera meio depressiva que abordam as duvidas existenciais dos personagens que tem tanto o lost in translation como o somewhere. Mas acabo por gostar mais do 1º também por ser em tokyo mas não só, também o tema, actores etc. Faz parte da atmosfera mas é verdade que estes filmes são bué parados. Também gosto bastante da banda sonora. Para quem curte deste género recomendo o aruitemo aruitemo do realizador japonês hirokazu koreeda também dos meus filmes preferidos, mas também é uma pasmaceira lol.

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É um pouco offtopic, mas o último filme "parado" que vi foi o "Primavera, Verão, Outono, Inverno... e Primavera" e também se vê muito bem.

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Por acaso revi-o á pouco tempo, também gosto bastante.

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Revi o filme há pouco tempo e não me canso de ver... pena é que a Sofia Coppola não tenha dado continuação a novos filmes com a qualidade deste...

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O "Andando" não é nenhuma pasmaceira.... Kore-Eda rules!

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Gostei bastante deste filme. Em particular da parte em que o fotógrafo japonês fazia um discurso gigante e a intérprete traduzia em 2 palarvras. xD

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