Anthrax

Evento-X

7 mensagens neste tópico

-Continuem a procurar eles não devem estar longe!

-Sim senhor!

-Uh uh, só mais um pouco e estaremos em casa já não falta muito.

-Estão aqui encontrei-os! Aqui sargento!

-Bolas! Yusuke consegues correr? Vá lá não desmaies agora...

-Estão a tentar escapar a quarentena? Pois o governo não quer a doença propagada pelo resto da cidade, vocês vão voltar para o armazém quer seja a bem ou a mal.

Takahama pôs-se de pé com as poucas forças que lhe restavam carregando Yusuke às suas costas.

-Se fosse a vocês não fazia isso os meus homens tem ordens para dispara a qualquer doente que quebre as ordens.

-Mas nós não estamos doentes!

-Quem decide isso somos nós então entrem no jipe e regressem ao armazém.

Takahama dirigiu-se calmamente para o jipe onde estavam dois soldados, um deles sendo o condutor o outro um mero soldado da infantaria com a sua mascara colocada, mesmo não dando para ver Takahama sabia qual o olhar do soldado, um olhar de desprezo pois para ele eram apenas dois miúdos infectados assim como todos os outros que estavam neste distrito.

O jipe arrancou a grande velocidade com um total de oito passageiros. O sargento retirou a mascara e dirigiu-se a um dos rapazes visto que o outro estava desmaiado.

-Então miúdo o teu amigo está bem? Tens a certeza que não esta infectado?

-Sargento coloque a sua máscara pode ser infectado!

-Cala-te soldado! Eu sei o que estou a fazer.

O sargento era um homem já com 30 anos de cabelo curto e barba por fazer, grande parte do seu cabelo apresentava já alguns cabelos brancos assim como a sua barba.

-O meu nome é Yamato, Sgt.Yamato, sargento do esquadrão especial de buscas Nº10 da Black Brigade. E o teu?

-Eu sou Takahama Ichinose e este é o meu irmão Yusuke Ichinose. E somos irmãos, gémeos.

Ambos os miúdos eram parecidos embora o Takahama se destaca-se pelo seu cabelo loiro e os seus olhos azuis e o outro um pouco mais discreto ambos com a mesma altura e estatura o seu irmão Yusuke tinha o cabelo preto que lhe cobria os olhos e na cabeça usava um gorro cinza com um pin que dizia “Bite-me”.

-Umm, então sois gémeos, não parece, sois bastante diferentes, mas olha lá o que se passa com o teu irmão porque desmaiou?

-Ele não suporta ver sangue e quando viu aqueles corpos todos a serem queimados não aguentou.

-Corpos, queimados?

-Sim aqueles que vocês mataram e incendiaram!

-Calma aí nós somos apenas um esquadrão de busca não estamos autorizados a atirar em civis, bem só disparamos contra civis quando se tornam hostis contra nós.

-Se não foram vocês foram outros da vossa preciosa Black Brigade.

-Sabes miúdo desde que isto tudo começou a anarquia instalou-se por toda a Metrópole. Dá graças por estares vivo desde que estamos de serviço que já vimos inúmeras atrocidades por todo este distrito.

O ano é 2065 a população mundial cresceu a um ritmo enorme deixando todas a cidades a abarrotar, por consequência o aquecimento global aumentou também devido as necessidades da população todos os recursos foram praticamente esgotados. No Japão o governo decidiu fazer um protótipo de uma espécie de cidade flutuante que iria ser auto-suficiente e não iria precisar de ajuda externa. O projecto foi um sucesso nos primeiros anos, e só alguns tiveram a sorte de ir viver para a então conhecida Éden, mas todos os recursos foram usados para a construção da grande cidade flutuante não deixando mais nenhuns para a construção de outras Eden’s. O projecto foi tão bem sucedido que os cidadãos acharam que já não iriam necessitar da ajuda externa e assim foi criado o PDE ou Partido Democrático do Éden. Em termos de auto-suficiência a cidade era um sucesso mas dentro do único partido começaram a aparecer ideias divergentes e este dividiu-se em 2 partidos sendo um deles o PDE e o outro PPME ou Partido Patriota Militar do Éden que visava uma abordagem mais violenta e opressiva a população pois acreditava que era necessário um maior controlo da população para que não se sucedesse o que tinha acontecido no Mundo terrestre. Em parte estavam correctos pois a população começou a crescer sem travão e o PDE fechava os olhos e apenas se concentrava nos seus projectos científicos que eram o maior segredo da nação. O PPME não aguentou mais e lançou um ultimato ao PDE, ou eles começava a lançar medidas contra o problema populacional ou o PPME começava a agir por conta própria e dividia a cidade em duas sendo uma metade para o PDE e outra para o PPME. O PDE tomou consciência da situação e transmitiu na televisão que todas as pessoas abrangidas pelo estatuto social mais baixo deveriam abandonar a cidade para que desse espaço as classes mais ricas o que gerou uma grande onda de manifestações contra esta medida, durante este espaço de tempo o PPME manteve-se em silêncio mas dentro do PDE surgiram novamente tumultos pois nem todos concordavam com a medida e estes separaram-se do PDE e criaram uma nova voz, a voz do povo, conhecida por MRU Movimento Revolucionário Unido mais conhecido por “terroristas contra a nação” segundo o presidente do PDE Aburame Tomoya, o MRU levou a cabo vários ataques contra os principais órgãos do partido dominante o PDE e foi um em especial que levou a esta crise ou o Evento-X, durante um dos ataques uma bomba foi detonada num dos maiores centros científicos do Distrito 10 o que libertou uma epidemia agora conhecida como Síndrome X. Todo o Distrito 10 está sob quarentena desde o Evento-X e da propagação da suposta epidemia. E o PDE e o MRU envolveram-se numa guerra civil para ver quem ganhava controlo sobre a Éden, como as forças militares do PDE eram fracas pediram ajuda ao PPME e a sua força de elite a Black Brigade para os ajudar a conter esta onda revolucionária e restaurar a paz.

-Bem chegamos ao armazém. Miúdo chega aqui, desde a quarentena que as ruas têm estado uma desgraça vou te dar esta arma tem um clip cheio e vou dar-te mais dois, mas não faças nenhuma estupidez com ela, vai lá.

-O-Obrigado não sei o que dizer…

-Vai lá isto vai-se resolver logo.

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Evento-2

Algures na torre do PDE.

-Senhor Aburame, ainda não foram reportados incidentes devido a propagação do Síndrome-X, apenas alguns confrontos entre os revolucionários e a Black Brigade.

-Hmmm, estou a ver, apenas algumas pessoas são vulneráveis ao Síndrome-X, e o PPME ainda não deu sinais de vida?

-Não senhor, apenas disponibilizou as suas tropas para ajudar a conter esta revolução.

-Mantém os espiões atentos as acções do PPME não quero surpresas de ultima hora.

-Sim senhor vou já fazer isso.

-Há já me esquecia quero todas as pessoas do Distrito 10 nos armazéns de contenção, quero escolas, hospitais e outros edifícios públicos evacuados quer seja á força ou não.

-Sim senhor.

Do outro lado da cidade dentro do armazém de contenção Nº5. A multidão nervosa e impaciente começa a desesperar e tenta sair.

-POR FAVOR VOLTEM TODOS AOS SEUS LUGARES EM BREVE ESTA CRISE ESTARA RESOLVIDA!

-Bha os revolucionários deviam acabar com isto, nós merecemos melhor, pensava que ao vir para aqui iria encontrar melhor qualidade de vida mas o que encontro é uma guerra civil!

-Pois, Pois! Grita a multidão impaciente.

No fundo do armazém uma figura sinistra, um rapaz com pouco mais que 16 anos balança-se de frente para trás como se tivesse paranóico, com os olhos enormes, o seu cabelo ruivo destacava-se dos demais e repetindo para ele próprio.

-Calma, calma, calma…

Uma mulher que estava na multidão afasta-se da mesma e dá-se conta do rapaz que encontrava sentado. Aproximando-se dele.

-E-Estás bem rapaz, estás com frio? Como te chamas?

-A-Akio Mori, chamo-me Akio Mori.

A mulher estende-lhe a mão para este se levantar.

-Tenho ali alguns casacos dos meus filhos que eles não estão a usar posso emprestar-te um.

O rapaz agarrando a mão da simpática senhora, levanta-se e diz

-Obrigado mas eu não estou com frio estou com sede.

Revelando a sua cara quase psicótica a senhora entra em pânico e tenta-se libertar desesperadamente do rapaz. O rapaz com uma força quase sobre humana arranca o braço a mulher, a multidão cala-se e vira-se lentamente para trás e encontra o rapaz com o braço na mão e a mulher a contorcer-se no chão cheio de sangue.

-HAAAAA! AJUDEM-ME!

Os soldados que guardavam o armazém dirigem-se a mulher para tentar estancar o sangue que jorrava como uma fonte. O rapaz entra em si. Deixando cair o braço da mulher no chão e olha para as suas mão cheias de sangue.

-O que é que eu fiz?

Diz o rapaz quase chorando. A mulher a ser socorrida no chão com as poucas forças que lhe restam dirige a palavra ao rapaz dizendo.

-Akio Mori e-es u-u-um MONSTRO!

Neste último esforço a mulher acaba por falecer, Akio deixa cair a sua cabeça e fica a olhar para o chão a pensar na sua acção, os soldados dirigem-se para ele para o prenderem com umas algemas, mas o rapaz começa-se a rir como se tivesse gostado daquilo que fez.

-Ha ha ha ha, vocês pensam que me podem controlar com isso, vocês pensam que me podem domar com isso, EU SOU LIVRE!

Dito isto das costas de AKIO irrompem grandes pedaços de osso que empalam os dois soldados, a multidão ao ver esta cena macabra entra em pânico e precipita-se para a única saída do armazém, mas esta fora fechada pelos dois soldados agora mortos.

-Eu tenho sede e vocês não vão a lado nenhum.

Akio começou a correr em direcção a multidão estendendo os grandes pedaços de osso que cortavam e empalavam tudo na sua frente, em 3 minutos um armazém barulhento tinha-se tornado numa total carnificina. Akio ficando em frente a grande porta fechada lança os seus “tentáculos” feitos de osso contra a porta perfurando esta com uma enorme facilidade.

-Finalmente livre.

No meio do silêncio ouve-se um tiro que atinge Akio nas costas. Akio recolhe os tentáculos esqueléticos e vira-se com uma calma extrema, olhando por entre os corpos mutilados e dilacerados tentando encontrar a fonte do tiro, mas eis que um segundo tiro atinge Akio mesmo no centro do seu corpo.

-Já te encontrei.

Avançando lentamente até a localização da origem dos dois tiros, ficando frente a frente com o homem que desesperadamente tentava matar Akio, este despeja todo o clip da arma no corpo de Akio.

-É só isso que tens, nem cócegas fez.

-M-M-Monstro!

Akio levanta o homem pela cabeça e com uma facilidade esmaga a cabeça do homem com a sua própria mão.

-Putz, nem deu para uma pessoa se divertir, que aborrecido.

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Evento 3

-Hei Yusuke acorda, já estamos de volta ao armazém, eles conseguiram encontrar-nos e tu a meio do caminho desmaiaste. O que se passou contigo?

-Hmmm, não sei, senti uma coisa estranha quando estávamos a correr foi como se a minha mente tivesse sofrido um apagão, deixei de sentir, de ouvir e de ver, foi como se tivesse parado no tempo.

-O que vale é que já estamos de volta e olha um dos soldados deu-me esta arma.

-Uau nunca tinha visto uma tão perto só em filmes.

Disse Yusuke tirando o cabelo que lhe cobria os olhos.

-Posso pegar nela?

-Não sei é melhor não a mostraremos a ninguém, especialmente em frente aos soldados eles podem ficar com ela.

De qualquer forma temos de arranjar maneira de sair daqui.

-Tens razão, mas o que podemos fazer?

Algures no distrito 10, uma barricada da Black Brigade é atacada e apenas sobrevive uma única gravação para o Headquarter.

-Daqui é a brigada de contenção Nº20, estamos sob ataque mas não sabemos de que, não são os rebeldes… CONTINUEM A DISPARAR! Repito estamos sob ataque (som de tiros) ESTÁ MESMO SOBRE NÓS PAREM ESSA COISA (silencio) …HAAAAA!

No Headquarter da Black Brigade.

Diz às tropas para estarem atentas, seja o que isto for tem de ser parado, estamos em estado crítico e podem bem ser os revolucionários, enviem a gravação para a torre eleitoral, os membros do PDE podem saber o que isto é.

Na torre eleitoral do PDE.

-Ficheiro recebido, deseja abrir agora senhor Aburame.

-Abrir EVE.

(Click) -Convoque o corpo de cientistas imediatamente.

-Sim senhor!

Dez minutos depois nos andares subterrâneos da torre eleitoral.

-Bem senhores, convoquei-os aqui pois aquilo que esperávamos aconteceu, finalmente o Síndrome X deu frutos, recebi uma gravação de uma brigada da Black Brigade que foi completamente dizimada por uma coisa não humana.

No fundo da grande mesa uma figura vestida com uma bata branca manchada com salpicos vermelhos levanta-se e diz.

-Finalmente começaram a aparecer os primeiros, senhor presidente acho melhor começar a operação de captura não nos podemos dar ao luxo deles escaparem do Distrito 10 e ficarem descontrolados pela cidade inteira.

Uma outra figura de bata branca levanta-se da mesa e responde ao sinistro homem.

-Aquilo a que você chama de “Os primeiros” são pessoas normais não os podem tratar como animais!

-Desculpe senhora Aoi, mas estas pessoas deixaram de ser humanas desde que o Síndrome X foi libertado e entrou no seu ADN. Eu não sei se a senhora está dentro da pesquisa do Síndrome pois bem vou explicar para todos os que não sabem o que o Síndrome X realmente é.

Inicialmente o Síndrome X foi criado como arma biológica, este suposto vírus foi encontrado por acidente por um dos cientistas e não é para me gabar mas foi por mim Dr.Okasaki, no inicio mostrava indícios de ser um vírus mortal e o nosso governo decidiu criar um equipa especial para tornar o vírus numa doença que pudesse ser usada como arma militar pois as forças militares do PDE são extremamente fracas, mas com sucessivos testes em animais o vírus não mostrou qualquer poder mortal, mas eu achei que era demasiado cedo para desistirmos do vírus e convenci o senhor presidente Aburame Tomoya a continuar com a pesquisa, nos primeiros meses não tivemos qualquer avanço até que alguns dos animais onde tínhamos testado o vírus, não sei como dizer, ganharam habilidades especiais e quando digo habilidades especiais refiro-me a macacos que conseguiam projectar a sua voz e partir vidros a prova de bala, ratos com super força, etc. Mas depois de uma semana de estudo os animais morreram com mutações gravíssimas nos seus órgãos internos e foi aí que percebemos que o Síndrome X era capaz de mutar o ADN mas o ADN dos animais não conseguia acompanhar o crescimento mental e físico que o Síndrome proporcionava e estes acabavam por morrer dias e semanas depois. Eu tinha grandes planos para esta nova arma, eu pensava testa-lo em pessoas e assim criar super soldados dando assim uma grande força bélica ao PDE, mas de todos os testes que fizemos em humanos nenhum apresentou essas habilidades especiais, pois sendo o ADN animal mais fraco e simples o ADN humano é mais complexo e o Síndrome X não conseguia arranjar maneira de ser juntar ao ADN, e só algumas pessoas dispõem dessa habilidade.

O silêncio cai sobre a sala, todos os cientistas ficam calados.

-Esclarecida Sr.Aoi, e este foi apenas um caso onde podem existir milhares e todas as mutações variam de pessoa para pessoa, por isso não sabemos o que vamos encontrar eu proponho vamos caçar este caso e matamos toda a gente do Distrito 10, assim com um espécimen vivo podemos estudar o seu ADN mutado e saber no que falhamos.

-Isso é loucura! Não podemos simplesmente matar um Distrito inteiro onde residem milhões de pessoas, isto não é resposta para este problema!

Exclama a senhora Aoi exaltada com o que acabou de ouvir.

-Diga alguma coisa senhor presidente!

-O Dr.Okasaki tem uma certa razão mas matar um Distrito inteiro vai contra os meus princípios, (click) EVE manda avançar as forças especiais, quero que montem postos avançados por toda a cidade e tentem capturar esta coisa seja ela o que for.

-Sim senhor.

-Isto é um grande erro pois dentro de um Distrito com milhões de pessoas não vai eclodir apenas um caso, o senhor presidente vai-se arrepender do que acabou de fazer. Vejo que esta reunião já acabou e eu tenho mais que fazer.

Dr.Okasaki sai da sala assim como todos os cientistas.

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Evento 4

-Atenção todas a brigadas de contenção as novas ordens são de fazer postos avançados por todo o distrito, estejam atentos a fenómenos estranhos, a nosso missão é encontrar, como hei-de dizer isto, uma coisa estranha é prioridade captura-lo vivo, repito é prioridade capturar a coisa viva.

Perto de um dojo na parte antiga do Distrito uma brigada de contenção procura abrigo e um sítio para montar um posto avançado de comando.

-Hei capitão, que acha deste sítio, os dojos são espaçosos e podemos montar todo o equipamento.

-Boa soldado parece-me um excelente sítio, vamos entrar e ver se está vazio.

A brigada entra no dojo aparentemente vazio e escuro.

-Liguem a visão nocturna, isto parece suspeito.

Os seis soldados entram numa divisão escura como o breu e pela visão nocturna vêem uma figura ajoelhada perante um altar, a estranha figura de cabelos longos e que empunhava um hakama levanta-se lentamente.

-O que querem deste dojo?

-Quem és tu?

-Eu sou Ren Tennouren mestre de Kendo e vocês estão a invadir propriedade privada, por favor saiam, aqui não há nada para roubar.

-Nós não estamos aqui para roubar e tu devias estar num armazém de contenção como o resto da população. Nós vimos reclamar este sítio para o governo, necessitamos deste espaço.

-Eu não estou interessado no vosso governo e este dojo apenas pertence ao meu pai, vou pedir mais uma vez que saiam não são bem-vindos aqui.

-Não vamos sair, tu é que vais, a bem ou a mal.

-Se é assim que querem.

A estranha figura desembainha duas katanas e desaparece da frente dos soldados.

-Para onde foi!

-Estejam atentos homens, não hesitem em disparar.

-Sim Capitão!

Num gesto velocíssimo a estranha figura aparece atrás do capitão encostando a sua katana ao pescoço dele e a outra apontada a um dos soldados.

-Já disse que não são bem-vindos aqui, disparem soldados!

-Mas capitão você está na frente.

-Não importa, disparem!

Os cinco soldados começaram a disparar mas Ren já não estava atrás do capitão mas sim a desferir um golpe num dos soldados.

-Haaaaa! O meu braço!

-O que é isto! Nem sequer o vi!

-Apanhem-no é uma ordem, isto deve ser a coisa de que estão a procura. Diz o capitão em agonia.

-Capitão, você está bem?

-S-sim o colete parou algumas das balas.

Num movimento impressionante Ren corta uma das pernas a outro soldado, restando agora só três dos soldados.

-Não desferi golpes mortais, mas podem-se tornar mortais se o sangue não for estancado, saiam daqui já disse

que não são bem-vindos.

-Capitão, é melhor sair-mos daqui enquanto estamos vivos e levar os nosso companheiros ao hospital.

-Nós temos uma ordem para cumprir é isso que nós fazemos e quem não as cumprir é considerados traidor!

-Desculpe mas vamos ter de abandonar a missão. Akai, Zetsu vão buscar o Mugi e o Tashi eu dou-vos cobertura.

-S-sim!

-Traidores, cobardes! Grita o Capitão enfurecido.

-Boa escolha vou vos deixar viver, agora saiam daqui.

-Obrigado!

-Agora você capitão vai pagar as consequências.

Diz Ren aparecendo por trás do capitão, erguendo a sua katana e com um rápido golpe corta a cabeça do homem.

-O meu pai não vai ficar contente fizeram-me sujar todo o dojo, mas mais importante tenho de sair daqui aqueles soldados vão reportar este acontecimento.

Ren coloca uma katana as costas e a outra na cintura, e sai por uma janela localizada no telhado do dojo.

-É melhor sair do Distrito eles vão me procurar por homicídio, merda no que me fui meter, o meu pai vai ficar furioso.

Num dos postos da Black Brigade.

-Mugi, Tashi, vocês vão ficar bem.

-Soldado o que se passou para a vossa brigada vir sem o vosso capitão.

-Fomos atacados por um homem chamado de Ren enquanto estávamos a procura de um sitio para montar o posto avançado, mas o nosso capitão não quis abandonar o combate e ficou lá para morrer. E-era impossível combate-lo num momento ele estava a nossa frente no outro já estava atrás de nós.

-Soldado fizeste a melhor escolha e trouxeste a tua brigada toda viva isso mostra que estás apto para seres promovido, eu Sgt.Sagato te promovo para Capitão da 34ª brigada de reconhecimento da Black Brigade.

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O que estão a achar até agora?

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ta a ser bue fixe. continua a escrever

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Evento 5

-Abram os portões temos mais cidadãos para entrarem.

-Recebido, homens abram os portões.

-Ei Yusuke, estão a abrir os portões pode ser que venham lá os nossos pais, acorda, vá acorda.

-Hmmm, deixa-me em paz, quero dormir.

-Anda lá não sejas preguiçoso, vamos lá para a frente.

-Esta bem vamos então.

Yusuke levantou-se vagarosamente do saco de cama improvisado e colocou o seu gorro na cabeça. Takahama e Yusuke lutavam contra a multidão que se amontoava a porta do armazém e que desesperadamente tentava avistar um dos seus parentes. Após muitas pisadelas e empurrões Yusuke e Takahama chegaram a frente da multidão na esperança de que os seus pais aparecessem nos acabados de chegar.

-Nada não estão aqui, bolas.

-Já posso voltar a dormir, estou cansado.

-Será que só pensas em dormir! Os nosso pais andam lá fora sabe-se lá em que estado e tu estas preocupado em dormir! Putz!

-Desculpa mas é que desde que desmaiei que tenho andado estranho.

-Desculpa, tens razão, vamos voltar para o nosso sitio Yusuke.

Por entre os recém chegados uma rapariga um pouco estranha com uns enormes Headphones na sua cabeça e de cabelo louro, vestida com um uniforme escolar, aproxima-se de Takahama e de Yusuke. Retirando os Headphones dirige a palavra aos rapazes.

-Olá.

Takahama vira-se para a rapariga e fica petrificado com a beleza da rapariga.

-O-O-Olá.

-Eu sou a Riko Hatashi.

-E-Eu sou o Takahama Ichinose e este é o meu irmão Yusuke Ichinose.

-Yosh! Prazer em conhecer-te. Diz Yusuke.

-Será que posso ficar ao pé de vocês é que não conheço ninguém e como vocês parecem ser da minha idade.

-C-Claro que sim. Responde Takahama ainda engasgado.

Colocando aos headphones ao pescoço ainda com a musica ligada em alto som, senta-se com delicadeza e ajeitando a sua saia.

-Então, tu, tu, vens de algum colégio? Pergunta Takahama.

-Sim, venho do liceu Satoshi, estava a estudar na biblioteca quando os militares entraram pela escola a dentro e me trouxeram aqui.

-Espero que não te tenham magoado.

-Não, não me magoaram, mas obrigado pela preocupação. Diz Riko virando a cara para Takahama com uma expressão feliz.

-Ei, vi que tens uns headphones que tipo de musica gostas mais?

Diz Yusuke levantando-se do seu saco de cama improvisado e sentando-se junto deles.

-É um pouco embaraçoso, mas eu gosto de Heavy Metal.

Yusuke e Takahama ficam em estado de choque, como é possível uma rapariga tão bonita e educada gostar de Heavy Metal! Depois de algum tempo de silêncio.

-Então e os teus pais sabes onde estão? Pergunta Takahama

-Não, mas gostaria de saber, a situação lá fora esta incontrolável, ouvi uma conversa vinda de dois soldados, que diziam que havia um monstro á solta no Distrito.

-Um monstro? Pois sim. Diz Yusuke com ar de gozo.

-Nós também estamos a tentar encontrar os nossos pais, já tentamos fugir uma vez mas fomos apanhados e desde então que estamos aqui fechados. Diz Takahama com uma cara triste.

Riko levanta-se e põe os seus headphones nos ouvidos e diz.

-Talvez vos possa ajudar a sair daqui. Venham comigo e tapem os ouvidos.

-Mas o que vais fazer? Perguntam os irmãos em uníssono.

-Apenas sigam-me e tapem os ouvidos.

Riko caminha ate ao centro do armazém e põe o mp3 no volume maximo e passa uma musica de Heavy Metal a mais alta e barulhenta. Estende os braços e as batidas da musica propagam-se pelo seu corpo, os rapaz de ouvidos tapados olham petrificados quando vem a roupa de Riko a saltar ao som da musica e mais do que isso eles sentem essas ondas sonoras como se tivessem em frente a uma coluna gigante e com o volume no máximo. Mas não é tudo Riko encolhe os seus braço e com um rápido movimento lança uma enorme onda sónica do seu corpo projectando todas as pessoas á sua volta excepto os gémeos. Por fim retira os headphones dos ouvidos, vira-se para os irmãos e diz.

-Agora só temos de abrir o portão, eles vão ficar surdos durante um bocado por isso temos algum tempo.

-Como fizeste isso! Grita Takahama espantado.

-Não sei, apenas fiz. Diz Riko com um ligeiro sorriso no rosto. –Mas rápido temos de abrir o portão, um dos guardas deve ter um keycard, procurem bem.

-S-Sim.

-Encontrei! Grita Yusuke.

-Vamos abre o portão, já não temos muito tempo. Reclama Riko, mostrando agora uma faceta completamente diferente de quando chegou.

-Isto vai para aqui, ok já esta.

O grande portão de ferro abriu-se vagarosamente e sem emitir qualquer som.

-Estamos livres! Grita Takahama enquanto corre para fora do armazém.

Do lado de fora os três são surpreendidos por uma brigada da Black Brigade. De armas em riste e apontadas para os miúdos.

-Daqui ninguém sai vivo, não depois de teremos visto o que essa miúda fez.

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